viva a todos,
Estou prestes a "arranjar" um amigo novo e por isso peço a ajuda de quem já tenha alguma experiencia com esta especie a fim de me orientar.
Gostava igualmente de saber se alguem conhece um local de confiança onde possa comprar a minha caturra (conselhos de Cascais, Sintra, Mafra). Procuro sobretudo uma ave que não passe pelo stress das lojas.
Tendo em conta que vivo num apartamento com algumas varandas, queria começar por saber que tipo de gaiola me aconselham. A tipica gaiola fechada (quadrada, redonda, alta, rectangular ???) ou tipo poleiro de papagaio (preso pela pata) ?
Cuidados especiais para manter a ave feliz?
Enfim tudo o que me possa ajudar eu agradeço.
abraço a todos
Pedro
Ajuda com novo amigo - Caturra
Boas,
Desde ja indico que vais adquirir um excelente animal de companhia.
Sobre a questao da gaiola, pessoalmente nao estou de acordo com prender a caturra pela pata, fica sem liberdade nenhuma, acho que nao devem servir como estatua que é quase como ficam. Portanto a gaiola para mim, é sempre melhor. Tens que pensar se queres uma caturra adulta brava ou mansa, os preços irao variar, como tambem irao variar as possibilidades dos tipos de gaiola, por exemplo, se tiveres uma caturra mansa, criada á mao, podes comprar uma gaiola com abertura em cima em que se mete um poleiro.
Cumpts
Desde ja indico que vais adquirir um excelente animal de companhia.
Sobre a questao da gaiola, pessoalmente nao estou de acordo com prender a caturra pela pata, fica sem liberdade nenhuma, acho que nao devem servir como estatua que é quase como ficam. Portanto a gaiola para mim, é sempre melhor. Tens que pensar se queres uma caturra adulta brava ou mansa, os preços irao variar, como tambem irao variar as possibilidades dos tipos de gaiola, por exemplo, se tiveres uma caturra mansa, criada á mao, podes comprar uma gaiola com abertura em cima em que se mete um poleiro.
Cumpts
Chegou a chata
Considere, por favor, a hipótese de adquirir duas caturras (não criadas à mão), dado que são animais muito gregários e que serão mais felizes com a companhia de um outro indivíduo da sua espécie (dá mais trabalho, mas consegue-se domesticar também)
Quanto à compatibilidade (sexo, idades,..) e condições para ter duas, espero que alguém experiente com caturras o informe.
Que inveja, também queria ter caturras, mas não tenho condições para as ter

Considere, por favor, a hipótese de adquirir duas caturras (não criadas à mão), dado que são animais muito gregários e que serão mais felizes com a companhia de um outro indivíduo da sua espécie (dá mais trabalho, mas consegue-se domesticar também)
Quanto à compatibilidade (sexo, idades,..) e condições para ter duas, espero que alguém experiente com caturras o informe.
Que inveja, também queria ter caturras, mas não tenho condições para as ter

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- Registado: quarta out 15, 2008 10:17 am
- Localização: Ara Nobilis, Nymphicus Hollandicus, Poicephalus Senegalus, Diamante de Gould e canário... por ora...
Não concordo em absoluto. Um psitacídeo criado à mão cria um laço extremamente forte com o dono e essa relação basta-lhe, desde que, o dono lhe dispense algum tempo por dia e que, quando não esteja lhe providencie brinquedos para se entreter. De resto, as caturras até são aves que apreciam estar algum tempo sossegadas com os seus brinquedos na sua gaiola, não são como outras espécies mais dependentes. Ou seja, necessitam da sua privacidade tambémChloeS Escreveu:Chegou a chata![]()
Considere, por favor, a hipótese de adquirir duas caturras (não criadas à mão), dado que são animais muito gregários e que serão mais felizes com a companhia de um outro indivíduo da sua espécie (dá mais trabalho, mas consegue-se domesticar também)
Quanto à compatibilidade (sexo, idades,..) e condições para ter duas, espero que alguém experiente com caturras o informe.
