Alimentação Felina

Fórum para todos os assuntos relacionados com os nossos amigos felinos.

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quarta mai 14, 2003 6:19 pm

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Os gatos, de maneira geral, são bastante exigentes quanto às suas preferências alimentares.
O paladar é apurado e o olfato bastante desenvolvido. Além disso o gato possui uma estrutura sensorial
(órgão de Jacobson) localizada no céu da boca responsável pela transmissão direta e rápida ao cérebro das qualidades
de determinado alimento.
Além disso, costumam desenvolver grande lealdade ao alimento habitualmente oferecido, tornando-se um tanto trabalhoso adaptá-lo a outro.
Qualquer troca de produto deveria ser efetuada de maneira gradual permitindo ao gato experimentar o novo alimento misturado ao habitual a fim de maximizar as chances de sucesso na troca.
Nunca permita que seu gato coma restos de comida. Os restos podem fazer mal e às vezes até transmitir doenças.
Portanto mantenha o lixo fechado.
Por terem hábitos carnívoros, os gatos exigem uma dieta rica em proteínas de origem animal e energia. Devido a esse hábitos, número de dentes e o formato da boca do gato, as partículas de alimento devem ser apropriadas ao consumo.
Os tamanhos, formatos e consistências dos alimentos industrializados têm importância fundamental para atender
às exigências do gato. Estes alimentos contém todos os nutrientes necessários e balanceados a fim de garantir boa saúde e bem estar ao gato. Além disso, o gato deve ter o comedouro sempre cheio
e disponível, já que ele o visita cerca de 20 vezes ao dia. Esta opção inclusive acentua as propriedades preventivas
do alimento relacionadas à saúde do sistema urinário.


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DEFICIÊNCIAS DE CÁLCIO E DE FÓSFORO: RAQUITISMO, OSTEOMALÁCIA E OSTEOPOROSE

Dr.Carmello Liberato Thadei
Médico Veterinário



Os animais domésticos criados em regime chamado de confinamento, ou seja fechados em áreas menores que as usuais de que quando criados soltos, e alimentados artificialmente, estão mais sujeitos a deficiências alimentares que aqueles criados extensivamente.



Na natureza, os animais silvestres possuem uma aptidão chamada de FOME ESPECÍFICA, tal seja, seus próprios organismos reclamam e os orientam quando algum elemento alimentício está em falta na alimentação, e os leva a procurar na própria natureza em que vivem as fontes naturais que possam lhes fornecer tais elementos em carência. Referida aptidão, com a domesticação é em parte perdida, porém ainda pode ser notada de forma velada, em determinados casos e em determinadas espécies animais.

O organismo animal tem necessidade para uma vida saudável, de receber a través da alimentação todos os elementos nutricionais de que tem necessidade, os quais com a digestão processada em seus aparelhos digestórios, são transformados em moléculas menores, possibilitando assim sua assimilação pelos intestinos e posterior síntese no fígado e outros órgãos, da própria substância constitutiva de seus diferentes tecidos corporais, além da manutenção do próprio funcionamento da verdadeira"máquina orgânica, que pode ser chamado o ser vivo.

Entre os elementos constitutivos do corpo animal, os elementos químicos Cálcio e Fósforo entram em porcentagem alta, estimada em torno de três quartas partes do total da substância mineral do organismo, e mais de 90% de seus esqueletos. São ainda muito solicitados esses elementos químicos, quando o organismo é de uma fêmea, quer em sua fase de gestação quer em em produção de leite (lactação). Na infância, quando o organismo animal está em pleno crescimento, tais elementos químicos devem estar presentes na alimentação desses animais também em alta porcentagem, por serem altamente requisitados pelo fato de serem necessários para a construção do próprio arcabouço ósseo de sustentação (somático).

Há ainda um fator acessório, tal seja, esses elementos químicos mesmo presentes no organismo por haverem sido ingeridos com os alimentos, necessitam para serem incorporados ao esqueleto animal, da presença da Vitamina D, que exerce um papel semelhante àquele desempenhado por determinadas substâncias em reações químicas sensíveis, precisando estar presente mesmo em quantidade ínfima, porém necessária tal presença para a perfeita deposição desses sais minerais nos ossos, formando a chamada proteina complexa OSSEINA, parte fundamental da composição dos ossos . Não é essa vitamina incorporada ao osso junto com os elementos Cálcio e Fósforo, porém age nessa verdadeira reação química como um elemento catalisador acessório, sob pena de sua falta causar doenças nutricionais graves, mesmo estando presentes os elementos também fundamentais Cálcio e Fósforo.

Além de altamente presente na composição óssea, os elementos químicos Cálcio e Fósforo estão também presentes na constituição do próprio plasma sangüíneo e líquidos embebedores do colódio vivo orgânico, além de na constituição de outros tecidos do organismo.

Feitas essa breve explanação sobre o aspecto funcional desse chamado fenômeno da fixação do cálcio e fósforo nos ossos do esqueleto animal, vamos a tema objeto deste artigo.

