Lamento muito.... Não tem nada que pedir desculpa. Sei que os últimos tempos não têm sido nada fáceis. Espero que tudo melhore, dentro dos possíveis.leonildecarvalho Escreveu:Primeiro, Lira, desculpe de nao ter andado a seguir o topico do santi mas tive um falecimento na familia e so ha pouco cheguei a casa, vinda do Norte.
FUI ENFEITIçADA EM PLENA RUA POR UM "POTE DE MEL"/GATINHO
Moderador: mcerqueira
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<p>Turrinhas e lambidelas,</p>
<p>Lira - Eva Mel - Santi</p>
<p>Lira - Eva Mel - Santi</p>
Ai Lira, ou me expressei muito mal ou fui mal compreendida. A minha pergunta foi precisamente se fechava as gatas na cozinha e porquê? Porque não compreendi. Não foi critica, foi pergunta.
Em relação a um espaço fechado e restrito meter 3 gatos que não se conhecem bem, pode não dar bons frutos. Quando vêm o seu espaço vital violado os gatinhos podem ser brutais. Só isso. Também não foi uma critica, foi uma opinião.
E mais uma achega, as fêmeas são muito mázinhas com os machos. O Santana sabe disso e marca o espaço dele. Prefere que não seja invadido. Ou pelo menos avisa que está a ser invadido.
Pessoalmente não encontro qualquer motivo para não os manter em conjunto sempre. Mas essa é uma decisão que será obviamente sua e de mais ninguém.
E mais uma vez, não foram criticas, foram questões e opiniões.
Em relação a um espaço fechado e restrito meter 3 gatos que não se conhecem bem, pode não dar bons frutos. Quando vêm o seu espaço vital violado os gatinhos podem ser brutais. Só isso. Também não foi uma critica, foi uma opinião.
E mais uma achega, as fêmeas são muito mázinhas com os machos. O Santana sabe disso e marca o espaço dele. Prefere que não seja invadido. Ou pelo menos avisa que está a ser invadido.
Pessoalmente não encontro qualquer motivo para não os manter em conjunto sempre. Mas essa é uma decisão que será obviamente sua e de mais ninguém.
E mais uma vez, não foram criticas, foram questões e opiniões.
<p> Até Sempre... A questão não é, eles pensam? Ou, eles falam? A questão é, eles sofrem! </p>
<p>Tourada não é tradição, é crueldade- Assine aqui, divulgue e ajude a acabar com esta violência</p>
<p>Tourada não é tradição, é crueldade- Assine aqui, divulgue e ajude a acabar com esta violência</p>
Boas,
Bom ano novo para todas e para os meninos de 4 patas.
É com muita alegria que fico a saber que o santaninha já tem uma família, muitos parabéns à família Lira pela adopção deve estar a ser uma festa aí em casa
beiokas
Bom ano novo para todas e para os meninos de 4 patas.
É com muita alegria que fico a saber que o santaninha já tem uma família, muitos parabéns à família Lira pela adopção deve estar a ser uma festa aí em casa

beiokas
<p><strong>Lene</strong></p>
Lira, na minha opinião deveria deixar os gatos livremente, todos juntos, eles aos poucos vão-se aproximando e perdendo o medo.
Já verificou que não há agressões, não tem por isso que temer, desde que qualquer um deles tenha disponível o local onde se sentem mais seguros.
O separar e juntar só vai causar mais intranquilidade, nos gatos e nos donos.
Eu normalmente começo com as apresentações, ou seja vou deixando que eles se vejam enquanto estou presente, depois vou deixando a porta aberta e aguardando que eles comecem a interagir, não havendo agressões, acabam-se as portas fechadas mesmo na minha ausência. Tenho por experiência que os gatos convivem melhor quando não estamos presentes.
Tudo o que se está a passar com a Lira, Eva e Santi é normal...só precisam de tempo, o Santi ainda é um recem chegado...está com medo, mas brevemente vai perceber que a maninha Lira só quer brincar...
Já verificou que não há agressões, não tem por isso que temer, desde que qualquer um deles tenha disponível o local onde se sentem mais seguros.
O separar e juntar só vai causar mais intranquilidade, nos gatos e nos donos.
Eu normalmente começo com as apresentações, ou seja vou deixando que eles se vejam enquanto estou presente, depois vou deixando a porta aberta e aguardando que eles comecem a interagir, não havendo agressões, acabam-se as portas fechadas mesmo na minha ausência. Tenho por experiência que os gatos convivem melhor quando não estamos presentes.
Tudo o que se está a passar com a Lira, Eva e Santi é normal...só precisam de tempo, o Santi ainda é um recem chegado...está com medo, mas brevemente vai perceber que a maninha Lira só quer brincar...
Tambem acho o que coloquei a bold importantérrimo, no inicio da Julinha cá estar e quando já saía aos poucos do quarto para onde foi quando chegou, fechei a porta do dito numa das saídas dela para poder abrir a janela por um bocado. Beeeeem... haviam de ver, a pobre entrou em panico, literalmente. Fogo, que susto que até eu apanheiMiausRafa Escreveu:Lira, na minha opinião deveria deixar os gatos livremente, todos juntos, eles aos poucos vão-se aproximando e perdendo o medo.
Já verificou que não há agressões, não tem por isso que temer, desde que qualquer um deles tenha disponível o local onde se sentem mais seguros.
O separar e juntar só vai causar mais intranquilidade, nos gatos e nos donos.
Eu normalmente começo com as apresentações, ou seja vou deixando que eles se vejam enquanto estou presente, depois vou deixando a porta aberta e aguardando que eles comecem a interagir, não havendo agressões, acabam-se as portas fechadas mesmo na minha ausência. Tenho por experiência que os gatos convivem melhor quando não estamos presentes.
Tudo o que se está a passar com a Lira, Eva e Santi é normal...só precisam de tempo, o Santi ainda é um recem chegado...está com medo, mas brevemente vai perceber que a maninha Lira só quer brincar...

