ÓSCAR !!! (alimentação)

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foker
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quarta mai 14, 2008 2:22 pm

hamesterazul, concordo plenamento com o que disseste e ate me deu prazer ler o que escreveste e muito bem, mas so ha uma coisa q eu n percebi, se quando te referiste as touradas, mes estavas a criticar ou a elogiar... mesmo que n tenha sido para mim..

mas desde ja epxlico que odeio touradas, excepto 2 partes, a da pega, em que o touro se pode vingar, e a q esta na minha imagem, aquela em que o touro GANHA!

mesmo que seja so por uns momentos, quem sofreu aqui foi publico! :twisted:


bom texto
cumps
  
Batista2k
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quarta mai 14, 2008 8:51 pm

8)
alguem que me perceba..
XXd

cumps. :evil:
dinodane
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quarta mai 14, 2008 8:54 pm

Batista2k Escreveu:8)
alguem que me perceba..
XXd

cumps. :evil:
Impossível.

RATOS A PEIXES É NUNCA e não "de vez em quando". :|

"A inveja é a arma do incompetente" Anónimo

hamsterazul
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quarta mai 14, 2008 10:57 pm

Tilapia, voltando ainda ao Oscar, esse meu amigo dava-lhe caracois porque tinha lido (desconheço) que eles também se alimentavam de moluscos e pequenos crustáceos. Mas como já aqui tem sido dito, alimento vivo e de fonte desconhecida será sempre de evitar.

Quanto ao resto, e só para apanhar uma ou duas pontas soltas:

Em relação aos porcos, efectivamente já nao se utilizam para produzir insulina. Mas todos os cirurgiões, em todo o mundo, continuam a utiliza-los como cobais de aprendizagem, situação com que aliás concordo, na medida em que é preferivel que adquiram destreza e técnica num animal que num humano. Já existem alguns simuladores, mas não reproduzem completamente operar num organismo vivo.

As questões que levantei não eram no sentido de desculpabilizar ou concordar com práticas bárbaras, mas no sentido de afirmar que nesta questão, como em quase tudo, não existe só preto e branco. Certo e errado. Há uma enorme zona cinzenta e muita dualidade de critérios.

Porque se quisessemos levar a coisa ao extremo e considerar apenas o melhor interesse dos animais, teriamos de nos perguntar acerca da legitimidade de ter espécies que não correm risco de extinção em casa, em pequenos terrarios, apenas para nosso prazer. Há que encontrar portanto o meio termo, a zona cinzenta e decidir que já que queremos ter estes animais, nos responsabilizamos também por lhes fornecer as melhores condições possiveis de acondicionamento e alimentação.
Seguindo essa lógica até ao outro extremo, há depois quem considere que oferecer as melhores condições passa por oferecer alimento vivo, reproduzindo o mais fielmente a sua alimentação em liberdade.

Eu, pessoalmente, não vejo necessidade de dar o alimento vivo, como nesses videos inenarráveis, se se poder matar o animal de modo o mais indolor possivel e da-lo em seguida ou ainda, preferencialmente, ficando pelo alimento processado.
Mas não me considero com autoridade moral para condenar quem o faz, porque, no fundo, e como pretendia demonstrar, somos todos um pouco cumplices de males maiores.
Posso é argumentar porque é que a meu ver, tal é desnecessario ou mesmo desaconselhado. Fundamentar até com aspectos técnicos como o facto de alimentar com alimento vivo implicar maior quantidade de liquidos organicos derramados na agua e as suas implicações na saúde dos peixes.

Ainda em relação ao que é condenável ou não, nós como ser (+-) racional, encontramos sempre modo de racionalizar os nossos comportamentos, de os justificar. A questão da alimentação e das nossas supostas necessidades é uma delas.
Elaborando um pouco mais que o José:
Um adulto necessita de cerca de 1 grama de proteina por quilo de peso/dia. Ou seja, alguém de 70 quilos um pequeno bife de 70 gramas ou uma sardinha por dia seriam mais que suficientes. Tudo o resto é excesso/desperdício.
Sabemos que a carne produzida biologicamente (com total respeito pelos animais e com condições de criaçao e abate certificadas) custa mais do dobro que a produzida normalmente. E isto deve-se a quê? para maximizar os lucros e a produção, na produção industrial minimiza-se o espaço disponivel dos animais, intensifica-se a alimentação, são transportados no menor espaço possivel para rentabilizar o transporte, etc etc. Chegados aos matadouros municipais, nos dias de maior movimento atordoamento é letra morta, são mortos por sangria e chegam a levar dez minutos a morrer.
No fundo todos sabemos isto, mas preferimos (na generalidade) pagar menos e comer mais carne, do que reduzir o nosso consumo e comprar carne biológica. Isto não é dualidade de critérios?

Depois se nos pusermos a pensar que para produzir um quilo de carne de vaca são necessarios cerca de 8 quilos de cereais e mais de 100.000 litros de agua, chegamos á conclusão de que bastava reduzir um pouco os nossos hábitos para resolver os problemas de fome de muita gente.
Mas não o fazemos, pelas mais diversas razões, encontramos sempre uma qualquer justificação que legitime as nossas opções .

Podemos e devemos fazer melhor, mas mãos limpas acho que ninguém pode afirmar que tem.

Cumprimentos cordiais
Tilapia
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quarta mai 14, 2008 11:56 pm

Boas,
Não era preciso alongares-te tanto. A mim o que interessa nesta conversa em particular é se concordas ou não com o infligir sofrimento, seja ele qual for, a um animal.
Dar um animal como alimento a outro sem haver necessidade para tal é desumano, e como o próprio termo indica, não é tolerável por pessoas que se tenham como civilizadas. Nesse aspecto já vi que estamos de acordo ao não desculpabilizar essas atitudes com outras menos dignas. Óptimo.