RAQUITISMO

É a doença antigamente chamada de Enfermidade Inglesa, que se traduz por fragilidade dos ossos do esqueleto na fase do crescimento, ou seja, na primeira fase da vida animal (Infância), e hoje sabemos ser causada por carência de Cálcio, Fósforo e Vitamina D.

Os ossos se apresentam frágeis, com possibilidades decorrentes de fraturas até expontâneas, além de terem seu crescimento alterado, principalmente observável nos ossos longos como o fêmur, tíbia, úmero e costelas, e mesmo nos ossos do crânio. Os ossos longos das extremidades, como aqueles das pernas, tendem a se arquearem ocasionando defeitos de aprumo (postura) desses animais, devido a fragilidade com conseqüente flexibilidade maior desses próprios ossos. Por ser de ocorrência na fase do crescimento na infância, tais defeitos de aprumo são praticamente insanáveis na vida adulta. Palpado o tórax desses animais, na região chamada esternal, onde localizam-se as articulações das costelas no osso esterno, nessas chamadas articulações condro-costais é facilmente visto o chamado"Rosário Raquítico". Ocorre um espessamento dessas articulações condro-costais, com conseqüente formação de como se fossem"CONTAS DE UM ROSÁRIO", daí o nome.

É portanto, o Raquitismo, uma doença própria da infância, observável portanto exclusivamente em organismos jovens, e causada por deficiência dos elementos Cálcio e Fósforo além da própria Vitamina D, como anteriormente descrito, e hoje classificado entre aquelas doenças de transtorno do crescimento.

Animais jovens, com essa doença nutricional, apresentam portanto seus ossos frágeis, com insuficiente deposição de osseina, que como já comentado é a substância complexa elaborada no próprio organismo por células especiais denominadas osteócitos a partir dos elementos químicos Cálcio + Fósforo+ Vitamina D.

Os dentes desses animais também ficam comprometidos em sua resistência, sofrendo maior desgaste e mesmo com duração de vida mais curta. Cáries também se tornam mais freqüentes e de maior gravidade determinando suas quedas precoces.

Quando efetuadas radiografias desses esqueletos desses animais, serão os mesmos visualizados com maior transparência aos Raios X, devido insuficiente deposição desses elementos químicos, além de apresentarem-se deformados (arqueados).

Portanto, para o tratamento profilático dos animais em geral, basta que lhes sejam supridos alimentos com suficiente quantidade dessas substâncias, além da própria Vitamina D. Muitas vezes, a doença é secundária, ocorrendo por concomitante e simples verminose, ou então, alguma dificuldade na absorção digestiva, devendo nesses casos, a doença primária ser tratada em primeiro lugar, ou simultaneamente.

Um sintoma que chama a atenção quando estão os animais com a doença, é a ocorrência das chamadas aberrações do apetite, tal seja, o animal com raquitismo apresenta fome por substâncias que não lhe são próprias da alimentação, como terra, reboco de parede, tijolos e mesmo as próprias fezes (coprofagia).

OSTEOMALÁCIA

Caracteriza-se esta doença, também como o Raquitismo, por fragilidade óssea, porém ocorrendo no organismo já adulto, com sua ossatura previamente formada na devida época da juventude sem ocorrência da doença nutricional.

Como o próprio nome significa, é a Osteomalácia doença dos OSSOS MOLES...

Porque ocorre tal doença? Simplesmente, pela falta dos mesmos elementos químicos Cálcio, Fósforo e Vitamina D, na alimentação, em doses suficientes para manutenção das necessidades normais desses próprios organismos vivos.

Muitas vezes é a doença simultânea a distúrbios das glândulas endócrinas Tireóide e Paratireóides, daí se supor ser secundária ou associada a essas anormalidades endócrinas.

Constatada portanto fragilidade óssea em animais adultos, quer associada ou não a também distúrbios tireodianos, o tratamento deve incluir suprimento de sais de cálcio, fósforo e vitamina D, quer na alimentação, quer suprido por outras vias.

O sintoma principal e que chama a atenção, e causador de fraturas ósseas, é a grande fragilidade do esqueleto, que examinado ao Raio X comprova sua pouca ou nenhuma impregnação por sais de Cálcio.

Cortes histológicos ósseos comprovam a decomposição progressiva do próprio tecido ósseo, com aparecimento de poros de permeio além de adelgaçamento do próprio tecido superficial, denominado perióstio, e conseqüente dilatação da cavidade medular do osso, quando longo.

A doença está intimamente associada a fome, ocorrendo em maior porcentagem quando da ocorrências de guerras ou conflitos sociais determinantes de carência alimentar.

Os estratos sociais mais atingidos são particularmente aqueles de menor poder aquisitivo da população, quando humana. Entre os animais, aqueles de propriedade de criadores de menor capacidade pecuniária ou econômica.

OSTEOPOROSE

É doença observável na fase da vida chamada da velhice. Os ossos vão gradativamente se tornando porosos (daí o nome da doença), com pouca substância constitutiva, daí serem possíveis e freqüentes fraturas até espontâneas.

Efetuadas radiografias do esqueleto desses animais, vão ser observados os ossos com pouca deposição cálcica e conseqüente aumento de sua transparência aos Raios X .

