E o Oscar continua a supreender. Só muito recentemente começou a subir para o meu colo, mas só se estiver acessível. Quando estou ao computador na secretária, costuma ficar no chão a miar por atenção. Já experimentei pegar-lhe e colocá-lo no meu colo mas fugia que nem um relâmpago (bem, com o peso dele, "relâmpago" é um grande exagero

), acabei por deixar de ligar ao assunto, com o Oscar não vale a pena obrigar. Ontem, estava mais destemido. Tenho um sofá perto da secretária, começou por subir por aí, depois, muito hesitante, tentou passar do braço do sofá para o meu colo, não tinha que saltar nem nada, bastava equilibrar-se nas minhas pernas, mas ele está um mariquitas. E equilibrar-se com os pneus não é fácil convenhamos. Depois de uma ajudita minha, lá se conseguiu deitar no meu colo. Quando se deitou, deu o seu suspiro característico do "ufa, já cá estou!". Pode paracer coisa pouca mas para o Oscar foi um grande passo. E também já pego nele regularmente, não gosta mas também já não entra em pânico.
E já ronrona como um gato normal, ainda faz aqueles sons estranhos mas, acho que o tempo quente ajudou nisso e na questão da irritação de um dos olhos, já tem alturas em que ronrona normalmente (como ontem quando se conseguiu deitar ao meu colo). Nunca vai perder os ataques de "tosse" que tem regulares, segundo a vet, é uma sequela que ficou dos problemas pulmonares que teve. Mas é mais incómodo para mim que penso sempre que ele vai morrer de falta de ar, que para ele, porque quando acaba o ataque, age como se nada se tivesse passado. É um pouco aflitivo de ouvir e ver mas já nos habituámos. Afinal, até com um simples movimento da caixa torácica (mesmo a dormir), esses ataques aparecem, o que quer dizer que a intervalos regulares acontecem...
Mas é bom ver que continua a evoluir. E já fez 3 meses que chegou

<p>"Os cães podem vir quando são chamados; os gatos anotam a mensagem e voltam a ligar mais tarde."</p>
<p> Mary Bly </p>