É sempre o revés da medalha, pensarmos se quando trazemos um animal novo os outros se sentirão bem, afinal estão lá há mais tempo, aquele é o seu espaço.
Provavelmente a gata nova está a tentar estabelecer uma hierarquia e não consegue ou submeter-se ou fazer com que os outros animais se submetam; parece-me também que poderá ser uma gata ciumenta, que não é sua intenção agredir-vos, mas sim chamar a vossa atenção para si. Depende claro de como ela age, por exemplo: ela está no colo, você está a dar carinhos e ela de repente trinca-lhe o dedo. Pode ser uma demonstração de afecto, ela gosta tanto e sente-se feliz, por isso o faz.
Por outro lado pode ser uma gata dominante que a vê como sua igual e tem as brincadeiras mais agressivas que teria no seio de uma ninhada, não fazendo diferenciação entre si e os outros, está a tentar sobrepôr-se a si, compreende?
Nesta segunda situação o melhor será pô-la de "castigo", ou seja, ignorá-la, sempre que ela fizer isso pegue logo nela e ponha-a no chão, vire-lhe as costas e saia de perto dela. Penso que progressivamente o comportamento atenuará.
Eu lembro-me da história da gatinha, a sromão contou há uns tempos

, tenho muita pena que ela não se esteja a ambientar totalmente, sinceramente penso que ela está tão confusa quanto a sromao e encontra-se numa dualidade de comportamentos.
Não concordo que a "liberdade" de um quintal a faça melhorar, pelo contrário, deverá ficar mais arisca e tentará fugir concerteza. Já uma casa sem animais poderá ser proveitoso para ela.
Obviamente que a sromao saberá o que fazer, só tenho pena que não possa ficar com ela

, pois sabemos como estão as adopções. Estar aqui a pedir-lhe para tentar mais um pouco é fácil para mim, por isso a senhora é que tem de decidir, não há ninguém que faça isso por si.
Se a der a alguém peço-lhe apenas que se certifique que é alguém que percebe de gatos e do seu comportamento, pois é preciso alguém que queira um "desafio", de ganhar progressivamente o amor e carinho de um animal, em vez de alguém que queira logo o trabalho todo feito. Não há muita gente assim...infelizmente é uma espécie de comodismo compreensível
