Polvos em aquario!!

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klk0
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quinta abr 13, 2006 5:43 pm

Oi pessoal, td bem?

Queria saber sa alguem tem alguma experiencia sobre polvos em aquarios! especies, habitat, alimentação etc etc..

Quanto ao montar um aquario de agua salgada para um unico polvo ou 2peixes(peixe palhaço):
- Tamanho minimo(minimo mesmo-=) )
- material essencial
- como mudar a agua(afinal de contas é salgada!)


Obrigado!
korrodi
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quinta abr 13, 2006 5:46 pm

A definição real do que é um aquário é bem variada entre os aquaristas, mas que em suma pode-se resumir ao seguinte: é uma estrutura de vidro (ou de acrílico) que reproduz todo o ambiente aquático, seja marinho ou dulcícola. Vale ressaltar que os conhecidos tanques também são aquários, embora mais robustos e rústicos, sendo direcionados para peixes maiores e sua criação em escala comercial.
O aquário tem uma presença na história da humanidade desde antes de Cristo. Os egípcios usavam aquários, na realidade tanques, para a criação de peixes; nos famosos jardins suspensos da Babilônia (uma das sete maravilhas do mundo antigo) também havia tanques com peixes para realçar a beleza da arquitetura. Nestes casos, os aquários tinham a função de servir como criadouros para os peixes, que serviam de alimento, além de serem um elemento decorativo sem igual! Na China o aquário era privilégio dos imperadores e foi usado para os primeiros cruzamentos seletivos de peixes, em especial das Carpas e dos "Kinguios" (Japoneses).
Na Europa, o aquário saiu de um ambiente científico (onde servia para pesquisa de peixes) para se tornar também uma peça decorativa. Ilustrações do século XVII até XIX atestam que o aquário estava presente em museus e locais públicos, despertando a curiosidade de todos. Estes sim, eram aquários, pois eram feitos de vidro e freqüentemente eram construídos com adornos que os embelezavam ainda mais. Os europeus contribuíram muito para o aprimoramento do aquário e dos conceitos que permitiram a criação dos peixes neles, sendo os alemães líderes na pesquisa, até hoje.
O aquário atual se tornou um objeto comum em lares e reafirmou sua posição de peça decorativa sem igual. Em locais que estejam relacionados com água (restaurantes de frutos do mar, casas de pesca e de mergulho), o aquário tem lugar cativo. Ainda que seja utilizado nas pesquisas científicas, o aquarismo se tornou um hobby em todo o mundo, ajudando a divulgar a diversidade vegetal e animal existente sob as águas.
Existem aquários com diversas formas e tamanhos, mas os que recomendamos são os aquários retangulares, uma vez que aproveitam melhor a distribuição de luz e não produzem distorções. Os aquários circulares ou redondos devem ser evitados porque distorcem a luz, o que pode estressar os peixes, além de não promoverem uma distribuição de luz mais uniforme. Contudo, estes aquários têm a vantagem de uma circulação de água melhor que os aquários retangulares.


O aquário não se restringe apenas a um tanque com água e seus seres habitantes, mas também precisa de uma série de aparelhos que ajudam na sua manutenção. Os fatores ambientais são controlados por determinados aparelhos, alguns básicos para qualquer que seja o aquário.
Dependendo do tipo de aquário, alguns serão mais importantes do que outros, de modo que o aquarista deve atentar para qual colocará em seu aquário. Assim, listei aqui alguns dos aparelhos e instrumentos básicos para qualquer aquarista.

Bombas de ar ou Compressores
Estes são aparelhos básicos para o aquário, tendo como função primária a oxigenação da água. Os compressores são divididos em submersos e emersos, de acordo com o local em que ficam no aquário, sendo fora dele ou dentro dele, respectivamente.
Os compressores submersos têm a vantagem adicional de promoverem a circulação de água, além de serem mais silenciosos que os emersos e produzirem poucas vibrações. Eles também ficam fixados na torre do filtro biológico, ajudando na circulação de ar na placa.
Os compressores emersos normalmente ficam colocados em suportes perto do aquário, possuem uma mangueira que leva o ar até a coluna no filtro biológico. Nestes, normalmente é colocado uma pedra porosa no fim do tubo, que serve para melhorar a emissão de bolhas.
Em ambos os compressores, é importante o aquarista ficar atento quanto à emissão de bolhas para uma melhor oxigenação da água. Além do mais, um fluxo muito intenso pode danificar as plantas e não oxigenar suficientemente a água.

