Gatos podem ser treinados!

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Cat_Gold
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terça mai 20, 2003 4:05 pm

Com algumas técnicas é possível melhorar o comportamento do gato e fazê-lo aprender truques Ainda pouco divulgada no Brasil, a educação de gatos é bastante praticada em algumas partes do mundo. Nos Estados Unidos, o interesse pelo assunto fez surgirem os primeiros livros sobre comportamento e treinamento de gatos há mais de dez anos. "Há até gatos que aprendem a tocar uma campainha especial para entrar em casa", exemplifica o adestrador e zootecnista Alexandre Rossi.
Desde 1992, em suas viagens anuais aos Estados Unidos, ele exercita o treinamento em gatos. Também realizou esse trabalho durante quatro meses na Austrália. Por incrível que pareça, uma das aulas mais requisitadas era mostrar ao filhote como descer de árvores. "O gatinho afastado cedo da mãe não tem tempo suficiente para aprender tudo o que ela pode ensinar", explica Alexandre

O gato é um dos mais inteligentes animais de estimação se definirmos inteligência como "habilidade de adquirir informação, retê-la e utilizá-la para resolver problemas". Ele aprende a partir das experiências vividas. Quando boas, tenta repeti-las, e se foram desagradáveis procura evitá-las (ver Recompensas sim, punição não).

O papel principal no treino do gato é do dono. "O proprietário bem orientado é a pessoa certa para treinar o gato", define o comportamentalista norte-americano Larry Lachman, autor do livro sobre educação de gatos The Counter: Behavior Therapy for Training & Caring for Your Cat, a ser lançado nos próximos meses nos Estados Unidos.

Gatos ficam extremamente ativos e destrutivos quando aborrecidos. Brincar os deixa mais calmos, seguros e sociáveis. O gato negligenciado se comporta mal apenas para ter a atenção do dono e, ao consegui-la, se sente recompensado para repetir a ação.
Programar sessões regulares para brincar com o gato, dedicando total atenção a ele, pode fazer desaparecer problemas de comportamento do dia para a noite. Alexandre Rossi lembra aos donos de mais de um gato que esses felinos são grandes imitadores. "Ao ensinar um deles a fazer determinada coisa, os outros aprenderão mais facilmente, muitas vezes só de observar", comenta.

Podemos dividir o treinamento do gato em três tipos, com o uso de diferentes técnicas, mas sempre predominando a recompensa. No treino de obediência a comandos o reforço positivo é a principal motivação.
Nos outros dois casos há também o uso de técnicas adicionais. Adotam-se os reforços negativos e as mudanças ambientais quando o objetivo é a correção de comportamento. Pratica-se a habituação para o gato aceitar o uso de coleira.

RECOMPENSA SIM, PUNIÇÃO NÃO

O sucesso das aulas depende de agrados e recompensas. Repreensão, nunca: confunde e assusta os gatos, levando-os a reagir com alienação e afastamento. Ao contrário dos cães, que reconhecem e respeitam a autoridade de um líder e vivem em matilha, os gatos são caçadores solitários, dotados de uma personalidade independente. "Amigos, amigos, nossas vidas à parte", diria o gato se pudesse falar.

Recompensas: para conseguir que esse ser avesso a chefes e líderes faça o que quisermos e quando quisermos, o principal segredo é motivá-lo com recompensas. Elas podem vir na forma de petiscos e elogios, ou ambos, o que é melhor.
Alguns gatos gostam também de afagos, mas nem todos. Cuidado para não exagerar nas demonstrações de entusiasmo e incomodar ou assustar o gato, afastando-o e obtendo efeito oposto ao desejado.
A técnica da recompensa consiste em fazer o gato associar o bom comportamento com prazer. Ela só faz sentido se a relação for divertida, animada e compensadora para ambos.
A recompensa deve ser dada ao gato no exato momento em que ele a merecer para haver a associação de idéias, e não antes ou depois.

Petisco: é a recompensa preferida pela maioria dos gatos. Os petiscos mais práticos para o dono são as guloseimas para gatos encontradas em pet shops.
Não precisam ser mantidos em geladeira, o que torna mais fácil deixá-los em diversos cômodos da casa e tê-los à mão no exato momento em que forem necessários.
Descubra o preferido pelo seu gato e adote-o como prêmio. "Seria complicado deixar sardinhas pela casa toda", comenta Alexandre Rossi. "Para aumentar a disposição do gato pelos petiscos, limite as refeições a duas, servidas por quinze minutos cada", sugere Alexandre.

