Aquelas doenças... Que não têm solução!

Fórum para todos os assuntos relacionados com os nossos amigos felinos.

Moderador: mcerqueira

MiausRafa
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quarta dez 17, 2008 11:24 pm

Isa, fica a dor e a revolta de nada mais ter podido fazer pelo pequenino Miu. Essa doença não perdoa. Ficam as lembranças boas que teve com ele, durante a sua curta vidinha que certamente foram muitas. Sei o que é perder um amiguinho, fica o vazio, mesmo que o lugar físico seja preechido por mais um ou por vários.
Como a compreendo, querendo saber mais e mais sobre a doença que levou o seu menino. Aconteceu comigo após ter conhecimento da doença da minha gatinha, li tudo o que consegui encontrar sobre o tipo de cancro dela, mas quanto mais lia mais me martirizava e em nada me ajudava a aliviar a dor.
Pense agora só nos outros amiguinhos, é a forma melhor de se ajudar a si e a eles a ultrapassar a ausência do Miu.
isamiau
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quinta dez 18, 2008 7:50 am

MiausRafa

Obrigada :oops:

Sim de facto procurei onde pude a explicação... Mas de nada adianta... Ele já não está cá... :cry:

A força ganho quando chego a casa e sei que tenho mais 2 meninos a precisar de atenção... Andam mais carentes, mais sociaveis até!!!

:( Estou um pouco melhor sim, mas nunca o irei esquecer.
catarina1974
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Registado: sexta dez 26, 2008 4:20 pm

sexta dez 26, 2008 4:43 pm

Perdi esta madrugada a minha menina com 4 meses. :(
A última ida ao Vet foi no dia 22/12 e a Dra. ficou mt impressionada com os olhos dela, uveítes, mudança de côr (de azul clarinho para castanho avermelhado), e raiados de sangue. Fora isso, uma "coriza" que teimava em não passar após mudança de antibiótico e colirio por duas vezes.
PIF... não cheguei a fazer a análise pq nem sequer queria pensar nisso... Mas os olhos não enganavam, o fraco crescimento tb não.
De 24 para 25/12, a aconchegar-se a mim como fazia todas as noites, ficou mt inquieta e fugiu quando a agarrei estava a ter um ataque / convulsão, eu sem coragem gritei por auxilio à minha mãe, que a acalmou.
Os ataques sucederam-se noite fora.
A partir das 09h da manhã de ontem estava em estado de coma, só respirava, o corpito completamente morto.
Liguei para o Vet, nada a fazer, possivel/ a "infecção" atingiu o sistema nervoso... deixá-la em Paz, quentinha, não forçar medicação, liquidos, nem comida.
Acabou por morrer esta madrugada.
E pelo que a minha mãe disse, duma forma horrorosa, mas sem um único miu.
A Vet disse-me para não adoptar nenhum gatinho nos próximos 2 meses.
Deitei tudo o que era dela fora.
Estou (estamos) destroçada!

Cumprimentos a todos aqui no fórum.

Catarina
Suzana1
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sábado dez 27, 2008 10:27 am

Catarina sinto muito a sua perda assim como, é claro a da isa. Pense que fez tudo ao seu alcance para tentar salvar a sua menina e que ela partiu ao lado de quem a amava, juntinha a si. :wink:
anjjazul
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sábado dez 27, 2008 4:29 pm

o pantufunha tb, entrou em coma. é horrível. estava inconsciente mas tremia todo. não aguentei ve-lo morrer por si. o vet disse que ele podia estar assim muito tempo.
lamento a morte da pequenina :cry:
anjjazul
leonildecarvalho
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sábado dez 27, 2008 5:22 pm

É terrível ver um animal a sofrer até morrer. :(
Sinto muito a vossa perda... :(

Leo
<p>Desejo a mesma sorte, que a triste sorte dos animais que nao sejam ajudados por quem nao deixa que se os ajude. Autor desconhecido</p>
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<p>Regurgito nas postas de pescada dos arrotadores. Autor desconhecido</p>
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Chamarrita
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Localização: Chamarrita, Kyikoo & outros nobres felinos, cadelas e o ouriço Eugénio.