Filtros
Para garantir a pureza da água do aquário, são utilizados filtros, que podem ser do tipo biológico ou externos. No caso do filtro biológico, o princípio é o desenvolvimento de uma microbiota de bactérias que consumirão os detritos no fundo do aquário. Este filtro é composto por placas perfuradas que são montadas no fundo e que posteriormente serão recobertas pelo substrato (cascalho, seixos).
Os filtros externos podem ser motorizados ou não, são mais eficientes que o filtro biológico porque utilizam materiais que absorvem os compostos nitrogenados (da excreção dos peixes) que ficam dissolvidos na água. Tanto os filtros externos motorizados ou não, compõem-se de um tubo que aspira a água e a leva para uma coluna com diversas camadas de materiais filtrantes (esponjas, lã-de-vidro, carvão ativado, areia fina), seguindo então para um tubo que leva a água purificada de volta ao aquário.
Evidentemente os filtros motorizados conseguem filtrar um volume maior de água, além de terem filtros padronizados para cada tipo de material a ser filtrado (amônia, nitratos, nitritos).
Tanto para aquários dulcícolas como para os marinhos, os filtros motorizados se mostram mais eficientes. É preciso verificar o modelo de filtro que seja compatível com o tamanho do aquário a ser usado, bem como o volume de água que o aquário comporta.

Skimmer
Mesmo com o desenvolvimento de filtros motorizados, os aquários marinhos ainda apresentavam o problema de acúmulo de material protéico ou nitrogenado na água. Para resolver este problema, foi criado o aparelho denominado skimmer ou espumador (alguns chamam de escumador). O skimmer é basicamente uma coluna em que a água é introduzida de forma a criar um turbilhão. A água circulante então irá fazer o material protéico em suspensão se aglomerar nas bolhas que se formam e saem no topo da coluna. O aquarista precisa retirar estas bolhas com regularidade.
Como se pode perceber, os aquários marinhos não podem ser mantidos sem pelo menos um skimmer funcionando. Como os peixes marinhos são muito sensíveis a níveis elevados de material nitrogenado e protéico (causa palidez na coloração, além de propiciar o crescimento de bactérias e fungos patogênicos), o skimmer é um aparelho vital. Dependendo da dimensão do aquário, pode-se ter mais de um skimmer (que também tem dimensões variadas).


Termômetros
A temperatura é um fator abiótico muito importante e deve ser sempre monitorado com freqüência. Alguns peixes são exigentes quanto a temperatura e só vivem em faixas estritas (Estenotérmicos), de forma que variações bruscas podem matá-los ou ocasionar doenças. Os termômetros para aquários normalmente são à base de álcool (colorido de vermelho) e colocados em tubos com um contrapeso no fundo, de forma que flutuam verticalmente na água. Existem também termômetros que ficam fixados no vidro externo do aquário, medindo também a temperatura do ar.
A faixa normal de temperatura para os peixes fica entre 20º e 30º Celsius, variando entre o peixe que o aquarista estiver trabalhando, de modo que deve-se verificar qual faixa o peixe tolera.