Bater: nunca devem ser dadas. O gato se afasta de quem as dá, não resultando em nenhum benefício prático para o dono.

Reforço negativo: serve para desmotivar o gato a ir a um local da casa onde o dono não quer que ele vá. A esperteza está em tomar o lugar desagradável. Pode ser com um mau odor (há sprays repelentes de gatos nas lojas) ou com um barulho assustador produzido no exato momento que o gato estiver fazendo o que não deve.
Por exemplo, uma sirene disparada por um sensor; uma lata com moedas que cai quando o gato roça em um fio de nylon ou alguém escondido fazendo um forte barulho com panelas, apito ou palmas.
É importante que o gato nunca associe esses acontecimentos a uma pessoa, caso contrário passará a ter medo dela e a manter-se afastado

Cuidado com as recompensas involuntárias:Reforçar positivamente um comportamento indesejável, mesmo que seja sem querer, acaba por desenvolver maus hábitos.
Por exemplo: brincar ou dar comida a um gato que saltou sobre o dono às cinco da manhã, miando alto e acabando com o sono dele, é um convite para o dono ser novamente acordado nas madrugadas seguintes.

GATOS NO PICADEIRO

Um bom exemplo de como os gatos podem ser treinados a obedecer comandos é o de Sônia Maria Anselmo. Há oito meses ela vem adestrando gatos para apresentações na Fazenda Parque Show Betinho Carrero, em São Paulo. São treze Persas e um mestiço de Siamês com Maine Coon, sete machos e sete fêmeas, com idades de três meses a dois anos, que se revezam na participação em um número de dez minutos, realizando proezas como saltar e trançar barreiras, andar pendurado segurando-se com duas patas, andar sobre uma bola e, o ápice do show, saltar de uma altura de sete metros para cair no colo de Sônia.
"Já estamos ensaiando o salto através do arco de fogo", informa entusiasmada. Além dos gatos, uma cadela da raça Pastor Alemão também participa do número. "Isso é para provar que, além de amizade, pode haver cumplicidade e parceria entre cães e gatos", explica a adestradora.
Sônia e o marido, Carlos Alberto Rodrigues, apresentavam juntos um número com cavalos. A história com gatos começou com a paixão dela pelos felinos.
Por saber disso, Beto Carrero deu ao casal uma fita de vídeo mostrando um número em que artistas russos se apresentavam com gatos amestrados. "Os russos trabalhavam com gatos sem raça definida, mas eu preferi começar com os Persas", afirma Sônia, que já tinha três fêmeas dessa raça em casa. "O número é um sucesso, sempre muito aplaudido", orgulha-se.

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PARA SABER MAIS
Internet:
1) Perfect Paws - www.perfectpaws.com
2) Wisconsin Cat Club - www.wicatclub.com;
3) Advanced Pet - www.advancedpet.com;
4) Cyber Pet - www.cyberpet.com
Profissionais Especializados:
1) Alexandre Rossi - (11)3862-5865.
2) Dr. Larry Lachman - (0XX1831) 643-2635. E-mail:[email protected]

Agradecemos aos entrevistados, a Carolina Castellotti Lafemina, à vet. Vanessa Castanheda, à Fazenda Parque Show Betinho Carrero e ao Laikão Pet Shop (acessórios das fotos).
Reportagem: Sergio Fiore (Coordenação: Marcos Pennacchi).
Texto: Sergio Fiore e Marcos Pennacchi. Revisão Técnica (secretariada por Fábio Bense): Completa - Alexandre Rossi e Sônia Maria Anselmo.


OBEDIÊNCIA A COMANDOS



Atender a chamado, sentar, deitar e pular entre duas cadeiras são exemplos de obediência a comandos. A base do ensino é a recompensa. Convém usar a palavra de comando exclusivamente para aquele fim, evitando confusão para o gato.