O tratamento resume-se na administração, como das doenças anteriores do mesmo gênero, de compostos cálcicos e fosfóricos, além da Vitamina D.

A alimentação desses animais deve também ser convenientemente orientada, para perfeito suprimento desses elementos químicos necessários.

Doenças intercorrentes, que ocasionem dificuldade na absorção dos alimentos em geral, devem também ser convenientemente tratadas.

Outras causas concomitantes, principalmente ligadas ao metabolismo geral, ou mesmo endócrinas, devem também ser pesquisadas quando constatada osteoporose.


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INFORMAÇÕES GERAIS

Os fatores nutricionais têm sido considerados entre as principais causas da Síndrome Urológica.

A administração de quantidades inadequadas dos diversos elementos minerais na dieta felina, associado à fatores como idade, sexo, confinamento e a presença de infecção do trato urinário, favorecem à formação dos diferentes tipos de cálculos.

Estas condições podem favorecer a supersaturação da urina com cristais, principalmente os de fosfato triplo ou estruvita (fosfato amonio magnesiano) e esses por sua vez, predispõe à formação de cálculos.

Entre os diversos tipos de cálculos, os chamados de estruvita, são os que ocorrem com maior freqüência nos gatos 6. Outros cálculos como os de urato de amonio, oxalato de cálcio e fosfato de cálcio, são relatados com menor freqüência.

O grau de supersaturação da urina com cristalóides calculogênicos pode ser influenciado por um aumento na excreção renal desses cristalóides, que por sua vez, é observado nos casos de ingestão de dietas ricas nesses componentes minerais.

Embora se afirme que os gatos alimentados com dietas secas corram maior risco, gatos alimentados com diversas dietas (seca/úmida), desenvolvem a síndrome.

As rações secas favorecem o desenvolvimento da síndrome mais do que as dietas úmidas enlatadas, pois os animais que recebem dietas secas têm um consumo total de água menor do que aqueles que ingerem dietas úmidas , havendo uma conseqüente diminuição no volume urinário, e a baixa densidade calórica das dietas secas, resulta numa maior ingestão de minerais, favorecendo um aumento da concentração urinária de cristalóides calculogênicos.

TIPOS DE CÁLCULOS

Cálculos de estruvita

Estudos têm demonstrado que o principal mineral envolvido no aparecimento da urolitíase é o magnésio, uma vez que os cálculos de estruvita (fosfato amônio magnesiano) são os mais freqüentemente encontrados em felinos acometidos.

Durante muito tempo acreditou-se que quanto maior a quantidade de magnésio na dieta, maior a chance do desenvolvimento da síndrome.
Hoje acredita-se que para evitar a precipitação dos cristais de estruvita na bexiga, a manutenção de pH urinário ácido seja mais importante do que o controle da ingestão de magnésio, uma vez que os cristais de estruvita têm sua solubilidade diminuida em pH > 6,4.

O tipo de dieta e a freqüência com que o animal a recebe, podem interferir diretamente no pH urinário, favorecendo ou não a precipitação dos cristais de estruvita.

A proteína de origem animal é rica em aminoácidos sulfurados como cisteína e metionina, essa oxidação leva a produção de urina ácida. Em contrapartida, os cereais e vegetais de um modo geral promovem a formação de urina alcalina devido a grande quantidade de potássio e ânions inorgânicos. Assim, quando os animais são alimentados com produtos cárneos ou ração úmida enlatada, composta por derivados de origem animal, tendem a produzir urina ácida, enquanto a dieta seca, que em sua formulação estão incluídos cereais, tendem a resultar na formação de urina alcalina.

Outro fator considerado de importância fundamental na produção de urina alcalina, mesmo que temporária, é a onda alcalina pós-prandial, que resulta da secreção de ácido gástrico em resposta à ingestão de alimento.

A perda de ácido clorídrico é compensada pelos rins, que passam a conservar ácidos e excretar bases, o que determina a formação de urina alcalina. A alcalinização máxima da urina ocorre aproximadamente quatro horas após a ingestão do alimento e está na dependência do volume ingerido; portanto, a alimentação ad libidum, assim como a ingestão de produtos de origem animal, podem gerar uma onda alcalina pós-prandial de magnitude moderada, resultando em pH urinário próximo à 7,0.

Cálculos de urato de amônia

Dos cálculos encontrados em felinos, os de urato de amônia e o ácido úrico, apresentam baixa incidência em felinos. São localizados tanto no trato superior quanto no trato inferior e estudos indicam que os machos são mais afetados que as fêmeas.

Um defeito da reabsorção tubular renal e anomalias porta-vascular têm sido incriminados como causas em poucos casos, a causa de formação na maioria dos cálculos, por urato de amônio não foi estabelecida4. Contudo, a formação de urina altamente ácida e altamente concentrada, associada ao consumo de alimentos ricos em precursores de purina (especialmente fígado) parece estar envolvida em alguns casos.

Cálculos de oxalato de cálcio

Os cálculos de oxalato de cálcio apresentam baixa freqüência em felinos. Esses tipos de cálculos são localizados nos rins, bexiga e uretra, sendo os gatos machos mais afetados que as fêmeas.

