terça abr 13, 2010 10:31 am
então,
para além de bem vivo, o passaroco ja se encontra alimentado, livre de parasitas, a tomar anti inflamatório e pela sua sua reacção, creio q, sem dor..
a asa está esticada, imobilizada.
está em minha casa, solto, já que mais cambalhota menos cambalhota me vai seguindo para todo o lado.
um aparte:
passou a noite aninhado no meu calor, porque devido ao desequilibrio que a asa lhe proporciona, a cada passo que dá, tomba de patas para o ar sem se conseguir reerguer.
perante as circuntancias e sendo que tenho sérias dúvidas quanto á disponibilização de uma tratadora por um periodo de 24h diárias, tratarei dele até que o possa devolver aos campos.
uma dúvida:
há algum problema em acolher animais feridos, trata-los, alimenta-los e oferecer-lhes carinhos?
provavelmente será crime e eu n sei..
outra questão:
se o sr encontrar um cão abandonado, infectado pelo parvoviros, que faz??
entrega-o a uma entidade competente para que lhe ofereça socorro, no caso, o canil municipal da sua área de residencia, sendo que após feitos todos os tratamentos e devida vacinação pode adopta-lo.
no dia seguinte,, quando se desloca até lá para visitar o animal, este está em condições degradantes, a desfazer-se em sangue, no espaço mais sujo que possa oferecer a uma barata..
o quadro clinico do animal agravou-se e ele encontra-se agora em avançado estado de septicemia.
quando questionados, os Srs (in)Competentes, acerca da medicação administrada a resposta é:
" n demos nada ao bicho.. a parvovirose já está muito avançada e ele vai ter que ser abatido..
mas a menina n se preocupe porque se quer adoptar um animal temos ali vários.. cães, gatos, machos, femeas.."
depois de uma reclamação que deixei no livro, fotocopiei o meu duplicado e enviei para a SPA, até hoje sem resposta.
meti o UZI no carro,, e levei-o para uma clinica onde esteve internado 4 dias.
c soro e varios choques de antibióticos por via endovenosa e intramuscular administrados por mim e pelo doutor.. ele recuperou.
durante o internamento, eu tinha que estar na clinica para retirar o cachorro da gaiola, ja que os médicos receavam ser mordidos.
supostamente, o UZI devia ficar lá até recuperar por completo.. mas a minha disponibilidade era pouca para me deslocar á clinica de cada vez que eram as tomas de medicação, pelo que optei por traze-lo para casa, e cuida-lo.
o final da história resume-se a uma factura de 700 e tal euros para pagar ao hospital, que considero pouco, ja que o amor do UZI, que ainda vive comigo, é um preço que eu nunca poderia pagar.
P.s.:-
é assim que eu funciono.
n ajo de animo leve, mas por conhecimento de causa.
n vou deixar o Francisco morrer num dia de calor, só porque a tratadora n o viu de patas para o ar, sem conseguir levantar-se, e consequentemente, ele n bebeu agua entre as 11h e as 16h..
grata pela vossa preocupação