Fiv-conheça a doença!
Moderador: mcerqueira
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Aqui fica um texto retirado do site: http://www.vidadecao.com.br/gato/index2 ... nu=fiv.htm
VIRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA FELINA (FIV)
O vírus da imunodeficiência felina (FIV) pertence a mesma subfamília do vírus da imunodeficiência humana (HIV), causador da AIDS, porém é espécie-específico, ou seja, infecta apenas felinos.
A doença nos gatos foi descoberta em 1986, e desde então várias pesquisas estão sendo feitas devido a similaridade do FIV com o HIV. A sua incidência mundial é variada, e no Brasil existem alguns trabalhos isolados em São Paulo e Rio de Janeiro. Estes trabalhos demonstram que a incidência da doença não é grande, porém é cada vez mais frequente encontrarmos um animal seropositivo no dia a dia da clínica.
O principal meio de transmissão se dá através de mordeduras, e não por contato sexual como no caso do HIV. Outras fontes de infecção são através de transfusão de sangue, da mãe para o filhote, caso ela se infecte durante a gestação, e através da amamentação. Acredita-se que ele também possa ser transmitido pelo contato prolongado com animais soropositivos, por compartilhar vasilhas de comida e água, possibilitando o contato com a saliva dos animais contaminados.
Os animais mais suscetíveis são os machos inteiros (não castrados) e gatos de vida livre ou domésticos que têm acesso a rua, pois a transmissão por ferimento de mordedura pode ocorrer durante as brigas. Gatos que vivem em ambientes com muitos animais, com introdução frequente de gatos novos, também estão expostos.
O vírus infecta primariamente as células de defesa (linfócitos), destruindo-as lenta e gradualmente. O animal passa por cinco fases da doença até chegar na imunodepressão, que é a última fase, chamada fase AIDS. Isto demora anos, e uma das características da doença é o longo período de latência, ou seja, o animal infectado não apresenta nenhum sintoma durante anos (portador assintomático).
Como suspeitar que o gato está infectado? Não existe um sintoma específico, o que vai chamar a atenção são sintomas de baixa imunidade. Animal que apresenta infecções frequentes, ou recorrentes, doenças incomuns, perda de peso, febre de origem desconhecida, são prováveis soropositivos. Pode também apresentar anemia e alguns tipos de tumor.
O diagnóstico é feito através de exame de sangue para confirmar a presença de anticorpos contra o FIV na corrente sanguínea. Atualmente no Brasil só temos disponível o teste ELISA. É importante frisar que uma vez soropositivo, o gato torna-se importante fonte de infecção para outros gatos, sendo ideal testar todos os animais da casa e manter os soropositivos isolados dos soronegativos. Outras medidas de controle são castrar o animal e evitar que ele tenha acesso a rua, além de rigorosos cuidados e visitas constantes ao veterinário.
As reações dos proprietários ao receber um diagnóstico de FIV são variadas, passando pelo desespero até o preconceito, semelhante ao que ocorre com as pessoas portadoras do HIV. Hoje em dia podemos proporcionar uma qualidade de vida melhor para o gato soropositivo, pois algumas drogas utilizadas em medicina para pessoas com AIDS têm sido utilizadas em gatos. Estas drogas promovem uma melhora da condição clínica e imunológica. Além do tratamento direcionado para o FIV, temos que tratar as infecções secundárias e oportunistas. A eutanásia é indicada em último caso, apenas para os doentes terminais.
Apesar do texto se aplicar à realidade brasileira, o artigo em si é bastante útil. Deixo aqui o link do site respeitante às várias doenças felinas:
http://www.vidadecao.com.br/gato/index2 ... sgatos.htm
VIRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA FELINA (FIV)
O vírus da imunodeficiência felina (FIV) pertence a mesma subfamília do vírus da imunodeficiência humana (HIV), causador da AIDS, porém é espécie-específico, ou seja, infecta apenas felinos.
A doença nos gatos foi descoberta em 1986, e desde então várias pesquisas estão sendo feitas devido a similaridade do FIV com o HIV. A sua incidência mundial é variada, e no Brasil existem alguns trabalhos isolados em São Paulo e Rio de Janeiro. Estes trabalhos demonstram que a incidência da doença não é grande, porém é cada vez mais frequente encontrarmos um animal seropositivo no dia a dia da clínica.