A causa (ou causas) primária da urolitíase de oxalato de cálcio de ocorrência natural é desconhecida.

Embora a deficiência de vitamina B6 experimentalmente induzida, tenha resultado em nefrocalcinose por oxalato, em gatos, não foi observado uma forma naturalmente ocorrente desta síndrome.

Vale a pena notar que foi relatado que o magnésio é inibidor da cristalização do oxalato de cálcio em ratos e em seres humanos, por esta razão , algumas vezes recomenda-se a adminstração oral de magnésio para que seja evitada a recidiva de urólitos de oxalato de cálcio.

O uso de acidificantes e/ou sódio suplementar (cloreto de sódio) foi associado a hipercalcemia em algumas espécies.

Cálculos de fosfato de cálcio

Este tipo de cálculo é o que possui a menor incidência entre os demais já citados. São localizados nos rins, bexiga e uretra e ocorrem em machos e fêmeas em igual freqüência.

Em algumas circunstâncias, cálculos de fosfato de cálcio ocorrem como resultado da mineralização de coágulos sangüíneos que se formaram e ficaram encarcerados no sistema urinário.

PREVENÇÃO

A prevenção de cálculos de urato de amônia deve englobar o consumo de dietas pobres em precursores da purina (fígado), e um esforço para produção de urina menos ácida (pH +/- = 7,0) que não seja altamente concentrada.

Em cálculos de oxalato de cálcio não foram publicados estudos controlados para avaliação da eficácia de prevenção da formação de cálculos de oxalato de cálcio.

A prevenção da formação de cálculos de estruvita baseia-se na administração de um manejo alimentar.

O objetivo primário do manejo alimentar é reduzir a concentração urinária de magnésio e fosfato, através da redução da sua excreção e manutenção do volume de urina.

Um objetivo secundário é manter um pH ácido da urina. Contudo, tanto a ocorrência como a recidiva podem ser previnidas, fornecendo -se somente dietas que contenham 20mg ou menos de magnésio/100 Kcal. Essas podem ser compradas comercialmente, ou podem ser preparadas à partir de rações caseiras.

O fornecimento contínuo de uma dieta calculolítica é necessário em casos raros que recidivam, mesmo com consumo restrito de magnésio.

Finalmente, e como resumo, o manejo alimentar para controle da urolitíase, deve reunir as seguintes características:

deve proporcionar nutrição completa para o gato adulto;
deve permitir a formação de urina ácida (o PH urinário do gato pode scilar normalmente entre 5,5 e 8,5). Em casos de urolitíase, o ideal é mantê-lo abaixo de 6,5;
a restrição de magnésio pode ser benéfica porque há um pequeno percentual de gatos que não respondem positivamente à acidificação urinária mas, por outro lado respondem à uma restrição de magnésio;
fornecer alimentação ad libitum, tentando minimizar os efeitos das marés alcalinas (onda alcalina pós-prandial);
manter o equilíbrio hídrico: é fundamental que o gato sempre tenha livre acesso à água limpa;
também é importante que a dieta seja altamente digestível.

Sergio Luís A. Pitarello

São frequentes as dúvidas em relação a alimentação adequada dos cães e gatos. Os animais, em sua maioria, vão preferir comida caseira à ração, mas este mau hábito alimentar deve ser evitado desde cedo pelo dono. Muitas pessoas dão restos de comida pensando na economia e nos apelos do animal, o que é totalmente desaconselhável. Alimentos caseiros são ricos em temperos e não suprem as necessidades nutricionais, podendo causar uma série de problemas de saúde, como obesidade, complicações renais e digestivas.

É justamente uma alimentação balanceada que garante o equilíbrio de cálcio, fósforo e vitamina D, para assegurar a solidez do esqueleto e um bom estado de conservação dos dentes. A ração adequada para os cães e gatos não será necessariamente a mesma durante toda a vida.

Existem rações para o desmame, crescimento (várias fases), adulto e até para os idosos. As marcas existentes no mercado têm variedades de sabores e diversas composições, de modo a atender o paladar dos bichinhos. Além disso, já podem ser encontradas rações específicas para animais alérgicos, gordos, cardíacos, renais, hepáticos ou gatos portadores da síndrome urológica felina, um distúrbio que provoca uma série de disfunções que afetam o trato urinário e atacam cerca de 5% a 10% dos gatos adultos de ambos os sexos.

Qualquer problema de deficiência na alimentação reflete rapidamente na aparência e saúde. Os problemas mais freqüentes são os processos alérgicos, que provocam a queda de pêlos, devido a carência de vitaminas e a hipersensibilidade alimentar. Muitos cães e gatos se recusam a comer ração, por preferirem comida caseira, mas basta deixar o pote com ração à disposição e se manter firme aos pedidos, que eles comem quando a fome aperta.



Bons costumes

Doces - Não alimente o cachorro com nenhuma espécie de doce, porque, além de provocar diarréia e vômito, estragam os dentes do animal.

Exagero - ontrole a quantidade de alimento a fim de evitar a obesidade. As refeições devem ser dadas em quantidades suficientes e proporcionais para cada tamanho e peso do animal. As embalagens das rações têm todas as indicações.

