O meu periquito tem cerca de 5 meses a 5 meses e meio. A senhora da loja disse que os periquitos que tinha para venda tinham entre 2,5 meses 3 três meses.
Já está completamente domesticado e é docil, meigo, destemido e atrevido. Não se assusta com facilidade e quando o deixamos sair da gaiola está à vontade e não vai contra nada, limita-se a cantar muito, a brincar e a utilizar-nos como poleiro e voar de uma maneira muito própria, pois, mais parece um helicóptero: faz descida vertical e por vezes quase parece que está parado no ar.
Já sabe dizer o seu nome: Kiki, e faz o ruido de dar um beijinho, pois, foi-lhe ensinado.
No entanto ainda não conseguimos que dissesse "Olá" ou "Bom dia" apesar de insistirmos muito.
Gostaria de saber qual é o ritmo de aprendizagem de um periquito em termos de fala.
Será que o Kiki está dentro do que é considerado normal para a sua idade? Ou deveria aprender com mais rapidez?
Sei que os periquitos têm as mesmas capacidades fonéticas que os papagaios, no entanto as suas cordas vocais estão menos desenvolvidas e por isso podem não soar tão bem. Será que ele já está a dizer outras coisas e nós não o entendemos?
Nita
Aprender a falar. O meu periquito já diz o seu nome,é esta uma aprendizagem normal para a sua idade?
-
- Membro Veterano
- Mensagens: 218
- Registado: terça dez 31, 2002 1:03 am
- Localização: periquitos, periquitos e periquitos, mandarins, pardais de java
- Contacto:
Olá Nita3000!
Antes de mais, parabéns pelo teu sucesso com o teu periquito!
O ritmo parece ser pereitemente normal, sendo possível que ele já tente dizer aguma mais coisas que ainda não sejam perceptíveis pelo que, acho que deve continuar a insistir no Olá e Bom dia...
Um abraço
Alberto Nunes
http://periquitos.pt.vu
Antes de mais, parabéns pelo teu sucesso com o teu periquito!
O ritmo parece ser pereitemente normal, sendo possível que ele já tente dizer aguma mais coisas que ainda não sejam perceptíveis pelo que, acho que deve continuar a insistir no Olá e Bom dia...
Um abraço
Alberto Nunes
http://periquitos.pt.vu
Os meus parabéns, estou simplesmente encantada
Eu apenas consegui domesticar um periquito (já adulto) mas nunca disse palavras...
No entanto apesar dos periquitos serem animais bastante sociáveis, acho q a personalidade deles também poderá ser um ponto a favor ou contra a sua domesticação... não concordam?


Eu apenas consegui domesticar um periquito (já adulto) mas nunca disse palavras...

No entanto apesar dos periquitos serem animais bastante sociáveis, acho q a personalidade deles também poderá ser um ponto a favor ou contra a sua domesticação... não concordam?
-
- Membro Júnior
- Mensagens: 50
- Registado: segunda abr 28, 2003 9:56 pm
- Localização: 10 piriquitos e uma caturrinha cinzenta :)
Nem mais, a personalidade deles,é um dos factores que ajuda e muito.Em média, piriquitos curiosos e brincalhões, têm tendencia para aprenderem mais rápido.
Abraço
LeThAlPoIsOn

