Gatinho - Preciso de conselhos!!!
Moderador: mcerqueira
Desta vez, por estranho que pareça, sou eu que venho fazer um pedido de aconselhamento sobre uma situação com um gato.
Ontem por volta desta hora, quando eu e os meus colegas fomos tomar o café da tarde, estava um gato recém nascido no meio do passeio, e uma gata (presumo que a mãe) deitada uns dois metros mais á frente. Deixámos a coisa tal como estava, no pressuposto de que a gata se estava a recompor de algum parto meio conturbado, e que depois o levaria para um sitio mais recatado. Ao que parece um dos meus colegas mais tarde, agarrou nele, retirou-o do meio do passeio e colocou-o num canteiro lá perto mas mais recatado.
Hoje de manhã quando cheguei ao trabalho, o segurança chama-me e pergunta-me se eu tinha visto o gatinho. Presumi que se referia ao dia anterior e respondi que sim. Mas não, ele referia-se áquele momento, ou seja, o gato ainda estava no mesmo sitio do canteiro….e vivo. A mãe gata, segundo o segurança, no dia anterior ainda tinha andado ali por perto, mas depois tinha deixado de vê-la e que tudo o que havia visto era o gato ali sozinho (até o tinha colocado em cima de um toalhete de papel). O gato estava vivo, tal como eu disse, e ainda estava ensaguentado e com a placenta agarrada.
Falei com um colega que tem gatos, e cria persas, e ele disse que era impossível o gato ter passado ali a noite sozinho sem os cuidados da mãe e ter sobrevivido até então.
Consciente que não tenho capacidade em assumir a responsabilidade de cuidar um recém nascido, deixei-o ali ficar. Fui tomar o meu pequeno almoço e regressei ao meu local de trabalho.
Acontece que à hora de almoço o gatinho ainda lá estava….vivo e, segundo o segurança (aquilo é mesmo ao lado da guarida dele) , nem vislumbre de mãe gata.
Fui almoçar, mas a imagem do gatinho a mexer demonstrando que é um lutador, não me saía da cabeça. E assim, nem acabei de almoçar e fui à procura de leite de substituição para gatos. Encontrei-o finalmente e fui buscar o gatinho.
Ainda estava vivo, cortei o cordão umbilical, deitei fora a placenta, limpei-o com um kleenex humedecido em água morna e tentei dar-lhe o leite. Ele ainda mexeu a boca, mas não me parece que tenha sugado alguma coisa. Foi então aquecido nas mãos e neste momento está numa caixinha descansar.
A minha praia não são gatos, e não sei se ele irá sobreviver ou mesmo o que fazer. Já fui imprimir o tópico de Leonilde, mas não me sinto nada à vontade com isto. Algum conselho ou sugestão que me possam dar sobre como deverei proceder?
O que sei é que não o podia era deixar ali, e quando sair do trabalho vai comigo para casa e, se sobreviver, vai ao vet ver o que se pode fazer, nem que seja para ser adormecido.
Ontem por volta desta hora, quando eu e os meus colegas fomos tomar o café da tarde, estava um gato recém nascido no meio do passeio, e uma gata (presumo que a mãe) deitada uns dois metros mais á frente. Deixámos a coisa tal como estava, no pressuposto de que a gata se estava a recompor de algum parto meio conturbado, e que depois o levaria para um sitio mais recatado. Ao que parece um dos meus colegas mais tarde, agarrou nele, retirou-o do meio do passeio e colocou-o num canteiro lá perto mas mais recatado.
Hoje de manhã quando cheguei ao trabalho, o segurança chama-me e pergunta-me se eu tinha visto o gatinho. Presumi que se referia ao dia anterior e respondi que sim. Mas não, ele referia-se áquele momento, ou seja, o gato ainda estava no mesmo sitio do canteiro….e vivo. A mãe gata, segundo o segurança, no dia anterior ainda tinha andado ali por perto, mas depois tinha deixado de vê-la e que tudo o que havia visto era o gato ali sozinho (até o tinha colocado em cima de um toalhete de papel). O gato estava vivo, tal como eu disse, e ainda estava ensaguentado e com a placenta agarrada.
Falei com um colega que tem gatos, e cria persas, e ele disse que era impossível o gato ter passado ali a noite sozinho sem os cuidados da mãe e ter sobrevivido até então.
Consciente que não tenho capacidade em assumir a responsabilidade de cuidar um recém nascido, deixei-o ali ficar. Fui tomar o meu pequeno almoço e regressei ao meu local de trabalho.