Mistura - Restos de comida nunca devem ser misturados à ração, para não desbalancear a dieta do animal.

Ossos - Nunca dê ossos de frango ou de porco, porque podem causar sérios problemas se forem engolidos.

Petiscos - Existem à venda biscoitos, ossinhos e até petiscos de ração especiais para cães e gatos. Fazem o animal feliz e ainda ajudam a cuidar dos dentes, prevenindo a formação de tártaro.







QUANTIDADE
DIÁRIA
Idade
6 semanas a 6 meses manhã - tarde - noite
6 meses a 1 ano manhã - noite
Acima de 1 ano noite




Obesidade - A obesidade nos animais de estimação, principalmente cães e gatos, é um dos problemas nutricionais mais freqüentes, causado pelo sedentarismo e o fornecimento de alimentos muito energéticos. O acúmulo excessivo de gordura provoca a obesidade, prejudicando a saúde e o bem-estar dos animais de estimação. Um animal é considerado obeso quando seu peso ultrapassa em 20% o peso ideal.

Os cães obesos correm sérios riscos de sofrer osteoartrite, doenças de pele, problemas respiratórios, redução da fertilidade, riscos de parto e diabetes. E nos filhotes de raças grandes o risco de displasia coxo-femural é maior. Com os gatos, os problemas de saúde podem ser igualmente graves. Os riscos de doenças de pele, doenças urinárias e diabetes aumentam muito. Além disso, o animal com sobrepeso apresenta intolerância ao calor e ao exercício.

O exame de um veterinário é o melhor caminho para determinar se seu animal é ou não obeso. Isso é avaliado através da medição da espessura de gordura subcutânea, por método ultra-sonográfico ou avaliação por palpação da gordura da caixa torácica. O bom senso e mudanças na rotina alimentar devem ser seguidos.

O erro principal costuma vir do dono, ao proporcionar um consumo elevado de alimentos ou de ingredientes ricos em gorduras, como doces e comida caseira. Para corrigir, o primeiro passo é providenciar uma dieta alimentar que supra as necessidades de proteínas, vitaminas e minerais de que o animal precisa, mas com poucas calorias. Existem no mercado rações específicas para animais obesos. Devem ser feitos passeios diários com os cães, para que se exercitem. O aumento da atividade física nos gatos é mais difícil – uma opção são brincadeiras com objetos de seu interesse. O mais importante é o dono se conscientizar de que gordura não é sinal de saúde.


Fatores da obesidade

Hereditariedade - Entre as raças com mais tendência à obesidade estão o retriever do labrador, terrier cairn, pastor de Shetland, beagle e basset hound.

Castração - Também pode ocasionar obesidade, principalmente em machos, que se tornam mais sedentários. Existem rações light e específicas para gatos castrados. Distúrbios hormonais como hipotireoidismo são outra causa.

Exercício - Aumente a rotina de exercícios gradativamente, com caminhadas mais freqüentes e longas e brincadeiras que exijam esforço extra.


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A maneira mais fácil e segura de se alimentar um gato é utilizar rações úmidas ou secas, especialmente formuladas. Elas contêm proteínas, gorduras, carboidratos, vitaminas e minerais balanceados, de acordo com as necessidades demandadas pelas diversas fases da vida do bichanoo e, até mesmo, para certas condições especiais de saúde.
Alguns proprietários de gatos consideram os alimentos industrializados inferiores ou péssimos substitutos para a comida caseira. Mas isso não é verdade. Alimentar os gatos com rações de boas marcas é a maneira mais fácil e rápida de assegurar o fornecimento de uma dieta complexa e equilibrada, de forma saborosa e atraente.
A facilidade com que esses produtos podem ser usados tem sido, inclusive, uma forte influência para o crescimento do número de animais de estimação nos centro urbanos.



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PEIXE

O peixe é muito apreciado pela maioria dos gatos. Pode ser oferecido diariamente, puro ou misturado à ração seca. Rico em proteína e pobre em gordura, é ótima opção para gatos obesos. Ofereça-o somente fresco e fervido, por, no mínimo,5 minutos, para não transmitir doenças. Como deteriora rapidamente, se não for consumido no dia, conserve-o em geladeira. Os mais indicados são: sardinha, robalo, merluza e pescado. Com exceção da sardinha, cujos ossos ricos em cálcio são digeríveis, o peixe deve ser servido limpo (sem escamas e cabeça) e sem espinhas. Peixe enlatado e seco não deve ser dado devido ao risco de intoxicação e por causa dos conservantes.