VIR QUANDO CHAMADO

Este é o comando mais simples. O gato deve vir ao ouvir o nome dele ou um comando como o "vem!". Um bom treino é aproveitar o momento da refeição para chamá-lo. Assim o comando fica associado a um dos momentos mais prazerosos. Nas demais ocasiões, o gato é chamado e ganha um petisco ao chegar. Nas primeiras vezes, mostre o petisco de perto antes de dar o comando para ficar evidente a existência da recompensa. Se o gato não vier, motive-o exibindo o petisco.
Quando ele passar a responder ao comando, deixe de mostrar o petisco e continue a dá-lo assim que o gato chegar. Depois que o comando for sempre atendido, pode-se dar o petisco algumas vezes e outras não. "O gato encara isso como um jogo: ele sabe que se obedecer tem a chance de ganhar um prêmio", comenta Alexandre. Mas não fique sem recompensá-lo por muitas vezes. O gato poderá desistir de atender. Todos esses procedimentos valem para qualquer comando dado aos gatos.

SENTAR OU DEITAR

Depois de aprender a vir quando chamado, o gato pode aprender a sentar, deitar e a ficar em outras posições. Pegue o petisco de que ele mais gosta e chame-o. Quando ele estiver próximo de você, segure o petisco no alto, de forma que ele o veja bem mas não possa pegá-lo. A tendência do gato, inicialmente, é ficar por perto, de olho. Ele tende a agir de várias maneiras para tentar ganhar a guloseima, assumindo diferentes posições. Se nenhuma delas agradar, não dê a recompensa.
Repita a experiência posteriormente. Quando uma das posições corresponder à que você quer repetir com comandos - por exemplo, sentado, deitado, em pé sobre duas patas -, dê imediatamente a recompensa.
A partir daí, o exercício passa a ser chamar o gato e mostrar novamente o petisco no alto, até ele repetir a posição desejada e ser recompensado.
Logo ele ficará na posição desejada ao ver o petisco. É o momento de associar o exercício a um comando. Diga-o no momento em que o gato ficar na posição desejada e dê a recompensa.
Não dê o petisco se ele ficar na posição sem você ter comandado. Em pouco tempo o gato estará obedecendo. Aprendido um desses exercícios, pode-se ensinar outro e assim por diante.

HABITUAÇÃO: USO DE COLEIRA E GUIA


Andar com a guia é uma opção interessante para o gato caseiro. Estímulos ajudam a evitar o desenvolvimento de problemas de origem comportamental, como arranhões em móveis, obesidade, depressão e lamber-se em excesso. O gato acostumado a passear com o dono viaja tranqüilo e vai ao veterinário com maior facilidade e menos traumas.

A coleira ideal para o gato ir à rua é a peitoral, que segura melhor evitando a fuga. A guia deve ser bem leve e ter um gancho que permita prendê-la à coleira com segurança. Ponha a coleira no gato deixando dois dedos de espaço entre ela e o corpo, para não incomodar e não permitir fuga.
O ideal é colocá-la logo antes da refeição. Além de proporcionar uma associação positiva com aquele momento de prazer, estando entretido com a comida ele pode dar menos atenção ao eventual incômodo que a coleira possa causar.
Em seguida, dê a comida e elogie o gato efusivamente. Depois que ele terminar de comer, deixe-o com a coleira por algum tempo.
Se demonstrar desconforto ou irritação, acalme-o com brincadeiras e guloseimas, mas não retire a coleira enquanto ele não relaxar. Caso contrário, será capaz de demonstrar desconforto só para conseguir que a coleira seja tirada.



Quando o gato estiver aceitando bem a coleira, pode-se começar a acostumá-lo à guia. Prenda-a na coleira e deixe o gato circular com ela, arrastando-a. A maioria aceita isso prontamente. Se o seu gato ficar agitado, distraia-o com brincadeiras e petiscos, e quando ele estiver bem à vontade encoraje-o a andar. Assim que ele arrastar a guia, faça-lhe muitos elogios. Realize sessões diárias curtas e positivas e fique atento para ajudar no caso de a guia enroscar.

Quando o gato aceitar bem a guia, a aula avança. Segure-a e vá atrás do gato por onde ele for. Acostume-se a evitar que a guia estique. O gato odeia ter seus movimentos controlados e, se isso acontecer, pode perder a motivação. Observe a reação dele.
Se durante todo o exercício o gato se mostrar à vontade com você segurando a guia, passe para a próxima etapa. Encoraje-o a seguir você.
Com a voz calma, conduza-o verbalmente - lembre-se: não estique a guia. Não espere que o gato ande como um cão. Ele irá de um lado a outro. Dê-se por satisfeito quando ele aceitar fazê-lo dentro dos limites da guia, sem alterar o percurso desejado por você. Se a guia apresentar resistência, o gato virá na sua direção ou se deitará. Paciência e persuasão são palavras-chave aqui.