Abraço
LeThAlPoIsOn

Concordo com o facto da personalidade do periquito, ou de outra ave, ser um factor fundamental para o seu grau de domesticação.
No entanto o personalidade do dono também é importante, assim como aquilo que ensina aos periquitos.
Nós nunca tinhamos tido aves antes, mas tivemos um cão durante muitos anos e de certa forma isto foi uma referência.
O nosso cão era muito especial e com uma personalidade muito própria. De facto era um membro da família de pleno direito.
Assim estamos a dar o mesmo tratamento ao Kiki. Após a fase de domesticação ele começa agora a participar nas nossas refeições. A gaiola é aberta e ele sai para fora: salta de cabeça em cabeça e para as mãos, vai para cima da mesa e começa a comer migalhas de pão que lá foram colocadas de propósito, dá uns quantos oitos acrobáticos em redor da cozinha e volta para a mesa, canta muito e mostra-se curioso.
Quando chega ao momento de lavar a louça fica fascinado pela água da torneira e pousa-lhe em cima.
Quando lhe vem a fome voa para cima da gaiola e desce pelas grades abaixo, entrando para dentro.
Eu faço uma brincadeira com ele parecida à que fazia com o meu cão (claro que em escala reduzida):
- Com o meu cão eu sentava-me no chão e simulavamos ataques: eu não o magoava a sério e ele fingia que me atacava (muitas vezes o meu braço acabava na sua boca, mas ele nunca fazia força).
- Com o meu Kiki faço o seguinte: ele voa para cima do meu dedo indicador, depois eu finjo que o ataco com o polegar, ele reage e tenta bicar o polegar: ambos atacamos e fugimos, eu toco-lhe no peito e no bico e ele tenta apanhar o polegar, o que por vezes acontece, mas ele não faz força para não me magoar.
De forma a não cair do meu indicador, e continuar a luta, crava as suas garrinhas no meu dedo (não, não doi) e bate as asas para não se desiquilibrar.
Será este um comportamento normal para um periquito? ... Qualquer dia tenho que ensina-lo a perseguir gatos.
Sobre a fala, eu tenho lido em sites de língua inglesa que um periquito com a sua idade deveria falar mais a língua humana. Será que isto acontece porque o inglês é mais facil fonéticamente?
Sobre a personalidade dos periquitos devo dizer que tive sorte, pois segundo o que li os Arlequins, na sua maioria, são mais nervosos e mais dificeis de domesticar e ensinar. Acho que o meu Kiki pertence à minoria.
Nita
No entanto o personalidade do dono também é importante, assim como aquilo que ensina aos periquitos.
Nós nunca tinhamos tido aves antes, mas tivemos um cão durante muitos anos e de certa forma isto foi uma referência.
O nosso cão era muito especial e com uma personalidade muito própria. De facto era um membro da família de pleno direito.
Assim estamos a dar o mesmo tratamento ao Kiki. Após a fase de domesticação ele começa agora a participar nas nossas refeições. A gaiola é aberta e ele sai para fora: salta de cabeça em cabeça e para as mãos, vai para cima da mesa e começa a comer migalhas de pão que lá foram colocadas de propósito, dá uns quantos oitos acrobáticos em redor da cozinha e volta para a mesa, canta muito e mostra-se curioso.
Quando chega ao momento de lavar a louça fica fascinado pela água da torneira e pousa-lhe em cima.
Quando lhe vem a fome voa para cima da gaiola e desce pelas grades abaixo, entrando para dentro.
Eu faço uma brincadeira com ele parecida à que fazia com o meu cão (claro que em escala reduzida):
- Com o meu cão eu sentava-me no chão e simulavamos ataques: eu não o magoava a sério e ele fingia que me atacava (muitas vezes o meu braço acabava na sua boca, mas ele nunca fazia força).
- Com o meu Kiki faço o seguinte: ele voa para cima do meu dedo indicador, depois eu finjo que o ataco com o polegar, ele reage e tenta bicar o polegar: ambos atacamos e fugimos, eu toco-lhe no peito e no bico e ele tenta apanhar o polegar, o que por vezes acontece, mas ele não faz força para não me magoar.
De forma a não cair do meu indicador, e continuar a luta, crava as suas garrinhas no meu dedo (não, não doi) e bate as asas para não se desiquilibrar.
Será este um comportamento normal para um periquito? ... Qualquer dia tenho que ensina-lo a perseguir gatos.
Sobre a fala, eu tenho lido em sites de língua inglesa que um periquito com a sua idade deveria falar mais a língua humana. Será que isto acontece porque o inglês é mais facil fonéticamente?
Sobre a personalidade dos periquitos devo dizer que tive sorte, pois segundo o que li os Arlequins, na sua maioria, são mais nervosos e mais dificeis de domesticar e ensinar. Acho que o meu Kiki pertence à minoria.
Nita
Olá Nita,Nita3000 Escreveu: - Com o meu Kiki faço o seguinte ele voa para cima do meu dedo indicador, depois eu finjo que o ataco com o polegar, ele reage e tenta bicar o polegar ambos atacamos e fugimos, eu toco-lhe no peito e no bico e ele tenta apanhar o polegar, o que por vezes acontece, mas ele não faz força para não me magoar.
De forma a não cair do meu indicador, e continuar a luta, crava as suas garrinhas no meu dedo (não, não doi) e bate as asas para não se desiquilibrar.
Eu fazia a mesma coisa com o meu periquito... ele pura e simplesmente adorava as nossas mãos. Bastava estender o braço e mexer os dedos e lá vinha ele pousar na mão e depois aí é que era brincar

O que ele mais gostava de fazer era subir pelo meu braço até ao ombro e brincar com os meus brincos



Adorava também ir para a cabeça do meu pai e puxar-lhe os cabelos (os poucos q ainda lhe restam

A forma como o ensinei foi super simples (nunca na minha vida tinha domesticado um passaro), apenas por simples intuição... ele já foi adulto para a minha casa mas nunca teve muito medo de nós, o q foi excelente.
A minha forma de o conquistar foi fazendo-lhe festas na cabeça do lado de fora das grades. Ele ADORAVA isso e deixou de ter medo das nossas mãos. Depois habituei-o a subir para o meu dedo e finalmente trouxe-o para fora da gaiola...
Mas lá está, este periquito nunca teve muito medo de nós o que facilitou a sua domesticação, ao contrário dos outros que tive...
-
- Membro Júnior
- Mensagens: 38
- Registado: quinta set 11, 2003 9:26 pm
- Localização: 2 kinguios e 2 telescópios... e uma lindíssima vira-lata: Katrina
Olá!
Sônia, eu também nunca tive periquitos domesticáveis!
Todos sempre foram muito agressivos, por isso nunca tentei domesticá-los. Na verdade, eu imaginava que isso fosse possível, mas não sabia ser tão comum.
Foi ótimo pra mim saber dessas experiências, e conhecer melhor meus amigos com penas!
Sônia, eu também nunca tive periquitos domesticáveis!
Todos sempre foram muito agressivos, por isso nunca tentei domesticá-los. Na verdade, eu imaginava que isso fosse possível, mas não sabia ser tão comum.
Foi ótimo pra mim saber dessas experiências, e conhecer melhor meus amigos com penas!

"Meu cachorro é a única pessoa que me recebe em casa como se eu fosse os Beatles"