Olá a todos os forenses. Estou a precisar da vossa ajuda. O assunto é este: tenho 1 gato Persa que tem 2 anos que estou a tentar acasalar. Já fiz 3 tentativas mas até agora ainda não resultou, por motivos todos diferentes uns dos outros. Tanto quanto sei, não é muito fácil esta raça acasalar, ou seja, precisam de condições muito específicas para que se decidam a namorar e por vezes isso só acontece depois de muita paciência por parte dos donos e várias tentativas. Ora bem, para "complicar" um pouco eu tenho outra gata em casa que pode atrapalhar um pouco as coisas, estão a perceber? Pergunto: será que algum criador ou outra pessoa me pode ajudar com algumas dicas de como fazer as coisas para que o gato e a gata estejam à vontade e consigam namorar sossegados? Como é que costumam fazer com os vossos gatos quando querem que eles acasalem? Têm algumas dicas para me ajudar? Como é que fazem, desde o primeiro momento que a gatinha chega a vossa casa?
Se alguém quiser ajudar eu agradeço.
Beijinhos.
Siamesa.
Dicas para acasalamento
Moderador: mcerqueira
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Olá,
As gatinhas são muito exigentes e não gostam de acasalar fora do seu ambiente. Se é levada para um local que desconhece vai ficar muito apreensiva e com medo. Penso que nestes casos o melhor é levarem o gatinho até à bichana.
Penso que ambos devem estar com o cio, e que se deve deixar os bichanos sozinhos durante umas horinhas.
Miaus
Guida
As gatinhas são muito exigentes e não gostam de acasalar fora do seu ambiente. Se é levada para um local que desconhece vai ficar muito apreensiva e com medo. Penso que nestes casos o melhor é levarem o gatinho até à bichana.
Penso que ambos devem estar com o cio, e que se deve deixar os bichanos sozinhos durante umas horinhas.
Miaus
Guida
Olá boa noite,igualdade Escreveu: Penso que nestes casos o melhor é levarem o gatinho até à bichana.
Penso que ambos devem estar com o cio, e que se deve deixar os bichanos sozinhos durante umas horinhas.
Sempre ouvi dizer que o macho só acasala no seu "território" e só a fêmea precisa estar no cio, o macho de certa forma está sempre disponível.
Boas,
Acho q quando a fêmea está no cio, o macho já se interessa naturalmente. Aí basta deixar eles se entenderem por uns dias... Nunca ouvi falar em dificuldade de acasalamento com os persas. Já ouvi sobre dificuldades na gestação e parto, entretanto...
Um amigo meu tb cruzou o macho persa dele e o dono da fêmea a deixou na casa dele por uns 3 dias. Deu tudo certo assim.
Um amigo meu tb cruzou o macho persa dele e o dono da fêmea a deixou na casa dele por uns 3 dias. Deu tudo certo assim.
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A minha gata não é persa de raça, mas deve sê-lo de comportamento!
Nunca vi uma gata fazer-se tão difícil!
Houve uma altura em que achei que ela jamais aceitaria outro gato em casa e pensei que se ela tivesse uma ninhada, talvez se tornasse mais fácil o convívio. Por isso mesmo, falei com uma senhora que tem um Bosques da Noruega maravilhoso e um europeu comum lindo de morrer, para ver se conseguia fazer um "arranjinho"... A dona dos gatos avisou-me que as fêmeas não permitem que os machos acasalem com elas no próprio território e que eu teria de levá-la para o deles. Assim fiz e foi uma lástima! A Anaïs estava no 4º dia do cio, namorava todos os objectos da minha casa e eu achei que era a altura certa para a levar ao encontro dos gatos. Marquei a hora com a senhora, fui a casa dela com a gata na transportadora e larguei-a na sala, mesmo à frente dos 2 gatos. O Bosques fugiu porta fora, o europeu escondeu-se debaixo do louceiro e a Anaïs pulou para cima de uma secretária, de onde bufou todo o santo dia, não permitindo sequer que eu lhe tocasse!