Será sempre o quarto dela, quando se vê aflita é para lá que foge, e é engraçado que a Patinha respeita isso, raramente lá entra, quando muito senta-se à porta

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Acho que vou mesmo fazer a experiência, abrir as portas hoje quando chegar a casa e se não houver stresses de noite deixá-los assim amanhã durante o dia.MiausRafa Escreveu:Lira, na minha opinião deveria deixar os gatos livremente, todos juntos, eles aos poucos vão-se aproximando e perdendo o medo.
Já verificou que não há agressões, não tem por isso que temer, desde que qualquer um deles tenha disponível o local onde se sentem mais seguros.
O separar e juntar só vai causar mais intranquilidade, nos gatos e nos donos.
Eu normalmente começo com as apresentações, ou seja vou deixando que eles se vejam enquanto estou presente, depois vou deixando a porta aberta e aguardando que eles comecem a interagir, não havendo agressões, acabam-se as portas fechadas mesmo na minha ausência. Tenho por experiência que os gatos convivem melhor quando não estamos presentes.
Tudo o que se está a passar com a Lira, Eva e Santi é normal...só precisam de tempo, o Santi ainda é um recem chegado...está com medo, mas brevemente vai perceber que a maninha Lira só quer brincar...
Ontem fiquei estupefacta com os miados da Lira, com a insistência e a meiguice dela, que inclusive baixava a cabecinha para ele ver que se submetia e não estava agressiva. Não compreendo (mas deixa-me muito feliz) a enorme ânsia que ela tem em estar ao pé dele e conseguir finalmente ser amiga dele. Nunca tinha observado um comportamento destes num gato, fiquei mesmo estupefacta e até comovida com a atitude dela. Parece que me ouve, quando lhe digo que tem que ajudar os manos a integrar-se porque eles sofreram muito e estão assustados.. É uma pequenita de bom coração, a Lira

<p>Turrinhas e lambidelas,</p>
<p>Lira - Eva Mel - Santi</p>
<p>Lira - Eva Mel - Santi</p>
A Lira é uma querida, está ansiosa por brincar com o mano...ele vai entendê-la, é só conseguir ultrapassar o medo....
Faça isso, deixe-os à vontade e vai ver que corre bem...mesmo que haja umas sopradelas, não lhes vai fazer mal...
Turrinhas à paciente Lira, e aos medrosinhos Eva e Santi...
Faça isso, deixe-os à vontade e vai ver que corre bem...mesmo que haja umas sopradelas, não lhes vai fazer mal...
Turrinhas à paciente Lira, e aos medrosinhos Eva e Santi...
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Fui eu então que entendi mal o seu tom, e peço desculpa. As opiniões são sempre bem vindas e muitas vezes úteis, por isso mesmo cá venho partilhar esta fase!LuMaria Escreveu:Ai Lira, ou me expressei muito mal ou fui mal compreendida. A minha pergunta foi precisamente se fechava as gatas na cozinha e porquê? Porque não compreendi. Não foi critica, foi pergunta.
Em relação a um espaço fechado e restrito meter 3 gatos que não se conhecem bem, pode não dar bons frutos. Quando vêm o seu espaço vital violado os gatinhos podem ser brutais. Só isso. Também não foi uma critica, foi uma opinião.
E mais uma achega, as fêmeas são muito mázinhas com os machos. O Santana sabe disso e marca o espaço dele. Prefere que não seja invadido. Ou pelo menos avisa que está a ser invadido.
Pessoalmente não encontro qualquer motivo para não os manter em conjunto sempre. Mas essa é uma decisão que será obviamente sua e de mais ninguém.
E mais uma vez, não foram criticas, foram questões e opiniões.