Que inveja, também queria ter caturras, mas não tenho condições para as ter

Uma ave criada à mão é uma experiência única. Sei disso porque já tive aves bravas e aves criadas à mão, desde papagaios a caturras e não tem nada a ver. Acho uma óptima escolha a da caturra, podes inclusivé escolher uma que esteja só com uma toma por dia já e que possas tu mesmo fazer o desmame. Quanto a gaiolas, a melhor no meu entender é aquela que tem abertura no topo com poleiro, porque assim tens um poleiro e uma gaiola. Correntes nas patas, não mesmo, pelo menos, na minha opinião...
Vou também começar a criar uma à mão na próxima semana, por isso, compreendo o teu entusiasmo lol.
Quanto a preços, depende da mutação mas também da idade e se foram ou não, criadas à mão. De uma forma geral, uma brava fica por volta de 20 euros, muitas vezes menos que isso. Uma para criar à mão, com 2 a 3 semanas, varia entre os 15 e os 20 (há quem peça mais, claro, mas só caem os tolos) e criada à mão, por volta dos 45 a 50 euros. Foge das lojas, outro conselho por experiência própria. Opta por um criador e pede uma ave com anilha fechada, pode ser ou não oficial, geralmente as não oficiais contém informação sobre o ano e o país de origem, as outras contém informação sobre o registo do criador.
Boa sorte.
Cumprimentos
Lá está... Quem tem tempo para dedicar 4 ou 5 horas por dia a uma caturra? E já 4 ou 5 horas significam quantas outras horas por dia sem ter com quem interagir? Os brinquedos entretêm, sem dúvida... Mas substituem um companheiro da sua espécie? Nem pensar! Por muito que digam, discordo dessa prática de manter aves gregárias sozinhas só para fortalecer os laços com o dono. Discordo de todo! E por isso é que esta chata aqui anda, sempre a meter o nariz no fórum das aves para tentar convencer os donos e futuros donos de aves a adquirir mais do que uma.Kikas123 Escreveu: Não concordo em absoluto. Um psitacídeo criado à mão cria um laço extremamente forte com o dono e essa relação basta-lhe, desde que, o dono lhe dispense algum tempo por dia e que, quando não esteja lhe providencie brinquedos para se entreter. De resto, as caturras até são aves que apreciam estar algum tempo sossegadas com os seus brinquedos na sua gaiola, não são como outras espécies mais dependentes. Ou seja, necessitam da sua privacidade também.

Se quer uma ave mais ou menos feliz (ou nem isso, depende dos casos) e obcecada por si, aposte numa caturra só, criada à mão.
Se quer uma ave feliz e que goste de si (não por não ter alternativa, mas porque realmente foi conquistada) adquira duas!
É o meu conselho

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Não são necessárias 4 ou 5 horas! Eu falo pela minha própria experiência. Como disse já tive aves bravas e outras criadas à mão, de diferentes tamanhos e espécies e isso é um mito. Uma ave criada à mão não é infeliz por estar "sózinha" nem mais feliz por ter companhia. Eu cheguei a pensar assim e decidi arranjar companhia para a minha ara, ao pensar que ela estava acompanhada o dia todo e porque não conseguia andar com as duas em cima de mim ao mesmo tempo, comecei a deixá-las soltas, juntas mas com menos acompanhamento da minha parte. Conclusão: a aratinga não se incomodou muito, a minha arara depenou-se completamente numa tarde. Conclusão: arranjei novo lar para a aratinga e retomei o mesmo tipo de comportamento que tinha com a minha ara. Não se depenou mais, está super calma e bem mais feliz do que nos últimos tempos. Tem uma nova vida e uma nova energia. Porquê? Porque a relação que lhe fazia falta era a que tinha comigo e não a com a outra ave. E a verdade é que tanto uma como outra estão muito bem agora, sem problemas de stress ou saúde. Essa teoria aplica-se a periquitos e agapornis. E mesmo nos agapornis, depende dos casos, mas são uma espécie especial e, nesse caso admito a hipótese de se arranjar companhia, também criada à mão, claro.ChloeS Escreveu:Lá está... Quem tem tempo para dedicar 4 ou 5 horas por dia a uma caturra? E já 4 ou 5 horas significam quantas outras horas por dia sem ter com quem interagir? Os brinquedos entretêm, sem dúvida... Mas substituem um companheiro da sua espécie? Nem pensar! Por muito que digam, discordo dessa prática de manter aves gregárias sozinhas só para fortalecer os laços com o dono. Discordo de todo! E por isso é que esta chata aqui anda, sempre a meter o nariz no fórum das aves para tentar convencer os donos e futuros donos de aves a adquirir mais do que uma.Kikas123 Escreveu: Não concordo em absoluto. Um psitacídeo criado à mão cria um laço extremamente forte com o dono e essa relação basta-lhe, desde que, o dono lhe dispense algum tempo por dia e que, quando não esteja lhe providencie brinquedos para se entreter. De resto, as caturras até são aves que apreciam estar algum tempo sossegadas com os seus brinquedos na sua gaiola, não são como outras espécies mais dependentes. Ou seja, necessitam da sua privacidade também.