Assim que o gato e você estiverem bem adaptados a andar juntos dentro de casa, começa outra etapa: fazer tudo isso fora de casa. No início, o melhor é simplesmente sentar do lado de fora com o gato e deixá-lo olhar os arredores, para acostumá-lo com as imagens e os sons do mundo exterior.
"Pequenos passeios de carro podem ajudar na familiarização com sons de buzinas, freadas e outros típicos da rua", sugere Alexandre Rossi.
Lembre-se de que o transporte deve ser seguro. Uma boa opção é levar o gato em uma caixa de transporte.

A adaptação ficará evidente se o gato se mostrar descontraído, cessando o movimento nervoso da cauda e demonstrando interesse em explorar as proximidades. Estimule-o e acompanhe-o. Deixe-o escolher para onde quer ir, sempre preso à guia.
Prefira fazer isso em uma área onde seja mais fácil o gato se manter descontraído. "Se você tentar brincar e ele se recusar ou se afastar é porque o ambiente o está assustando", avisa Alexandre. Brincar com o gato durante o passeio é, além de uma forma de medir a tensão dele, um jeito de acalmá-lo quando necessário e prosseguir a caminhada. A fase final do treino é você assumir a condução do passeio na rua, sempre usando a motivação e nunca o puxão da guia, para não pôr tudo a perder.

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CORREÇÃO DE COMPORTAMENTO



Fazer as necesssidades fora de lugar e arranhar móveis são alguns dos hábitos indesejáveis que o gato pode desenvolver. "A maioria desses problemas de comportamento é resolvida com mudanças no ambiente", observa Alexandre Rossi. A idéia é corrigir o mau hábito eliminando as condições locais que o favorecem. Motiva-se o gato a acertar oferecendo-lhe recompensas e desmotiva-se com reforços negativos.

USAR O BANHEIRO CERTO



Se o gato não adotou satisfatoriamente a caixa sanitária, certifique-se antes de que as condições de uso são adequadas. Por exemplo: o gato é muito limpo e pode se recusar a usar a caixa por ela estar suja. Às vezes, o lugar onde a caixa está pode não agradá-lo por um motivo qualquer - grande circulação de pessoas, proximidade com a comida dele ou o barulho constante de uma porta que bate. Mudar a caixa de lugar permite verificar se o problema é apenas de localização inadequada. Se o mau hábito persistir, tente corrigi-lo.
Observe quanto tempo depois de comer o gato evacua - em geral isso acontece entre 15 e 30 minutos após a refeição. Ajuste os horários de alimentação para você estar presente quando o gato precisar ir ao banheiro. Aproximadamente 15 minutos antes, leve-o para perto da caixa de areia e feche-se com ele no local. Finja estar ocupado com outra coisa para o gato ficar bem à vontade. Ele não deve se sentir controlado. Nessas circunstâncias, a opção natural será o gato usar a caixa de areia. Quando ele terminar, dê-lhe um petisco. Mantenha o exercício até o gato adotar o banheiro certo.

MÓVEL SEM ARRANHÕES

Arranhar faz parte das atividades rotineiras do gato. Mas quando o alvo é o sofá, por exemplo, o ideal é mudá-lo para um arranhador. A mudança ambiental ocorre com a instalação de um arranhador atraente e com um reforço negativo no móvel que o gato se acostumou a arranhar. Um bom arranhador tem altura suficiente para o gato ficar sobre duas patas e se esticar enquanto arranha.
Sisal e carpete estão entre as coberturas preferidas para esse fim, bem como madeira macia. Evite as texturas que se pareçam com aquelas que revestem os móveis da casa. Monte o arranhador numa base estável, que não tombe nem balance - uma queda basta para afastar o gato definitivamente. Ponha o arranhador inicialmente perto do local que está sendo arranhado indevidamente.
Faça mais: diante das vistas do gato, finja arranhar o arranhador - ele aprende muito por imitação. O cheiro do dono no arranhador é um atrativo. No período de treino, ponha brinquedos com catnip ("a erva do gato") e alguns petiscos próximos ao arranhador, e só quando ele estiver lá lhe dê atenção e faça festa.
QUANTO AO MÓVEL QUE VINHA SENDO ARRANHADO, CUBRA A ÁREA ATINGIDA COM REDE OU TULE, OU COM UMA FOLHA DE ALUMÍNIO OU FITA ADESIVA DUPLA-FACE, POR EXEMPLO). A ALTERAÇÃO DE TEXTURA MUITAS VEZES LEVA O GATO A DESISTIR DO LUGAR. O USO DESSE REFORÇO NEGATIVO PODE SER INTERROMPIDO QUANDO O GATO TIVER ADOTADO O ARRANHADOR.



