







A Cookie é uma gatinha bebé, de apenas quase 3 meses de idade, que já sentiu na pele o abandono para além de maus tratos, a ponto de ter sido arremessada dum carro em andamento.
Como nas aldeias é costume haver quem tenha a porta de casa aberta, ela, coitadinha, refugiou-se dentro da casa duma “velha” que não merece o respeito de ser referida por idosa, para ir de encontra a mais maus tratos, já que foi logo corrida à vassourada para fora de casa , sentindo-se em puro pânico e desespero, gritando com todas as suas poucas forças, até que uma alma caridosa, ouvindo tal desespero, foi indagar de onde viriam tão aflitivos miados? Assim que a gatinha se apercebeu desta alma caridosa, refugiou-se nos seus pés e agarrou-se com toda a sua pouca força às pernas da única pessoa que a poderia salvar.
Tinha o lábio inferior pendurado, completamente solto e foi levada à Veterinária da Área. Foi tratada, com uma pequena cirurgia, está bem de saúde e desparasitada. Come bem, é extremamente meiga e brincalhona, como todos os felinos bebés o são!
A senhora que a tratou e recolheu, tem-na fechada no quarto do filho, mesmo contra a vontade do marido, enquanto o filho não regressa das férias. Lá conseguiu acordo com o marido que a gatinha só estaria na casa até recuperação do traumatismo e lhe ser retirado o aparato (em +/- 2 semanas), que lhe foi colocado para lhe unir o lábio ao maxilar na posição correcta. Ficou a promessa de que iria para a rua assim que estivesse reabilitada. O tempo escasseia e receio já o pior…!
As fotos que vêem dela fora do quarto, é em alturas que a senhora veda o acesso ao interior da habitação, aos dois cães que possui, de grande porte, para a gatinha poder sentir-se um pouco mais liberta de vez em quando, enquanto o marido não chega a casa, do trabalho
Ora, esta gatinha não deve ser devolvida ao abandono. Não merece mais sofrimento nem negligência. Caso tenha que ir para a rua, ficará com profundas marcas psicológicas que, possivelmente, ficarão irreversíveis, infelizmente! E, será mais um animal a matar como muitos que por lá os têm matado á paulada com paus ou sachos, à pedrada, a tiro, ou com veneno, já para não falar nos que são fechados em sacos de plástico e colocados nos contentores do lixo até que morram.
Por favor, não deixem que esta gatinha só conheça o sofrimento pelo tempo que possa viver. Poupem-na duma “vida” de agonia para além da agonia que sentiu apesar da tenra idade.
Os contactos para adopção são:
celia******
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Pode ser entregue num limite de, desde as Caldas da Rainha até Setúbal