terça fev 09, 2010 7:21 am

Venho ressuscitar este tópico, já que um dos gatinhos que vivia cá em casa partiu devido a PIF efusiva. Habitualmente, o diagnóstico é tardio; no caso do Blitzen, foi relativamente precoce. Mas não adianta nada. Com PIF húmida, é sempre tarde demais. O único sintoma que notei foi ter deixado de brincar. Algumas vezes encontrei-o sozinho a dormir numa transportadora, no escuro, ele que adorava estar sempre acompanhado, mesmo para comer (e como ele comia!). E também achei que estava magro e a crescer pouco, o pêlo "esquisito". Pensei em anemia e depois de falar com uma amiga (que me alertou para poder ser PIF) levei-o ao veterinário. Além da anemia confirmada após esfregaço (hemobartonelas, um parasita do sangue transmitido pela pulga que ataca quando o animal está mais frágil), o único sintoma físico que o Blitzen apresentava era uma ligeira ascite, tão ligeira que foi feito raio x para tirar dúvidas. E lá estava o líquido no abdomen, ocultando o baço e o fígado, mas ainda sem estar a pressionar orgãos. Quando vi a cara de preocupado do vet, o chão saiu-me debaixo dos pés. Não aceitei o diagnóstico, mas aceitei testar os índices de coronavírus só para demonstrar que podia não ser PIF, que provavelmente todos os meus gatos tinham coronavírus, como quase todos os gatos têm. E ele... "mas a ascite..." Claro q a ascite poderia querer dizer muita coisa. Fui tomada pelo medo. 3 dias depois, veio o resultado do teste: estava exactamente na fronteira, um resultado duvidoso. De qualquer modo, foi iniciado o tratamento da anemia e nessa mesma noite falei com outro veterinário porque desejava aplicar o protocolo de um imunomodulador, à minha responsabilidade e contra a vontade do outro veterinário. Isto foi no dia 30 de Novembro, segunda feira. No dia 1 foi testado a FIV e a FELV - eu preferia que fosse a manifestação de qualquer uma destas doenças. Estava vacinado contra FELV mas podia ter sido contagiado antes da vacina... podia ter linfoma... sei lá! Eu queria que ele tivesse qualquer outra coisa, qualquer coisa que pudessemos controlar, qualquer coisa de muito evidente, sobre a qual houvesse muita informação e muitas certezas. A dúvida dava cabo de mim, e pensava na possibilidade de todos os outros poderem vir a desenvolver a mutação fatal. Não havia nada a fazer, separar não ia adiantar, quer porque os outros já teriam sido todos contagiados naquela altura, uma vez que partilham liteiras e tudo, quer porque mataria o Blitzen de tristeza, ele adorava os outros. Mesmo ao vet ia sempre acompanhado, normalmente por um dos seus dois grandes amigos. Passei a semana a rejeitar o diagnóstico, mas a pesquisar bastante e a conversar com veterinários com bastante experiência em casos de PIF e acabei por delinear um plano: tentaria de todas as formas possíveis travar a evolução da doença, estabilizá-lo naquele ponto, com apetite, sem febre, com ascite ligeira, novamente buscando a companhia constante dos seus dois melhores amigos e dos outros 8 gatos (eram 11) e observando, interessado, as brincadeiras. Brincou pela última vez na sexta-feira à noite, dia 4 de Dezembro, com uma cordinha (aqui em casa fazemos um jogo em que eles se sentam em roda e brincam com uma cordinha à vez). Eu já tinha dito nesse dia que, se voltasse a vê-lo brincar, estava autorizado a morrer mesmo no dia seguinte. Eu só queria o meu "macaquinho" outra vez, ele era um diabrete... Enquanto conseguíssemos manter o sistema imunitário estável, seria possível a recuperação da anemia. Pelo sim pelo não pedi que fizessem tb umas bioquímicas, para ver as funções dos órgãos e até que ponto estariam já afectados e fazer tb a relação alb/glob, cujos resultados foram... claro, duvidosos. Acima de 0,4 mas abaixo de 0,8: 0,53. Mais próximo da probabilidade de PIF, portanto. Mas nada de novos sintomas, felizmente. No dia 13 foi iniciado o tratamento com interferon ómega, que tem tido muito bons resultados sobretudo nos casos de remissão de PIF seca e a injecção com o outro imunomodulador passou a ser semanal. Não pedi análise do líquido abdominal, não ia sujeitar o gatinho ao susto e à dor apenas para satisfazer a minha curiosidade; já mais lúcida, e aceitando pouco a pouco a inevitabilidade e a consciência da mortalidade, sabia q o tratamento era igual, com ou sem esta análise.