O principal meio de transmissão se dá através de mordeduras, e não por contato sexual como no caso do HIV. Outras fontes de infecção são através de transfusão de sangue, da mãe para o filhote, caso ela se infecte durante a gestação, e através da amamentação. Acredita-se que ele também possa ser transmitido pelo contato prolongado com animais soropositivos, por compartilhar vasilhas de comida e água, possibilitando o contato com a saliva dos animais contaminados.
Os animais mais suscetíveis são os machos inteiros (não castrados) e gatos de vida livre ou domésticos que têm acesso a rua, pois a transmissão por ferimento de mordedura pode ocorrer durante as brigas. Gatos que vivem em ambientes com muitos animais, com introdução frequente de gatos novos, também estão expostos.
O vírus infecta primariamente as células de defesa (linfócitos), destruindo-as lenta e gradualmente. O animal passa por cinco fases da doença até chegar na imunodepressão, que é a última fase, chamada fase AIDS. Isto demora anos, e uma das características da doença é o longo período de latência, ou seja, o animal infectado não apresenta nenhum sintoma durante anos (portador assintomático).
Como suspeitar que o gato está infectado? Não existe um sintoma específico, o que vai chamar a atenção são sintomas de baixa imunidade. Animal que apresenta infecções frequentes, ou recorrentes, doenças incomuns, perda de peso, febre de origem desconhecida, são prováveis soropositivos. Pode também apresentar anemia e alguns tipos de tumor.
O diagnóstico é feito através de exame de sangue para confirmar a presença de anticorpos contra o FIV na corrente sanguínea. Atualmente no Brasil só temos disponível o teste ELISA. É importante frisar que uma vez soropositivo, o gato torna-se importante fonte de infecção para outros gatos, sendo ideal testar todos os animais da casa e manter os soropositivos isolados dos soronegativos. Outras medidas de controle são castrar o animal e evitar que ele tenha acesso a rua, além de rigorosos cuidados e visitas constantes ao veterinário.
As reações dos proprietários ao receber um diagnóstico de FIV são variadas, passando pelo desespero até o preconceito, semelhante ao que ocorre com as pessoas portadoras do HIV. Hoje em dia podemos proporcionar uma qualidade de vida melhor para o gato soropositivo, pois algumas drogas utilizadas em medicina para pessoas com AIDS têm sido utilizadas em gatos. Estas drogas promovem uma melhora da condição clínica e imunológica. Além do tratamento direcionado para o FIV, temos que tratar as infecções secundárias e oportunistas. A eutanásia é indicada em último caso, apenas para os doentes terminais.
Apesar do texto se aplicar à realidade brasileira, o artigo em si é bastante útil. Deixo aqui o link do site respeitante às várias doenças felinas:
http://www.vidadecao.com.br/gato/index2 ... sgatos.htm
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O FIV é provocado por um vírus. Gatos em ambientes com muitos animais ficam expostos à doença com a introdução de gatos novos se os gatos introduzidos forem portadores do vírus. O texto, da forma que está escrito, dá a entender que é pelo facto de haver concentração de animais que o vírus se transmite, o que não é verdade. O vírus não aparece por geração espontânea só porque estão muitos gatos no mesmo local..._Last_kiss_ Escreveu: Os animais mais suscetíveis são os machos inteiros (não castrados) e gatos de vida livre ou domésticos que têm acesso a rua, pois a transmissão por ferimento de mordedura pode ocorrer durante as brigas. Gatos que vivem em ambientes com muitos animais, com introdução frequente de gatos novos, também estão expostos.
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Penso que o que a autora quis dizer é que com a entrada frequente de novos gatinhos, sem a preocupação da quarentena ou os testes de Fiv realizados, eles possam ter já o vírus e contagiar outros felinos, pelo menos foi assim que entendi 

Este texto contém imprecisões que podem conduzir à discriminação e até ao abandono de animais.
Não é verdade que gatos infectados contagiam outros de forma tão simples como aqui se dá a entender...
O vírus não se transmite pela saliva (nas taças da água por exemplo) nem pelo ar...
Transmitem EXCLUSIVAMENTE através da mordedura COM SANGUE e de mães para filhos...
Não é verdade que se devam separar animais PORTADORES do vírus da imunodeficiência felina dos outros... não é necessário... desde o momento que os animais estejam todos catrados e esterilizadas não há disputas territorias logo não às lutas... As probabilidades são mínimas...
São textos como estes que levam a fazer disparates enormes...