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Se quer uma ave mais ou menos feliz (ou nem isso, depende dos casos) e obcecada por si, aposte numa caturra só, criada à mão.
Se quer uma ave feliz e que goste de si (não por não ter alternativa, mas porque realmente foi conquistada) adquira duas!
É o meu conselho
Em psitacídeos maiores, discordo em absoluto. Uma ave criada à mão encara a família humana como o seu "bando" e muitas aves à mão rejeitam inclusivé outras aves, por interferirem na relação que têm já estabelecida. E não sou só eu a pensar assim, basta pesquisar na net em centenas de sites de criadores e especialistas das diversas espécies (não estão é em Português) e esta opinião é bastante consensual.
Claro que um psitacídeo necessita de atenção, ainda que um periquito não necessite da mesma atenção de uma catatua goffini ou de um cinzento do Congo. Ou seja, varia de espécie para espécie. Há espécies mais exigentes que outras. No caso das caturras, apesar de apreciarem e necessitarem de interacção com os donos, também apreciam tempo sózinhas, aliás necessitam desse tempo, para descansarem, e brincarem com os seus brinquedos. E tempo com as aves não significa ficar com ela sentada no sofá. A minha anda no meu ombro enquanto cozinho, aspiro, lavo os dentes, dou banho aos miúdos, etc. E não são 4 ou 5 horas por dia, com certeza. E quando sózinha em casa, fica solta no seu poleiro com os seus brinquedos, numa zona onde não existem riscos de se magoar. E garanto que é uma ave bastante feliz, aliás, se agora fosse colocada num viveiro, iria sofrer muitíssimo. Quanto a aves não criadas à mão, se é para ficarem presas numa gaiola o dia inteiro, ainda que aos pares, prefiro não ter. As minhas sempre andaram à vontade pela casa, sem guias cortadas, sem correntes.
E posso garantir, é uma ave bem feliz e bem disposta.
Cumprimentos
Uma ave criada à mão pensa que é da nossa espécie. Já viu os problemas que isso pode trazer se o dono não corresponde às expectativas da ave? As necessidades de atenção de uma ave dessas podem variar de espécie para espécie e talvez até de indivíduo para indivíduo, uma vez que também têm a sua personalidade e manias. Mas no geral um psitacídeo é muito sociável e inteligente e precisa de estímulos quase constantes que facilmente consegue obter de um companheiro.
Uma ave só, que nunca conheceu outra vida, pode estar bem, isto é, não desenvolver distúrbios comportamentais, se o dono lhe dedicar muito tempo. Se lhe dedicar pouco tempo, é provável que desenvolva alterações de comportamento (embora possa haver espécies mais vulneráveis do que outras). E mesmo quando um dono lhe dedica muito tempo, o facto de não ser visível um qualquer problema dessa índole não quer dizer que seja muito feliz: o dono crê que está feliz porqué a vê activa e feliz quando está presente. E quando não está presente? Compare a imagem de uma ave a brincar com um companheiro à de uma ave a brincar com os seus brinquedos. Onde vê maior diversidade e riqueza de comportamentos? Qual sente que é mais feliz?
