Hoje pela primeira vez decidi não começar a ler as histórias do fórum, porque há já umas semanas que penso “é hoje que vou apresentar a minha gatinha, a Lua”, mas “perco” sempre imenso tempo porque não quero perder o fim à meada de todas estas histórias da vida real dos nossos fofinhos. Mas hoje lá vai…
Certo dia, na altura em que o meu ex marido ainda vivia cá em casa (porque ainda não tinha comprado a dele, já nos estávamos a divorciar) aparece em casa de madrugada e começa-me a chamar e a dizer para eu ir ver o que ele trazia com ele… eu muito ensonada e irritada por ele me estar a acordar vejo-o com “um gato” muito encolhido, com os olhos inflamados, muito magro e furiosa com ele digo-lhe: “Tu estás doido, trazes esse gato aqui pra casa, o gato está doente eu não o quero aqui! Amanhã quando acordar já não quero o gato cá em casa”
 
   Até hoje não sei como fui capaz de dizer uma coisa daquelas, penso que foi devido ao facto de haver uma péssima relação na altura, mas a Luinha não tinha culpa, e embora eu não lhe  tivesse dito  mais nada a verdade é que me arrependi do que tinha dito naquele exacto momento. Eu que tinha a mania que gostava mais de cães e que se tivesse um animal seria sempre um cão e nunca um gato, não fazia a mínima ideia de como tratar de um gato, mas fiquei com o coração partido de ver aquele bichinho naquele estado, dei-lhe leite (do nosso, não fazia a mínima ideia que não se podia) que ela devorou que nem gente grande e deitei-a numa caixa de sapatos embrulhada numa camisola e ela ali ficou. No dia seguinte lá pegou ele “no gato” para o levar e eu perguntei-lhe para onde é que ele ia levar o gatinho e ele disse que o ia pôr onde ele estava…. nem pensar numa coisa dessas. (Estava num jardim, em cima duma daquelas luzes que estam no chão a iluminar o caminho, claro lá estava quentinho!) Se ele o tinha salvo de viver na rua, era um crime maior do que o que alguém já tinha feito anteriormente ao colocá-lo lá novamente. E ela que entretanto eu já tinha visto que era uma menina, lá ficou!!
 Até hoje não sei como fui capaz de dizer uma coisa daquelas, penso que foi devido ao facto de haver uma péssima relação na altura, mas a Luinha não tinha culpa, e embora eu não lhe  tivesse dito  mais nada a verdade é que me arrependi do que tinha dito naquele exacto momento. Eu que tinha a mania que gostava mais de cães e que se tivesse um animal seria sempre um cão e nunca um gato, não fazia a mínima ideia de como tratar de um gato, mas fiquei com o coração partido de ver aquele bichinho naquele estado, dei-lhe leite (do nosso, não fazia a mínima ideia que não se podia) que ela devorou que nem gente grande e deitei-a numa caixa de sapatos embrulhada numa camisola e ela ali ficou. No dia seguinte lá pegou ele “no gato” para o levar e eu perguntei-lhe para onde é que ele ia levar o gatinho e ele disse que o ia pôr onde ele estava…. nem pensar numa coisa dessas. (Estava num jardim, em cima duma daquelas luzes que estam no chão a iluminar o caminho, claro lá estava quentinho!) Se ele o tinha salvo de viver na rua, era um crime maior do que o que alguém já tinha feito anteriormente ao colocá-lo lá novamente. E ela que entretanto eu já tinha visto que era uma menina, lá ficou!!  Fui logo comprar tudo o que ela tinha direito caminha, leitinho (do bom), ração, W.C., brinquedos….
 Fui logo comprar tudo o que ela tinha direito caminha, leitinho (do bom), ração, W.C., brinquedos…. Os olhinhos dela num instante ficaram bons e em pouco tempo ela ficou linda. Durante uns tempos ela ficou sem nome, queria um que fosse adequado para ela… se bem que o único que me vinha à cabeça era Lua, porque ela tem um feitio muito especial e havia uns dias em que eu lhe dizia que ela tinha acordado com o c? virado para a lua…
Certo dia chego a casa e a gatinha nada, não estava em lado nenhum, eu chamava mas em vão, comecei a chorar sem saber o que fazer fui às janelas olhar lá para baixo e nada… sempre tinha deixado as janelas abertas porque como sempre vi muitos gatos nas janelas pensei que ela nunca se atirasse e nesse dia a janela da varanda estava aberta mas lá em baixo são 2 terraços e se ela não estava lá era porque não teria caído. A única hipótese seria ter passado para a casa do lado através do parapeito das varandas, e lá fui eu bater à porta da vizinha. Como a Lua estava lá há pouco tempo a vizinha não sabia que eu tinha uma gatinha e quando eu lhe perguntei se por acaso ela não tinha visto a minha gatinha ela diz-me: “Ah! Realmente apareceu-me aqui “um gatinho” mas como não sabia de quem era, nem como tinha vindo aqui parar fui pô-lo lá em baixo na rua!” Eu fiquei desesperada, estava a chover, e eu achei que nunca a mais a ia ver, o vizinho desceu logo e passado uns minutos aparece com a minha gatinha todo molhada a miar, a miar como que a perguntar porque é que lhe tinham feito uma coisa daquelas. E tinha razão, como