Termostatos
Para garantir o aquecimento da água do aquário, são utilizados os termostatos. Compõem-se de um tubo cilíndrico (como um tubo de ensaio, só que com uma resistência dentro deles) com um prendedor que os fixa na parede do aquário. Existem muitos modelos, com potências variadas e tamanhos também variados, que o aquarista precisa analisar antes de comprar para que sirva melhor ao seu aquário.
Uma vez que são elétricos, todo o cuidado é pouco na hora de se trabalhar com estes aparelhos em contato com a água, pois um choque pode ser fatal para os peixes e danoso ao aquarista. Também é importante o aquarista verificar a velocidade de aquecimento porque alguns termostatos são bem rápidos e podem acabar "cozinhando" os peixes! O ideal é conjugar o termostato com o termômetro da seguinte forma: o termostato fica de um lado do aquário e o termômetro fica do lado oposto, de forma que mede-se a água circulante (a temperatura deve ser uniforme no aquário). Alguns termostatos são programáveis, de modo que manterão sempre a faixa de temperatura desejada.
Com estes, o aquaristaista poderá regular melhor a faixa que o peixe tolera.

Densímetros
Este instrumento mede a densidade específica da água, sendo este um dado abiótico importante em aquários marinhos. Também serve para medir a salinidade e este dado deve sempre ser analisado com freqüência, pois variações mínimas são sentidas pelos peixes (eles sentem variações em décimos!). Como existem peixes marinhos que vivem em ambientes com variações mínimas, a salinidade deve obedecer a faixa que eles exigem. Peixes de água salobra normalmente não são muito exigentes quanto a salinidade, de forma que se a água do aquário for pelo menos 20% de água salgada, estarão satisfeitos.
Nos aquários de água doce o densímetro mede a "dureza" da água, isto é, a quantidade de sais dissolvidos na água. Alguns peixes exigem água "mole", com poucos sais, ao passo que outros exigem a água mais "dura", com mais sais. Há também aqueles que toleram ambas as águas.
A medida padrão do densímetro para aquários marinhos é ppm (partículas por milhão), ao passo que em aquários de água doce a escala é dH (dureza).
Um outro aparelho que pode ser usado para medir a salinidade é o refratômetro, um aparelho mais preciso, porém caro.

Homímetros
O homímetro é um aparelho que mede o teor dos sais minerais dissolvidos na água, além de suas variações. Este aparelho é importante tanto para aquários marinhos como de água doce, pois os sais minerais estão presentes em percentuais próprios para cada ambiente. Em alguns rios por exemplo, o teor de ferro é elevado, ao passo que no oceano o teor de ferro é bem definido (normalmente bem baixo). Também é importante ressaltar que muitos minerais estão presentes na forma de traços (oligo-elementos) e que são importantes componentes da água. Em aquários marinhos isto é bem relevante.
A escala do homímetro é o Siemens, que indica a condutividade da água.

Lâmpadas
A iluminação do aquário é muito importante, pois promove o desenvolvimento das plantas nele, além de garantir um fotoperiodismo (tempo de iluminação) para os peixes. Isto regula o metabolismo dos animais no aquário e garante que as plantas estejam sempre fazendo fotossíntese e oxigenando a água.
Existem dois tipos básicos de lâmpadas para os aquários: as incandescentes e as fluorescentes. São as lâmpadas incandescentes que servem para a fotossíntese das plantas no aquário, sendo colocadas em número de 1 a 2 (a potência varia de 12 watts a até 60 watts, de acordo com o tamanho do aquário).
Já as lâmpadas fluorescentes para aquários, são conhecidas como Gro-Lux ou Aqua-Lux, servindo para realçar a coloração dos peixes, das plantas e a transparência da água. Estas lâmpadas também ajudam a evidenciar e combater os fungos que crescem na pele dos peixes (a lâmpada realça o branco do mesmo modo que a Luz Negra faz nas discotecas). Normalmente, usa-se uma única lâmpada fluorescente, colocada paralelamente às lâmpadas incandescentes, variando seu comprimento com as dimensões do aquário.