Posso referir o caso que aconteceu há duas semanas no Porto, uma veterinária (besta obviamente) eutanasiou dois animais saudáveis apenas por serem portadores de FIV.
Sugiro a leitura de um outro artigo que acho mto mais esclarecedor e menos alarmista:
http://felinus.ddi.pt/index.php?area=ar ... show&id=10
Não é verdade que gatos infectados contagiam outros de forma tão simples como aqui se dá a entender...
O vírus não se transmite pela saliva (nas taças da água por exemplo) nem pelo ar...
Transmitem EXCLUSIVAMENTE através da mordedura COM SANGUE e de mães para filhos...
Não é verdade que se devam separar animais PORTADORES do vírus da imunodeficiência felina dos outros... não é necessário... desde o momento que os animais estejam todos catrados e esterilizadas não há disputas territorias logo não às lutas... As probabilidades são mínimas...
São textos como estes que levam a fazer disparates enormes...
Posso referir o caso que aconteceu há duas semanas no Porto, uma veterinária (besta obviamente) eutanasiou dois animais saudáveis apenas por serem portadores de FIV.
Sugiro a leitura de um outro artigo que acho mto mais esclarecedor e menos alarmista:
http://felinus.ddi.pt/index.php?area=ar ... show&id=10
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Tambem 1 vez me alertaram que, alem de poder ser transmitido devido as mordeduras e de mãe para filho, podia ser atraves das fezes
Portanto, teria de se utilizar uma caixa de areia diferente.

Portanto, teria de se utilizar uma caixa de areia diferente.
Não é verdade. Através da fezes eventualmente o PIF...serene Escreveu: Tambem 1 vez me alertaram que, alem de poder ser transmitido devido as mordeduras e de mãe para filho, podia ser atraves das fezes roll
Portanto, teria de se utilizar uma caixa de areia diferente.
O FIV transmite-se EXCLUSIVAMENTE pelo sangue e de mães para filhos...
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Olá
O FIV tem o mesmo tipo de transmissão do HIV nos humanos.
Há muita gente que tem gatos saudáveis a viver com gatos portadores de FIV, não sendo gatos agressivos em princípio não há contágio. Acho que fica ao critério do dono decidir qual a melhor opção. Não critico quem tem gatos com Fiv juntos com gatos saudáveis, mas eu não o faria.
A Pif é que se transmite por saliva e pelas fezes.
Beijokas
kathleen
O FIV tem o mesmo tipo de transmissão do HIV nos humanos.
Há muita gente que tem gatos saudáveis a viver com gatos portadores de FIV, não sendo gatos agressivos em princípio não há contágio. Acho que fica ao critério do dono decidir qual a melhor opção. Não critico quem tem gatos com Fiv juntos com gatos saudáveis, mas eu não o faria.
A Pif é que se transmite por saliva e pelas fezes.
Beijokas
kathleen
Mais uma vez não é verdade!!Kathleen Escreveu: O FIV tem o mesmo tipo de transmissão do HIV nos humanos.
O FIV, ao contrário do HIV, não se transmite por via sexual!!!
Transmite-se EXCLUSIVAMENTE por sangue e de mães para filhos...
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Ainda não está descartada a possibilidade de transmissão através da saliva. Existem menos possibilidades, mas é só.
Quanto a deixar gatos juntos, é da cabeça de cada um. Mas mesmo na brincadeira é fácil uma arranhadela. Eu mesmo já estou farto de ser arranhado por gatos a brincar. Nos EUA a indicação em internamentos, pensionatos e domicilio é só uma...isolamento.
O artigo não diz nada de transmissão por via áerea, pelo menos não li.
Concordo que não se deva ser alarmista, mas também não se deve ser exactamente o contrário. O artigo do felinus é demasiadamente desdramatizante ao ponto de ser laxista.
Quanto a deixar gatos juntos, é da cabeça de cada um. Mas mesmo na brincadeira é fácil uma arranhadela. Eu mesmo já estou farto de ser arranhado por gatos a brincar. Nos EUA a indicação em internamentos, pensionatos e domicilio é só uma...isolamento.
O artigo não diz nada de transmissão por via áerea, pelo menos não li.
Concordo que não se deva ser alarmista, mas também não se deve ser exactamente o contrário. O artigo do felinus é demasiadamente desdramatizante ao ponto de ser laxista.