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Existe uma crença popular que os gatos comem grama porque estão com dor de barriga. Isso, porém, não é verdade. Os gatos só comem plantas verdes porque têm necessidade de complementar a sua dieta com fibras, muito importantes para a alimentação deles, já que estimulam os movimentos dos intestinos, melhorando a digestão. As fibras também são usadas pelos bichanos para estimular o vômito, que elimina as bolas de pêlos acumuladas no estômago deles.
Aqueles bichanos que têm liberdade para sair, sempre encontram gramas e ervas para mastigar. Contudo, os gatos que vivem dentro de casa precisam de ajuda para satisfazer esta necessidade. Por isso, é sempre bom ter em casa um vasinho com uma verdura especial para os gatos. Isto evita, também, que eles destruam e comam as plantas ornamentais da casa que, muitas vezes, são até tóxicas, representando um risco para a vida deles.
Caso o vasinho não seja possível, deve-se levar o bichano para passear no quintal ou jardim e estimulá-lo a comer a grama, desde que ela esteja limpa, não tenha pesticidas, inseticidas e fertilizantes. Se a grama for adequada, aconselha-se cortar um punhado de folhas e dar para ele comer.
A planta preferida dos gatos é a chamada catnip ou erva-dos-gatos. Mas eles também gostam de certos capins, particularmente do capim pé-de-galinha (Dactylis glomerata), que é parecido com uma graminha. As folhas do trigo e de aveia também são muito apreciadas pelos bichanos.
Normalmente, as pet shops comercializam folhas desidratadas da erva-dos-gatos ou um kit com sementes desta e de outras plantas adequadas para os gatos, um vaso e um substrato especial para o crescimento delas. Basta que se umedeça o substrato, plante as sementes para se ter, em poucos dias, uma planta bonita e saudável. Quando as folhas estiverem com uns 8 cm de altura, elas devem ser cortadas e oferecidas ao gato. Ele vai adorar!
Portanto, se você quiser fazer uma surpresa para o seu gato, plante um vasinho, corte as folhas dia sim, dia não, e ofereça a ele. De tempos em tempos, ponha o vaso no chão para que ele possa comê-las.

Uma dica: tenha dois ou três vasos em casa para manter o suprimento constante de seu gato e não deixe que ele tenha acesso livre à planta. Ele pode não só destruí-la, como também ter dor de barriga por comer demais.


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Muitas pessoas optam por deixar a ração à vontade no comedouro do bichano. Se o gatinho se alimenta bem desta forma, ótimo. Porém, estabelecer horários é um bom hábito. O fato de o gato ter sempre comida à disposição faz com que ele fique "beliscando" toda hora, o que, muitas vezes, impede que tenha fome suficiente para se alimentar com uma boa quantidade de ração. Além disso, com horário para comer, ele também terá horário para defecar e urinar, ficando mais fácil ensiná-lo a fazer suas necessidades no lugar correto. Normalmente, os gatos que comem nas horas certas, urinam e defecam logo após a refeição.
Outra vantagem de se estabelecer horários é que se evita que a ração fique velha e mofada no comedouro. Quando o gatinho acaba de se alimentar, mesmo que não tenha comido tudo, é aconselhável que se lave o comedouro e só se coloque ração novamente no próximo horário, pré-determinado. Assim, o bichano terá sempre comida fresca e comedouro limpo.
Para acostumar o gato a esta idéia, pré-estabeleça aquelas horas que considerar mais interessantes. Se ele não quiser comer, espere meia hora, tire o pote de ração, guarde e só o ofereça no próximo horário. Assim, ele sentirá fome e irá se adaptando aos poucos.

Qual o melhor horário?
É importante que o bichano tenha sempre comida no início da noite e da manhã, períodos em que a maioria gosta de se alimentar. Os demais horários podem ser estabelecidos de acordo com a disponibilidade de tempo do proprietário dos gatos. Mas é importantíssimo que os horários sejam cumpridos, pois os felinos gostam de ter uma rotina.



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A nutrição do gato não tem nada em comum com a do cão. Ele precisa de uma dieta com duas vezes mais proteína. E somente os alimentos que contêm carne, peixe, ovos, leite e seus subprodutos são capazes de satisfazer essas necessidades ancestrais.
O gato sabe como controlar sua própria fome e não devora a comida como o cão faria. Se ele não estiver a fim de comer ou se o seu estômago estiver cheio ele vai deixar restos no prato e dar as costas. Se, por outro lado, ainda estiver com fome, ele vai pedir mais com um miau insistente.
Diferente dos cães, os gatos se cansam de comer a mesma comida dia após dia, podendo até recusá-la. Portanto, procure variar a dieta de seu gato, utilizando produtos de diferentes marcas e sabores.
Lembre-se que a quantidade de comida ingerida depende da idade, peso, exercícios e apetite. Mas ela deve ser controlada para que o gato se mantenha num peso normal, especialmente aqueles criados em apartamento. Saber qual é o peso ideal pode parecer uma tarefa difícil. Uma sugestão é apalpar as costelas dos gatos; se elas não puderem ser sentidas, é sinal de obesidade




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Do desmame até o quarto mês de idade, o filhote deve comer, no mínimo, quatro vezes ao dia. Do quarto ao sexto mês, o próprio gatinho irá preferir se alimentar três vezes ao dia, e do sexto mês em diante, deve-se oferecer duas refeições diárias, podendo acrescentar uma outra, mais leve - leite, iogurte e vitaminas de frutas -, no intervalo entre elas.
A água deve ficar à vontade durante todo o dia. Mas é preciso que o bebedouro seja lavado, e a água trocada, duas vezes por dia.