Repare, não quero que entenda a minha posição como uma censura a quem tem uma ave só porque, desde que ela não seja negligenciada, acredito que o dono a considera mesmo feliz e tudo faça para a manter bem. Simplesmente é arriscado aconselhar isso a alguém, porque esse alguém pode não ter todo o tempo e disposição que temos para dedicar à nossa ave. E mesmo que tivesse... Dadas as mesmas condições às aves, pelos motivos que já apontei, ave acompanhada está melhor do que uma sozinha (por muito bem que esta esteja!). Então para que arriscar ter uma só? Aves acompanhadas não serão obcecadas pelo dono, apenas gostarão dele. Isso não chega? É engraçado ver uma ave a interagir com o dono, mas uma ave acompanhada proporcionará ainda mais: a interacção com o dono (se este tiver a paciência para a conquistar) e a interacção com o seu companheiro.
Psitacídeos, sempre os pares, em gaiolas espaçosas, com oportunidade de voo diário fora da gaiola, alimentação apropriada e cuidados de um veterinário se adoecerem e assim temos todas as condições para que tenha toda a felicidade que o cativeiro lhe permite ter!!
Uma ave só, que nunca conheceu outra vida, pode estar bem, isto é, não desenvolver distúrbios comportamentais, se o dono lhe dedicar muito tempo. Se lhe dedicar pouco tempo, é provável que desenvolva alterações de comportamento (embora possa haver espécies mais vulneráveis do que outras). E mesmo quando um dono lhe dedica muito tempo, o facto de não ser visível um qualquer problema dessa índole não quer dizer que seja muito feliz: o dono crê que está feliz porqué a vê activa e feliz quando está presente. E quando não está presente? Compare a imagem de uma ave a brincar com um companheiro à de uma ave a brincar com os seus brinquedos. Onde vê maior diversidade e riqueza de comportamentos? Qual sente que é mais feliz?
Repare, não quero que entenda a minha posição como uma censura a quem tem uma ave só porque, desde que ela não seja negligenciada, acredito que o dono a considera mesmo feliz e tudo faça para a manter bem. Simplesmente é arriscado aconselhar isso a alguém, porque esse alguém pode não ter todo o tempo e disposição que temos para dedicar à nossa ave. E mesmo que tivesse... Dadas as mesmas condições às aves, pelos motivos que já apontei, ave acompanhada está melhor do que uma sozinha (por muito bem que esta esteja!). Então para que arriscar ter uma só? Aves acompanhadas não serão obcecadas pelo dono, apenas gostarão dele. Isso não chega? É engraçado ver uma ave a interagir com o dono, mas uma ave acompanhada proporcionará ainda mais: a interacção com o dono (se este tiver a paciência para a conquistar) e a interacção com o seu companheiro.
Psitacídeos, sempre os pares, em gaiolas espaçosas, com oportunidade de voo diário fora da gaiola, alimentação apropriada e cuidados de um veterinário se adoecerem e assim temos todas as condições para que tenha toda a felicidade que o cativeiro lhe permite ter!!

Bem, quanto a estas questões que se debatem neste tópico, criados à mão ou pelos pais, um só ou um casal, cada um terá a sua opinião e cada um a sua ideia. Concordo quando a Chloes diz que não podemos considerar algo que é bom para nós, bom para todos pois cada um tem a sua vida, as suas ideias e nem sempre o que é bom para nós será bom para os outros, assim como aquilo que resulta conosco pode não resultar com os outros.
Eu por exemplo, tenho um papagaio amazónico que criei eu à mão e que aos 3 meses se passou e passou a ser agressivo ao ponto de não me deixar aproximar dele sem me tentar morder. Mais tarde comprei uma arara também criada à mão e com 3 meses, já a comer apenas duas vezes por dia pela seringa. O amazónico segundo o criador iria tornar-se ainda mais agressivo e ciumento, recomendou-me que não os juntasse sem eu estar por perto pois o amazónico já tinha quase 6 meses e podia ser agressivo para a arara, pois aconteceu o oposto, a arara é um amor, quer é andar ao colo e ter atenção, desde o dia em que chegou que é assim, pois o amazónico em vez de se tornar mais agressivo, aprendeu com a arara que ser dócil só traz beneficios. Ao fim de 1 mes de estar a arara cá em casa já o amazónico queria é andar ao colo também e ter toda a atenção que eu lhe pudesse dar. Vivem juntos num parque de diversões ( tipo gaiola, mas sem rede) e dão-se lindamente, entretêm-se um com o outro e são super felizes, cada um deles tem o seu próprio feitio, enquanto a arara não descança enquanto eu não lhe pegar, o amazónico apenas quer que fale com ele e que lhe dê coisinhas boas para comer.
