ola....
alguem tem informaçoes concretas sobre esta mutação, ou alguem faz criaçao de lacewings?
eu gostaria de saber se ela é uma mutação á parte ou se é um periquito ino-canela...
ainda tenho mais duvidas mas estao no seguimento desta
obrigado desde ja
abc
Vasco gonçalves
periquitos lacewing
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periquitos só trabalho as linhas fenotipo selvagem, azul celeste e lutino.
espere resposta do Paulo.
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eu costumo ir ao periquitos.pt.vu... ja li tudo de lá... mas nd explica aquilo onde as minhas duvidas residem...
no que toca a lacewings sao feitas apenas menções...não existe nada que explique aprofundadamente
tb n encontro muito mais em outros sites...
abc
vasco gonçalves
no que toca a lacewings sao feitas apenas menções...não existe nada que explique aprofundadamente
tb n encontro muito mais em outros sites...
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vasco gonçalves
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Olá Vasco
Quanto à mutação Lacewing, já a discutimos diversas vezes.
Como tu já sabes ela surge quando no cruzamento de aves INO com aves Canela ocorre o crossing over.
No entanto, depois de a mutação surgir, ela é uma mutação independente e rege-se pelos mesmos principios das mutações ligadas ao sexo.
Quanto ás possibilidades desta ocorrência, segundo estudos efectuados por especialistas em genética, existe apenas 3% de possibilidades de ela surgir, no entanto as possibilidades desta mutação se "desfazer" são exactamente os mesmos 3%.
Portanto, numa tabela de cruzamentos com aves Lacewing, deves ter sempre em conta que se trata de uma mutação ligada ao sexo, sendo apenas de distinguir se é pertencente à linha Verde/Amarela ou Azul/Branca.
Quanto à mutação Lacewing, já a discutimos diversas vezes.
Como tu já sabes ela surge quando no cruzamento de aves INO com aves Canela ocorre o crossing over.
No entanto, depois de a mutação surgir, ela é uma mutação independente e rege-se pelos mesmos principios das mutações ligadas ao sexo.
Quanto ás possibilidades desta ocorrência, segundo estudos efectuados por especialistas em genética, existe apenas 3% de possibilidades de ela surgir, no entanto as possibilidades desta mutação se "desfazer" são exactamente os mesmos 3%.
Portanto, numa tabela de cruzamentos com aves Lacewing, deves ter sempre em conta que se trata de uma mutação ligada ao sexo, sendo apenas de distinguir se é pertencente à linha Verde/Amarela ou Azul/Branca.
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Paulo e Vasco,
O lacewing na verdade não é uma mutação independente uma vez que é o resultado da combinação de ino+canela. O facto de estas mutações serem do tipo RLS faz com que seja necessário ocorrer crossing-over para conseguir a combinação.
Eu percebo o que disseste em relação a ser trabalhada como mutação independente, a prática é isso que acontece porque como explicaste a probabilidade de se fazer um crossing-over é a mesma de ele se desfazer! Isto faz com que, quando está formado o lacewing os genes responsáveis pelo ino e canela estajem "colados" um ao outro funcionado como um em 97% dos casos (os outros 3% são os que desfazem o crossing-over).
Para trabalhar com combinações de crossing-over é preciso algum cuidado adicional porque ter um portador de ino-canela (lacewing) é geneticamente MUITO diferente de ter um portador de ino e canela.
Eu não trabalho periquitos nem conheço a fundo a sua genética, mas acho que têm possibilidades fantásticas! Só têm o problema de em 90% dos periquitos (incluindo alguns dos ingleses) já ser uma embrulhada tão grande que só confunde quem quer começar com a selecção...
Ricardo M.
O lacewing na verdade não é uma mutação independente uma vez que é o resultado da combinação de ino+canela. O facto de estas mutações serem do tipo RLS faz com que seja necessário ocorrer crossing-over para conseguir a combinação.
Eu percebo o que disseste em relação a ser trabalhada como mutação independente, a prática é isso que acontece porque como explicaste a probabilidade de se fazer um crossing-over é a mesma de ele se desfazer! Isto faz com que, quando está formado o lacewing os genes responsáveis pelo ino e canela estajem "colados" um ao outro funcionado como um em 97% dos casos (os outros 3% são os que desfazem o crossing-over).