Neste caso, as minhas fêmeas (salvo seja) não são nada agressivas com ele, pelo contrário. Elas vão ter é que compreender, tal como nós compreendemos, que o Santi precisa do seu tempo. Ontem notei claramente na desistência da Lira que ela lhe estava a dar espaço.
Neste caso nem a Lira nem a Eva demonstram qualquer espécie de agressividade ou incómodo por ver o Santi no seu espaço. É mesmo ele que quer manter a distância. Vamos portanto deixá-los juntos, livremente, para que aos poucos e quando ele o entender se possa chegar a elas, visto que elas não querem outra coisa.
Respondendo à sua pergunta, pois não sei se já o tinha explicado: as gatas ficaram fechadas na cozinha (que é grande, maior que muitas salas, conforme a Tassebem poderá dizer) porque mudámos de casa há 3 semanas. A casa estava cheia de caixotes e tralhas que fomos arrumando progressivamente, dentro do tempo disponível porque não tivemos férias.
Só no dia em que o Santana chegou a nossa casa é que a maioria da casa estava desimpedida, e foi porque fiz um grande forcing no dia e na véspera, justamente para ter condições para o receber. Isto porque sabendo que a Lira brinca com tudo e mete tudo à boca, tal como uma criança, sabia que não era seguro para elas andarem à solta por toda a casa no estado em que tudo estava. Elas iam passar a andar livremente pela casa, o que coincidiu precisamente com a chegada do Santi. Esse foi um dos inúmeros motivos que me levaram, aliás, a não insistir na adopção do Santi junto do meu marido mais cedo.
Por esse motivo, têm andado os três livremente pela casa sempre que estamos em casa (noites e fins-de-semana), ou seja, quando dormimos ou estamos a trabalhar, fica cada um no seu espaço ao qual já estão acostumados. Quando estamos em casa, e têm espaço para andar à vontade, cada um escolhe o seu cantinho (com preferência pela cama dos donos, sobretudo se eles lá estiverem

<p>Turrinhas e lambidelas,</p>
<p>Lira - Eva Mel - Santi</p>
<p>Lira - Eva Mel - Santi</p>
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Actualização:
Para não variar, quando chegámos e abrimos a porta, a Lira foi direita ao Santi - agora mais cuidadosa, pois já percebeu que ele não está pelos ajustes, mas andou sempre de roda dele.
Hoje em vez de varrer, peguei no aspirador. Todos têm medo, a Lira e a Eva já toleram mas de longe. O Santi escapuliu-se para o escritório. Quando vim aspirar o escritório ele fugiu. Mas não fugiu para a caminha dele no corredor.. foi direito à cozinha, saltou para uma das cadeiras debaixo da mesa junto da Lira e da Eva, e lá ficou!
Confirmam-se as minhas suspeitas: ele e a Eva ignoram-se, nunca sopram um ao outro. Com a Lira tudo igual, sopra-lhe e quando ela lhe toca dá-lhe uma patada (de unhas retraídas). Penso que com o tempo vai lá..
Passado um bocado voltou para a caminha dele, mas achei interessante, com uma cozinha tão grande, e com o corredor para se esconder, ter ido por-se justamente no poiso preferido das meninas, junto a elas..
Ficam as fotos!




Hoje ficam de porta aberta
Para não variar, quando chegámos e abrimos a porta, a Lira foi direita ao Santi - agora mais cuidadosa, pois já percebeu que ele não está pelos ajustes, mas andou sempre de roda dele.
Hoje em vez de varrer, peguei no aspirador. Todos têm medo, a Lira e a Eva já toleram mas de longe. O Santi escapuliu-se para o escritório. Quando vim aspirar o escritório ele fugiu. Mas não fugiu para a caminha dele no corredor.. foi direito à cozinha, saltou para uma das cadeiras debaixo da mesa junto da Lira e da Eva, e lá ficou!
Confirmam-se as minhas suspeitas: ele e a Eva ignoram-se, nunca sopram um ao outro. Com a Lira tudo igual, sopra-lhe e quando ela lhe toca dá-lhe uma patada (de unhas retraídas). Penso que com o tempo vai lá..
Passado um bocado voltou para a caminha dele, mas achei interessante, com uma cozinha tão grande, e com o corredor para se esconder, ter ido por-se justamente no poiso preferido das meninas, junto a elas..
Ficam as fotos!