Ambos têm as guias cortadas, o amazónico por insistência do criador, a arara por opção minha pois uma vez arrancou a voar dentro de casa e partiu a ponta do bico, por segurança achei melhor cortar-lhe as guias.
Eu acho que fiz bem ter cortado as guias pelo tipo de convivência que tenho com eles, vão imensas vezes passear para a rua comigo, vão de fim de semana de autocaravana comigo e como tal, com as guias inteiras tudo isto seria impossivel.
Como tal, penso que uma ave ou duas, criadas à mão ou pelos pais, todas estas questões terão de ser pensadas pelos futuros donos, de encontro ao tipo de relacionamento que desejam ter com a(s) ave(s).
De qualquer forma, concordo que se tenham duas aves para que se possam entreter uma com a outra quando não podemos estar com elas, o que penso ser o melhor a fazer nessa situação, será adquirir uma, ensinar-lhe todos os habitos e depois então, uns 3 meses depoiis adquirir uma segunda para lhe fazer companhia, esta segunda já irá aprender com a primeira e mesmo para os donos, já aprendemos algumas coisas com a primeira e não cometeremos os mesmos erros com a segunda. Isto se o objectivo for ter aves mansas, domesticadas, e que possam ir conosco onde as quisermos levar. Se o objectivo for ter as aves apenas em casa, na sua gaiola, aí então deveremos ter duas aves, e habituá-las a dar umas voadelas pela casa quando estamos e tentar que nos reconheçam como amigos e que partilhem alguns momentos conosco.
Mais uma vez saliento, cada um deve ponderar aquilo que pretende das aves a adquirir e aí então decidir qual a melhor opção para o seu caso particular.
Eu por exemplo, tenho um papagaio amazónico que criei eu à mão e que aos 3 meses se passou e passou a ser agressivo ao ponto de não me deixar aproximar dele sem me tentar morder. Mais tarde comprei uma arara também criada à mão e com 3 meses, já a comer apenas duas vezes por dia pela seringa. O amazónico segundo o criador iria tornar-se ainda mais agressivo e ciumento, recomendou-me que não os juntasse sem eu estar por perto pois o amazónico já tinha quase 6 meses e podia ser agressivo para a arara, pois aconteceu o oposto, a arara é um amor, quer é andar ao colo e ter atenção, desde o dia em que chegou que é assim, pois o amazónico em vez de se tornar mais agressivo, aprendeu com a arara que ser dócil só traz beneficios. Ao fim de 1 mes de estar a arara cá em casa já o amazónico queria é andar ao colo também e ter toda a atenção que eu lhe pudesse dar. Vivem juntos num parque de diversões ( tipo gaiola, mas sem rede) e dão-se lindamente, entretêm-se um com o outro e são super felizes, cada um deles tem o seu próprio feitio, enquanto a arara não descança enquanto eu não lhe pegar, o amazónico apenas quer que fale com ele e que lhe dê coisinhas boas para comer.
Ambos têm as guias cortadas, o amazónico por insistência do criador, a arara por opção minha pois uma vez arrancou a voar dentro de casa e partiu a ponta do bico, por segurança achei melhor cortar-lhe as guias.
Eu acho que fiz bem ter cortado as guias pelo tipo de convivência que tenho com eles, vão imensas vezes passear para a rua comigo, vão de fim de semana de autocaravana comigo e como tal, com as guias inteiras tudo isto seria impossivel.
Como tal, penso que uma ave ou duas, criadas à mão ou pelos pais, todas estas questões terão de ser pensadas pelos futuros donos, de encontro ao tipo de relacionamento que desejam ter com a(s) ave(s).
De qualquer forma, concordo que se tenham duas aves para que se possam entreter uma com a outra quando não podemos estar com elas, o que penso ser o melhor a fazer nessa situação, será adquirir uma, ensinar-lhe todos os habitos e depois então, uns 3 meses depoiis adquirir uma segunda para lhe fazer companhia, esta segunda já irá aprender com a primeira e mesmo para os donos, já aprendemos algumas coisas com a primeira e não cometeremos os mesmos erros com a segunda. Isto se o objectivo for ter aves mansas, domesticadas, e que possam ir conosco onde as quisermos levar. Se o objectivo for ter as aves apenas em casa, na sua gaiola, aí então deveremos ter duas aves, e habituá-las a dar umas voadelas pela casa quando estamos e tentar que nos reconheçam como amigos e que partilhem alguns momentos conosco.