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A água é indispensável na dieta dos gatos, embora precisem de uma quantidade menor em relação ao seu peso. Isso porque produzem uma concentração bem maior de uréia na urina (quase três vezes maior que nós), que os ajuda a armazená-la. Além disso, os gatos perdem pouco líquido através do suor e da respiração.
Portanto, desde que haja água fresca e limpa à vontade, não fique preocupado se, aparentemente, seu gato de estimação estiver bebendo pouco líquido, a menos que se alimente apenas com ração seca. Neste caso, a ingestão de água é importante para prevenir os distúrbios urinários. Mas ainda assim, ele saberá, por si só, compensar bebendo mais água.


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Os gatos que consomem exclusivamente ração não precisam receber nenhum outro alimento, pois ela já é balanceada para suprir todas as necessidades nutricionais dos bichanos. Porém, se o seu gatinho aceitar, você pode oferecer frutas, legumes e verduras entre as refeições, em pequenas porções. Elas são excelentes fontes de vitamina e fibra, um componente que ajuda a melhorar a digestão do gato e a eliminar os pêlos que ele ingere quando lambe a pelagem.
Nem sempre o gato irá aceitar estes alimentos, pois é um animal carnívoro e muito seletivo com o que come. Assim, vale a pena testar vários tipos de frutas, legumes e verduras, para ver se ele gosta de algum. Para tal, insista durante três dias consecutivos. Se ele não aceitar, volte a insistir depois de 10 dias. Se mesmo assim ele não quiser, admita que ele realmente não gosta da idéia e não se preocupe; a ração é suficiente.
Mas se o seu gatinho não come ração e sim comida caseira, é sempre necessário acrescentar frutas, legumes e verduras na dieta dele. Para uma melhor aceitação, cozinhe os legumes e verduras junto com a carne para melhorar o sabor, embora o ideal seja cozinhá-los no vapor para não perder seus nutrientes, como as vitaminas. Já as frutas podem ser batidas no liqüidificador com leite.


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A língua dos gatos é longa e flexível. Ela possui uma superfície áspera que é constituída por centenas de pequenas saliências inclinadas, chamadas papilas, formadas quase que pelo mesmo material das unhas. Essas papilas, no entanto, não têm função gustativa. Nos grandes felinos, servem para arrancar a carne dos ossos das carcaças, e no gato doméstico, são usadas para alisar e limpar os pêlos. Mas na base, ponta e lados da língua do gato existem outras papilas que exercem a função gustativa, ou seja, que percebem o gosto dos alimentos.
Os gatos costumam ser mais exigentes para comer do que os demais animais domésticos e não compartilham tão bem, como o cão, da comida dos humanos. E isto acontece porque as papilas gustativas, responsáveis pelo seu paladar, são diferentes. Assim, o paladar humano não serve como referência para o do gato. Os odores ou sabores desagradáveis para o homem podem ser fortemente apreciados pelos bichanos e vice-versa. Os doces, por exemplo, tão admirados pela maioria dos humanos e cães, não agradam aos gatos pelo fato de não terem papilas gustativas que identificam esse sabor. Em geral, os bichanos também evitam o sabor amargo, que não lhes agrada.
Muito mais sensíveis do que os outros animais quanto à qualidade da comida, os gatos costumam sentir, com mais precisão do que os cães, por exemplo, o odor, a textura e o sabor da maioria dos alimentos (com exceção dos doces). Com isso, chegam a ser enjoados, só comendo o que realmente lhes agrada. O paladar dos bichanos é muito mais sensível quando eles são filhotes. Só que, assim como nos humanos, esta sensibilidade diminui progressivamente com a idade.


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Mimos em forma de petiscos podem ser dados ao gato, mas sem excessos e sempre após as refeições, nunca antes ou nos intervalos entre elas para não tirar o apetite do bichano. É importante também que a quantidade de petiscos oferecida não interfira na alimentação normal do gato. As guloseimas industrializadas usadas na alimentação dos humanos devem ser evitadas. Geralmente, elas contêm muito açúcar, sal ou conservantes que não fazem bem à saúde do gato. Além disto, costumam ter calorias em excesso, o que desequilibra o valor nutritivo das dietas à base de rações. O ideal é fornecer petiscos próprios para gatos, queijos e/ou alimentos desidratados. Eles podem ser utilizados no treinamento, para acompanhar uma medicação, quando necessário, ou para acalmar o gato depois de algum procedimento que ele não goste muito, como banho ou injeção.


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Existem dois tipos principais de comidas industrializadas para gatos: os alimentos secos e os enlatados úmidos. Os primeiros são biscoitinhos que contêm cereais, peixe, carne, levedo, vitaminas, gorduras e corantes. Além de serem fáceis de estocar e manusear, são saudáveis e não deixam resíduos entre os dentes, que podem provocar infecções gengivais.
Os enlatados úmidos contêm, em geral, carne, farinha de peixe, agentes aglutinantes, vitaminas, corantes, água e, às vezes, cereais, podendo ser largamente empregados na alimentação dos gatos. A maioria das misturas é composta de peixe, frango, carne de vaca, de coelho ou miúdos. Sua porcentagem de proteínas varia entre 25% e 30%.