Para trabalhar com combinações de crossing-over é preciso algum cuidado adicional porque ter um portador de ino-canela (lacewing) é geneticamente MUITO diferente de ter um portador de ino e canela.
Eu não trabalho periquitos nem conheço a fundo a sua genética, mas acho que têm possibilidades fantásticas! Só têm o problema de em 90% dos periquitos (incluindo alguns dos ingleses) já ser uma embrulhada tão grande que só confunde quem quer começar com a selecção...
Ricardo M.
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Sim Ricardo, tens toda a razão, eu talvez me tenha explicado mal.
Mas o que quis transmitir foi que, embora não seja uma mutação independente, quando ela surge, pode ser "trabalhada" como tal.
O que acontece na mutação Lacewing é uma troca de segmentos que faz com que, no mesmo cromossoma se encontrem as mutações Canela e INO, gerando assim um Lacewing.
Claro que tendo em conta que estamos a trabalhar com uma mutação a 97%, ela nunca pode ser totalmente independente.
Quanto á questão da genética dos Periquitos e suas possibilidades, enfim, é exactamente aquilo que disseste, existe actualmente uma tal embrulhada, que acaba por ser desmoralizante para quem quer trabalhar com mutações.
Quanto ás mutações RSL em que existe a possibilidade da ocorrência de crossing over, nos Periquitos, só conheço os Lacewings, no entanto, também admito que não são para mim, as mutações que mais me fascinam.
Para mim, nos periquitos a mutações que eu acho mais interessantes são, os Face amarela da linha Azul e os Violeta.
Mas o que quis transmitir foi que, embora não seja uma mutação independente, quando ela surge, pode ser "trabalhada" como tal.
O que acontece na mutação Lacewing é uma troca de segmentos que faz com que, no mesmo cromossoma se encontrem as mutações Canela e INO, gerando assim um Lacewing.
Claro que tendo em conta que estamos a trabalhar com uma mutação a 97%, ela nunca pode ser totalmente independente.
Quanto á questão da genética dos Periquitos e suas possibilidades, enfim, é exactamente aquilo que disseste, existe actualmente uma tal embrulhada, que acaba por ser desmoralizante para quem quer trabalhar com mutações.
Quanto ás mutações RSL em que existe a possibilidade da ocorrência de crossing over, nos Periquitos, só conheço os Lacewings, no entanto, também admito que não são para mim, as mutações que mais me fascinam.
Para mim, nos periquitos a mutações que eu acho mais interessantes são, os Face amarela da linha Azul e os Violeta.
ola... obrigado pelas respostas...
realmente é isso que eu tenho encontrado na net... mas continuo com algumas duvidas...há criadores que afirmam ter lacewings que não têm nenhum canela no seu passado...outros afirmam a mesma teoria que eu tenho e outros a vossa...
quais sao os calculos efectuados para se poder dizer que so existe 3% de hipoteses para um lacewing nascer?
pelos que eu vi n consigo entender esses 3%
vejam:
macho azul/ino/canela será: aa Ii Cc (a para azul, I para ino C para canela, e sendo "i" e "c" os genes selvagens)
os seus gametas serão: a I C
a I c
a i C
a i c
femea albina será: aa Iy
assim os seus gametas serão: aI
ay
as combinaçoes serão:
aa II cc macho albino
aa II Cc macho albino/ canela
aa Ii cc macho azul/ ino
aa Ii Cc macho azul/ ino/ canela
aa Iy cy femea albina
aa Iy Cy femea lacewing
aa iy cy femea normal
aa iy Cy femea canela
a possibilidade de nascer lacewing é de 12.5%...
eu realmente n entendo qual é a diferença se o gene canela esta no mesmo cromossoma que o do ino ou no homologo...
existirá quase sempre crossing over...assim esses genes podem sempre ligar se ou separar se...
outro caso macho lacewing cruzado com uma fêmea lacewing
macho : aa II CC
fêmea: aa Iy Cy
os gametas do macho serão sempre aIC
mas os da fêmea podem ser:
aIc
aiC
aIC
ay
resultados serão:
aa II Cc macho albino/ canela
aa Ii CC macho canela/ ino
aa II CC macho lacewing
aa Iy Cy fêmea lecewing
assim uma vez que os resultados dão tres tipo de mutaçoes ligadas ao sexo a tabela n pode ser igual a uma tabela sex linked normal....