Hoje ficam de porta aberta

<p>Turrinhas e lambidelas,</p>
<p>Lira - Eva Mel - Santi</p>
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Boas.
Hoje; agora, la consegui um bocadinho livre para escrever o que ontem nao tive oportunidade, pela falta de tempo:
Em todos os casos de integracao, NAO EXISTEM padroes a seguir tipo chapa 5. Mas, TODAS teem algo em comum que e: paciencia, espaco, transmitir confianca ao animal, dar tempo ao tempo e NUNCA insistir em algo que va contra o agrado do animal numa fase da sua integracao.
Ha varios aspectos que, com os relatos, tanto os da Lira como os da Eugenia de quando ele estava com ela, que tenho que refrir de forma a que nao passem despercebidos que sao:
O Santi nao e um animal medroso e ja provou isto mesmo. Basta ver-se que a poucas horas de estar na sua nova familia, foi logo para a cama dos donos e, NENHUM animal acabado de ser integrado num novo lar com outros animais, faz isto se for medroso ou receoso!
Pode SIM e ser um animal "solitario" e, digo solitario, seja porque viveu no exterior por 3 Anos mas com a "proteccao" que lhe proporcionaram em relacao a outros gatos, ou seja porque simplesmente e um animal que se sente bem no seu cantinho, aquando em grupo, sem ter que propriamente interagir em liderancas ou brincadeiras. Nao se sabe nem nunca se sabera o que vai em cada cabecinha de cada gato. Cada um tem a sua personalidade, seja esta boa ou ma que, no caso do Santi e mais que boa. Direi mesmo que e extraordinaria a especie em si!
NUNCA se consegue nem SE DEVE, tentar alterar, ou ate mesmo que so moldar, o caracter dum animal a semelhanca de outros que se possua ou que se tenha possuido. Cada animal e diferente do outro e nao existem animais iguais. Podem haver semelhancas de caracter mas nessas semelhancas existem inumeras diferencas.
Isto faz-me lembrar aquelas maes galinha, onde me incluo, e que veem os filhos a serem adultos e a nao quererem casar e formar familia...! Eu era das que dava voltas ao miolo com esta opcao de alguns jovens e acabei por entender que efectivamente existem pessoas, FELIZES, que apesar de namorarem e estarem bem integrados na sociedade que os rodeia, nao pretendem casar nem terem filhos. Preferem viver so para eles e sozinhos, sem compromissos serios, e sao felizes la no "cantinho deles" com a sua opcao....! E, alguns animais, onde incluo o Santi, pode ser um destes casos porque, efectivamente, ha animais que nao sendo agressivos nem arredios, preferem, por opcao, tolerar outros animais que os rodeie mas sem interagir em grupo...! Gostam de observar os outros a relacionarem-se e a brincarem, etc... mas sem interferir! Nao sei ao certo se sera esta a opcao do Santi nem ninguem sabe. So mesmo o tempo vos mostrara qual sera a opcao dele. A actual, sei que, por agora, ele prefere estar sossegadinho e ir observando o que o rodeia. Quanto a isto, nada de anormal. Toleram-se e nao lutam o que e optimo.
Tenho gatos que se toleram e nao interagem. Que faco? Deixo-os ser aquilo que os faz sentirem-se felizes que e nem mais nem menos que "serem solitarios"...!
Concordo com a opiniao de alguns em que apos se verificar que nenhum dos tres gatos e agressivo, deixem de haver "portas fechadas". Alias, por outras palavras, ja anteriormente referi isto mesmo no outro post de ontem: " Quanto mais "fecha e abre....houver, mais confusos ficam..." Obviamente que sao meras opinioes e cabe a Lira e marido decidirem o que fazer mas, esta e a minha e a de alguns mais e ja percebi que vao experimentar isto mesmo o que e optimo.
Fiquei feliz pelas fotos em que estao sob a mesa, a partilharem o mesmo espaco. Esta e mais uma prova de que tudo esta bem encaminhado.
Obrigada pelas suas palavras sobre o meu luto.... e sim, espero que melhores dias venham ao meu encontro.
Leo
Hoje; agora, la consegui um bocadinho livre para escrever o que ontem nao tive oportunidade, pela falta de tempo:
Em todos os casos de integracao, NAO EXISTEM padroes a seguir tipo chapa 5. Mas, TODAS teem algo em comum que e: paciencia, espaco, transmitir confianca ao animal, dar tempo ao tempo e NUNCA insistir em algo que va contra o agrado do animal numa fase da sua integracao.
Ha varios aspectos que, com os relatos, tanto os da Lira como os da Eugenia de quando ele estava com ela, que tenho que refrir de forma a que nao passem despercebidos que sao:
O Santi nao e um animal medroso e ja provou isto mesmo. Basta ver-se que a poucas horas de estar na sua nova familia, foi logo para a cama dos donos e, NENHUM animal acabado de ser integrado num novo lar com outros animais, faz isto se for medroso ou receoso!
Pode SIM e ser um animal "solitario" e, digo solitario, seja porque viveu no exterior por 3 Anos mas com a "proteccao" que lhe proporcionaram em relacao a outros gatos, ou seja porque simplesmente e um animal que se sente bem no seu cantinho, aquando em grupo, sem ter que propriamente interagir em liderancas ou brincadeiras. Nao se sabe nem nunca se sabera o que vai em cada cabecinha de cada gato. Cada um tem a sua personalidade, seja esta boa ou ma que, no caso do Santi e mais que boa. Direi mesmo que e extraordinaria a especie em si!
NUNCA se consegue nem SE DEVE, tentar alterar, ou ate mesmo que so moldar, o caracter dum animal a semelhanca de outros que se possua ou que se tenha possuido. Cada animal e diferente do outro e nao existem animais iguais. Podem haver semelhancas de caracter mas nessas semelhancas existem inumeras diferencas.
Isto faz-me lembrar aquelas maes galinha, onde me incluo, e que veem os filhos a serem adultos e a nao quererem casar e formar familia...! Eu era das que dava voltas ao miolo com esta opcao de alguns jovens e acabei por entender que efectivamente existem pessoas, FELIZES, que apesar de namorarem e estarem bem integrados na sociedade que os rodeia, nao pretendem casar nem terem filhos. Preferem viver so para eles e sozinhos, sem compromissos serios, e sao felizes la no "cantinho deles" com a sua opcao....! E, alguns animais, onde incluo o Santi, pode ser um destes casos porque, efectivamente, ha animais que nao sendo agressivos nem arredios, preferem, por opcao, tolerar outros animais que os rodeie mas sem interagir em grupo...! Gostam de observar os outros a relacionarem-se e a brincarem, etc... mas sem interferir! Nao sei ao certo se sera esta a opcao do Santi nem ninguem sabe. So mesmo o tempo vos mostrara qual sera a opcao dele. A actual, sei que, por agora, ele prefere estar sossegadinho e ir observando o que o rodeia. Quanto a isto, nada de anormal. Toleram-se e nao lutam o que e optimo.
Tenho gatos que se toleram e nao interagem. Que faco? Deixo-os ser aquilo que os faz sentirem-se felizes que e nem mais nem menos que "serem solitarios"...!
Concordo com a opiniao de alguns em que apos se verificar que nenhum dos tres gatos e agressivo, deixem de haver "portas fechadas". Alias, por outras palavras, ja anteriormente referi isto mesmo no outro post de ontem: " Quanto mais "fecha e abre....houver, mais confusos ficam..." Obviamente que sao meras opinioes e cabe a Lira e marido decidirem o que fazer mas, esta e a minha e a de alguns mais e ja percebi que vao experimentar isto mesmo o que e optimo.
Fiquei feliz pelas fotos em que estao sob a mesa, a partilharem o mesmo espaco. Esta e mais uma prova de que tudo esta bem encaminhado.
Obrigada pelas suas palavras sobre o meu luto.... e sim, espero que melhores dias venham ao meu encontro.
Leo
<p>Desejo a mesma sorte, que a triste sorte dos animais que nao sejam ajudados por quem nao deixa que se os ajude. Autor desconhecido</p>
<p> </p>
<p>-------------------------------------------------------------</p>
<p>Regurgito nas postas de pescada dos arrotadores. Autor desconhecido</p>
<p> </p>
<p> </p>
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<p>Regurgito nas postas de pescada dos arrotadores. Autor desconhecido</p>
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Olá, Lira,
Peço desculpa de hoje não ter estado presente, mas andei o dia quase todo por conta do Raio-X (que já está muitíssimo bem instalado num hotel canino) e só agora liguei o computador e vim logo ao tópico do meu menino (peço que não me leve a mal de o tratar assim -- e sei que não leva--, mas são as palavras que me saem naturalmente quando penso nele).
Vou ser um pouco breve, pois sinto-me muito cansada e amanhã tenho de ver se entro nos carris e recomeço a trabalhar qualquer coisinha.
Eu acho que está a correr tudo muitíssimo bem, dentro daquilo que seria expectável. Acho sobretudo muito bom sintoma o facto de o Santi ter procurado o mesmo refúgio que as manas. E nas fotografias lá se vê o medroso Santi numa cadeira, a medrosa Eva noutra, e a atrevida da Lira a olhar ora para um ora para outro, como que a pensar, "mas que panisguinhas me saíram... qual é que eu vou azucrinar a seguir? Primeiro era uma, depois veio outro, e nenhum alinha comigo... ah, mas eu não vou desistir, não vou não..."
