Os Perigos da Vacinação em Excesso

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Moderador: mcerqueira

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Kathleen
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quinta mai 27, 2004 8:37 pm

tigris Escreveu: Kathleen, será que poderia desenvolver? É que ao ler tantas intervenções de descrédito acerca dos americanos, confesso que começo a ficar com a impressão de que o facto de os EUA serem líderes em importantes inovações em áreas como a medicina, a ciência ou a tecnologia é apenas imaginação minha... :?
Olá

O que eu disse é apenas a minha opinião sobre os Americanos. Sem dúvida que muito têm eles contribuido para o desenvolvimento da ciência.
mas, continua a ser dos países que mais medicamentos consome, que mais medicamentos usa que não são aprovados noutros países.
Além disso do que tenho sabido, muitas das vacinas para animais que têm desenvolvido têm sido retiradas do mercado por problemas.
Eu acho que eles colocam tudo no mercado demasiado cedo e com poucos testes de controle.

mas, atenção, não estou a dizer que esta ideia da vacinação de três em três anos não é válida. Não percebo muito do assunto e tenho acompanhado a discussão com muito interesse.

beijokas
kathleen
CasadeAnaval
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quinta mai 27, 2004 8:48 pm

A maior questão colocada à vacinação a 3 anos é exactamente essa, o facto de somente verificando a imunidade se conseguir saber se é necessário ou não a revacinação. Nunca falei com a JD sobre isso mas estou curioso e vou inquiri-la. Ela é bastante acessível e foi preciosa quando precisei de ajuda sobre o hemopet.Depois colocarei aqui o que me foi transmitido ( com a devida autorização, claro)

Afinal fala-se há anos que anualmente não se deve vacinar, e cai-se nos mesmo erro de dizer que de 3 em 3 anos se pode... e porque não de 4 em 4 ou de dois em dois, ou de sete em sete ;) ?

Claro que a verificação da imunidade não é 100% segura, mas pelo menos no meu entender, será melhor do que não fazer nada e deixar de vacinar um animal que já não está imune.

A melhor forma, a mais lógica, se se aponta que um reforço anual é excessivo ( e não digo que não seja) é apontar para um ponto intermédio.

Afinal, as próprias vacinas não têm 100% de eficácia.
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ccsantos
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quinta mai 27, 2004 9:42 pm

Eu uma vez adoptei um gato adulto que era aparentemente saudável, mas o veterinário deu-lhe vacinas e no outro dia o gato nao queria comer e vomitava.

Liguei ao vet que me disse que o que o gato tinha devia ser stress pois a vacina nao podia dar aquela reacao, passados uns dias estava morto :(

Agora quando tenho que vacinar a minha nova gata fico mesmo muito preocupada!
Fsetter
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quinta mai 27, 2004 9:42 pm

Só agora vi este tópico, com intervenções muito interessantes por sinal.

Este assunto também não me é desconhecido e no princípio deste ano questionei o meu veterinário sobre a chamada sobrevacinação. Na altura, ele disse-me que também estavam a pensar alterar o protocolo e que previa que daqui a uns 6 anos até já fosse esse o protocolo vigente, o protocolo trienal. Salientou-me que o perigo da vacinação é maior para os gatos, daí que lá vacinem na pata traseira ou, de preferência, na cauda (entre amputar uma pata ou a cauda, é preferível amputar esta última).

Para um veterinário dedicado e preocupado, isto é um pau de dois bicos. Por um lado, sabem que esse novo protocolo seria sem dúvida melhor para a saúde dos animais, pois não se justifica vacinar tanto com consequências por vezes fatais, nem se justifica as pessoas estarem a pagar por algo que não funciona e é prejudicial ao seu animal. Por outro lado, também é verdade que muitas pessoas passariam a levar os gatos ao veterinário só de 3 em 3 anos, o que seria prejudicial para a saúde dos gatos (o caso dos cães é diferente visto que a vacina anual contra a raiva é obrigatória por lei). Contudo, acredito que os donos conscientes aplicariam o dinheiro que seria gasto na vacinação numa consulta de rotina para verificar o estado de saúde do animal.