<p><a href="http://www.antidoto-portugal.org">http://www.antidoto-portugal.org</a></p>
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O artigo foi escrito por uma veterinária, decididamente com muito mais conhecimento que eu. Apesar de não se dever acreditar em tudo o que se lê, penso que este artigo é útil e já me foram dadas informações na mesma vertente que este artigo por veterinários, logo deduzo a fiabilidade do artigo.
Depois, acho que quem possui um gato Fiv positivo deve tomar precauções, obviamente nunca abandonar um animal à sua sorte ou eutanasiá-lo, mas não basta os animais estarem castrados para os acidentes não acontecerem.
Nem todos os gatos castrados são meigos ou deixam de ser agressivos aquando a castração e muito sinceramente eu não juntaria um gato Fiv positivo com outros saudáveis, para mim isto não é discriminação é salvaguardar o futuro de outros gatos. O ideal para um gatinho Fiv é ser "filho único" ou conviver com outros gatos com a mesma doença, se possível sendo ela passiva.
Se tivesse um gatinho Fiv não o trataria de maneira diferente, no que diz respeito ao carinho, cuidados(até redobrados devido à doença), atenção, etc. Só que existindo a possibilidade de haver contágio eu não arrisco, não quer dizer que outros não o façam.
Atenção, eu não estou a dizer que não devemos adoptar gatos Fiv, acho que merecem tanto ou mais carinho que os outros e não há problema algum para os humanos em adoptar um gatinho Fiv!
A minha conduta e maneira de pensar é que é a que já descrevi, contudo, como podem ver, há opiniões discordantes no que toca a este assunto, que é ainda muito delicado. De qualquer forma acho que quando houver mais pesquisa acerca desta doença se poderá assegurar a convivência segura entre animais esterelizados sendo uma parte deles portadores da doença.
Só acho que quando adoptamos um gato seropositivo devemos informarmo-nos o mais que pudermos, não só o lado bom ou desdramatizante, mas também as eventuais situações que possam acontecer.
Os gatos Fiv não são diferentes, têm o mesmo carinho para com os donos e só precisam de um pouco mais de atenção nos seus cuidados para não adoecerem. Penso mesmo que é uma excelente opção de adopção e isso pode comprovar-se também pelo trabalho que tem vindo a ser feito pelo grupo felinus no cantinho dos Fiv, as adopções têm aumentado bastante, o que é de louvar. Friso novamente esta é a minha opinião pessoal, cada um é livre de fazer como entender.
Depois, acho que quem possui um gato Fiv positivo deve tomar precauções, obviamente nunca abandonar um animal à sua sorte ou eutanasiá-lo, mas não basta os animais estarem castrados para os acidentes não acontecerem.
Nem todos os gatos castrados são meigos ou deixam de ser agressivos aquando a castração e muito sinceramente eu não juntaria um gato Fiv positivo com outros saudáveis, para mim isto não é discriminação é salvaguardar o futuro de outros gatos. O ideal para um gatinho Fiv é ser "filho único" ou conviver com outros gatos com a mesma doença, se possível sendo ela passiva.
Se tivesse um gatinho Fiv não o trataria de maneira diferente, no que diz respeito ao carinho, cuidados(até redobrados devido à doença), atenção, etc. Só que existindo a possibilidade de haver contágio eu não arrisco, não quer dizer que outros não o façam.
Atenção, eu não estou a dizer que não devemos adoptar gatos Fiv, acho que merecem tanto ou mais carinho que os outros e não há problema algum para os humanos em adoptar um gatinho Fiv!
A minha conduta e maneira de pensar é que é a que já descrevi, contudo, como podem ver, há opiniões discordantes no que toca a este assunto, que é ainda muito delicado. De qualquer forma acho que quando houver mais pesquisa acerca desta doença se poderá assegurar a convivência segura entre animais esterelizados sendo uma parte deles portadores da doença.
Só acho que quando adoptamos um gato seropositivo devemos informarmo-nos o mais que pudermos, não só o lado bom ou desdramatizante, mas também as eventuais situações que possam acontecer.
Os gatos Fiv não são diferentes, têm o mesmo carinho para com os donos e só precisam de um pouco mais de atenção nos seus cuidados para não adoecerem. Penso mesmo que é uma excelente opção de adopção e isso pode comprovar-se também pelo trabalho que tem vindo a ser feito pelo grupo felinus no cantinho dos Fiv, as adopções têm aumentado bastante, o que é de louvar. Friso novamente esta é a minha opinião pessoal, cada um é livre de fazer como entender.