Para que se ambientassem e aproximassem, eu e a senhora fomos dar uma volta e regressámos ao fim de 2 horas. O Bosques tinha desaparecido, o europeu mantinha-se imóvel debaixo do louceiro e a Anaïs continuava furiosa no alto da escrivaninha... Ainda pensei que estivessem a disfarçar, fazendo de conta que nada tinha acontecido , mas não... a minha gata nunca chegou a engravidar...
Passei uma vergonha tal que me desfiz em desculpas perante a senhora, afirmando que os gatos dela eram lindos, que se eu fosse gata jamais lhes resistiria (ao que uma pessoa chega ), que a Anaïs devia estar com dor de cabeça (:!:), etc e tal... Jurei nunca mais voltar a ser alcoviteira nem a repetir a cena!
Depois foi um "ver se te avias" para apanhar a gata e metê-la novamente na transportadora!
Quando cheguei a casa, abri-lhe a porta da caixa e verifiquei que o cio da gata tinha passado por completo e absoluto!
Enfim... sem palavras...
Entretanto, há um mês atrás, fiquei determinada a enfiar um gato no território da Anaïs... Adoptei o Matisse e a coisa nem correu mal, talvez por ele ter apenas mês e meio e ser macho... Não sei se alguma vez virão a ser "amigos-do-peito", mas pelo menos a gata tolera-o e até brinca com ele.
P.S.: Como não posso ter mais gatos em casa, resolvi-me a operar os dois no mesmo dia, quando o mais pequeno tiver 9 meses.
Nunca vi uma gata fazer-se tão difícil!
Houve uma altura em que achei que ela jamais aceitaria outro gato em casa e pensei que se ela tivesse uma ninhada, talvez se tornasse mais fácil o convívio. Por isso mesmo, falei com uma senhora que tem um Bosques da Noruega maravilhoso e um europeu comum lindo de morrer, para ver se conseguia fazer um "arranjinho"... A dona dos gatos avisou-me que as fêmeas não permitem que os machos acasalem com elas no próprio território e que eu teria de levá-la para o deles. Assim fiz e foi uma lástima! A Anaïs estava no 4º dia do cio, namorava todos os objectos da minha casa e eu achei que era a altura certa para a levar ao encontro dos gatos. Marquei a hora com a senhora, fui a casa dela com a gata na transportadora e larguei-a na sala, mesmo à frente dos 2 gatos. O Bosques fugiu porta fora, o europeu escondeu-se debaixo do louceiro e a Anaïs pulou para cima de uma secretária, de onde bufou todo o santo dia, não permitindo sequer que eu lhe tocasse!
Para que se ambientassem e aproximassem, eu e a senhora fomos dar uma volta e regressámos ao fim de 2 horas. O Bosques tinha desaparecido, o europeu mantinha-se imóvel debaixo do louceiro e a Anaïs continuava furiosa no alto da escrivaninha... Ainda pensei que estivessem a disfarçar, fazendo de conta que nada tinha acontecido , mas não... a minha gata nunca chegou a engravidar...
Passei uma vergonha tal que me desfiz em desculpas perante a senhora, afirmando que os gatos dela eram lindos, que se eu fosse gata jamais lhes resistiria (ao que uma pessoa chega ), que a Anaïs devia estar com dor de cabeça (:!:), etc e tal... Jurei nunca mais voltar a ser alcoviteira nem a repetir a cena!
Depois foi um "ver se te avias" para apanhar a gata e metê-la novamente na transportadora!
Quando cheguei a casa, abri-lhe a porta da caixa e verifiquei que o cio da gata tinha passado por completo e absoluto!
Enfim... sem palavras...
Entretanto, há um mês atrás, fiquei determinada a enfiar um gato no território da Anaïs... Adoptei o Matisse e a coisa nem correu mal, talvez por ele ter apenas mês e meio e ser macho... Não sei se alguma vez virão a ser "amigos-do-peito", mas pelo menos a gata tolera-o e até brinca com ele.
P.S.: Como não posso ter mais gatos em casa, resolvi-me a operar os dois no mesmo dia, quando o mais pequeno tiver 9 meses.
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Olá Siamesa,
Efectivamente não é verdade que os persas necessitem de "ajuda" para que ocorra o acasalamento. Basta que a fêmea esteja com o cio e que vá ao território do macho. Convém é que a fêmea esteja uns dois a três dias em casa do macho, pois enquanto não se adaptar ao novo ambiente, pessoas e macho, não permitirá o acasalamento. No seu caso particular, deverá manter fechada a fêmea residente.