E acho muito bem que ela não desista. Se assim não fosse, os outros dois iriam ficar para sempre nos seus cantinhos, nos seus casulos. Neste momento, o comportamento da Lira é muito importante para a adaptação do Santi; numa fase seguinte, é provável que o Santi seja importante para a Eva, tal como a Lira tem sido. É um triângulo muito interessante. O Santi e a Eva encontrarão junto um do outro o sossego, a tranquilidade, a reserva, a intimidade de que precisam. Mas a Lira vai ser sempre o fiel dessa balança, "obrigando" os outros dois a sair da casca e a interagir.
É ou não é fascinante o mundo dos felinos?
Voltando ao episódio do aspirador: enquanto o Santi cá esteve, esteve, como sabem, sozinho na minha sala. O aspirador funcionava cá fora, pelo que ele está de alguma forma habituado ao barulho, mas não directamente, pois, para não o assustar, eu não utilizava o aspirador na sala, só varria. Contrariamente a outros gatos que tenho, que são incompatíveis com a acção de varrer (porque acham imensa graça ao vaivém da vassoura, especialmente o Andrea, que é cego), o Santi não lhe ligava nenhuma e não brincava, limitando-se a ficar na sua caminha, em cima do pufe, a observar ou mesmo a dormitar. A minha experiência em geral com o aspirador é a seguinte: alguns dos meus gatos continuam a não gostar do barulho, sobretudo quando o ligo, mas depois ignoram. Outros não ligam nenhuma. Outros até acabaram por se deixar aspirar com a escovinha (o que dá um jeitão para retirar o pêlo morto) e gostam!
Beijinhos, família Lira, meu querido Santi... Até amanhã.
Peço desculpa de hoje não ter estado presente, mas andei o dia quase todo por conta do Raio-X (que já está muitíssimo bem instalado num hotel canino) e só agora liguei o computador e vim logo ao tópico do meu menino (peço que não me leve a mal de o tratar assim -- e sei que não leva--, mas são as palavras que me saem naturalmente quando penso nele).
Vou ser um pouco breve, pois sinto-me muito cansada e amanhã tenho de ver se entro nos carris e recomeço a trabalhar qualquer coisinha.
Eu acho que está a correr tudo muitíssimo bem, dentro daquilo que seria expectável. Acho sobretudo muito bom sintoma o facto de o Santi ter procurado o mesmo refúgio que as manas. E nas fotografias lá se vê o medroso Santi numa cadeira, a medrosa Eva noutra, e a atrevida da Lira a olhar ora para um ora para outro, como que a pensar, "mas que panisguinhas me saíram... qual é que eu vou azucrinar a seguir? Primeiro era uma, depois veio outro, e nenhum alinha comigo... ah, mas eu não vou desistir, não vou não..."
E acho muito bem que ela não desista. Se assim não fosse, os outros dois iriam ficar para sempre nos seus cantinhos, nos seus casulos. Neste momento, o comportamento da Lira é muito importante para a adaptação do Santi; numa fase seguinte, é provável que o Santi seja importante para a Eva, tal como a Lira tem sido. É um triângulo muito interessante. O Santi e a Eva encontrarão junto um do outro o sossego, a tranquilidade, a reserva, a intimidade de que precisam. Mas a Lira vai ser sempre o fiel dessa balança, "obrigando" os outros dois a sair da casca e a interagir.
É ou não é fascinante o mundo dos felinos?
Voltando ao episódio do aspirador: enquanto o Santi cá esteve, esteve, como sabem, sozinho na minha sala. O aspirador funcionava cá fora, pelo que ele está de alguma forma habituado ao barulho, mas não directamente, pois, para não o assustar, eu não utilizava o aspirador na sala, só varria. Contrariamente a outros gatos que tenho, que são incompatíveis com a acção de varrer (porque acham imensa graça ao vaivém da vassoura, especialmente o Andrea, que é cego), o Santi não lhe ligava nenhuma e não brincava, limitando-se a ficar na sua caminha, em cima do pufe, a observar ou mesmo a dormitar. A minha experiência em geral com o aspirador é a seguinte: alguns dos meus gatos continuam a não gostar do barulho, sobretudo quando o ligo, mas depois ignoram. Outros não ligam nenhuma. Outros até acabaram por se deixar aspirar com a escovinha (o que dá um jeitão para retirar o pêlo morto) e gostam!
Beijinhos, família Lira, meu querido Santi... Até amanhã.