O que não nos pode deixar de chocar nesta história toda é como as empresas responsáveis pelo fabrico de vacinas não foram obrigadas a fazer estudos mais prolongados no passado. Assim, lucraram com revacinações anuais desnecessárias condenando muitos animais a um sofrimento evitável, ao mesmo tempo que contribuíram de forma decisiva para o estabelecimento de uma política que não é a melhor política, se considerarmos unicamente a saúde dos nossos animais.

E não nos esqueçamos que mesmo que uma vacina não tenha o desejado efeito de conferir imunidade isso não deve ser encarado como um motivo para vacinar os animais frequentemente, até porque os efeitos secundários continuam lá, e às tantas em vez de se morrer da doença morre-se da cura ;)
tigris
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quinta mai 27, 2004 10:26 pm

Ui, que isto hoje está concorrido. :-D Ora vamos lá por partes...
Kathleen Escreveu: Além disso do que tenho sabido, muitas das vacinas para animais que têm desenvolvido têm sido retiradas do mercado por problemas.
Como disse antes, vacinas de farmacêuticas como a Intervet (com sede na Holanda) e a Merial (com sede no Reino Unido) são mais que seguras e também são comercializadas e utilizadas nos EUA (aliás, os EUA são uns dos grandes clientes da Merial e da Intervet). Suponho que essas vacinas de que fala seriam muito provavelmente de marcas de farmacêuticas pequenas, sem grande expressão, suponho eu.
CasadeAnaval Escreveu: Afinal fala-se há anos que anualmente não se deve vacinar, e cai-se nos mesmo erro de dizer que de 3 em 3 anos se pode... e porque não de 4 em 4 ou de dois em dois, ou de sete em sete ?
CasadeAnaval Escreveu: A melhor forma, a mais lógica, se se aponta que um reforço anual é excessivo ( e não digo que não seja) é apontar para um ponto intermédio.
Detesto ter de me repetir, mas aqui vai outra vez. ;-) O protocolo de vacinação de 3 em 3 anos é um protocolo de compromisso entre o que se sabe e o que não se sabe. Não se sabe ainda ao certo por quanto tempo poderá durar a imunidade, mas sabe-se que a duração é superior a 3 anos: em alguns casos chega aos 7 anos, noutros poderá chegar aos 15 (ou seja, praticamente a vida inteira do animal). Além disto, sabe-se que uma vacinação excessiva é desnecessária e provoca efeitos secundários nocivos e sabe-se que até hoje ainda não foram apresentados dados científicos que comprovem a necessidade de revacinação anual tão apregoada pelas farmacêuticas.
CasadeAnaval Escreveu: Afinal, as próprias vacinas não têm 100% de eficácia.
Pois não. Aliás, como já disse antes, vacinação não é garantia de imunidade. Daí que seja recomendado que, depois das habituais primo-vacinações, o animal seja revacinado logo um ano depois, caso as outras não tenha surtido efeito.
Fsetter Escreveu: Na altura, ele disse-me que também estavam a pensar alterar o protocolo e que previa que daqui a uns 6 anos até já fosse esse o protocolo vigente, o protocolo trienal.
Finalmente alguém com bom-senso. Eu também quero um veterinário assim. :-D
Fsetter Escreveu: Contudo, acredito que os donos conscientes aplicariam o dinheiro que seria gasto na vacinação numa consulta de rotina para verificar o estado de saúde do animal.
Exacto, é nisso que eu aposto e penso que é aqui que o discurso dos veterinários deverá mudar. Agora, em vez de insistirem na importância da vacinação anual, deverão começar a educar e sensibilizar as pessoas quando à importância de um exame anual. Como já tive oportunidade de dizer antes, um check-up anual acaba por ser bem mais importante do que a vacinação em si. Fora que os donos deverão estar sempre atentos ao comportamento dos seus animais e levá-los de imediato ao veterinário assim que suspeitem que algo não estará bem. Tem de se apostar mais na medicina preventiva.
Fsetter Escreveu: O que não nos pode deixar de chocar nesta história toda é como as empresas responsáveis pelo fabrico de vacinas não foram obrigadas a fazer estudos mais prolongados no passado.
A realidade é que as farmacêuticas *podem* efectuar estudos mais longos, mas não o farão porque isso exige muito tempo e, acima de tudo, muito mas muito dinheiro. Especialmente aqueles de longa duração como o estudo de duração da imunidade 7-15 anos (Dr. Schultz). As farmacêuticas o que querem é colocar o produto no mercado com o mínimo custo financeiro possível. Elas não querem gastar dinheiro a gerir grupos de estudos por um período até 15 anos, pelo que não fazem absolutamente mais nada do que aquilo que têm de fazer. As verdades são para serem ditas e todos sabemos que, para as farmacêuticas, tudo acaba por se resumir sempre a dinheiro... :|
Fsetter Escreveu: e às tantas em vez de se morrer da doença morre-se da cura
Infelizmente é essa a tendência... :?