E quando se adopta um gato FIV sem se saber?? É que aqui não diz mas o testes só são fiáveis a partir dos 6 meses!!
Dp de já o ter em casa, junto com outros ditos saudáveis, faz os testes e descobre que é FIV+, faz o quê??? Abandona-o?? Condena-o a viver o resto da vida separado, isolado, sim faz o quê??? Despeja-o num gatil???
Pois é, pois é... perguntas de difícil resposta não é?? Ou será que não??
Para mim a resposta seria simples mas pelo que vejo para mtos foristas não... é pena... é assim que se continua e prolonga a discriminação...
Ah e mais uma coisa, os vets nem sempre são assim tão informados qto isso!! Já aqui falei numa veterinária do Porto que pr'aí há duas semanas ABATEU dois gatos apenas por serem portadores de FIV.
Um dos gatos até já tinha casa onde ficar mas a tipa nem deu tempo para nada. 20 minutos dp de feitos os testes em kit (que nem sequer são 100% fiáveis) abateu-os...
Qdo a confrontei (por telefone) com o facto de os testes em kit não serem fiáveis a resposta foi simples: "temos que nos basear em alguma coisa não é?"
Eu tb me teria baseado nesta resposta para lhe ter partido a casa!!!
Conheço pessoas que têm gatos misturados há anos e que não têm um único caso de contágio.
será que algum de vcs conhece casos de contágio entre gatos de casa devidamente castrados e esterilizados??
É bom que se meçam bem as consequências do alarmismo... mas cada um fica com a sua consciência...
Dp de já o ter em casa, junto com outros ditos saudáveis, faz os testes e descobre que é FIV+, faz o quê??? Abandona-o?? Condena-o a viver o resto da vida separado, isolado, sim faz o quê??? Despeja-o num gatil???
Pois é, pois é... perguntas de difícil resposta não é?? Ou será que não??
Para mim a resposta seria simples mas pelo que vejo para mtos foristas não... é pena... é assim que se continua e prolonga a discriminação...
Ah e mais uma coisa, os vets nem sempre são assim tão informados qto isso!! Já aqui falei numa veterinária do Porto que pr'aí há duas semanas ABATEU dois gatos apenas por serem portadores de FIV.
Um dos gatos até já tinha casa onde ficar mas a tipa nem deu tempo para nada. 20 minutos dp de feitos os testes em kit (que nem sequer são 100% fiáveis) abateu-os...
Qdo a confrontei (por telefone) com o facto de os testes em kit não serem fiáveis a resposta foi simples: "temos que nos basear em alguma coisa não é?"
Eu tb me teria baseado nesta resposta para lhe ter partido a casa!!!
Conheço pessoas que têm gatos misturados há anos e que não têm um único caso de contágio.
será que algum de vcs conhece casos de contágio entre gatos de casa devidamente castrados e esterilizados??
É bom que se meçam bem as consequências do alarmismo... mas cada um fica com a sua consciência...
E já agora mais uns links para quiser ler e informar-se um pouco mais:
http://web.vet.cornell.edu/Public/FHC/fiv.html
http://www.vetinfo.com/cfiv.html
http://www.dcn.davis.ca.us/vme/DrSue/letter.html
http://web.vet.cornell.edu/Public/FHC/fiv.html
http://www.vetinfo.com/cfiv.html
http://www.dcn.davis.ca.us/vme/DrSue/letter.html
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Olánoggy Escreveu:Mais uma vez não é verdade!!Kathleen Escreveu: O FIV tem o mesmo tipo de transmissão do HIV nos humanos.
O FIV, ao contrário do HIV, não se transmite por via sexual!!!
Transmite-se EXCLUSIVAMENTE por sangue e de mães para filhos...
Noggy, obrigado pela informação, pensava que o contagio era igual.
Compreendo todas as quetões que coloca. Claro que se adoptasse um gato com FIV e só descobrisse mais tarde, jamais o abandonaria ou o mandava abater. Provavelmente procuraria um lar onde existissem mais gatos com FIV ou um dono que não tivesse mais gatos.
É a minha posição, eu sei que há imensa gente que tem gatos com FIv e FELV e dizem nunca ter tido contágios, mas eu não gosto de arriscar. Por isso defendo que quando não se sabe a proveniência do gato a adoptar é preferível um gato adulto ao qual os testes já podem ser feitos com mais fiabilidade.
