Tenho uma gata com 6 anos que até ao ano passado nunca tinha tido problemas com agressividade apesar de nunca ter sido muito social com estranhos. No entanto, há cerca de um ano teve um episódio em que era impossível deixá-la livre em casa porque manifestava sinais ofensivos e chegava mesmo a aproximar-se para atacar, foram 2 dias que a minha mãe passou como "refém" da gata visto que eu não estava em casa. Como isto só durou 2 dias, eu e a minha mãe não nos preocupámos muito, até porque foi na sequência de um susto que apanhou com um saco de plástico. Agora passado um ano, teve um episódio semelhante há 4 semanas atrás, mas só com a minha mãe, olha para a minha mãe desconfiada e passa maior parte do dia bem, esfrega-se nos sapatos dela e até se deixa acariciar, mas de um momento para o outro começa a fazer sons agressivos para a minha mãe, isto já dura há quase 2 semanas, e tem tido tendência a melhorar porque eu aconselhei que quando ela estivesse exaltada, a minha mãe a fechasse na varanda. Ela continuou a fazer sons para a minha mãe durante estas ultimas semanas mas durava 2 ou 3 segundos e depois ficava logo amistosa, era normalmente de manhã e passava num instante, nem mostrava sinais de que iria atacar. No entanto, a minha mãe começa a ter algum medo de viver com a gata assim porque é imprevisível e mesmo cortando as unhas continua a ser perigoso nestes momentos que ela tem. A gata toma a pílula há 3 anos (sei que não é correto) e não é esterilizada mas o veterinário não garantiu que a operação resolva o problema. Ontem, a gata voltou a ter o mesmo episódio e a minha mãe ligou-me, aflita, porque ela faz intenções de atacar e hoje até arranhou uma das pernas, coisa que nunca tinha acontecido e continuou a fazer o mesmo até hoje. Não se deixa aproximar, não deixa que a minha mãe lhe dê snacks para os gatos, nada. Simplesmente quando a minha mãe entra na mesma divisão que ela, começa a fazer barulhos e a aproximar-se para atacar. Ainda está neste estado hoje e perante isto, por muito que custe, a única opção com que nos deixa é doar a um gatil ou dar-lhe um comprimido daqueles que ninguém gosta de dar aos animais. E não me interpretem mal porque até para mim estes episódios parecem fáceis de resolver, a verdade, é que para a minha mãe tem sido um terror, dorme mal por causa disto, e culpa-se por coisas que não fez com a gata. E perante o bem estar da minha mãe e a vida da gata, não tenho qualquer dúvida... Gostaria que me apresentassem uma outra solução (sem ser a esterilização) na esperança de não ter que dar este desfecho à gata. Eu estou a morar longe de casa e acabo por também ser incomodada pelo que a gata está a fazer neste ultimo mês. É incomportável mesmo, por muito amor que tenha ao animal. É stressante e viver dentro de casa com medo que de uma semana para a outra, o animal se torna agressivo e territorial. Não estou disposta a gastar 150 euros na operação de esterilização, uma vez que é dar um tiro no escuro. E a solução para a qual estou mais inclinada é doá-la ao gatil. Agradeço que me esclareçam urgentemente se houver mais alguma solução que não passe por re-educar a gata porque neste momento é , na prática, impossível, ao fim de 6 anos, o que tivesse que ser corrigido já teria que ser feito há algum tempo e eu não posso tratar disso porque estou longe, quanto à minha mãe, naturalmente que está sempre com dúvidas porque a gata tem estes episódios são aleatórios. Agradeço que me ajudem porque tenho que tomar uma decisão até terça feira. Obrigada