O único conselho que lhe dou é não retirar a gata dentro da transportadora. Deixe-a com a porta aberta e perto de um local onde ela se possa refugiar. Quando ela se sentir segura, sairá sózinha para conhecer o macho.
NOTA
É importante que ambos os gatinhos estejam vacinados, desparasitados e que tenham feito os testes FIV/FELV e PIF. Não são poucos os casos de desgostos que ocorrem, após uma cruza, geralmente por falta de informação dos donos.
Efectivamente não é verdade que os persas necessitem de "ajuda" para que ocorra o acasalamento. Basta que a fêmea esteja com o cio e que vá ao território do macho. Convém é que a fêmea esteja uns dois a três dias em casa do macho, pois enquanto não se adaptar ao novo ambiente, pessoas e macho, não permitirá o acasalamento. No seu caso particular, deverá manter fechada a fêmea residente.
O único conselho que lhe dou é não retirar a gata dentro da transportadora. Deixe-a com a porta aberta e perto de um local onde ela se possa refugiar. Quando ela se sentir segura, sairá sózinha para conhecer o macho.
NOTA
É importante que ambos os gatinhos estejam vacinados, desparasitados e que tenham feito os testes FIV/FELV e PIF. Não são poucos os casos de desgostos que ocorrem, após uma cruza, geralmente por falta de informação dos donos.
Última edição por mjoaomarques em quarta jun 18, 2003 11:35 am, editado 1 vez no total.
Maria João
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Olá
Cleopatre já tinha tido oportunidade de lho dizer, a sua gatinha é mesmo exigente
Mas ela não que não vale a pena insistir e agota já tem um amigo novo portanto tudo vai correr bem.
Beijokas
kathleen
Cleopatre já tinha tido oportunidade de lho dizer, a sua gatinha é mesmo exigente
Mas ela não que não vale a pena insistir e agota já tem um amigo novo portanto tudo vai correr bem.
Beijokas
kathleen
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- Localização: 1 gata(branca europeia) e 1 gato (persa azul)
Olá a todos. Muito obrigado pelas vossas dicas e também pelas histórias, especialmente à Cleopatre que contou uma história muito engraçada. Deve ter sido uma aventura e tanto, para os gatos e também para si. Por vezes os gatos têm comportamentos imprevisíveis e depois dá o que deu. Até agora, felizmente, ainda não tenho nenhuma história do género porque não deve ter piada nenhuma.
Fico à espera de mais dicas de quem já tenha alguma experiência em "acasalamentos" e queira partilhar com quem possa estar interessado, como por exemplo, EU.
Cumprimentos,
Siamesa
Fico à espera de mais dicas de quem já tenha alguma experiência em "acasalamentos" e queira partilhar com quem possa estar interessado, como por exemplo, EU.
Cumprimentos,
Siamesa
Só uma curiosidade, Cleopatre, pq vc vai castrar os seus 2 gatos? Quero dizer, só haveria necessidade de se castrar a fêmea por causa dos cios... A não ser q vc more em uma casa onde o Matisse tenha acesso à rua, é claro...
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Olá
Julia a Cleopatre com toda a certeza que e vai dar os motivos dela.
mas os machos quando não são castrados marcam território em casa. Se forem castrados cedo não têm este tipo de comportamento.
Beijokas
kathleen
Julia a Cleopatre com toda a certeza que e vai dar os motivos dela.
mas os machos quando não são castrados marcam território em casa. Se forem castrados cedo não têm este tipo de comportamento.
Beijokas
kathleen
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Só discordo da necessidade de se fazerem os testes relativos ao PIF.mjoaomarques Escreveu: NOTA
É importante que ambos os gatinhos estejam vacinados, desparasitados e que tenham feito os testes FIV/FELV e PIF. Não são poucos os casos de desgostos que ocorrem, após uma cruza, geralmente por falta de informação dos donos.
