leonildecarvalho Escreveu:Caro AmigodoOscar:
1 - Um gato de rua, so porque veio da rua, nao tem que, propriamente, alterar o seu caracter que, percebi que nem era mau de todo na altura em que foi recolhido, so porque...
Retirei imensos gatos da rua que foram posteriormente adoptados e que sao dum caracter maravilhoso!!! O actual Santana, em Topico e apelo de adopcao neste forum e no das adopcoes, e prova do que referi...!
O que acontece com o Oscar acontece com muitos outros gatos e ha e que perceber e aprender a conhecer o animal, com a finalidade de conseguir saber qual o factor que lhe espoleta todo o comportamento indesejavel.
Sei que e uma tarefa nada facil, contudo, quando nao ha tempo ou o "know how" para tal feito, recorre-se a um Vet vocacionado em comportamento animal ou ate a um outro Vet que esteja disposto a medicar o gato para uma ajudinha...
Falou em 2 Vets... mas nao especificou qual o diagnostico que fizeram nem se foram da opiniao duma ajudinha a nivel de medicacao...?!
Gatos e criancas pequenas, sao seres imprevisiveis e como tal, por vezes, ha coisas que nos escapam mas que interfere no comportamento dos animais... sejam ate de que especie forem mas, mais nos felinos ja que sao animais que requerem um maior ambiente de calma porque "nervosos/ansiosos" ja eles sao, por excelencia.
2 - Se o gato foi castrado so em Outubro, seria um milagre haverem ja notaveis alteracoes, para uma melhor calmia, em tao pouco tempo.
O sistema hormonal do animal demora ainda mais algum tempo a neutralizar...! E, cada gato e uma gato...!
Um conselho valido e que va mesmo a uma consulta a FMVL, com a Vet de comportamento animal que, se nao estou em erro e se estiver, alguem me corrija, por favor, penso que e a Dra Esmeralda.
Desculpe a falta de acentos mas o teclado nao os tem.
Leo
Olá Leo. Obrigado pelas respostas e sugestões.
O comportamento do Óscar foi fantástico na rua, bom enquanto só convivia a espaços curtos porque ainda tinha carraças, razoável no dia a seguir e mau desde então. Não tenho nada contra os gatos que andam na rua, se tivesse preconceitos não o tinha levado para casa. Mas como não conseguimos perceber o poderá ter sido feito de mal e o comportamento dele, mesmo estes meses todos depois não se alterou, ficamos sem saber o que fazer mais. O que despoleta o comportamento indesejável nele somos nós, se não nos aproximarmos ele está bem. Se tem imensos casos que correram bem, de certa forma, fico feliz por não haver muita gente a passar pelo mesmo que nós. Mas digo “de certa forma” porque não consigo deixar de pensar porque não tivemos essa sorte. Acredite que fizemos muito para dar as melhores condições possíveis ao Óscar.
A minha referência aos veterinários foi só no contexto de explicar que nos preocupamos com ele, que lhe damos boas instalações, boa comida e boa assistência médica. Não eram sobre este assunto em especial. À veterinária que o castrou queixei-me e ela confirmou que ele parecia ser um animal muito nervoso e agressivo, tanto pela forma como se debateu para ser anestesiado, ela, a assistente e eu a segurar, como pelo tempo que demorou até o anestesiante fazer efeito, a cauda dele sempre a abanar. Não me falou em medicação para isso, nem tal me passou pela cabeça solicitar, simplesmente referiu-me que gatos adultos tem um historial que não conhecemos e podem haver casos complicados.
As crianças e os gatos são seres imprevisíveis mas há muitas histórias felizes, gostaríamos de ser mais uma. Em nossa casa, se alguém estiver a mais, obviamente, não vão ser as crianças a ir embora.
O gato foi castrado ao fim da tarde do dia 2 de Outubro. As hormonas ainda estarão “às voltas”, é bem possível, mas não sabiamos que ele ia ficar pior antes de ficar melhor. Porque pior já não temos dúvidas. Eu acho que ele ficou revoltado comigo porque eu ajudei a imobilizá-lo para levar a injecção, momento no qual ele deu bastante luta.
Fala-me de uma dra. Esmeralda, que presumo ser da sua zona, mas eu estou longe. E isto não será situação que de resolva de um momento para o outro. Infelizmente, esperamos demasiado tempo para pedir ajuda, para percebermos que o Óscar nunca mais mudava e, pior ainda, para perceber o medo que as crianças têm do Óscar. Dantes considerávamos que eles tinham medo que ele os mordesse se lá fossem, agora
percebemos que eles têm medo sempre. E depois do fim de semana que tivemos com a minha filha realmente assustada, que o mais novo voltou a querer a luz de presença que já tinha prescindido há quase um ano, é claro para nós que o Óscar está cada vez mais a prazo.
Mais uma vez obrigado pelas suas palavras, e não se preocupe com os acentos, o que conta é a intenção, como é costume dizer.