Dúvida em Relação á Minha Criação

[Nitara]

Olá a todos!

Estou actualmente a fazer criação de mandarins.
A gaiola utilizada tem as seguintes medidas: 40 cm de comprimento, 35 cm de largura e 45 cm de altura.

Tive seis crias, nasceram dia 8 de Fevereiro, já têm todas as penas, já se empoleiram no poleiro mais alto da gaiola, já começam a aprender a voar e as marcas começam a surgir.

Pretendo agora mudá-los para uma gaiola maior ( o triplo do tamanho ) que vai ser habitada pelos progenitores e as crias, pois esta já está a ficar pequena para tanto mandarim.

A minha dúvida é a seguinte:
Se eu mudar as aves para a futura gaiola, os progenitores poderão abandonar as crias ou rejeitá-las por causa da mudança ?
Acham que só devo mudá-los quando forem independentes ou não há risco ?

Sempre fiz criação em gaiolas maiores, pelo que nunca necessitei de fazer uma mudança de gaiola.
Peço que me ajudem na minha dúvida.


Muito obrigada desde já .

[PauloSantos1]

Olá a todos!

Estou actualmente a fazer criação de mandarins.
A gaiola utilizada tem as seguintes medidas: 40 cm de comprimento, 35 cm de largura e 45 cm de altura.

Tive seis crias, nasceram dia 8 de Fevereiro, já têm todas as penas, já se empoleiram no poleiro mais alto da gaiola, já começam a aprender a voar e as marcas começam a surgir.

Pretendo agora mudá-los para uma gaiola maior ( o triplo do tamanho ) que vai ser habitada pelos progenitores e as crias, pois esta já está a ficar pequena para tanto mandarim.

A minha dúvida é a seguinte:
Se eu mudar as aves para a futura gaiola, os progenitores poderão abandonar as crias ou rejeitá-las por causa da mudança ?
Acham que só devo mudá-los quando forem independentes ou não há risco ?

Sempre fiz criação em gaiolas maiores, pelo que nunca necessitei de fazer uma mudança de gaiola.
Peço que me ajudem na minha dúvida.


Muito obrigada desde já .

Nitara

Se as crias ainda não se alimentam sozinhas, não convém fazer qualquer mudança até que tal aconteça.

Uma mudança de gaiola é o suficiente para que os Pais deixem de as alimentar.

Se eles já andam por lá a esvoaçar e já sairam do ninho, é uma questão de dias até se alimentarem sozinhos. Nessa altura, é tranquilo fazer a mudança sem correr riscos.

[Nitara]

Ok, obrigado pela resposta.

Já agora aproveito o tópico e exponho uma dúvida de um conhecido meu que também está actualmente a criar mandarins ( variedade gigante ).

O meu amigo não usa gaiolas de criação, pelo que faz criação de mandarins num aviário com cerca de 2 m de comprimento, 1,50 m de largura e 1 m de altura.
Não sei quantas aves tem ao certo, mas não está superpopulado.

Bem, ele colocou os ninhos e deixou as aves criarem à vontade e escolherem livremente o seu parceiro.
Acontece que um macho acasalou com duas fêmeas. As duas fêmeas chocaram os ovos ao mesmo tempo e no mesmo ninho, davam comida uma à outra, até faziam turnos. Nasceram 8 crias que fazem dia 28 um mês de idade, ambas as fêmeas alimentam as crias, tratam delas e começam a ensiná-las a voar.
Tudo bem até aqui, uma criação invulgar, mas bem sucedida.
Acontece que à coisa de dois dias, as fêmeas começaram a morder-se mutuamente e a perseguirem-se constantemente e não toleram partilhar o mesmo poleiro, mas ambas continuam a cuidar das crias. Só acalmam de noite.
O meu amigo ponderou separá-las, mas receia que as crias sejam rejeitadas, que o macho estranhe, entre outros medos.

O que aconselham ?

Muito obrigado .

[PauloSantos1]

A criação em colónia tem estes inconvenientes, entre outros.

Regra geral, com aves como os mandarins, estas brigas não costumam ter grandes consequências desde que não sejam dirigidas às aves mais novas, às crias.

Convém no entanto vigiar e caso o seu amigo perceba que uma ou outra começa a apresentar sinais de estar magoada, é preferivel separá-las a deixar que uma delas venha a ser morta pela outra.

Em alturas de criação, as fêmeas podem tornar-se bastante agressivas, mas sendo que o espaço é grande, creio que ainda assim, nada de muito grave aconteça.

Neste momento o conselho é mesmo, vigiar e intervir de imediato caso elas não acalmem, se magoem seriamente ou direccionem essa agressividade às crias.