Boa tarde,
Tenho uma agapornis criada á mão que depois de ter tido bebés tem vindo a ficar extremamente violenta. Não conseguimos mudar a comida, limpar a gaiola ou até mesmo tê-la cá fora sem ela nos atacar. Ela vem mesmo atrás de nós para nos morder, e se é horrivel para nós consigo imaginar que para ela também não é grande coisa. Ela neste momento chegou ao ponto que nos morde e arranca-nos mesmo a pele. Até tenho medo que um dia um de nós a magoe a sério sem querer, como reflexo ou a tentar afastá-la.
Quando está cá fora e não nos está a morder reparo que tenta fazer de tudo "um ninho". Entra em caixas vazias e fica territorial, põem-se por baixo de panos e corta papeis como fazia quando estava a fazer o ninho.
Chegou a um ponto que estamos algo desesperados pois mal conseguimos tratar deles sem ficarmos com as mãos ou a cara marcada. E gostamos muito dela e sabemos que assim perde qualidade de vida. Alguêm tem conselhos do que podemos fazer? Agradeço qualquer tipo de ajuda...
Agapornis com problemas comportamentais - ajuda por favor
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A agressividade nos Agapornis, sobretudo nos Roseicolis, fêmeas criadas à mão, é quase que normal e acontece em muitos casos.
O que agravou mais a situação foi mesmo deixá-la criar.
Não será fácil que ela volte a ser mansa quanto o foi no passado.
Neste momento só mesmo com muito trabalho e paciência, separando-a da eventual companhia que tenha e dedicando-lhe mais tempo.
Mas ainda assim, tenho dúvidas que ela volte ao mesmo, até porque, conforme referi no inicio, as fêmeas, mesmo quando criadas à mão, acabam por se tornar algo agressivas, com a agravante que, como não têm medo de se chegar a nós, investem com alguma violência.
O que agravou mais a situação foi mesmo deixá-la criar.
Não será fácil que ela volte a ser mansa quanto o foi no passado.
Neste momento só mesmo com muito trabalho e paciência, separando-a da eventual companhia que tenha e dedicando-lhe mais tempo.
Mas ainda assim, tenho dúvidas que ela volte ao mesmo, até porque, conforme referi no inicio, as fêmeas, mesmo quando criadas à mão, acabam por se tornar algo agressivas, com a agravante que, como não têm medo de se chegar a nós, investem com alguma violência.
<strong>Paulo Santos</strong>
A razão pela qual eu tive de a deixar criar foi para ela se começar a dar bem com o macho. Eu queria que ela tivesse companhia pois vou estudar para fora e eles vão ficar com a minha mãe, que não lhes vai poder dar a mesma atenção que eu dou mas que vai tentar ao máximo.PauloSantos1 Escreveu:A agressividade nos Agapornis, sobretudo nos Roseicolis, fêmeas criadas à mão, é quase que normal e acontece em muitos casos.
O que agravou mais a situação foi mesmo deixá-la criar.
Não será fácil que ela volte a ser mansa quanto o foi no passado.
Neste momento só mesmo com muito trabalho e paciência, separando-a da eventual companhia que tenha e dedicando-lhe mais tempo.
Mas ainda assim, tenho dúvidas que ela volte ao mesmo, até porque, conforme referi no inicio, as fêmeas, mesmo quando criadas à mão, acabam por se tornar algo agressivas, com a agravante que, como não têm medo de se chegar a nós, investem com alguma violência.
Não é preciso que volte a ser como era antes, só quero que consiga cohabitar conosco. Eu duvido que ela assim seja feliz.
Eu pensei que talvês as hormonas estivessem a agravar a situação pois ela continua a acasalar com o macho, só não tem onde por ovos.
Não me convinha separá-la do macho porque era benéfico que ela ficasse com ele. Para além de a separar do macho e dar-lhe mais atenção (vou começar a levá-la só a ela comigo para a sala de vez em quando e dár-lhe recompensas) não há mais nada que possa fazer? É que da forma que isto está nem sei como é que a minha mãe vai tratar deles

Obrigada desde já pela resposta
cumps
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Neste momento não acredito que, separá-la do macho vá mudar grande coisa.kim_haha Escreveu:
Não me convinha separá-la do macho porque era benéfico que ela ficasse com ele. Para além de a separar do macho e dar-lhe mais atenção (vou começar a levá-la só a ela comigo para a sala de vez em quando e dár-lhe recompensas) não há mais nada que possa fazer? É que da forma que isto está nem sei como é que a minha mãe vai tratar deles![]()
Tente, se possivel, passar mais tempo com ela, tirando-a da gaiola e recompensando-a pelo bom comportamento.
Eu sei que temos sempre a tentação se querer arranjar companhia para uma ave, no entanto e no caso das aves criadas à mão em que o elo de ligação com o dono é muito forte, essa é a melhor companhia que se lhes pode dar.
Juntá-las com outra ave tem os seus riscos... ou podem não a aceitar e magoarem-se sériamente, ou aceitando, por vezes, acabam por se tornar mais ariscos.
Ainda assim e independentemente de tudo isto, quase todos os Roseicolis femêas que conheci de amigos meus e também uma que eu tive, a dada altura se mostram algo agressivas.
Umas acalmam, mas outras, transformam-se numas verdadeiras pestinhas

