Correndo o risco de ser chatérrima. Eu sei que sou e não ligo a minima. Por favor, alguém que tenha preenchido uma reclamação no dito livro que resposta obteve?
E para que conste se a Pathelen deixar eu propria vou com ela no fim-de-semana grande e vou reclamar. Se ela ficar muito envergonhada prometo que digo que não a conheço de lado nenhum
E não é das coisas que mais gosto de fazer mas dou um exemplo na primeira pessoa. Era uma vez há muitos anos atrás uma UZ gerida por uma Alice Dutra. Caí lá de páraquedas e mesmo não sendo chorona, saí lavada em lágrimas e nesse mesmo dia telefonei à Maria do Céu Sampaio, fui à lista telefónica, nada de Nets e contei o que vi. Na minha inocência de rapariga rural pensei eu que a senhora se levantaria indignada e rumaria para a UZ para colocar fim naquilo. O que ouvi substituiu a tristeza por pura raiva: Lamento mas não se pode fazer nada. Há muitas queixas mas ninguém se une e acaba por não se conseguir nada. Envie a sua reclamação para os locais que se lembrar e lá me deu alguns locais.
Nessa noite escrevi uma carta super piegas de duas páginas e no dia seguinte enviei para a DGV para a Maria do Céu Sampaio e mais alguns locais que não me lembro.
Uma semana depois liga-me a Maria do Céu Sampaio dizendo que tinha ficado muito emocionada e se eu me importava que enviasse a carta para o Correio da Manhã.
Assim foi. Foi publicada na integra. Passados 2 ou 3 dias telefonam-me do Correio da manhã a dizer que tinham inúmeras pessoas a querer falar comigo. Deram-me os nomes e contactos e durante dias não fiz mais nada do que falar ao telefone.
Eis que sai o direito de resposta da D. Alice Dutra e pela primeira vez na vida fui insultada e logo públicamente. Fiquei chateada. Mas prontes, tudo bem. Só tinha sido chamada de aldrabona e coisas bem piores no Correio da Manhã.
Bom... Esta batalha durou cerca de 1 ano e tal penso eu. Até uma reunião na Assembleia da Republica tivemos. Foi uma treta só de pensar na toillete. Mulheres...
Fizemos uma petição que precisava de 1500 assinaturas e não havendo Net foi recolhida à unha e com muito empenho.
Fui ameaçada, fui seguida por 2 homens que parecíam guarda-fatos. Fui a uma reunião com a Dutrinha e pensei que ía levar uma mocada. Principalmente depois de ela descobrir que na mala da minha colega a Ester ( talvez algumas pessoas daqui se lembrem dela) havía um gravador daqueles que parecem tijolos e começou a fazer Bffffffffffff Grrrrrrrrrr Zoinc Zoinc, o Zoinc deixou-me siderada, raios para o gravador. Fomos colocadas na rua levadas pelos colarinhos. Fiquei toda amarrotada e desgrenhada, mas pelo menos não levei uma mocada.
Uma aventura daquelas. Muito se falou na União Zoofila naquela altura. Lá se conseguiu resolver a situação da única forma possivel, contactar os sócios suficientes para destituirem a mulher em assembleia geral extraordinária.
Guardo boas e más recordações. Custou? Bastante. Foi frustrante? Foi. Mas acabou bem. A mulher saíu de lá. Uma pena que na altura não havía livro de reclamações, tinha sido bem mais fácil.
Serve o testamento para dizer que só com muito empenho pessoal e união se consegue mudar alguma coisa. Neste momento temos algo mais, alguma legislação e o direito de reclamar. Usem-se esses direitos e acabe-se com este género de tópicos inuteis