(mais uma coisa, se os 3% são a probabilidades de ocorrer crossing over n acho que isso tenha direito a ser dito... axo que o crossing over n é uma coisa quantificavel... pode dar se 90% de hipoteses num criador e 2% noutro, é um valor ambiguo)
ajudem
vasco gonçalves
realmente é isso que eu tenho encontrado na net... mas continuo com algumas duvidas...há criadores que afirmam ter lacewings que não têm nenhum canela no seu passado...outros afirmam a mesma teoria que eu tenho e outros a vossa...

quais sao os calculos efectuados para se poder dizer que so existe 3% de hipoteses para um lacewing nascer?
pelos que eu vi n consigo entender esses 3%
vejam:
macho azul/ino/canela será: aa Ii Cc (a para azul, I para ino C para canela, e sendo "i" e "c" os genes selvagens)
os seus gametas serão: a I C
a I c
a i C
a i c
femea albina será: aa Iy
assim os seus gametas serão: aI
ay
as combinaçoes serão:
aa II cc macho albino
aa II Cc macho albino/ canela
aa Ii cc macho azul/ ino
aa Ii Cc macho azul/ ino/ canela
aa Iy cy femea albina
aa Iy Cy femea lacewing
aa iy cy femea normal
aa iy Cy femea canela
a possibilidade de nascer lacewing é de 12.5%...
eu realmente n entendo qual é a diferença se o gene canela esta no mesmo cromossoma que o do ino ou no homologo...
existirá quase sempre crossing over...assim esses genes podem sempre ligar se ou separar se...

outro caso macho lacewing cruzado com uma fêmea lacewing
macho : aa II CC
fêmea: aa Iy Cy
os gametas do macho serão sempre aIC
mas os da fêmea podem ser:
aIc
aiC
aIC
ay
resultados serão:
aa II Cc macho albino/ canela
aa Ii CC macho canela/ ino
aa II CC macho lacewing
aa Iy Cy fêmea lecewing
assim uma vez que os resultados dão tres tipo de mutaçoes ligadas ao sexo a tabela n pode ser igual a uma tabela sex linked normal....
(mais uma coisa, se os 3% são a probabilidades de ocorrer crossing over n acho que isso tenha direito a ser dito... axo que o crossing over n é uma coisa quantificavel... pode dar se 90% de hipoteses num criador e 2% noutro, é um valor ambiguo)
ajudem

vasco gonçalves
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Olá Vasco!
Já percebi a tua dúvida! O erro está em que estás a assumir regras da genética mendeliana para caracteres com segregação independente para um situação em que isso não acontece!!!!
Repara, que quando falas de um macho lacewing LUTINO+Canela geneticamente estamos a falar (usando a tua designação) IC IC e não II CC. Isto no caso dos machos!! Na verdade apesar de serem mutações diferentes e genes diferentes num caso de crossing over não podes assumir uma segregação independente. Aliás não a podes assumir para nenhuma situação em que os genes estejam no mesmo cromossoma, excepto em casos pontuais em que a distância é tão grande entre eles que ocorre SEMPRE crossing over...
Ou seja muito possivelmente esses criadores realmente não tinham canelas no seu passado!! Basta teres um macho portador de lacewing e vais tirar lacewings sem ter/ver canelas pelo meio... Isto porque o cross-over já estava feito e em 97% dos casos não se vai desfazer... E nem precisas de ter lacewings visuais, basta um macho portador.
Não sei se o valor é de 3%, esse valor é a percentagem de recombinação ou na prática a probabilidade de acontecer o crossing-over.
Ricardo M.
Já percebi a tua dúvida! O erro está em que estás a assumir regras da genética mendeliana para caracteres com segregação independente para um situação em que isso não acontece!!!!