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Kathleen
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terça mai 20, 2003 4:47 pm

Olá

Muito útil para aprendermos uns truques. Obrigado pelo tópico, como sempre muito interessante.
Por acaso eu para dar os ácidos gordos á Amélia adptei a técnica do reforço positivo. Como ela odeia aquilo, eu tenho de a segurar e abrir-lhe a boca á força e deitar os áccidos o mais fundo possível para que ela não os cuspa.
Como via que ela ficava sentida, comecei a dar-lhe uns biscoitinhos que ela adora e agora, apesar de fazer uns miados quando lhe dou os ácidos, já não refila tanto e fica à espera do biscoito ;)
A técnica do arranhado, foi a que adoptei desde o início e ela não arranha em mais lado nenhum.

Beijokas
Kathleen
Juliachan
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quarta mai 21, 2003 3:54 am

Tb achei muito legal!
Em certos aspectos como usar a caixinha de areia a Hannah nem precisou ser ensinada. Apesar de não ter tido a mãe dela pra ensinar, ela aprendeu sozinha! Acho q deve ser instinto mesmo!
Quanto a coleira, eu coloquei há tempos uma coleirinha de pescoço com um guizo pra fazer barulho quando ela correr ou pular pq às vezes é preciso localizar ela e tal. No começo ela odiou e ficou correndo q nem uma louca atrás dela mesma, acho q achava q o barulho do guizo vinha de algum bicho perseguindo ela! Ficava correndo, dando pulos no ar e mordendo a coleira. Depois ela cansou e se acostumou!
Tb aprendeu a reconhecer quando está sendo chamada pelo nome rapidinho.
Ah, quando eu comprei uma caminha pra ela, q fica ao pé da minha cama, eu a colocava lá e um tempinho depois ela subia de volta pra minha cama pra dormir do lado do meu travesseiro! Como eu tenho alergia, não posso ficar respirando pêlos a noite toda né! Aí eu pegava ela e colocava de volta na caminha. Ela deitava, esperava um pouco como se esperasse eu dormir e subia de novo pra minha cama. E era assim a noite toda, por um tempo. Hoje em dia ela vai sozinha pra caminha dela quando quer dormir, apesar de de vez em quando eu acordar com ela ao lado da minha cabeça no maior ronco! Hehehe!
Quanto a isso de não brigar eu não sei. Sempre "briguei" com ela quando ela faz besteira e ela nunca associou a mim. Se bem q ela continua fazendo as mesmas besteiras de sempre... Vou tentar isso do reforço negativo...
Ah, quanto a truques eu acho bobagem... E esses gatos de circo! Q absurdo! Maldade pegar um gato, ainda de 3 meses oq é pior, pra fazer truques e ainda por cima fazê-lo saltar por uma argola de fogo! Eu nunca gostei desse Beto Carrero mesmo! Ele explora os animais...
Kathleen
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quarta mai 21, 2003 9:53 am

Oi,

Por acaso eu não referi isso, mas essa parte de treinar gatos como animais de circo eu também não gostei. Acho que os gatos são adoráveis pela sua liberdade. Não podemos treinar os gatos dessa forma... Uma coisa é ensinar-lhes o que está certo e errado outra é aprenderem truques de circo..
E a ideia de um persa a passar num arco de fogo, não me agrada nada. basta um pelinho dele tocar no fogo e ele arde todo
:evil:

Beijokas
katheen
Cat_Gold
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quinta mai 22, 2003 11:34 am

Pois eu também não gosto que obriguem os animais a fazer situações PERIGOSAS :x e fatais :evil: ...
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