Talvez o forista Ptuga não tenha entendido a minha questão, ou talvez não tenha entendido o conteúdo do site. O site que referiu, menciona o grau de consanguinidade humana de uma perspectiva legal. A primeira tabela do site enquadra a consanguinidade na lei canónica (lei da igreja católica) e o segundo quadro faz o enquadramento na lei civil. O site que referiu não tem nada a ver com as consequencias biológicas da consanguinidade, que é o que trata este post. Uma vez que não responde à questão que lhe coloquei sobre o grau de consanguinidade, e até que o faça de uma perspectiva biológica, sou forçado a concluir que não sabe responder.
ptuga Escreveu:
crossing-over não pode ser raro, pois acontece sempre que existe ovo zigoto .
Permita-me que lhe responda com uma analogia. Quase todas as semanas há um vencedor do euromilhões mas qualquer pessoa concordará que ganhar o euromilhões é uma oportunidade rara. Em milhões de apostas, apenas algumas são premiadas, por isso é um acontecimento raro. Se falarmos de probabilidades, pode-se dizer que é um acontecimento improvável. O mesmo acontece com o crossing-over, o nosso ADN é formado por uma sequência de milhões de bases azotadas. Lá porque algumas centenas de bases azotadas fazem crossing-over na formação de cada gâmeta, o fenómeno não deixa de ser um acontecimento improvável. No imenso tamanho da molécula de ADN, crossing-over é um fenómeno raro.
ptuga Escreveu:
crossing-over é o fenómeno principal? Não é isso que esta em questão, ser ou não ser!
Mesmo que não seja isso que está em questão, foi isso que o forista Ptuga afirmou. E afirmou erradamente, porque o crossing-over não é o principal fenómeno que contribui para a variabilidade genética. A disjunção aleatória dos cromossomas homólogos e a fecundação é que são os principais responsáveis por cada indivíduo resultante da reprodução sexuada ser único (com excepção dos gémeos verdadeiros). O crossing-over contribui para a variabilidade, mas pouco por comparação.
ptuga Escreveu:
O crossing-over é uma barreira que qualquer criador sem escrúpulos
Tem quando tenta obter proles através da consanguinidade.
Eu (e arrisco dizer qualquer criador de topo) já utilizei cruzamentos consanguineos. Consegue explicar-me onde é que reside a minha falta escrúpulos? Consegue também explicar-me que barreira é essa? É que eu utilizo cruzamentos consanguineos para seleccionar características que me interessam e normalmente atinjo os objectivos a que me proponho. Para mim, os cruzamentos consanguineos são bastante úteis e não são, de forma alguma, uma barreira. Além disso o crossing-over não acontece nem mais, nem menos vezes nos cruzamentos consanguineos e nos não consanguineos. Se o crossing-over fosse alguma barreira, seria em qualquer tipo de cruzamento e não só nos consanguineos.
ptuga Escreveu:
ainda bem que existe [crossing-over] senão as tantas esse periquito negro com asas branca já teria nascido.
Peço-lhe encarecidamente que mantenha o nível de educação adequado a este forum. O sarcasmo e escárnio que o forista Ptuga utiliza são extremamente desagradáveis e fico tentado a responder da mesma forma, que é algo que me arrependo logo a seguir. Se quer aprender como é que se cria um periquito de corpo negro e asas brancas crie um tópico nesse sentido que eu terei muito gosto em ensinar mas, por favor, evite a má educação com que me tem brindado.
ptuga Escreveu:
Qual é o erro na definição: consanguinidade é o grau de semelhança genética por ascendência comum? Nenhum erro, eu apenas disse o mesmo por outras palavras, se ler os meus post anteriores vai perceber o sentido dessa expressão
OK. Já li os seus posts anteriores. O que o forista Ptuga disse foi:
ptuga Escreveu:
se voce soubesse o significado dessa frase « A consaguinidade é o grau de semelhança genética por ascendência comum».
nunca teria escrito
Eu não presumo saber calcular com exactidão o grau de consanguinidade entre dois indivíduos. E duvido que alguém seja capaz de dar um valor exacto
No seu texto está implicita uma crítica a algum erro no meu raciocínio. Ora como o senhor, apesar dos meus pedidos de esclarecimento, nunca explicou qual teria sido o meu erro, e como já lhe expliquei que a definição de grau consanguinidade que o senhor utiliza não tem absolutamente nada a ver com biologia nem com o conteúdo deste post, só posso concluir que efectivamente fez uma crítica à minha afirmação e, agora que já percebeu que estava errado, está a tentar fugir à questão.