Também concordo em tudo o que foi dito pelo Victor, mOreirinha01 e leonildecarvalho.
Sim, é certo que nenhum animal gosta de se sentir "preso", mas os gatos (e não só), desde há muito que deixaram de ser animais "livres" quando o Homem os decidiu domesticar...
E se assim não fosse, não haveria gatis suficientes para os albergar e isso sim é prisão!
Também não consigo entender como muitas pessoas deixam os seus gatos na rua, fazem a sua vidinha normal e não têm receio que ao fim de um dia de trabalho ele não esteja lá, de regresso a casa!
Quando conheci o meu namorado tinha ele, na altura, 21 anos e há cerca de 2 semanas que o seu último gato não aparecia. Escusado será dizer que eu nunca o o cheguei a conhecer...
É triste, não só em adulto, mas desde criança, perder os seus gatos para a "liberdade", porque os pais achavam (e ainda hoje assim pensam) que assim é que era correcto!!!
Há um gato na rua dele (siamês) que felizmente para os donos tem durado, mas muito sujeito aos perigos que já conhecemos. Tendo em conta que é um gato muito territorial, por vezes envolve-se em brigas muito feias com outros gatos, para além de que há vizinhos no bairro que não são amigos de animais e já são muitos os casos de envenenamentos nas redondezas...
E aquele gato, gosta muito e andar a passear por cima dos carros, então é entrar nos carros de manhã e ver os capots completamente cheios de pegadas dele!
Se tem doenças ou não, também não sabemos, ele não sabe o que é um veterinário!
Mas tudo em nome da liberdade, claro!
Ele deve andar na rua, pois é assim que os gatos são felizes, mas se adoecer, já não há a mesma preocupação em "fazê-lo feliz".
Não esquecer de uma cadela Pitt Bull, que é uma ternura, uma meiguice mesmo, não faz mal a ninguém, mas também muito territorial e não há gato que sobreviva quando entra no jardim dela
Claro que isto é apenas um exemplo e não significa que seja sempre assim, mas o mais normal é esta história repetir-se, seja na cidade, seja no campo...
Voltando à Inglaterra, muito sinceramente não creio que isto tenha a ver com factores culturais! A nossa cultura não nos impede, ou não deverá impedir de ver o que está certo ou errado!
Como é que aquela rapariga do programa continua a deixar o seu animal andar na rua, depois de já ter ficado sem parte do rabo, porque foi amputado!!! E depois, ainda vem dizer, com o maior dos orgulhos "agora com o rabo mais curto, vai ser mais difícil deixar-se pegar" (ou algo assim semelhante).
A denominada "liberdade" dos animais acaba, quando essa liberdade põe em causa a sua sobrevivência...
E tal como antes disse e repito: Sou uma pessoa mais feliz comigo mesma em pensar que cuido da minha gata da melhor forma possível, dou-lhe TUDO o que está ao meu alcance e que um dia, quando chegar a vez dela não vai ser porque a deixei (sobre)viver em liberdade e assim "partiu feliz".
A felicidade é o aconchego, a saúde, a protecção e o amor que temos por eles, mesmo que seja em 4 paredes

<strong>Eu não sou do tamanho da minha altura, mas sim do tamanho do que os meus olhos conseguem alcançar...</strong>