Paisagismo
Nem só de equipamentos é feito um aquário, mas também de uma ambientação. Os peixes que ocuparão o aquário precisam sentir a mudança de ambiente da forma mais suave possível, o que será garantido por um paisagismo que simule o ambiente de origem.
Quando se fala em paisagismo, estar-se-á tratando não apenas da vegetação que será colocada, como também dos elementos decorativos do aquário e dos próprios fatores abióticos (características da água, temperatura). Cada peixe vem de um complexo ambiental diferente, que possui suas próprias características e que influenciarão na sobrevida e na reprodução do peixe.
Existem diversos adornos para aquários, como caveirinhas, baús, rodas multicoloridas e conchas (alguns ligados ao aerador). Apesar de bonitos ou curiosos, não recomendamos, em virtude de artificializarem o aquário. Acreditamos que a beleza de um aquário está no paisagismo mais próximodo ambiente natural, de modo que adornos meramente estéticos (mesmo plantas de plástico) não ajudam em nada, podendo até estressar o peixe.
Segundo Peter W. Scott, autor de "O Grande Livro do Aquário", há pelos menos 16 ambientes que podem ser reproduzidos em um aquário. Ele apresenta pelo menos 10 tipos de aquários dulcícolas, 3 de água salobra e 3 do tipo marinho. A classificação proposta não é a única, mas é uma boa orientação para os aquaristas iniciantes.


Escolhendo o(s) peixe(s): grupos mais comuns no aquário.
A escolha do peixe para o aquário é muito importante, pois muitos são agressivos, territoriais, gregários e até tímidos. Outra consideração que também deve ser levada em conta é a convivência com os demais peixes no aquário, se este for comunitário.
Se o aquarista conhecer a procedência do peixe, é importante colocá-lo dentro de um aquário mais próximo de seu ambiente original, valendo o mesmo para os demais peixes que compartilharão o aquário. Isto é válido não só para aquários dulcícolas como para aquários marinhos. Peixes que se reproduzem facilmente no aquário ou que formam rapidamente casais devem ficar em aquários próprios, pois poderão ferir os demais peixes (normalmente os casais defendem o local de postura e os ovos).

Isto deve ajudar-te ;)
Catarina1
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quinta abr 13, 2006 7:32 pm

Podia ter posto só o site de onde retirou o texto : http://www.horta.uac.pt/ct/forum/debate ... s/128.html

Assim a pessoa pode ir lendo tudo, porque nunca é demais. :)

Mas em relação ao aquário: Quer tamanho minimo para manter um polvo? Olhe que eu acho que eles precisam de muito espaço. Além disso, por um polvo, acho que vai gastar muito dinheiro. Porque não se mete só a agua e o polvo. Mais dois peixinhos. Ainda para mais Peixes Palhaço, umas anemonas também são importantes!! :) Eu não vi o textinho todo do site, mas acho que é bom dar lá uma espreitadela!! :) ;)

Ainda para mais o site tem umas boas explicações sobre as diversas doenças que podem ocorrer.

Bjinhos!
Catarina Duarte



Bianca - 23/01/1993 ~  05/10/2009
tgv_23
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sexta abr 14, 2006 5:19 pm

boas

para manter um polvo axo que não é preciso muito visto que são seres resistentes ...
agora o que é preciso ?
resumindo (axo que até deve tar no texto em cima )

1ª um aquario muito grande para o polvo se sentir bem
2ª montes de esconderijos ( pedras)
3ª água salgada
4ª montes de materias caros para manter um aquario de agua salgada dessas dimensoes
5ª exes peixitos não se enquadram no mesmo ambiente que o polvo e o que percebi é que era um aquario para o polvo ou o aquario para exes peixitos
5.1 se assim for aconselho melhor os peixes porque o aquario vai ter mais vida e mais cor do que com um polvo que vai estar a maior parte do tempo escondido
6ª ter cuidado para o polvo nao sair do aquario
7ª arranjar seres compativeis com o polvo que nao sejam possiveis presas

apartes :

axo melhor pesquisar muito e ver texto que se restrijam so a agua salgada
a troca de agua pode ser feita por exemplo
por so a agua evaporada (neste caso não é preciso por sal visto que este nao se evapora ) ou meter agua ja com sal nas porporções indicadas ou tambem ir a um sitio onde o mar não esteja poluido e trazer essa agua directamente do mar ( neste caso aconcelho o Cabo Raso visto que vão la muitos aquaristas buscar agua )


não sei se falta alguma coisa k nao me lembro agora
fique bem e va dando noticias
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