Pelos animais

Fórum para todos os assuntos relacionados com os nossos amigos felinos.

Moderador: mcerqueira

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vegan2004
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Registado: sábado mai 08, 2004 4:41 pm

sábado mai 08, 2004 4:46 pm

O número de animais mortos pela pele nos EUA em cada ano é aproximadamente igual à população humana do estado de Illinois [11 milhões].
O número de animais mortos para experimentação nos EUA em cada ano é aproximadamente igual à população humana do estado de Texas [17 milhões].
O número de mamíferos e aves criados e chacinados para alimentação nos EUA em cada ano é aproximadamente igual a 5/3 (1,7 vezes) da população humana de todo o planeta.
Mais de 99% dos animais mortos em cada ano nos EUA [e no resto do mundo] morrem para serem comidos. Cada um faz escolhas que determinam de forma directa o destino destes animais ao escolher o que comer em cada dia.

Dado que a maioria das pessoas come animais, permanece como visão comum que os animais são mercadorias e instrumentos nossos. Existem milhares de sintomas da nossa predisposição para nos focarmos em pequenos abusos mas bastante visíveis, touradas, lutas de cães, circos, peles, caça à raposa, etc. Muitos activistas ficam extenuados devido à multiplicidade destas batalhas para onde quer que se voltem e à dificuldade em vencer sequer a mais pequena delas.

Este ciclo continuará até que se dê uma mudança fundamental na nossa sociedade. A única maneira de tornar essa mudança uma realidade é convencer as pessoas a pararem de comer animais.

Questionar a autoridade
Nós esperamos que o público em geral questione tudo aquilo que assume e que lhe foi dito sobre alimentação, tradições, saúde, etc. Dada a enormidade da tarefa que se nos apresenta, o aumento no número de animais mortos em cada ano, e a relativa escassez dos nossos recursos, eu acredito que nós devemos também questionar constantemente tudo aquilo que assumimos e que nos foi dito sobre o nosso activismo e veganismo. As minhas assunções e o meu ego prejudicaram a eficácia da minha advocacia no passado. Eu ofereço estas lições que aprendi apenas como considerações para melhorar a nossa advocacia, não como argumentos ou julgamentos.

Sonhar com o êxito
Um treinador de basquetebol disse-me uma vez “A prática não faz a perfeição. Um planeamento pobre e uma prática deficiente, não importa o quanto te esforces, tende a apenas consolidar os maus hábitos e em última análise apenas te tornará num jogador pior. Apenas uma prática perfeita conduz à perfeição.”

O mesmo pode ser dito acerca do activismo. Não importa o quão zangados nós estamos, o quão profundamente nós acreditamos em algo, o quanto nós trabalhamos ou o quanto sofremos, as nossas actividades podem ser inúteis ou até mesmo contraproducentes. Devemos sempre esforçarmo-nos por pensar claramente, obter bom aconselhamento, estar dispostos a admitir os nossos erros, e mudar de rumo a meio do caminho (por muito sofrimento que isso cause ao nosso ego). Se os nossos esforços não forem parte de um plano bem definido e ponderado, seremos incapazes de progredir.

Ideia fulcral
Durante o tempo em que o movimento pelos direitos dos animais teve visibilidade nos EUA (desde ~1980), os activistas dos direitos dos animais acabaram com alguns abusos, receberam atenção dos média, e tornaram-se uma fixação da cultura pop. Contudo, passadas duas décadas, com centenas de milhões de dólares gastos e possivelmente um número similar de horas de trabalho dedicado, quase o dobro dos animais que foram mortos em 1980 serão mortos este ano nos EUA.

Nos EUA, dada a quantidade de animais não humanos em sofrimento, a intensidade do seu sofrimento, e o facto de serem intencionalmente criados para sofrer, eu acredito que a libertação animal é o imperativo moral do nosso tempo. Deveríamos focar a nossa atenção em terminar o sofrimento tão eficaz e rapidamente quanto possível.

Eu acredito que nós temos a obrigação ética de reconhecer e colocar de lado toda a nossa bagagem pessoal e efectuar uma análise objectiva tanto dos prós/contras como da relação custo/benefício associados aos alvos que escolhemos, as tácticas que usamos, e o exemplo que escolhemos mostrar ao público.