O Blitzen reagiu bastante bem ao tratamento e era um castigo dar-lhe os comprimidos; se não os tivesse comigo, permitia carícias, mas se os levasse no bolso, fugia como quem vê o demónio. Parecia que eu tinha escrito na testa o meu intento... mas ao mesmo tempo afligia-me que chegasse o dia em que ele não fugisse e não se debatesse. E esse dia chegou, a 31 de Dezembro. Repetiu o hemograma e a anemia estava muitíssimo pior; se antes era ligeira, agora era bastante grave, ao ponto de haver necessidade de transfusão, se ele ao menos aguentasse a sedação... mas tb tinha perdido meio quilo numa semana, e ele já estava magro antes. Parecia que tinha encolhido, o meu pequenino... com cerca de 8 meses, tinha parado de crescer aos 6 e era minúsculo desde sempre, tinha um tamanhinho de pouco mais de 4 meses de idade. Para proteger um pouco os outros, trocava a areia todos os dias e lavava as liteiras com lixívia, o chão com lixívia, tudo... espirrava eu e espirravam eles, mas tinha de ser.

A queda foi a pique. Sempre o imaginei: quanto mais tempo o "aguentássemos" com qualidade de vida e sem sofrimento, mais depressa e intensamente chegaria o fim, seria rápido... começou a não querer comer no dia 1, no dia 2 tinha nojo da comida e dava patadas na taça com a força que lhe restava. Falei com os veterinários q o acompanharam e todos estavamos de acordo: não haveria mais comprimidos, nem medicamento algum, nem sequer forçaria a alimentação (tinha conseguido dar 5 ml de patê numa seringa, mas ele não queria... só não tinha força para se debater :(). Já tinha decidido que o levaria para ser libertado na segunda feira seguinte, mas Domingo percebi que tinha chegado o dia. Os olhos estavam vidrados, tinha dificuldade em locomover-se, tinha muito frio. Deixei-o passar o dia junto ao aquecedor e dos seus amigos. Por volta das sete da noite o corpo amoleceu, ficou deitado, muito fraquinho. A respiração estava lenta, mas tranquila. Aconchegou a cabeça nos braços do grandão Kyikoo e todos os outros pareceram compreender, até melhor do que eu. Fiquei com eles ali, alguns brincavam, outros ficavam deitados calmamente, agindo como sempre. Avisei o veterinário que se tinha prontificado a ir a casa ajudá-lo a partir, se fosse necessário, para que não tivesse de voltar à clínica, para morrer como viveu, entre os amigos, de que não seria necessário, porque o meu macaquinho, se nunca gostou de decisões sobre a sua vida, jamais aceitaria que decidissem a sua morte. Pouco depois das dez, começou a babar-se abundantemente; fui limpando, para que não se sentisse sujo; o Kyikoo miou mas não se afastou, continuou com os braços a fazer de almofada, mesmo um pouco molhada. E poucos minutos depois colocou-se na posição em que nasceu; percebi que era chegada a hora e aconcheguei-o no meu colo, acarinhando-o e pedindo que não tivesse medo, que estávamos todos ali e ele era um valente, muito valente, e podia ir... aninhou-se, suspirou e foi. Tranquilo, sem sofrimento, rodeado de amor. Os amigos viram e perceberam, cheiraram, velaram durante a noite. Na manhã seguinte o Blitzen já não estava ali, restava o seu corpo frio, apenas um corpo. A necrópsia mostrou que ele partiu no momento exacto, já havia líquido no torax e a vasculite tinha avançado rapidamente; no dia seguinte começariam as dores e as hemorragias internas. Era efectivamente PIF, mas ele morreu da anemia.