Mais uma vez saliento, cada um deve ponderar aquilo que pretende das aves a adquirir e aí então decidir qual a melhor opção para o seu caso particular.
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Bem, posso falar da minha experiência pessoal, tinha uma Papagaia do Senegal,ão, mais conhecidos por massarongos que era um doce, quando comecei a passar mais tempo fora de casa arranjei-lhe um companheiro, é lógico que depois da relação com o dono estar criada as coisas não correram bem... o novo amigo era escorraçado dos poleiros e não tinha um minuto de sossego (nem para comer), claro que tentei resolver a situação e a juntá-los por periodos curtos. Mais tarde acabaram po dar-se bem mas a relação que tinha com o meu amiguinho original nunca mais foi a mesma... isto foi só a minha experiência;)
Posso fazer uma pergunta Claudiamendes, a sua papagaia era criada à mão e o companheiro também?
Aves criadas À mão são sempre bastante diferentes de aves criadas pelos pais. Quando fez a aproximação, teve o cuidado de os manter em gaiolas separadas durante umas duas semanas para que se fossem conhecendo através das grades sem hipótese de se maltratarem, é que essa é a melhor forma de o fazer, a invasão do espaço não os deixa muito contentes, se em vez de ter percebido que tinha chegado um companheiro, achou que viria concorrencia.....
Mas claro que quando se juntam duas aves da mesma espécie, sendo casal, constroem uma relação entre eles e afastam-se do dono, no meu caso como são especies diferentes, não irão formar um casal e afastar-se de mim. Cada um já tem a sua relação comigo, distintas, apesar de por vezes haver umas pontinhas de ciume, não se zangam, apenas correm a ver quem chega primeiro.
Aves criadas À mão são sempre bastante diferentes de aves criadas pelos pais. Quando fez a aproximação, teve o cuidado de os manter em gaiolas separadas durante umas duas semanas para que se fossem conhecendo através das grades sem hipótese de se maltratarem, é que essa é a melhor forma de o fazer, a invasão do espaço não os deixa muito contentes, se em vez de ter percebido que tinha chegado um companheiro, achou que viria concorrencia.....
Mas claro que quando se juntam duas aves da mesma espécie, sendo casal, constroem uma relação entre eles e afastam-se do dono, no meu caso como são especies diferentes, não irão formar um casal e afastar-se de mim. Cada um já tem a sua relação comigo, distintas, apesar de por vezes haver umas pontinhas de ciume, não se zangam, apenas correm a ver quem chega primeiro.
Sim, é óbvio que uma ave que tenha a companhia de outra da sua espécie vai pôr o dono em segundo lugar. Mas que fique bem claro, para quem não tem experiência com psitacídeos, que colocar o dono em segundo lugar não significa ignorar o dono ou não estabelecer qualquer relação com ele. O que acontece é que domesticar uma ave acompanhada (ou manter a relação de confiança que inicialmente tinha com o dono, no caso de aves que não tiveram companhia de início) dá mais trabalho, o que leva muita gente menos paciente a desistir. E o resultado são aves arredias, não por estarem acompanhadas, mas por terem donos pouco pacientes.Joaoejoca Escreveu:Mas claro que quando se juntam duas aves da mesma espécie, sendo casal, constroem uma relação entre eles e afastam-se do dono, no meu caso como são especies diferentes, não irão formar um casal e afastar-se de mim. Cada um já tem a sua relação comigo, distintas, apesar de por vezes haver umas pontinhas de ciume, não se zangam, apenas correm a ver quem chega primeiro.
Eu tenho 10 periquitos, gostam mais dos companheiros do que de mim, isso é óbvio!! Mas pousam no meu ombro, na minha cabeça, dão-me "beijinhos", lutam uns com os outros para virem ter comigo (é tão giro, não é JoaoeJoca?