Foco: recursos limitados
Juntamente com a revolta, o sentimento de culpa é uma emoção muito motivante entre os activistas. Se nós tivermos conhecimento de um caso gritante de exploração animal, sentimos que temos de tomar acção para o impedir.

Por muito que não o queiramos admitir, contudo, nós não podemos fazer tudo: quando escolhemos perseguir um objectivo, estamos a abdicar de outros.

Comparados com o público como um todo e com as empresas que exploram os animais, os activistas dos direitos dos animais têm recursos extremamente limitados: dinheiro, tempo, e energia emocional. Em vez de reagir a quaisquer abusos visíveis que aparecem ou seguir as pegadas de outros activistas, utilizar os nossos recursos limitados de forma a maximizar os resultados obtidos deve ser a nossa principal prioridade.

Existe um monte de pessoas que estão abertas aos nossos esforços, enquanto que aqueles que beneficiam da industria de exploração dos animais não estão. Não deveríamos nós ganhar a força dos números ao concentrar primeiro as nossas energias na persuasão daquelas pessoas que estão dispostas a ouvir a nossa mensagem?

Dinheiro, mediatização e vitórias
Alguns argumentam que pequenos casos de exploração animal com grande cobertura mediática fornecem uma ancora que permite às organizações angariar fundos e ganhar novos sócios. Outros argumentam que as vitórias podem fortalecer os activistas que de outro modo rapidamente ficariam exaustos em acções sem resultados palpáveis. Embora estas sejam considerações válidas, estes factores positivos devem ser contrabalançados com outros factores.

Hegins [tiro ao pombo]
Um exemplo das prioridades do nosso movimento é o tiro ao pombo em Hegins [Pensilvânia, EUA] – uma das primeiras vitórias do movimento pelos direitos dos animais na década de 90. Grandes quantidades de dinheiro e esforço humano foram investidos nesta campanha. Pondo fim ao tiro ao pombo em Hegins e salvando aproximadamente 5000 vidas todos os anos – o número de animais que morrem nos matadouros dos EUA a cada 16 segundos.

De futuro, temos de decidir se os animais são melhor servidos por este tipo de alocação de recursos. Se escolhermos não decidir, teremos também feito uma escolha.

Táctica
Dado o largo leque de abuso animal e as várias situações em que os activistas dão por si, eu acredito que não é possível fazer uma declaração irrefutável de que determinada táctica é sempre inquestionavelmente positiva ou negativa. Por exemplo, um certo tipo de manifestação, quando efectuada numa situação relevante e com uma mensagem clara e respeitosa, pode possivelmente aumentar a consciencialização do público, receber uma cobertura justa por parte dos média, e encorajar alguns activistas. O mesmo tipo de manifestação, efectuada em circunstâncias diferentes e com uma mensagem ultrajante, transmitida através de cânticos, gritos, e/ou “palhaçadas”, pode servir para prejudicar a progressão da libertação animal ao alienar o público e frustar activistas ponderados.

Da mesma forma que a tomada de decisão quanto ao foco dos nossos recursos limitados, as decisões quanto às tácticas a utilizar devem ser tomadas dentro do contexto mais alargado dos nossos objectivos. Porque estamos nós a fazer isto (e.g. é por causa da revolta e sentimento de culpa, ou é porque este é um passo estratégico que serve o nosso objectivo mais alargado)? Qual é o resultado mais provável? Que efeito terá no público? Nos outros activistas? Que outras acções poderíamos nós desenvolver com o mesmo tempo e recursos e teria uma dessas alternativas um melhor resultado a nível global? De novo, eu acredito que nós temos a obrigação de colocar estas questões.

O circo dos média
Muitos activistas pensam que o valor do seu activismo ou acções se mede pela cobertura que recebem dos média. Não é necessário, contudo, focar o nosso activismo em obter a atenção dos média.

Tentar usar os média apresenta um número de desvantagens. Raramente existe o tempo suficiente para apresentar uma exposição completa e apelativa do veganismo. Tão pouco existe tempo suficiente para entrar em detalhes nutricionais que precisam de ser tidos em atenção para efectuar uma dieta vegan com sucesso. Além disso, os média tornam os nossos adversários conscientes dos nossos esforços. Isto permite que aqueles que exploram os animais se mobilizem contra nós ao mesmo tempo que lhes oferece um meio gratuito para discordarem de nós, uma vez que as notícias lhes fornecem invariavelmente o mesmo ou mais tempo de antena do que a nós. Muitas pessoas nos média apenas transmitirão algo se acharem que nós vamos parecer ridículos, ou uns vândalos ou terroristas. Outros transformam todo a questão da libertação animal (independentemente de originalmente se tratar de peles, carne ou caça) em “o teu bebé ou o teu cão”.