Entretanto já entraram 3 novos gatos aqui, todos entregues pelos veterinários; 2 deles salvos da eutanásia na mesma tarde, ambos amarelos (um teve a cauda amputada e cavilhas na perna, o outro não pôde salvar a perna esquerda, ambos entregues para serem adormecidos), outra tirada de uma colónia em perigo aos 5 meses e assustadinha, mas não brava e com boa relação com outros gatos. Perguntei sobrre o PIF, se não tinham medo, eles tinham sido testados e ambos eram negativos a coronavírus, mas rapidamente iriam ficar positivos... o que responderam foi que o PIF é aleatório e completamente imprevisível. Podia acontecer ficar sem os gatos todos, podia perder mais 5 ou 6, podiam ficar todos vivos e com saúde durante muitos anos e virem a morrer de outra coisa qualquer, porque afinal todos morremos de alguma coisa. Não está nas nossas mãos.

Os recém chegados integraram-se bem, sobretudo os mais novos, com 6 e 7 meses respectivamente, o mais velho, com ano e meio e sem a perna era um gato de quintal que só conheceu o afecto durante a recuperação em casa de um dos veterinários que o salvou. E gostou bastante, mas é um gatinho tímido, foge, tem receio até começar a ser acariciado... aí liga o motor altíssimo, ronrona sonoramente, dá a cabecinha. Tenho outra assim, ainda agora ela é capaz de ter uma veneta, um medo, e fugir se me dirijo a ela, mas depois de quase dois anos melhorou imenso, e até já nem foge muito das visitas. Tenho a sorte de ser um grupo coeso, que se uniu mais depois da partida do pequerrucho e ficou bastante receptivo aos novos convivas; estes também têm bom temperamento e, apesar dos seus medos, traumas e timidez com pessoas, encontraram o seu lugar no grupo.

Se disser que não estou minimamente preocupada, minto, claro. Mas a preocupação e o medo excessivos só fazem mal e não adiantam nada. Por isso mantenho-me atenta e tento estar preparada, não esquecendo a lição do Blitzen. Curta ou longa, o que importa é sermos felizes durante a parte da vida que nos cabe, termine ela como terminar. A patir do momento em que estamos vivos, estamos sujeitos e é a única certeza que podemos ter.
Acredito na Paci&ecirc;ncia, na Persist&ecirc;ncia, no Pai Natal e no Poder do Fiambre!
catlover22
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terça fev 09, 2010 10:21 am

Oh que coisa terrível esta doença :( . Lamento muito a dor de todos aqueles que choram os seus queridos amiguinhos que partiram.

Agora fico eu assustadissima, porque por aquilo que tive oportunidade de ler, o diagnóstico precoce e atempado é difícil e quando se descobre a doença já é tarde demais :( .

Peço desculpa pela minha ignorância, mas não há nada que se possa fazer para prevenir esta doença terrível?
MiausRafa
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terça fev 09, 2010 4:16 pm

Descansa em paz Blitzen. :cry:
dinodane
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terça fev 09, 2010 6:25 pm

Também já perdi um gatinho assim mas assim que o edema se instalou optamos logo pela eutanásia, também não tenho coragem de deixar um animal agonizar até morrer.

Não há vacina, não há cura. :|

RIP Blitzen. :(

"A inveja é a arma do incompetente" Anónimo

pathelen
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terça fev 09, 2010 6:27 pm

Descansa em paz Blitzen :cry:
Chamarrita
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terça fev 09, 2010 8:53 pm

catlover22 Escreveu:
Peço desculpa pela minha ignorância, mas não há nada que se possa fazer para prevenir esta doença terrível?
Não, não há, infelizmente. Há mais de 400 estirpes de coronavírus, apenas algumas originam a mutação e depende sempre de gato para gato; o máximo que se pode fazer é ter cuidado com a higiene dos caixotes, usar bons desinfectantes e viver tranquilo. Afinal as probabilidades são poucas: apenas entre 1 a 3% dos gatos com coronavírus podem vir a sofrer a mutação, e há que term em conta n só factores ambientais como tb genéticos. É um pouco como o cancro, a grande maioria de nós elimina as células cancerígenas do organismo, outros desenvolvem tumores.

PIF ainda é muito pouco estudado. Mas n tenham medo, pq o medo, tal como os desejos, tende a materializar-se. ;) portanto... desejem e vivam com esperança. :) o importante é mesmo sermos felizes enquanto cá andamos. E já agora, ao menos prevenir as doenças preveníveis através de vacinação.