ccsantos, lamento muito o que sucedeu ao seu gatinho. Realmente o seu veterinário da altura procedeu mal, pois a vacina pode realmente provocar sérias reacções, entre elas o choque anafilático que, se não detectado a tempo, pode conduzir à morte (nos humanos acontece o mesmo)... agora se foi essa realmente a causa da morte do seu gatinho, nunca saberemos... :-(
Mas não tem de ter medo de vacinar a sua nova gatinha. As vacinas são úteis e necessárias, a questão é que não devem ser dadas em excesso. Os donos devem é ficar atentos para o caso de ocorrer alguma reacção à vacina logo nas horas imediatas ou nos dias posteriores e levar o animal prontamente ao veterinário.
CasadeAnaval
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quinta mai 27, 2004 10:36 pm

Parece-me que está a ser esquecida uma parte importante do que é dito, nomeadamente os testes imunitários para complementar essa solução de compromisso.

Usar só parte de uma corrente de pensamento não vale ;)

Para mais, mudar as ideias dos veterinários ? Eu não acredito em veterinários a saber tudo mas passar a segur uma teoria baseada no que se diz na net não me satisfaz.

Fiquem bem
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tigris
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quinta mai 27, 2004 10:53 pm

CasadeAnaval Escreveu: Parece-me que está a ser esquecida uma parte importante do que é dito, nomeadamente os testes imunitários para complementar essa solução de compromisso.
Usar só parte de uma corrente de pensamento não vale ;)
Depende da corrente de pensamento de que se estiver a falar. ;-) Eu estou a falar daqueles que não vêem necessidade de recorrer à titulação de anticorpos. Desfazendo equívocos que ainda me parece haver, apenas citei o nome da Dra. Dodds porque esse nome era referido no tal artigo.
CasadeAnaval Escreveu: Para mais, mudar as ideias dos veterinários ? Eu não acredito em veterinários a saber tudo mas passar a segur uma teoria baseada no que se diz na net não me satisfaz.
Desculpe, CasadeAnaval, mas não está a ser justo. Há estudos feitos e há referências para quem as quiser consultar, não são coisas que se dizem na Internet.
CasadeAnaval
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quinta mai 27, 2004 11:03 pm

Já agora, estando nós na Europa, não se esqueçam disso e pensarem que nós tugas somos muito atrasadinhos face aos grandes americanos ;)

Leiam a declaração da BSAVA http://www.bsava.com/ e da BVA http://www.bva.co.uk/


http://www.bsava.com/petsavers_newsarti ... 8&news=165




Responding to concerns expressed on the Today Programme the BSAVA and BVA issue this statement regarding concerns about the over-vaccination of pets.

First and foremost, vaccination has provided the single greatest contribution to the health of our pets over recent decades.

It is absolutely necessary if we want to prevent major epidemics of disease in this country and the issue raised regarding over-vaccination of pets is simply not justified.

Furthermore, as a highly trained and responsible professional, the veterinary surgeon has one priority, the health and welfare of animals that visit the practice.

As such, the profession is duty bound to adhere to the best scientific information available to them at any given time.

The Veterinary Products Committee (VPC) - an independent, expert advisory group reporting to and advising both the licensing authority and the Government – has emphasised the safety and value of vaccination, and presented data on the extremely low prevalence of adverse reactions to these products in dogs and cats.