O PIF é um coronavirus e o teste que é feito apenas identifica se o animal tem um coronavirus. Diria que 95% dos coronavirus são inofensivos e esse teste apenas vai alarmar uma situação que não tem nenhuma correspondência com a realidade. O PIF é uma mutação de um coronavirus.
A minha 1ª gata fez o teste de coronavirus e deu positivo, no entanto isso apenas identificou que ela na altura tinha um coronavirus e não PIF. Repetiu passado uns meses e o teste deu negativo, além de vender saúde. Há donos que chegam a abandonar os seus animais ou a eutanasiá-los por causa desse teste que não tem fiabilidade relativamente ao PIF a não ser como complemento de uma situação de saúde notoriamente complicada (e mesmo assim com muitas reservas)
Caneco
pensei seriamente responder ao PIF, mas sinceramente não tive pachorra pois tou farta de tentar explicar isto
obrigado caneco!
talvez com o tempo as pessoas percebam o k é e para k serve o teste do PIF
mas quando há veterinarios "baralhados" com isso não podemos levar a mal os donos
PIF é uma doença provocada por uma mutação de um coronavirus, chama-se peritonite infecciosa felina
vou dar um exemplo:
o estreptococus beta hemolitico, por exemplo,provova geralmente amigdalites nos adultos e pode originar escarlatina nas crianças
se fizessemos o teste da "escarlatina" a maioria dos adultos seria positiva pois alojam a bacteria nas vias aereas superiores mas não significa k teriam escarlatina
com este exemplo basico espero ter ajudado a explicar a diferença k existe
o teste serve para confirmar uma suspeita clinica, se um gato apresenta um quadro compativel com PIF e o resultado do teste for positivo a probabilidade de ele ter de facto PIF é mt grande
mas um diagnóstico definitivo só por necropsia
existem biopsias k podem ser feitas mas tb identificam as lesões provocadas pelo virus e não a mutação do mesmo
nos humanos pode-se diagnosticar presuntivamente a doença de alzheimer mas o dignóstico definitivo só por autopsia
mais informações sobre pif em varios sites
em relação aos outros testes tb o do felv pode ser um falso negativo até aos 6 meses pois peskisa anticorpos e não antigenios, pode dar positivo se o bebé tiver anticorpos da mãe em circulação
se der positivo tem k se repetir aos 5/6 meses para confirmar
outra coisa:
não há mal em dar um gatinho positivo para fiv ou felv desde k o dono saiba o k isso é e o k isso implica
aconselho a irem a www.felinus.tk e a lerem historias de donos de gatos portadores de fiv
piolha
obrigado caneco!
talvez com o tempo as pessoas percebam o k é e para k serve o teste do PIF
mas quando há veterinarios "baralhados" com isso não podemos levar a mal os donos
PIF é uma doença provocada por uma mutação de um coronavirus, chama-se peritonite infecciosa felina
vou dar um exemplo:
o estreptococus beta hemolitico, por exemplo,provova geralmente amigdalites nos adultos e pode originar escarlatina nas crianças
se fizessemos o teste da "escarlatina" a maioria dos adultos seria positiva pois alojam a bacteria nas vias aereas superiores mas não significa k teriam escarlatina
com este exemplo basico espero ter ajudado a explicar a diferença k existe
o teste serve para confirmar uma suspeita clinica, se um gato apresenta um quadro compativel com PIF e o resultado do teste for positivo a probabilidade de ele ter de facto PIF é mt grande
mas um diagnóstico definitivo só por necropsia
existem biopsias k podem ser feitas mas tb identificam as lesões provocadas pelo virus e não a mutação do mesmo
nos humanos pode-se diagnosticar presuntivamente a doença de alzheimer mas o dignóstico definitivo só por autopsia
mais informações sobre pif em varios sites
em relação aos outros testes tb o do felv pode ser um falso negativo até aos 6 meses pois peskisa anticorpos e não antigenios, pode dar positivo se o bebé tiver anticorpos da mãe em circulação
se der positivo tem k se repetir aos 5/6 meses para confirmar
outra coisa:
não há mal em dar um gatinho positivo para fiv ou felv desde k o dono saiba o k isso é e o k isso implica
aconselho a irem a www.felinus.tk e a lerem historias de donos de gatos portadores de fiv
piolha