
Discriminatório http://www.nowpublic.com/worlds_first_canine_concert_0
Moderador: mcerqueira
Será que se encontra em ascenção? Quer dizer, pelo menos já não os queimam nas fogueiras, mas também já não se queimam bruxas.Na Europa cristã, por muitos séculos o gato teve posição privilegiada, porém, no início da Idade Média a situação mudou. Juntamente com as bruxas, os gatos foram punidos e tidos como criaturas do diabo e muitas vezes eram queimados junto com as mulheres acusadas de bruxaria ou mesmo sozinhos.
Depois, devido a ser um ótimo caçador, o gato foi aceite novamente nas casas e nos navios, para acabar com os roedores. Até hoje o gato encontra-se em ascensão
Será?Na Idade Média, os gatos enfrentariam seus piores tempos. Surgiu um culto a uma deusa pagã - Freya - envolvendo gatos. Esse culto foi considerado heresia e membros desta seita eram punidos severamente com torturas e morte. Como os gatos faziam parte do culto, foram acusados de serem demoníacos, principalmente os de cor preta. Isso custou a vida de milhares de gatos, que foram cruelmente perseguidos, capturados e jogados à fogueira, havendo a maior destruição de gatos de toda a história.
Uma pessoa que fosse vista ajudando um gato, principalmente os pretos, estava sujeita a ser denunciada como bruxa e a sofrer tortura e morte.
As pessoas acusadas de bruxaria e seus gatos, eram logo responsabilizadas por qualquer catástrofe que acontecesse.
Esta onda de perseguição criou diversas superstições que persistem até hoje, como: cruzar com gato preto causa azar.
Felizmente este preconceito terminou e no século XIX o gato já era bem-visto.
http://br.geocities.com/delbux_capis_on ... .html#top1O Gato na História
Do ponto de vista histórico, os gatos têm desempenhado
um papel assombrosamente ambivalente na nossa
sociedade. Venerados como deuses benévolos em certas
culturas, noutras foram duramente castigados como
agentes do demônio.
Os primeiros gatos selvagens africanos provavelmente
foram domesticados ainda nas cavernas e aldeias pré
históricas, onde há vestígios de sua passagem. Em
1983, no Chipre, uma escavação arqueológica descobriu
um osso de maxilar felino em uma aldeia neolítica.
Mas os primeiros registros de sua criação remontam ao
Egito, há cerca de cinco mil anos, onde eram
reverenciados e adorados na forma da deusa Bastet. Os
antigos egípcios foram os primeiros a usar o gato no
combate aos animais daninhos, especialmente ratos, que
atacavam seus armazéns de grãos. O gato era a
encarnação viva da divindade. Quem matava ou feria um
gato recebia pena de morte. Quando o gato da família
morria, este era embalsamado conforme a riqueza do
proprietário. e todos raspavam as sobrancelhas e
guardavam luto fechado por muito tempo. Eram tomadas
providências para que o gato tivesse uma boa vida no
outro mundo, sendo comum embalsamarem-se ratos junto
ao corpo. Uma pintura mostra a mãe do faraó Akhnaton
alimentando um grande gato peludo em um banquete. Por
volta de 950 a.C., o culto ao gato estava no apogeu.
Se um casa pegava fogo, eles eram os primeiros a serem
salvos. Milhares de múmias de gatos foram encontradas
no Egito. Em 1889, 19,5 toneladas delas foram
exportadas para a Inglaterra, moídas e usadas como
fertilizante.
Apesar da proibição de importação, muitos gatos foram
traficados para diversos países, como a Índia, a
China, o Japão e o sudeste da Ásia, locais onde
permaneceram sagrados através dos séculos. Também no
Islã o gato permaneceu querido, especialmente por ter
sido o animal favorito de Maomé, que tratava seu gato
Muezza com muita deferência.
Quando surgiu o Império Romano, vários gatos foram
contrabandeados do Egito por comerciantes fenícios, e
tornaram-se em pouco tempo bastante queridos, por seu
auxílio na caça aos animais daninhos. À medida em que
o Império Romano se expandia, o gato se difundia,
tornando-se cada vez mais manso. Há rumores de que
tanto os romanos quanto os gauleses teriam adotado o
hábito de enterrarem os gatos com seus donos, como
comprovam algumas pedras funerárias encontradas em
vários países da Europa.
Gatos estão presentes também na fundação da Escócia,
tornando-se os mascotes deste país. Conta a história
que o general Galsthelos, sobrevivente do episódio em
que Moisés separou as águas do Mar Vermelho, saiu do
Egito em companhia de sua esposa Scota, filha do
faraó, levando consigo seus inúmeros gatos, fixando-se
em Portugal. Séculos mais tarde, seus descendentes
teriam ido para o norte em companhia de seus gatos e
fundado um novo país, ao qual chamaram Escócia, em
homenagem à sua ancestral.