Acontece que à hora de almoço o gatinho ainda lá estava….vivo e, segundo o segurança (aquilo é mesmo ao lado da guarida dele) , nem vislumbre de mãe gata.
Fui almoçar, mas a imagem do gatinho a mexer demonstrando que é um lutador, não me saía da cabeça. E assim, nem acabei de almoçar e fui à procura de leite de substituição para gatos. Encontrei-o finalmente e fui buscar o gatinho.
Ainda estava vivo, cortei o cordão umbilical, deitei fora a placenta, limpei-o com um kleenex humedecido em água morna e tentei dar-lhe o leite. Ele ainda mexeu a boca, mas não me parece que tenha sugado alguma coisa. Foi então aquecido nas mãos e neste momento está numa caixinha descansar.
A minha praia não são gatos, e não sei se ele irá sobreviver ou mesmo o que fazer. Já fui imprimir o tópico de Leonilde, mas não me sinto nada à vontade com isto. Algum conselho ou sugestão que me possam dar sobre como deverei proceder?
O que sei é que não o podia era deixar ali, e quando sair do trabalho vai comigo para casa e, se sobreviver, vai ao vet ver o que se pode fazer, nem que seja para ser adormecido.
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Dedico esta assinatura a quem lhe "acentar" a carapuça :
"Quem nasce lagartixa, nunca chega a jacaré, por muito que se inche .... " By , um amigo muito querido ...
"Dogs are better than human beings because they know but do not tell."
— Emily Dickinson
À espera que os frangos que o Terug, o Paulo Santos e o Zefe andam a virar, fiquem prontos.
... e já agora tambem das courgettes da LuMaria!;)
"Quem nasce lagartixa, nunca chega a jacaré, por muito que se inche .... " By , um amigo muito querido ...
"Dogs are better than human beings because they know but do not tell."
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À espera que os frangos que o Terug, o Paulo Santos e o Zefe andam a virar, fiquem prontos.
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Paulo, os gatinhos recém-nascidos podem resistir por dois ou três dias sem a mãe, mesmo nas condições mais adversas.
Mas as sequelas ficam e, caso não sejam especialmente agarrados à vida (isto é, mamando bem), é muito difícil conseguir que sobrevivam.
Insista com o biberão a espaços (eu diria, uma hora), tendo em atenção a posição do gato (deitado sobre a barriga, não virado para cima ou de pé) e a posição da tetina (apontada para o céu da boca, não para a garganta). Mantenha-o bem quentinho.
É pouco provável que o veterinário o abata, o mais certo é dizer para continuar a tentar alimentá-lo.
Mais alguma dúvida ou outra questão, disponha.
Mas as sequelas ficam e, caso não sejam especialmente agarrados à vida (isto é, mamando bem), é muito difícil conseguir que sobrevivam.
Insista com o biberão a espaços (eu diria, uma hora), tendo em atenção a posição do gato (deitado sobre a barriga, não virado para cima ou de pé) e a posição da tetina (apontada para o céu da boca, não para a garganta). Mantenha-o bem quentinho.
É pouco provável que o veterinário o abata, o mais certo é dizer para continuar a tentar alimentá-lo.
Mais alguma dúvida ou outra questão, disponha.
«Ninguém cometeu maior erro do que aquele que nada fez, só porque podia fazer muito pouco.» Edmund Burke
Boa tarde!
A mãe gata deve tê-lo rejeitado. Mas depois de ter passado mais de 24 horas sem mamar não sei se terá muitas hipóteses de sobrevivência. Eu já tentei salvar gatinhos recém-nascidos e é muito díficil fazê-los vingar.
Mas pode sempre força-lo a beber o leite. A minha avó sempre forçou o meu Bichaninho a fazê-lo e ele conseguiu sobreviver.
Boa sorte!
A mãe gata deve tê-lo rejeitado. Mas depois de ter passado mais de 24 horas sem mamar não sei se terá muitas hipóteses de sobrevivência. Eu já tentei salvar gatinhos recém-nascidos e é muito díficil fazê-los vingar.
Mas pode sempre força-lo a beber o leite. A minha avó sempre forçou o meu Bichaninho a fazê-lo e ele conseguiu sobreviver.
Boa sorte!
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Ah, o ideal seria arranjar uma gata a amamentar que o aceitasse. Abra um tópico nos Pedidos, e também no Felinus. Há horas de sorte...
«Ninguém cometeu maior erro do que aquele que nada fez, só porque podia fazer muito pouco.» Edmund Burke
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Pela minha experiência, forçar não adianta, June...June76 Escreveu:Boa tarde!