The VPC recommended that at this time there was insufficient justification to alter current data sheet recommendations for companion animal vaccines. To date the veterinary professional bodies have seen no justification to deviate from the VPC’s advice.

Veterinary surgeons must ensure that as many animals as possible are fully protected against killer diseases such as parvovirus, hepatitis, distemper and leptospirosis and that this protection is maintained throughout their life.

The fact remains that we still do not know enough about the true duration of immunity in individual animals but we do know enough to be able to say that not all vaccines necessarily provide lifelong protection.

The degree and duration of immunity can vary greatly between different individuals and many external factors also have to be taken into account. Without actually testing the immune status of the animal for every disease, one cannot know the level of immunity it possesses.

Whilst this testing is possible it incurs extra expense to the owner and may well serve only to demonstrate that the animal does indeed require a booster vaccination. We have no problem with discussing this issue with our clients.

If, after consultation with their veterinary surgeon, a client decides that they wish their pet to have less frequent vaccinations, we are happy for the vet to do so – this represents informed consent on the part of the owner – but we see no reason to vary from the legal requirement to follow data sheet recommendations otherwise.

Given the proven safety of companion animal vaccines and in the light of the best scientific evidence presented to practitioners in this country from independent bodies such as the VPC, we see no reason to change vaccination policy at this time.

Should new information appear that proves differently, then our profession will respond accordingly.

BSAVA President, Freda Scott-Park, appeared on the Radio 4 Today programme on Thursday april 1st 2004.
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Bugita
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sexta mai 28, 2004 9:05 am

Upa!!
Jordan
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sexta mai 28, 2004 9:33 am

minha gata continua a ser vacinada no dorso e não nas patas nem rabo! Acham que é melhor a vacinação nos menbros posteriores ou na cauda? Por que?

Desculpem se isto parecem perguntas a revista maria, mas gostava de saber!
;) :lol:
tigris
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sexta mai 28, 2004 11:04 am

CasadeAnaval Escreveu: Já agora, estando nós na Europa, não se esqueçam disso e pensarem que nós tugas somos muito atrasadinhos face aos grandes americanos ;)
Leiam a declaração da BSAVA http://www.bsava.com/ e da BVA http://www.bva.co.uk/
http://www.bsava.com/petsavers_newsarti ... 8&news=165
Quanto à declaração da BSAVA em si, já sabemos que as opiniões divergem. Há aqueles que recomendam a revacinação anual e pessoas que a seguem; há aqueles que recomendam a revacinação de 3 em 3 anos e pessoas que a seguem; há aqueles que recomendam apenas a primo-vacinação e pessoas que a seguem; e, isto é que não defendo de modo algum, há também aqueles que não vacinam os seus animais sequer, recorrendo apenas aos tais "nosodes" ou não recorrendo a nada... É a tal coisa, cada um fará aquilo que melhor entender com as informações que tem à disposição.

É verdade que estamos na Europa, sim. Mas também é verdade, mais uma vez, que as vacinas que são cá utilizadas são também as vacinas que são utilizadas do lado de lá do oceano. Volto a lembrar que os EUA são um dos maiores clientes da Merial e da Intervet, farmacêuticas cujas vacinas são administradas aos nossos animais. Será que os animais norte-americanos ficam imunes por mais tempo que os animais europeus? Não me parece.

De resto, CasadeAnaval, as suas intervenções neste tópico estão a tornar-se cansativas. :p Obriga-me constantemente a repetir coisas que já tinha dito antes. Olhe que tem mesmo jeitinho para distorcer o que as pessoas dizem e levar os outros membros a pensarem que foram afirmadas coisas que nunca foram afirmadas. Tanto pior que nem faz uso de citações, o que confunde ainda mais quem lê. Se quer fazer referência a afirmações feitas por mim, esteja à vontade. Mas, por favor, não as distorça. É que isto de estar sempre a desfazer equívocos ou a repetir-me cansa. ;-)
Jordan Escreveu: minha gata continua a ser vacinada no dorso e não nas patas nem rabo! Acham que é melhor a vacinação nos menbros posteriores ou na cauda? Por que?
Como o membro a_m_c já teve oportunidade de dizer (na primeira página deste tópico e no tópico Vacina FELV: Sim ou Não), o surgimento de sarcomas (cancro) em gatos, no local da inoculação, levou a que fosse agora recomendada a administração das vacinas na coxa do animal, e não no dorso. Isto porque, em caso de desenvolvimento de cancro no local da inoculação, daria para recorrer à amputação, que é muitas vezes a única forma de "tratamento" do cancro. Pelo que o membro Fsetter escreveu, há também veterinários que preferem vacinar antes na cauda, por ser uma amputação menos condicionante para o animal do que a amputação de uma pata.
Jordan
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sexta mai 28, 2004 11:20 am