Todas as desvantagens anteriormente mencionadas podem ser evitadas ao entregar informação detalhada e precisa sobre o veganismo em situações de comunicação directa entre duas pessoas. Podes chegar a menos pessoas, mas estarás a fornecer-lhes a informação completa, por oposição a informações desconexas que são facilmente ignoradas ou esquecidas.

Porquê o veganismo?
Difundir a informação de como o veganismo ajuda a evitar o sofrimento animal ajuda a persuadir os indivíduos (e por conseguinte a sociedade) a deixarem de contar com a exploração animal para uma actividade diária fundamental – comer. Uma vez que os indivíduos tenham quebrado a sua ligação a uma dependência diária da exploração animal, é muito mais fácil para eles rejeitarem toda a exploração animal, em vez de apenas os abusos mais gritantes cometidos por outros. À medida que mais pessoas compreendam e ajam de acordo com os princípios do veganismo, será consideravelmente mais fácil que outros se lhes juntem. Isto trará a pressão necessária para suportar o combate a outras questões de abuso animal, e os nossos objectivos serão mais rapidamente alcançados.

Mas nós não precisamos de uma maioria para alcançar uma enorme redução no sofrimento animal ao espalhar o veganismo: se 5% dos Americanos parasse de comer animais, mais sofrimento seria poupado do que se abolíssemos todas as outras formas de exploração animal nos EUA.

Promover o veganismo traz a mudança fundamental que é necessária. Feito a um ritmo razoável, pode conservar os activistas que de outro modo se esgotariam deparados com batalhas intermináveis. Pode ser difícil colocar mudanças fundamentais à frente de exprimirmos a nossa revolta em pequenas batalhas, mas é necessário se queremos progredir no sentido da libertação animal.

O argumento da saúde
Como Donna Maurer concluiu na sua dissertação (1997) sobre o movimento do vegetarianismo na América do Norte, “as estratégias que os grupos vegetarianos levam a cabo, ao promover ‘dietas saudáveis’ para o benefício pessoal de cada indivíduo, inibem as pessoas de adoptarem um identidade vegetariana global, baseada nas preocupações éticas respeitantes à relação humano/animal; sem um compromisso para com esta preocupação ética, ‘ser vegetariano’ é um estilo de vida vulnerável às mudanças nos gostos pessoais e culturais.”

Muitos activistas acreditam que o argumento da saúde é o mais eficaz para promover o vegetarianismo, uma vez que é o menos ameaçador e apela ao interesse próprio de cada um. Nós questionamos se esta é realmente a melhor táctica, pelas seguintes razões:

Mesmo que a ética não seja tão eficaz como o argumento da saúde na persuasão inicial de algumas pessoas, aqueles que estão motivados a mudar com base na ética serão uma melhor voz para o movimento do veganismo. Na promoção da libertação animal, as acções e o exemplo de cada indivíduo como porta-voz de um movimento são no mínimo tão importantes quanto o impacto económico das suas escolhas individuais. Promover uma dieta à base de vegetais por razões de saúde alimenta o cada vez maior egoísmo da nossa sociedade ao deixar implícito que o sofrimento animal não é digno da nossa consideração. Esta táctica apenas adia a altura em que a nossa sociedade terá de encarar de frente a forma como trata os animais.
Dietas baseadas em alegações de melhor saúde estão sujeitas a modificações baseadas em novos produtos de origem animal com baixo teor de gordura e em dietas da moda. As pessoas que seguem uma dieta vegetariana ou vegan para melhorarem a sua saúde retomarão o consumo de produtos de origem animal se não sentirem melhoras. Porque os seus corações não estão empenhados numa dieta vegetariana ou vegan, elas muitas vezes não a experimentam o tempo suficiente para encontrarem uma forma de alimentação que as faça sentir saudáveis. Isto pode ter efeitos negativos muito alargados uma vez que estas pessoas vão depois contar a outros o quanto se sentiam mal enquanto eram vegetarianas ou vegans.
As alegações relativas benefícios para a saúde de uma dieta vegan podem muitas vezes ser exageradas e/ou incompletas. Uma vez que tantas pessoas colocam questões relativas à saúde numa dieta vegan, todos os activistas se deviam educar honestamente com informação nutricional completa e actualizada. Quando as pessoas perguntarem sobre a saúde, podemos declarar com segurança que uma dieta vegan pode ser saudável e explicar quais são os nutrientes que podem exigir maior atenção.
O exemplo vegan
Regra geral, as pessoas recusam-se a acreditar que estão a suportar a crueldade animal ao comer produtos de origem animal. Elas não querem abdicar da comodidade e dos seus alimentos preferidos, e não se querem colocar à parte dos seus amigos e familiares. Por isso é improvável que as pessoas sequer escutem a nossa mensagem – quanto mais que considerem uma mudança – se ficarem com a percepção que nós somos pessoas tristes e insociáveis.

