domingo jan 16, 2005 9:14 pm
Olá,
O relacionamento com o ICN é secundário? Interessante, espero que nenhum criador veja aplicado na prática aquilo que o ICN pode se quiser aplicar, a QUALQUER um de nós... Isso afecta TODOS e não são os clubes especificos que melhoram ou resolvem este assunto. Os clubes especificos têm um papel meramente técnico, ai são muito úteis!
E por mais que digam o contrário, neste momento qualquer um que assim o entenda pode levantar dúvidas somando por A+B quanto à legalidade dos canários em cativeiro.
O estatuto de criador não é secundário devia ser a prioridade de todas as entidades ligadas à ornitofilia, o problema é que definir o que é um criador no nosso panorama é MUITO difícil senão impossível porque reina o amadorismo, a falta de especialização, e dos milhares de criadores filiados eventualmente nem 10% teriam interesse em estar registados como verdadeiros criadores, porque isso logicamente implica contrapartidas (técnicas, sanitárias, fiscais, entres outras...) que para a maioria não interessam...
Por isso em minha opinião a única solução viável é criar um enquadramento legal para quem quer ter 50-60 casais de canários, como hobby, como passatempo, mas que não obrigue a ser um "criador" registado, ficando essa classificação para os que decidam realmente ser criadores profissionais ou semi-profissionais.
Em relação a afastamentos, etc o Alexandre lá sabe, pessoalmente nos últimos meses participo menos no fórum comentando apenas as situações em que tecnicamente poderei eventualmente ajudar...
Um exemplo simples é a atenção dada ao tópico que abri sobre as alterações na CITES que estão em vigor desde quarta feira passada (12-01) e que, se o ICN quiser aplicar então simplesmente acabaram-se os psitacídeos em Portugal com execepção de alguns grandes psitacideos (araras, papagaios que tenham o devido registo CITES), periquitos, caturras e agapornis...
Mas claro, isso não é relevante...
Ricardo M.