Obrigada Tigris, vou falar com a minha vet qd for a altura da vacinação anual da Clara (Nov.2004). :|
CasadeAnaval
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sexta mai 28, 2004 7:56 pm

Vou simplificar para não ser acusado de distorcer nada: :p

O tigiris fala do protocolo de aplicação tri-anual de vacinas e refere entre outros a Jean Dodds, que é uma das suas defensoras.

O Tigris refere que é a favor das vacinas de 3 em 3 anos, mas quando lhe pergunto pelo teste de imunidade que a Jean Dodds considera essencial, refere que este não é 100% fiável. Ou seja, não o faz.

Ou seja, faz só parte do que é aconselhado.

Finalmente coloco links da BSAVA e da < BVA que contrariam a tese que defende. Na ideia de mostrar outra face da moeda visto que tudo o que foi aqui colocado era somente dessa corrente da vacina de 3 em 3 anos.

E diz que eu ando a distorcer ? Está a ver mal o filme :D

Só mostrei o outro lado, que ninguém aqui discutiu ao que parece...

E acho que é importante antes que se forme um grupo de pessoas que pensam que a nivel mundial está tudo a mudar para esta tendência. O que é falso.

Fiquem bem
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tigris
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sexta mai 28, 2004 9:44 pm

E lá vem outra vez o nome da Dra. Dodds! Ora volte lá a ler as minhas intervenções e as suas e veja quantas vezes tive de me repetir para desfazer equívocos. Eu já não disse não sei quantas vezes que apenas referi o nome da Dra. Dodds porque me havia perguntado de onde havia retirado uma informação? Já não disse que eu pessoalmente não considero a titulação de anticorpos (o tal teste de imunidade a que se refere) fiável e que, tal como outros, não defendo a sua necessidade? E já não disse não sei quantas vezes que o protocolo de 3 em 3 anos é um protocolo de compromisso? E já não disse não sei quantas vezes que esta questão da vacinação não é unânime? E já não disse não sei quantas vezes que cada um segue a recomendação que melhor entender?

Mostre o outro lado à vontade, e acho importante que o mostre. Mas com argumentos válidos, e não a tentar dar a volta ao que é dito. Indique referências comprovando que a imunidade das vacinas de que falámos só se mantém por um ano. E a verdade é essa: a tendência é para a mudança dos protocolos de vacinação.
CasadeAnaval
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sexta mai 28, 2004 9:54 pm

Bem, nem eu posso dizer que se mantem a imunidade por um ano nem você pode dizer que se mantém por 3 anos. É a maravilha disto e pode perguntar a qualquer veterinário, laboratorio, à escolha.


A questão que coloco é que estou a ler pessoas a dizer que querem mudar porque acham que os 3 anos será melhor que a revacinação anual, baseados em um tópco da net.

E a maior parte dos veterinários que defendem os 3 anos aconselha sim o check up anual para se verificar a imunidade. Nem toda a infomação está na net, pasme-se...

Quando na verdade a revacinação anual e a solução de compromisso como refere bem são duas teorias com defensores de um lado e doutro, porque na realidade não se pode dizer que a imunização dura um, dois, três, quatro, cinco, seis, anos.

Não se pode apresentar aqui, como foi feito, este linha de pensamento como sendo a mais correcta, é uma das seguidas e em debate.

Sinceramente prefiro expôr a minha gata a um risco muito baixo de complicações, porque o é, do que a expôr a estar vulnerável por a vacinação só lhe durar ano e meio e eu esperar que dure 3 anos.
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