Muitas vezes parece existir um concurso entre os vegans para descobrir novas ligações à exploração animal (obviamente, as ligações podem ser encontradas em todo o lado se procurarmos o suficiente). Esta atitude faz-nos parecer fanáticos e oferece a muitas pessoas uma desculpa para ignorar a nossa mensagem.

Alguns vegans afirmam que o açúcar (e produtos que contenham açúcar) não é vegan porque alguns métodos de processamento do açúcar utilizam osso carbonizado como branqueador. Osso carbonizado também é utilizado como uma fonte de carbono activo em alguns filtros de água e em algumas centrais municipais de tratamento de águas. (Estas centrais também usam testes que envolvem produtos de origem animal, e a própria água foi testada em animais.) Portanto deveríamos nós dizer que a água não é “vegan”?

A grande maioria das pessoas da nossa sociedade não tem qualquer problema em comer uma perna duma galinha. No entanto nós fazemos uma grande questão do mel, não obstante o facto de insectos e outros animais serem mortos durante o processo de plantação, crescimento, colheita, e transporte dos nossos alimentos vegan. Não admira que muitas pessoas nos ignorem por nos considerarem pouco razoáveis e irracionais quando lhes é dito (ou quando é implicitamente transmitido pelas nossas acções) que não podem comer um hambúrguer vegetariano cozinhado no mesmo forno com a carne, que não podem beber vinho, tirar fotografias, usar medicamentos, etc.; alguns vegan até se agarram a outras ideologias políticas ou religiosas.

Acabar com a polícia vegan
É imperativo que nós nos apercebamos que se o veganismo é um testemunho para a libertação animal, o veganismo não pode ser um clube exclusivo para alimentar o nosso próprio ego. Pelo contrário, nós temos de nos tornar na maioria. Alimentar a ideia de que “é tão difícil ser vegan – os produtos de origem animal estão em todo o lado,” e dar ênfase a produtos de origem animal quando a ligação à exploração animal é muito ténue, é contrário ao nosso objectivo ao permitir que a maioria nos ignore e causando que muitos desistam de todo este processo devido à frustração.

O modo como o veganismo é apresentado a um potencial vegan é de importância crucial. A ideia atractiva por trás de ser vegan é a contribuição de cada um para a redução da exploração animal. Comprar carne, ovos, e/ou leite ou lacticínios contribui para o sofrimento animal – os animais serão criados e mortos especificamente por esses produtos. Mas se os subprodutos não forem vendidos, serão deitados fora ou oferecidos. À medida que mais pessoas pararem de comer animais os subprodutos irão naturalmente desvanecendo, por isso não existe nenhuma verdadeira razão para obrigar as outras pessoas a preocuparem-se com eles para que se possam chamar a si próprios de “vegan”.

Nós queremos um mundo vegan, não um clube vegan.

Vegans práticos e simbólicos
A maioria dos vegans têm várias motivações, mas as motivações primárias são muitas vezes usadas para distinguir os vegans, tais como “vegans por motivos de saúde” ou “vegans por motivos espirituais/religiosos”. Eu vejo outro tipo de distinção como sendo útil: “vegans práticos” e “vegans simbólicos.” Os vegans práticos evitam todos os produtos pelos quais os animais são especificamente criados e eventualmente mortos. Cada produto que eles escolhem evitar pode ser directamente ligado ao sofrimento animal através de uma relação de causalidade. Os vegans simbólicos, para além de evitarem esses produtos, vão mais além até determinado nível (e.g. evitar o açúcar mas não a água) de modo a darem um testemunho (sobre solidariedade para com os animais, pureza pessoal, etc.).