E como disse anteriormente, tanto faz chegar cedo como chegar tarde; o que se ganha é algum tempo, para travar sintomas que acabarão por chegar, mais tarde ou mais cedo. O prórpio gatinho sabe quando deve desistir... e temos de respeitar isso. Eu estava disposta a eutanasiar o meu assim q ele perdesse o apetite, mas ele poupou-me a essa terrível decisão... e se depois a necrópsia n indicasse PIF? felizmente o desenlace foi mesmo rápido e soube perceber que tinha chegado a hora.

Em qualquer caso, nunca se inibam de questionar, pedir ajuda, falar com vários vets e até mesmo ajudá-los, pq muitos n estão informados. Continuam a chamar teste de PIF ao teste de coronavírus, e o corona em si é inofensivo, provoca no máximo umas diarreias e passa, é eliminado. É mais útil fazer hemogramas e bioquímicas , controlar a temperatura e o peso semanalmente e ir "dançando conforme a música". E com esperança, porque há casos de sorte, como a lotaria, o totoloto, o euromilhões... há gatos que se safam. :)
Acredito na Paci&ecirc;ncia, na Persist&ecirc;ncia, no Pai Natal e no Poder do Fiambre!
mlusa
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terça fev 09, 2010 9:55 pm

Chamarrita, que belo e explícito texto escreveu sobre o seu gatinho e a sua doença, que infelizmente acabou na sua morte.
Lamento muito. :cry:
Há doenças terríveis e fico sempre apreensiva por causa da minha pequenina. Mas é melhor não pensar nisso...
<p>" A grandeza de uma na&ccedil;&atilde;o pode ser julgada pelo modo que seus animais s&atilde;o tratados."&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; <strong>M. Gandhi</strong></p>
<p>"Se souberem ser dignos de um gato, ele tornar-se-&aacute; vosso amigo, mas nunca vosso escravo." <strong>T. Gautier</strong></p>
<p><strong>mlusa</strong></p>
Mindless
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Localização: Sakura; Yuri

terça fev 09, 2010 10:46 pm

Boas,

Raramente choro, e muito menos à frente do pc, mas a verdade é que quando li o post da Chamarrita, fiquei com os olhos cheios de lágrimas.

Lamento mesmo muito Chamarrita. :cry:

Não fazia a mínima ideia de que esta doença fosse assim tão fulminante.
Li o texto antes de sair do trabalho e assim que acabei de ler, saí a correr para ver como estavam os meus dois tontinhos. Ainda por cima, a Sakura é mesmo minorquinha. Com 9 meses é pouco maior que o Yuri que tem 5. E só pesa 2,8 Kg, apesar da vet dizer que ela está gordinha.

Vou ter cuidado com os olhos e pesá-los todas as semanas.

Mais uma vez, lamento muito a sua perda.
Chamarrita
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Localização: Chamarrita, Kyikoo & outros nobres felinos, cadelas e o ouriço Eugénio.

quarta fev 10, 2010 2:00 am

oh, obrigada... :) por acaso tb verti um bocadinho, enquanto escrevia... :roll: :oops:

O Blitzen partiu, mas assim, racionalmente, era um gatinho predisposto: foi encontrado num motor, filho de uma gata muito parideira, de fracas ninhadas. Felizmente já foi esterilizada e devolvida à rua, dali já n vêm mais bebés destinados a sofrer. O Blitzen escolheu-me qdo fui buscar outra gatinha, era o seu grande amigo e quis vir, fazia parte do "pacote". :D Se tivesse ficado na rua, ou na jaulinha onde estava, quem sabe? Teve uma boa vida, os seis exactos meses que esteve conosco. :)

Não se preocupem em demasia, mantenham-se apenas atentos. A maioria das doenças confundidas com PIF são tratáveis e curáveis, e nós percebemos SEMPRE quando algo não está bem. ;)

Ele de vez em quando dá sinal... continua por aqui, trepando os cortinados, alegre e curioso e a rir-se de mim quando algum dos outros n quer tomar comprimidos... :lol:

Ele está em paz, no quintal, sob a amendoeira e rodeado de miosótis, alecrim e girassóis. Há-de florescer em todas as estações. :D
Acredito na Paci&ecirc;ncia, na Persist&ecirc;ncia, no Pai Natal e no Poder do Fiambre!
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