A mãe gata deve tê-lo rejeitado. Mas depois de ter passado mais de 24 horas sem mamar não sei se terá muitas hipóteses de sobrevivência. Eu já tentei salvar gatinhos recém-nascidos e é muito díficil fazê-los vingar.
Mas pode sempre força-lo a beber o leite. A minha avó sempre forçou o meu Bichaninho a fazê-lo e ele conseguiu sobreviver.
Boa sorte!

Mas o Paulo deve insistir com o biberão. Possivelmente, o gatinho não chegou a mamar na mãe, e é preciso «reprogramar-lhe» o reflexo.
«Ninguém cometeu maior erro do que aquele que nada fez, só porque podia fazer muito pouco.» Edmund Burke
Pode ser por estar demasiado enfraquecido, mas não me está a parecer que ele esteja a sugar leite. Não faço ideia se era suposto sugar de forma 'visivel', mas meto-lhe a tetina na boca (já tinha lido o tópico da leonilde e fala na posiçao) e ele não aparenta sugar. No entanto, ocasionalmente, mia.
Não sei se arrangei um problema, porque na verdade não me parece que vá sobreviver. Vamos ver se resiste pelo menos até eu poder sair daqui, mas já não o vejo tão mexido, e há bocado pensei mesmo que já estava morto.
Não sei se arrangei um problema, porque na verdade não me parece que vá sobreviver. Vamos ver se resiste pelo menos até eu poder sair daqui, mas já não o vejo tão mexido, e há bocado pensei mesmo que já estava morto.
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Parece-me mesmo que ele está mesmo morto. Há já um bom bocado que não tem reacção, e não me parece nada que esteja a dormir.
O mais certo é que me veja em mãos com uma lata de leite de substituição da Royal canin com dois pacotes inteiros lá dentro e um insertado a que foi retirado apenas uma medida.
Se alguém depois souber de quem precise, aqui na zona de Lisboa ou Margem Sul, eu posso dar.
O mais certo é que me veja em mãos com uma lata de leite de substituição da Royal canin com dois pacotes inteiros lá dentro e um insertado a que foi retirado apenas uma medida.
Se alguém depois souber de quem precise, aqui na zona de Lisboa ou Margem Sul, eu posso dar.
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Conserve-o junto a si, dentro da camisa, para ele não arrefecer.
Muito boa sorte, e depois dê notícias.
Muito boa sorte, e depois dê notícias.
«Ninguém cometeu maior erro do que aquele que nada fez, só porque podia fazer muito pouco.» Edmund Burke
Quando o fui buscar, foi aquecido entre as minhas mãos. Agora está numa caixinha embrulhado num paninho e com duas garrafas de plástico cheias de água morna, uma de cada lado. Acredito que já esteja morto, mas agora vou esperar mais um pouco e ver se continua a não reagir ou se está só mais calmo por ter sido aquecido e por, eventualmente, ter bebido alguma coisa!Tassebem Escreveu:Conserve-o junto a si, dentro da camisa, para ele não arrefecer.
Muito boa sorte, e depois dê notícias.
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É possível que sim, deve estar esgotado e sente-se reconfortado...PedroPA Escreveu:Paulo, espero realmente que essas latas de leite não tenham sido compradas em vão (ou seja que sirvam para esse gatinho).
Boa sorte para si e para o pequenote! espero que ele esteja apenas a dormir uma soneca

«Ninguém cometeu maior erro do que aquele que nada fez, só porque podia fazer muito pouco.» Edmund Burke
Está morto. Não dá o mínimo sinal de vida, não reage ao manuseamento, não sinto, ou vejo, sinais de estar a respirar.
Está ali na caixa só por descargo de consciência, mas a confirmar-se a ausência completa de sinais de vida à hora de eu ir embora, já não o levo sequer para casa. Faço um buraco num dos canteiros aqui e enterro-o embrulhado nuns toalhetes de papel.
Se alguém precisar do leite, digam qualquer coisa.
Está ali na caixa só por descargo de consciência, mas a confirmar-se a ausência completa de sinais de vida à hora de eu ir embora, já não o levo sequer para casa. Faço um buraco num dos canteiros aqui e enterro-o embrulhado nuns toalhetes de papel.
Se alguém precisar do leite, digam qualquer coisa.
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Se estiver, vai ficar rígido, como é evidente.
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Já arranjei a quem dar o leite, o meu colega que faz criação de persas e leva-o porque dá sempre jeito. Preferia dá-lo a uma associação, ou algo assim, mas olha...assim vai com destino e escuso de andar ainda à procura de quem o queira.
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