E ainda me entretenho a arrancar-lhe as patinhas quando não tenho nada que fazer! Outras vezes furo-lhes os olhos só para ver o que acontece.
Os gajos a que me refiro são umas melgas com quem trabalho.
bita322,
Sou criadora pelo que não tenho apenas uma fêmea, inteiras tenho 5 e garanto-lhe que não só nunca estão todas em cio ao mesmo tempo, como ainda por cima são Persas e os cios podem ser bem discretos. Como não fabrico gatos, as minhas fêmeas só cruzam com intervalos de 1 ano e meio entre gravidezes e não corro riscos com elas. O meu macho solto era a desgraça total.
Por muito que lhe custe a aceitar, esta é a vida do macho reprodutor: isolado ou apenas acompanhado pelo amigo/a de quem mais gosta.
Periodicamente ele troca com as gatas, só que elas ficam soltas na parte de trás da casa (composta por várias divisões e enorme) e ele fica na parte da frente onde pode dormir comigo e chatear os cães até à exaustão. Antes que pergunte: ele não pode ficar solto nessa área (parte de trás) porque tenho 3 neutras velhotas que ele persegue e a quem tenta montar. Elas têm é idade para estarem sossegadas e não para serem perseguidas por um tarado sexual.
Todos eles viajam comigo para exposições. Nem todas elas gostam de ir, mas ele adora quartos de hotel e viagens em geral. Acredite ou não é um gato feliz e tranquilo que reina com poder absoluto sobre o seu mundo, tanto é capaz de dormir horas ao meu lado, como de tentar lutar com qualquer cão de visita que tenha a veleidade de se encostar a mim.
A ideia de que consideramos os nossos reprodutores como máquinas é no mínimo hilariante

. Nem vale a pena explicar o quanto gostamos deles e o quanto lutámos para os ter ou o porquê de os termos escolhido a eles. Realmente vivemos em mundos diferentes e falamos linguagens completamente diferentes.
Tem sido muito divertido, mas agora tenho mesmo que ir trabalhar porque, finalmente, as melgas decidiram ir almoçar e eu assim posso ficar em sossego.