A solução agora é de facto dar-lhe mais atenção e ver como ela reage, recompensando-a sempre que não tenha comportamentos agressivos.
Boa sorte

<strong>Paulo Santos</strong>
Vou tentar então dar-lhe mais tempo "a sós" comigo e mantê-la ocupada para não estar sempre com a cabeça "no ninho". Não tenho a certeza se vai funcionar mas também pouco mais posso fazer. Pode ser que com o tempo a neura também passePauloSantos1 Escreveu:Neste momento não acredito que, separá-la do macho vá mudar grande coisa.kim_haha Escreveu:
Não me convinha separá-la do macho porque era benéfico que ela ficasse com ele. Para além de a separar do macho e dar-lhe mais atenção (vou começar a levá-la só a ela comigo para a sala de vez em quando e dár-lhe recompensas) não há mais nada que possa fazer? É que da forma que isto está nem sei como é que a minha mãe vai tratar deles![]()
Tente, se possivel, passar mais tempo com ela, tirando-a da gaiola e recompensando-a pelo bom comportamento.
Eu sei que temos sempre a tentação se querer arranjar companhia para uma ave, no entanto e no caso das aves criadas à mão em que o elo de ligação com o dono é muito forte, essa é a melhor companhia que se lhes pode dar.
Juntá-las com outra ave tem os seus riscos... ou podem não a aceitar e magoarem-se sériamente, ou aceitando, por vezes, acabam por se tornar mais ariscos.
Ainda assim e independentemente de tudo isto, quase todos os Roseicolis femêas que conheci de amigos meus e também uma que eu tive, a dada altura se mostram algo agressivas.
Umas acalmam, mas outras, transformam-se numas verdadeiras pestinhasque ainda por cima porque não se assustam com a nossa presença, dão-nos uma bicadas valentes.
A solução agora é de facto dar-lhe mais atenção e ver como ela reage, recompensando-a sempre que não tenha comportamentos agressivos.
Boa sorte

Obrigada pela ajuda, pelo menos ao saber que acontece com mais pessoas não me faz sentir tão culpada.
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PauloSantos1, esse comportamento é comum apenas nos roseicollis fêmeas ou em todos os agapornis? Eu li que era comum nos agapornis em geral, se for só nos roseicollis fico mais descansada visto que o meu/minha é um personata.
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É provavel que seja comum aos Agapornis em geral, mas não arrisco na afirmação, pois admito que com as outras espécies não tenho grande experiência.marianamar Escreveu:PauloSantos1, esse comportamento é comum apenas nos roseicollis fêmeas ou em todos os agapornis? Eu li que era comum nos agapornis em geral, se for só nos roseicollis fico mais descansada visto que o meu/minha é um personata.
<strong>Paulo Santos</strong>
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Bem, nesse caso, acontece com todas as fêmeas? A partir de uma idade específica?
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Dos casos que conheço, e conheço alguns, de Roseicollis criados à mão e que ficaram ligeiramente agressivos, todos eles são fêmeas.marianamar Escreveu:Bem, nesse caso, acontece com todas as fêmeas? A partir de uma idade específica?
Mas também conheço fêmeas que se mantêm extremamente mansas.
Tenho um amigo que tem duas, uma criada à mão e outra domesticada uns dias após ter saido do ninho, e ambas são umas porreiraças.
Curiosamente a unica que me deu uma bicada, foi aquela que foi criada à mão.
Dos 4 ou 5 que eu criei e fiquei com um para mim, convencido que era um macho, por volta do ano e meio/dois anos, começou a ficar algo agressivo.
Um dia pôs um ovo no fundo da gaiola e... voilá, afinal era uma fêmea

Pelos relatos que também vou acompanhando noutros fóruns, parece-me ser um comportamento que incide mais sobre as femêas com cerca de 1 a 2 anos.
Os Agapornis não são a "minha praia" e por isso, também admito que nunca me dediquei muito a conhecê-los mais profundamente, não tendo por isso bases para dizer sem margem para dúvidas que acontece na idade X ou Y.
A minha área são mesmo os Periquitos, sobretudo os Ingleses.
<strong>Paulo Santos</strong>
Penso que tem haver com a femeas agapornis sim. E tem haver com a altura que começam a querer criar.
Também deve depender de femea, para femea. A minha sempre foi muito territorial, atacava as pessoas que estavam ao pé de mim, mas era muito, mesmo muito chegada a mim, e raramente estava ao pé de outras pessoas.
Também deve depender de femea, para femea. A minha sempre foi muito territorial, atacava as pessoas que estavam ao pé de mim, mas era muito, mesmo muito chegada a mim, e raramente estava ao pé de outras pessoas.