seria possível? Eu até hoje tenho um peso na consciência de ter dito ao meu ex que não a queria lá em casa, se arrependimento matasse… mas ao mesmo tempo sei que sempre fiz tudo para que ela tenha uma vida cheia de amor e conforto, e sei que tem. A partir desse dia janelas fechadas (ou semi-fechadas). Deixava sempre uma fresta pela qual pensava que ela não passaria. Até certo dia em que mais uma vez chego a casa e da Lua nem sinal. (Nesta altura o nome já estava defenido, além de acordar com o c? virado pra lua, também andava com a cabeça no mundo da lua) desta vez foi pior a safada tinha conseguido enfiar-se por aquele espaço mínimo, nem imaginam era mesmo muito pequeno e eu penso que por o espaço ser tão pequeno ela se tenha desiquilibrado e caído. Caíu e caíu mal (moramos num 4º andar) porque caíu em cima da casota de um cão e não amparou a queda. Magou-se num dentinho, por sorte ainda de leite, teve de ser extraído, fez hematoma, ficou muito feio. Nessa altura tinha uns 5 meses mas uma energia quase eléctrica! Quando isso aconteceu a vizinha estava no terraço e disse-se que ligou logo para o veterinário onde ela ia com o cãozinho dela e que ele tinha dito que se não havia complicações respiratórias e o sangue estancasse que à partida estaria tudo bem. E eu fiquei descansada, mas não devia (se fosse hoje tinha ido a correr para o vet) à noite ela não se mexia, não abria os olhos, nada. Telefonei para uma amiga para me dar o número de um vet que ela conhecia e que já tinha operado o cão dela e liguei. Ele disse-me (e com toda a razão) como é que era possível só lhe estar a ligar àquela hora e o que se estava a passar é que ela estava cheia de dores. Depois de ter feito um pré-diagnóstico por telefone e visto ela não estar em perigo de vida disse-me para lhe dar um analgésico. Passado 20m já nem paracia a mesma!
 No dia seguinte lá estava eu caída no vet. Para esclarecer disse-lhe que além de ter muito pouca experiência com animais, tinha sido um colega dele que tinha dito que à partida estaria tudo bem, é certo que ela tinha sofrido uma grande queda e na altura estava quente e não demonstrava que estava em sofrimento, mais tarde quando arrefeceu é que foram elas, pobre Lua.
 No dia seguinte lá estava eu caída no vet. Para esclarecer disse-lhe que além de ter muito pouca experiência com animais, tinha sido um colega dele que tinha dito que à partida estaria tudo bem, é certo que ela tinha sofrido uma grande queda e na altura estava quente e não demonstrava que estava em sofrimento, mais tarde quando arrefeceu é que foram elas, pobre Lua. Ainda assim acho que ela tem muita sorte, com tudo o que já lhe aconteceu, continua aí a fazer as maiores diabruras.
Eu tenho lido bastante sobre gatos, e aprendido bastante aqui no fórum, principalmente e como não poderia deixar de ser, com a Gwen, que realmente embora não a conheça pessoalmente, é das pessoas que eu mais admiro.
Só queria acrescentar que assim que a Lua foi lá pra casa, eu apaixonei-me por ela, saía do trabalho ia pra casa, porque passava o dia inteiro a pensar nela, esquecia-me de comer porque passava o tempo a brincar com ela, deixei de sair com os meus amigos, só queria estar com ela e até hoje sou completamente apaixonada por ela. E embora como já vos disse tenho um peso na consciência por ter dito que não a queria lá em casa….. eu acho que ela já me perdoou por isso há bastante tempo.
Podem conhecer a Lua no meu álbum e vão perceber porque é que eu estou assim tão apaixonada por ela. Também vão lá encontrar a Fellina, que é da mãe do meu namorado/marido
 que é uma cadela muito querida. É de raça, mas foi dada, também sou 100% contra a compra ou o comércio de animais, eu gosto de todos sendo de raça ou não, eles coitadinhos não têm culpa de ser ou não de raça, todos mereçem o nosso amor e consequentemente o nosso respeito, por isso compra não! Considero um crime com tantos animais abandonados comprar um!
 que é uma cadela muito querida. É de raça, mas foi dada, também sou 100% contra a compra ou o comércio de animais, eu gosto de todos sendo de raça ou não, eles coitadinhos não têm culpa de ser ou não de raça, todos mereçem o nosso amor e consequentemente o nosso respeito, por isso compra não! Considero um crime com tantos animais abandonados comprar um! Bem hoje fico por aqui. Estive tanto tempo sem dizer nada, hoje deixei um autêntico testamento.

Beijinhos e ron-rons para todos.
Patrícia
 A Piolha veio adopar uma para brincar com o gato dela (a quarta) e já vai com um ceguinho. um perneta tinhos, uma fifosa com cancro, um esqueleto andante com boas noticias para dar ( vou deixar isso para a Piolha) e uma felfosazinha.
  A Piolha veio adopar uma para brincar com o gato dela (a quarta) e já vai com um ceguinho. um perneta tinhos, uma fifosa com cancro, um esqueleto andante com boas noticias para dar ( vou deixar isso para a Piolha) e uma felfosazinha. 
 