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Se você pegou um gato adulto que se recusa a aceitar as rações industrializadas ou quer alimentar o seu amigo, uma ou duas vezes por semana, com comida fresca, é preciso que siga algumas recomendações no preparo desses alimentos. Lembre-se que todas as carnes devem ser cozidas para evitar a toxoplasmose e outras doenças parasitárias e infecciosas.
Além disso, você deve ou moer ou picar muito bem o alimento ou servi-lo em grandes pedaços que possam ser rasgados pelo gato. Quando for oferecer frango, não esqueça de remover todos os ossos. Assim, você evitará que ele engasgue.
Lembre-se de que a comida do gato deve ser servida na temperatura ambiente ou levemente aquecida; nem quente da panela, nem saída diretamente da geladeira.
Confira outros alimentos que o bichano pode comer: legumes, frutas, verduras, arroz, macarrão, mingau de aveia, leite com baixo teor de lactose, leite de cabra, queijo e iogurte (feito com leite de vaca) e pão velho (sem doce), pois o pão fresco fermenta muito no estômago do bichano.


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Quando se tem um cão e um gato, às vezes nos parece mais prático alimentá-los da mesma maneira. Mas isso é desaconselhável, pois o gato é um carnívoro mais estrito que o cão. Ele exige mais quantidade e qualidade de proteína na sua dieta. Compare os valores da tabela abaixo:

Comparação da necessidade proteica mínima do cão e do gato (normas da AAFCO 1995)

ADULTO ADULTO FILHOTE E FÊMEA REPRODUTORA

CÃO 16,5% 20,0%
GATO 24,0% 28,0%


*Necessidades expressas em porcentagem de um alimento seco com 8% de umidade e
3200Kcal/Kg para cães e 3700Kcal/Kg para gatos.

Além da grande exigência em proteínas, os gatos necessitam de um acréscimo de taurina, um aminoácido, cuja carência prolongada favorece o aparecimento de cegueira e problemas cardíacos. Esta suplementação não é necessária para os cães.
Os gatos também têm uma capacidade mais limitada que os cães de se adaptar a uma dieta rica em amido, fonte de energia para os animais. O excesso deste nutriente na sua alimentação pode provocar problemas digestivos, como diarréia. Portanto, a utilização de cereais deve ser mais limitada para gatos do que para cães.
A fonte de energia mais empregada na ração do gato é a gordura, que ele digere melhor que os cães. O mínimo de gorduras aconselhado para a manutenção de gatos é de 9%. Para cães, recomenda-se 5%. Os gatos necessitam de alguns ácidos-graxos de origem animal, em particular o ácido araquidônico, encontrado no ovo e na carne. Ao contrário dos cães, eles são incapazes de sintetizá-lo a partir de outros ácidos-graxos. Os gatos também necessitam de quantidades maiores de vitaminas do complexo B do que os cães.
Podemos, então, concluir que a ração fabricada para cães não supre as necessidades dos gatos. Por outo lado, eventualmente, o cão pode receber ração para gatos que, no entanto, são mais caras.
Fique atento: como a ração de gato contém mais gorduras, ela é contra-indicada para cães com tendência a desenvolver problemas de pele e obesidade. Além disso, os alimentos industrializados para gatos são acidificados para evitar a formação de cálculos nas vias urinárias. Nos cães em crescimento, o alimento acidificado pode perturbar a mineralização dos ossos.



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PROIBIDOS :

Nem tudo é permitido na alimentação dos gatos. Siga as dicas abaixo e preserve a saúde de seu bichano. Ele vai lhe agradecer.
Não sirva restos de açougue. Eles podem estar contaminados com bactérias e ovos de parasitas.
Não ofereça ossos de aves. Como são pequenos e quebradiços, podem sufocar o gato ou provocar perfurações.
Não dê clara de ovo crua. Ela contém uma substância chamada avidina, que neutraliza a biotina, uma vitamina essencial, tornando-a inaproveitável para o organismo do animal.
Não alimente o gato com ração canina, pois ela não contém os níveis de proteína adequados e nem outros componentes que os gatos tanto necessitam.
Não ofereça doces ou biscoitos, a menos que possa escovar os dentes do gato diariamente. Bolos, fubá e pães frescos também não são recomendáveis, assim como frituras, feijão, lentilha, gorduras e embutidos derivados de carne de porco.
Não dê complementos alimentares sem a recomendação do veterinário. O excesso deles também pode ser prejudicial para a saúde do bichano.


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Kathleen
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Registado: sábado fev 01, 2003 12:25 pm
Localização: Duas gatinhas persas (Amélia e Emilia) 4 Tartarugas (Margarida, Mafalda, Mariana e Alex)

quarta mai 14, 2003 9:32 pm

Olá

Este tópico está fantástico. Aprendi imensa coisa e confirmei uitas das coisas que o veterinário já me tinha dito.
Obrigado

beijokas
kathleen
nana12
Membro Veterano
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Registado: domingo nov 10, 2002 12:50 am
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quarta mai 14, 2003 11:20 pm

Olá
Esta muito bom, obrigado.
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