Na Inglaterra de 936, os gatos haviam se tornado tão
valiosos que a lei estabelecia penas severas para quem
os matasse, baseadas nas suas qualidades de caçador.
Assim sendo, um gato adulto tinha um enorme valor.
Durante a Idade Média, porém, desenvolveu-se no Vale
do Reno um culto no qual os gatos desempenhavam
importante papel. Era o ritual da deusa da fertilidade
Freya, cuja carruagem era puxada por gatos cinza.
Imediatamente, a Igreja Católica sentiu-se ameaçada e
iniciou a caça às bruxas, perpetrando ações
inomináveis contra milhares de inocentes e seus gatos,
que receberam as mesmas punições, entre elas a morte
na fogueira.
Na coroação da rainha Elizabeth I, gatos vivos foram
aprisionados e levados em procissão, representando o
demônio sob o controle da Igreja; no final da
procissão, forma queimados vivos. Na Inglaterra
elizabetana, também era comum que gatos fossem
colocados em sacos de couro e usados como alvos para
os arqueiros.
Com a peste negra, trazida pela enorme proliferação de
ratos, que assolou a Europa causando grande
mortandade, começou-se novamente a perceber a
utilidade de se ter por perto os gatos.
Possivelmente os gatos migraram para o Novo Mundo em
companhia dos primeiros colonos. Há registros de gatos
embarcados no Mayflower, em 1620. Porém só no
princípio do século XVIII eles apareceram em
quantidade considerável, quando os colonos da
Pensilvânia importaram muitos destes animais para
controlar uma praga de roedores. Gatos aparecem em
algumas obras que retratam a conquista do território
americano, entre elas a coleção de livros infantis de
Laura Ingalls Wilder, que deixa claro que os gatos
eram bastante procurados pelos colonos americanos. Até
o famoso Daniel Boone teve ele mesmo um gato cinzento
chamado Bluegrass.
Antes da metade do século XVIII, o gato era um animal
novamente apreciado pelo grande público, e foi
inventada a portinhola que permitia aos gatos entrarem
e saírem de casa quando bem lhes aprouvesse. Tudo
indica que o autor dessa fenomenal invenção foi nada
mais nada menos que Sir Isaac Newton, para maior
conforto de seus muitos gatos.
Na Londres vitoriana, os gatos eram um modismo, fato
comprovado pelo grande número de gravuras onde eles
aparecem brincando ou vestidos de gente. Aliás, como
nesta época não se castravam animais, muitos filhotes
indesejados foram empalhados, transformando-se em
obras de uma arte que hoje nos parece macabra.
Em 1822 foi aprovada na Inglaterra a primeira lei
anti-crueldade, e em 1824 começaram a ser fundadas
organizações em defesa do gato e dos animais, entre
elas a RSPCA. Muitos gatos passaram a receber cuidados
especiais desde então.
Muitos chefes de estado adotaram o gato como
companhia. Frederico, o Grande e Winston Churchill
tinham gatos e os adoravam. Frederico fez dos gatos os
guardas oficiais dos silos e armazéns de seus
exércitos. Do gato de Churchill, Jack, diz-se que
compartilhava sua cama e estava sempre presente nas
reuniões de Gabinete.
Nos Estados Unidos, a presença dos gatos tornou-se
tradição na Casa Branca. George Washington era um
emérito fã dos felinos. Abraham Lincoln tinha um gato
chamado... Cat ! O primeiro gato siamês a pisar em
território americano chegou como um presente ao
presidente Rutherford. Theodore Roosevelt tinha um
gato chamado Slippers. E quem não conhece o famoso
Socks, gato de Bill Clinton?
Assim sendo, vemos que ao longo da História o gato foi
pouco a pouco se reabilitando e conquistando os
corações dos seres humanos de todos os níveis sociais,
tornando-se um dos animais de estimação mais populares
do mundo, especialmente em países como a Inglaterra,
onde a o número de gatos já ultrapassa a população
canina.
Em muitos países, é comum a crença de quem não gosta
de gatos não é boa pessoa... Uma crença bastante
verdadeira, tendo em vista que Napoleão Bonaparte e
Adolf Hitler odiavam gatos.
Onde é que se arranja e qual a reacção? Já agora fiquei muito curiosa!amus Escreveu:(...)
Se tiverem um CD de mantras em casa experimentem pôr e vejam a reacção dos gatos... nenhum outro animal reaje assim...
São os Cds usados na meditação... compra-se nas lojas da especialidade (acho que a Fnac tem)Zukinha Escreveu:Onde é que se arranja e qual a reacção? Já agora fiquei muito curiosa!amus Escreveu:(...)
Se tiverem um CD de mantras em casa experimentem pôr e vejam a reacção dos gatos... nenhum outro animal reaje assim...