Repara, que quando falas de um macho lacewing LUTINO+Canela geneticamente estamos a falar (usando a tua designação) IC IC e não II CC. Isto no caso dos machos!! Na verdade apesar de serem mutações diferentes e genes diferentes num caso de crossing over não podes assumir uma segregação independente. Aliás não a podes assumir para nenhuma situação em que os genes estejam no mesmo cromossoma, excepto em casos pontuais em que a distância é tão grande entre eles que ocorre SEMPRE crossing over...
Ou seja muito possivelmente esses criadores realmente não tinham canelas no seu passado!! Basta teres um macho portador de lacewing e vais tirar lacewings sem ter/ver canelas pelo meio... Isto porque o cross-over já estava feito e em 97% dos casos não se vai desfazer... E nem precisas de ter lacewings visuais, basta um macho portador.
Não sei se o valor é de 3%, esse valor é a percentagem de recombinação ou na prática a probabilidade de acontecer o crossing-over.
Ricardo M.
...acho que ja entendi...mas mesmo assim as coisas n estao a bater certo para mim
mesmo eles estando muito juntos pode sempre haver crossing over... e se 3% é a percentagem de isso acontecer continuo a discordar...é algo muito aleatorio
porque exactamente é que em 97% dos casos n se vai desfazer o crossing over?

mesmo eles estando muito juntos pode sempre haver crossing over... e se 3% é a percentagem de isso acontecer continuo a discordar...é algo muito aleatorio
porque exactamente é que em 97% dos casos n se vai desfazer o crossing over?
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Claro que este valor é ambiguo, Vasco, até podes por as hipóteses de outro ponto de vista ou seja, 100% num criador e 0% em outro.va5zcu Escreveu: (mais uma coisa, se os 3% são a probabilidades de ocorrer crossing over n acho que isso tenha direito a ser dito... axo que o crossing over n é uma coisa quantificavel... pode dar se 90% de hipoteses num criador e 2% noutro, é um valor ambiguo)
Basta que eu cruze uma ave Lutina com um Canela e obtenha Lacewings e que tu faças o mesmo e não os obtenhas.
O que quero dizer é o seguinte, o valor de 3% foi encontrado com base em muitos anos de estudo genético desta mutação em concreto.
De qualquer modo, este valor de 3% serve também para entendermos que estamos perante um fenómeno cujas probabilidades de acontecer são diminutas.
Claro e como o Ricardo já explicou, também depende da distancia em que os genes se encontram, sendo que quanto mais afastados maior a hipótese de ocorrência de crossing over.
Quanto ao que o Ricardo referiu acerca das aves Lacewings que não têm um passado canela, basta veres o meu caso pessoal, que neste ano "tirei" 5 Lacewings apenas porque tenho um Macho portador dessa mutação.
Tens aqui o exemplo desta Lacewing, foi aquela que dei ao Jota e que é filha de um macho portador de Lacewing

Última edição por PauloSantos em sexta dez 31, 2004 4:10 pm, editado 1 vez no total.
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- Membro Veterano
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- Registado: sábado dez 25, 2004 3:02 pm
Lutinos e Lacewings, pois é um casal Lutino, mas o macho é portador de Lacewing.
Aliás, o Macho é o que está na foto da minha assinatura.
Aliás, o Macho é o que está na foto da minha assinatura.
eu ja entendi o vosso ponto de vista
e n consigo provar nada do meu ponto de vista porque os resultados podem ser intrepertados pelos dois...
tambem porque que se afirma que ele transporta lacewing? quando ele é um lutino a transportar canela... mas pronto eu entendo que esta questao n tem nd a ver...
mas até ser confrontado com mais factos ainda tou mais virado para a minha teoria...
obrigado na mesma
abraços
vasco gonçalves
(ja agora qual é a tabela que se deve usar? e como é que ocorre o crossing over nos caracteres sexuais da femea?)
e n consigo provar nada do meu ponto de vista porque os resultados podem ser intrepertados pelos dois...
tambem porque que se afirma que ele transporta lacewing? quando ele é um lutino a transportar canela... mas pronto eu entendo que esta questao n tem nd a ver...
mas até ser confrontado com mais factos ainda tou mais virado para a minha teoria...
obrigado na mesma
abraços
vasco gonçalves
(ja agora qual é a tabela que se deve usar? e como é que ocorre o crossing over nos caracteres sexuais da femea?)