Essa vet de que fala é infelizmente igual a vets que com um teste positivo e débil de PIF mandam abater o animal...
beijokas
kathleeen
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Eu respondi logo no início que nunca iria abandonar um gatinho nessas condições, ou em outras quaisquer, nunca abandonaria qualquer animal. Muito menos acho desculpa o Fiv para dar para adopção.
Eu sei que os testes só se fazem depois dos seis meses e por isso muita gente ainda receia adoptar um gatinho bebé nos gatis.
Não me faria diferença ter um gato Fiv, para mim merecem todo o carinho, tal como os outros. Apenas especifiquei que eu não misturaria, mas não critiquei quem o faz, aliás eu frisei bem que esta é uma opção pessoal
Aliás condeno a actuação dessa veterinária, quase toda a gente sabe que o Fiv não é uma doença de contágio "espontâneo", se calhar ela devia preocupar-se mais com os gatos com Pif que infelizmente ainda fazem muitas mortes...Qualquer doença é má, mas o Fiv é também uma questão de dono e não só do gato, é o cuidado do dono que deve prevalecer.
Eu sei que os testes só se fazem depois dos seis meses e por isso muita gente ainda receia adoptar um gatinho bebé nos gatis.
Não me faria diferença ter um gato Fiv, para mim merecem todo o carinho, tal como os outros. Apenas especifiquei que eu não misturaria, mas não critiquei quem o faz, aliás eu frisei bem que esta é uma opção pessoal

Aliás condeno a actuação dessa veterinária, quase toda a gente sabe que o Fiv não é uma doença de contágio "espontâneo", se calhar ela devia preocupar-se mais com os gatos com Pif que infelizmente ainda fazem muitas mortes...Qualquer doença é má, mas o Fiv é também uma questão de dono e não só do gato, é o cuidado do dono que deve prevalecer.
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Bem, como eu disse, cada qual age como pensa depois de estar bem informado.
Casos de gatos castrados com contágio existem infelizmente, é a razão por ex, nos EUA de ser aconselhada em hospitais a separação.Cá em Portugal...bem... as pessoas nem sequer se preocupam muitas vezes em investigar por que o animal está doente
Quanto à situação do " veterinário MANDAR abater", acho estranho, para mais porque quem MANDA é sempre o dono, o veterinário segue as indicações dadas. De facto a resposta foi bem dada pela vet, ela tem de se basear em algo, não ?
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Há um ano andava por aqui uma forista que tinha gatos saudáveis, com Fiv, com FelV, tudos misturados em casa e nessa altura alertada para os riscos de ter animais misturados inclusivé uns que eram para adopção, começou a desdramatizar em excesso.
Desculpem-me se estou enganado mas não foi a Fafareis que citou terem-lhe dado irresponsávelmente um gato agressivo que atacou o seu filho e que lhe tinbha sido apresentado como mansinho ?
Esta é a razão para ter cuidado. Não deve haver descriminação negativa, mas a positiva também não tem sentido. Nada impede que se adopte animais com essas doenças, desde que haja informação correcta e COMPLETA...
Casos de gatos castrados com contágio existem infelizmente, é a razão por ex, nos EUA de ser aconselhada em hospitais a separação.Cá em Portugal...bem... as pessoas nem sequer se preocupam muitas vezes em investigar por que o animal está doente

Quanto à situação do " veterinário MANDAR abater", acho estranho, para mais porque quem MANDA é sempre o dono, o veterinário segue as indicações dadas. De facto a resposta foi bem dada pela vet, ela tem de se basear em algo, não ?

Há um ano andava por aqui uma forista que tinha gatos saudáveis, com Fiv, com FelV, tudos misturados em casa e nessa altura alertada para os riscos de ter animais misturados inclusivé uns que eram para adopção, começou a desdramatizar em excesso.
Desculpem-me se estou enganado mas não foi a Fafareis que citou terem-lhe dado irresponsávelmente um gato agressivo que atacou o seu filho e que lhe tinbha sido apresentado como mansinho ?
Esta é a razão para ter cuidado. Não deve haver descriminação negativa, mas a positiva também não tem sentido. Nada impede que se adopte animais com essas doenças, desde que haja informação correcta e COMPLETA...
<p><a href="http://www.antidoto-portugal.org">http://www.antidoto-portugal.org</a></p>