«Ninguém cometeu maior erro do que aquele que nada fez, só porque podia fazer muito pouco.» Edmund Burke
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Só depois de ter afixado o meu post vi o da minha "comadre" Leonilde, e vou rectificar, pois acho que ela tem razão: eu disse que o Santi era medroso, mas não é realmente justo. Solitário, também talvez o tenha sido até agora, por força das circunstâncias. Mas toda a evolução que foi tendo nos diz que ele é, de facto, muito adaptável.
Portanto, retiro o "medroso", pedindo desculpa ao Santi, e altero para "cauteloso".
Portanto, retiro o "medroso", pedindo desculpa ao Santi, e altero para "cauteloso".

«Ninguém cometeu maior erro do que aquele que nada fez, só porque podia fazer muito pouco.» Edmund Burke
Gostei muito das fotos do trio, debaixo da mesa..
Vá, as minhas desculpas pelo facto de no meu post anterior me referir ao Santi, como "medrosinho"...
será solitário, cauteloso ou estará só a fazer-se difícil....com uma menina tão oferecida. 

Vá, as minhas desculpas pelo facto de no meu post anterior me referir ao Santi, como "medrosinho"...


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Bom dia
Hoje os meninos ficaram juntos durante a noite, e vão continuar juntos. Ou seja, de porta aberta.
O Santi é de facto um gato que procura o ser humano, gosta de mimos e de conviver com pessoas, mas que não procura outros gatos e que gosta muito do seu sossego.
Esta noite tudo correu bem. Ele continua tenso, mas apenas isso. Dorme, come, ronrona quando lhe fazemos festas, os xixis e cocós estão normais.. E dia 23 lá irá para o reforço da vacina.
De facto, o Santi e a Eva no mesmo espaço ficam tranquilos da vida, não demonstram qualquer tensão e penso que se sentem bem assim. A Eva é muito curiosa, e apesar de não acompanhar a "pedalada" da Lira, procura sempre a sua companhia, e nota-se bem a ligação que as duas têm. A Lira é melga com a irmã, mas é também protectora em relação a ela. E felizmente, não é uma gata nada ciumenta no que toca aos mimos que distribuímos, ou à comida dos outros, etc.
Penso que apesar de o Santi ter um feitio mais recatado, acabará por interagir mais com a Lira, pois quando a vê passar chama por ela, ou vai espreitar à porta da cozinha quando ela "desaparece" por muito tempo, como que a assegurar-se de que ela está aí. Não gosta é que ela o vá chatear! E a Lira também irá acalmar, como fez com a Eva, quando passar a novidade. A diferença é que a Eva sempre a deixou chegar, e o Santi não, o que a deve frustrar porque está habituada a levar a dela avante
Acho uma delícia quando ela se deita ao comprido e mostra a barriguita à frente dele (aí a 1 metro de distância). Ou quando lhe dá aqueles miados muito doces e suplicantes. Mas ontem quando ele lhe deu um enxota-moscas, ela passado um bocadinho foi lá e deu-lhe o troco, indo-se embora calmamente, como quem diz: dás mas também levas!
Estou ansiosa pelo fim-de-semana para poder passar mais tempo com todos eles, pois apesar de a Eva não ligar tanto, a Lira e o Santi adoram ter os donos por perto e muitos miminhos.
Não me aborrece nada que o Santi possa vir apenas a conviver pacificamente com elas, sem grandes proximidades ou brincadeiras. A única coisa que quero, é que encontrem um equilíbrio que satisfaça o feitio de cada um deles, e que se sintam felizes lá em casa. De resto, da mesma forma que não me chateia que a Eva não seja menina de mimos e de colo, não me incomoda que o Santi seja um menino reservado e que goste de estar "na dele". Até porque ele connosco é um doce, e a Lira dá-nos mimos e brincadeiras de sobra.
Os meus momentos preferidos:
com a Eva - quando ela fecha os olhinhos e começa a ronronar, das raras vezes em que acolhe os mimos com gosto e com vontade (nunca forço uma festa com ela). Quando nos procura..
com a Lira - quando se enrosca no meu peito, põe as patinhas à volta do meu pescoço e esfrega a cabeça no meu pescoço a ronronar, chega-se tanto para mim que parece que se quer fundir comigo
Fico sempre com o coração a transbordar quando ela faz isso.. 
com o Santi - a forma como, de manhã, abrimos a porta do nosso quarto e ele olha para mim com aqueles olhos meigos e estica a cabeça para receber festas..
Eugénia: ele será sempre também o "seu menino", como é lógico