Ilustração
A gelatina nos filmes fotográficos causa desconforto a muitos vegans. Contudo, as empresas que fabricam o filme não usarão nenhum produto mais dispendioso por causa deste desconforto. Enquanto os animais forem mortos pela sua carne a gelatina continuará a ser um subproduto baratíssimo. Isto não mudará devido a um número relativamente pequeno de vegans simbólicos. Mudará, contudo, à medida que o número de vegans práticos for aumentando e não houver uma corrente interminável de animais a serem chacinados para alimentação, tornando necessário o aparecimento de um produto substituto.

Na sua relação com os outros, os vegans práticos podem explicar: “Eu não compro produtos que causem sofrimento animal de forma directa – produtos pelos quais os animais são criados e mortos.” Um vegan simbólico poderia acrescentar: “Pessoalmente, eu escolhi ir mais além e evitar os rolos fotográficos [açúcar, etc.] como um gesto simbólico.”

Uma vez que a procura dos produtos animais diminua e os subprodutos deixarem de ser tão baratos, as empresas encontrarão novos métodos para filtrar a água, novos métodos para tratar o betão, novas formas de produzir aço e borracha, novos métodos para efectuar testes ao sangue, etc. À medida que mais pessoas se preocuparem com os animais, as práticas agrícolas serão alteradas de modo a que menos animais sofram ou sejam mortos durante a plantação e colheita dos alimentos vegan.

O futuro: uma nova visão
Nós precisamos de um plano articulado e exequível para alcançar a libertação animal. Na actual visão, nós gastamos o nosso tempo e energia a “travar batalhas,” aonde elas ocorrem e nos termos dos exploradores. Nós temos de progredir para além destes quadros de guerra para uma abordagem construtiva.

Não importa quantos cânticos nós entoemos, não importa quantas pequenas vitórias saboreemos, não importa quantos laboratórios vandalizemos ou quantos inimigos derrotemos, a libertação animal não acontecerá enquanto não nos juntarmos aos outros num mundo vegan. Se queremos que exista uma mudança fundamental no modo como os outros animais são vistos – se queremos que a libertação animal seja uma realidade – não pode existir um “nós e eles.”

Existe esperança para a libertação animal se e só se nós aprendermos a ajudar as pessoas a ultrapassarem o seu muro de negação e a manifestarem a sua compaixão latente. Para obter êxito, as nossas interacções com os outros têm de ser baseadas na empatia e compreensão – trabalhando com e a partir das motivações, medos, desejos, e fraquezas de cada um. Em vez de nos aproximarmos com um espírito de luta, o que necessariamente torna as pessoas defensivas e fechadas a novas ideias, nós deveríamos fornecer às pessoas informação que elas possam digerir no seu próprio tempo e agir de acordo a um ritmo sustentável. Apenas então se terá realmente progredido
_Last_kiss_
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Registado: domingo nov 16, 2003 7:59 pm
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domingo mai 09, 2004 4:54 pm

nao sabia disso :o
Miadores
Membro Veterano
Mensagens: 2295
Registado: sábado mar 08, 2003 9:21 pm
Localização: siameses, europeus comuns, cadela SRD

domingo mai 09, 2004 6:09 pm

Uma coisa fundamental, é sempre indicar as fontes donde se retiram as informações, para se ser claro, rigoroso e não correr o risco de se ser acusado de plágio.
Isto no aspecto formal.
Quanto ao material, conteúdo, queria fazer o seguinte comentário:
talvez seja um passo muito ambicioso, para começo, tentar convencer a uma mudança de alimentação radical. Os hábitos e costumes de uma sociedade mudam lentamente, não, geralmente, de uma forma brusca.
Penso que a primeira coisa a fazer, será tentar minorar o mais possível o sofrimento dos animais de que nos (a maioria) alimentamos.
<p>MALHINHAS para sempre no meu coracao!</p>
<p>To the world you may be one, to the one you may be the world!</p>
<p>&nbsp;</p>
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