Hoje os meninos ficaram juntos durante a noite, e vão continuar juntos. Ou seja, de porta aberta.
O Santi é de facto um gato que procura o ser humano, gosta de mimos e de conviver com pessoas, mas que não procura outros gatos e que gosta muito do seu sossego.
Esta noite tudo correu bem. Ele continua tenso, mas apenas isso. Dorme, come, ronrona quando lhe fazemos festas, os xixis e cocós estão normais.. E dia 23 lá irá para o reforço da vacina.
De facto, o Santi e a Eva no mesmo espaço ficam tranquilos da vida, não demonstram qualquer tensão e penso que se sentem bem assim. A Eva é muito curiosa, e apesar de não acompanhar a "pedalada" da Lira, procura sempre a sua companhia, e nota-se bem a ligação que as duas têm. A Lira é melga com a irmã, mas é também protectora em relação a ela. E felizmente, não é uma gata nada ciumenta no que toca aos mimos que distribuímos, ou à comida dos outros, etc.
Penso que apesar de o Santi ter um feitio mais recatado, acabará por interagir mais com a Lira, pois quando a vê passar chama por ela, ou vai espreitar à porta da cozinha quando ela "desaparece" por muito tempo, como que a assegurar-se de que ela está aí. Não gosta é que ela o vá chatear! E a Lira também irá acalmar, como fez com a Eva, quando passar a novidade. A diferença é que a Eva sempre a deixou chegar, e o Santi não, o que a deve frustrar porque está habituada a levar a dela avante

Acho uma delícia quando ela se deita ao comprido e mostra a barriguita à frente dele (aí a 1 metro de distância). Ou quando lhe dá aqueles miados muito doces e suplicantes. Mas ontem quando ele lhe deu um enxota-moscas, ela passado um bocadinho foi lá e deu-lhe o troco, indo-se embora calmamente, como quem diz: dás mas também levas!

Estou ansiosa pelo fim-de-semana para poder passar mais tempo com todos eles, pois apesar de a Eva não ligar tanto, a Lira e o Santi adoram ter os donos por perto e muitos miminhos.
Não me aborrece nada que o Santi possa vir apenas a conviver pacificamente com elas, sem grandes proximidades ou brincadeiras. A única coisa que quero, é que encontrem um equilíbrio que satisfaça o feitio de cada um deles, e que se sintam felizes lá em casa. De resto, da mesma forma que não me chateia que a Eva não seja menina de mimos e de colo, não me incomoda que o Santi seja um menino reservado e que goste de estar "na dele". Até porque ele connosco é um doce, e a Lira dá-nos mimos e brincadeiras de sobra.
Os meus momentos preferidos:
com a Eva - quando ela fecha os olhinhos e começa a ronronar, das raras vezes em que acolhe os mimos com gosto e com vontade (nunca forço uma festa com ela). Quando nos procura..
com a Lira - quando se enrosca no meu peito, põe as patinhas à volta do meu pescoço e esfrega a cabeça no meu pescoço a ronronar, chega-se tanto para mim que parece que se quer fundir comigo


com o Santi - a forma como, de manhã, abrimos a porta do nosso quarto e ele olha para mim com aqueles olhos meigos e estica a cabeça para receber festas..
Eugénia: ele será sempre também o "seu menino", como é lógico

<p>Turrinhas e lambidelas,</p>
<p>Lira - Eva Mel - Santi</p>
<p>Lira - Eva Mel - Santi</p>
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- Membro Veterano
- Mensagens: 433
- Registado: segunda mar 09, 2009 12:32 pm
- Localização: Lira, Eva Mel, Santi
Ah, quanto ao aspirador: penso que tenha sido da novidade. Não ficou em pânico, limitou-se a ficar mais assustado, e a sair de junto do aspirador (o que é normal).
Eu vejo-me grega para varrer, porque a Lira anda sempre atrás da vassoura a querer brincar
Como ela estava à solta e queria limpar melhor, optei pelo aspirador. Mas quando fui para o escritório, ele deve ter-se sentido perseguido, coitadinho
A Eva é sempre igual a si mesma: seja aspirador, seja vassoura, só se assusta quando tem um humano agarrado
Eu vejo-me grega para varrer, porque a Lira anda sempre atrás da vassoura a querer brincar


A Eva é sempre igual a si mesma: seja aspirador, seja vassoura, só se assusta quando tem um humano agarrado

<p>Turrinhas e lambidelas,</p>
<p>Lira - Eva Mel - Santi</p>
<p>Lira - Eva Mel - Santi</p>