Quanto à zona cinzenta e ao facto de sermos todos cúmplices, discordo. Não é por comer carne, ou mais do que realmente preciso, que sou cúmplice dos que abatem os animais fora do que a Lei prevê ou os mantêm em condições miseráveis.

Existem Leis a cumprir que preservam esses direitos.
Quem não as cumpre é criminoso. Quem não as faz cumprir é cúmplice.

Não me compete a mim supervisionar esses matadouros e aviários e currais e afins.
Deixar de comer carne também não faz sentido algum. Como já disse, somos omnívoros.

Eu como por necessidade. Como carne por necessidade. Não sou de forma alguma cúmplice das atrocidades que cometem contra esses animais.
Se pudesse ou soubesse a quem fazê-lo, apontava o dedo as vezes que fossem necessárias até desmascarar e incriminar os responsáveis por todos os maus tratos a animais.
Infelizmente, como deves calcular, isso é impossível. Faço o que posso, com os meus animais, nestes Fórums, ajudando como posso (e sendo ajudado) para que os animais de outrem sejam bem tratados, denunciando situações que venham a ser de meu conhecimento e tentando fazer ver a certas mentes mais "verdes" que os valores a serem aplicados aos animais não diferem muito dos que a nós aplicamos.

Cumps.

P.S.: 70 gramas de bife por dia? Isso é que é rapar fome :P . E desde quando um bife de 70 grs tem 70 grs de proteína. A carne não é proteína pura!!
Última edição por Tilapia em sexta mai 16, 2008 12:52 pm, editado 1 vez no total.
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biaclaro
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quinta mai 15, 2008 12:23 am

Concordo com Tilápia e Dinodane não sou a favor, acho desnecessário , de mau gosto e dispensável. Vi o vídeo (até onde consegui ver) e fiquei muito sensibilizada , imaginando o sofrimento do pobrezinho do pinkie. :evil:
E nem venham me falar dos bifes que as pessoas comem , pois acho que não é um argumento válido. Já gora só para constar eu não como nenhum tipo de carne (por opção minha) , indo buscar as vitaminas em suplementos ou mesmos em outros tipos de alimentos.Mas não discrimino quem coma.
fang
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quinta mai 15, 2008 1:01 am

Ora bolas... Eu muitas vezes tenho que dar animais vivos como alimentação a outros em recuperação. Só assim podem ter sucesso na sua recuperação e sobrevivencia depois de libertados na natureza.
Ver um falcão a saber caçar e matar um rato vivo, dá-me prazer sim, porque sei que tem muitas mais hipóteses de sobreviver quando libertado no meio natural.
Também dou aos meus peixes alimento vivo volta e meia... desde moscas, minhocas, tenébrios, larvas de mosquito, etc. e gosto de os ver actuar.

Claro que se alimentasse uma piranha com ratos, matava-os primeiro de forma rápida, antes de os dar como refeição. Mas isso tem a ver com a minha sensibilidade, que vê num rato (enquanto alimento de um animal de companhia) um ser algo diferente de uma larva de mosquito.

Mas bem vistas as coisas, qual é realmente a diferença entre um rato e uma larva de mosquito enquanto animais??

Tudo depende da sensibilidade de cada um. E cada um deve agir de forma a não ferir a sua própria sensibilidade e a sensibilidade dos outros.

Tudo o resto, começa a entrar no campo da especulação... e não existem bases de discussão...
<p>Francisco Barros</p>
<p><a href="http://vigilantesnatureza.paginas.sapo.pt">http://apgvn.pt.vu</a></p>
<p><a href="http://www.biodiversity4all.org">http://www.biodiversity4all.org</a> </p>
Tilapia
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quinta mai 15, 2008 9:20 am

Tilapia Escreveu: Já aqui foi dito que nos identificamos mais com mamíferos que com outras famílias de animais. Somos animais racionais mas ainda temos muito de irracional. Talvez por isso, no nosso íntimo demos mais importância a alguns em detrimento de outros.
Essa do caracol é de evitar, tal como a do pinkie. Embora não me impressione tanto, admito-o, não entendo o que vai na cabecinha de quem faz isso.
Comparar minhocas e ratos (mamíferos) é uma generalização básica e fácil; apela ao nosso lado racional para justificar o irracional. Irracional que tolera as larvas vivas como alimento.
hamsterazul Escreveu: Mas no que diz respeito às espécies que consideramos aceitável sacrificar, é sobretudo uma questão culutural.
Só que não é de cultura dum povo, é de cultura adquirida pela educação e formação. Há quem adore cães... e caça...
Tem muita base de discussão tem, e não é pouca. Se uma pessoa não distingue uma larva dum rato ou um pássaro então não tem sensibilidade e claro está marimba-se para os animais, excepto os seus.
Conheço, infelizmente, pessoas que adoram os seus animais e estão perfeitamente a borrifar-se para o que acontece aos dos outros e até gostam de touradas.
Isso é que é dualidade de critérios como dizia o hamsterazul. Não são os bifinhos na mesa.
Já aqui foi dito também, e muito bem, que podemos perfeitamente evitar alimento vivo em favor de alimento processado e manter a variedade.
Cumps.

P.S.: pelo que entendi os teus animais não são própriamente de estimação. Estão em recuperação para serem devolvidos à (Lei da) Natureza.
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TitvsLivivs
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quinta mai 15, 2008 11:10 am

fang Escreveu:Ora bolas... Eu muitas vezes tenho que dar animais vivos como alimentação a outros em recuperação. Só assim podem ter sucesso na sua recuperação e sobrevivencia depois de libertados na natureza.
Ver um falcão a saber caçar e matar um rato vivo, dá-me prazer sim, porque sei que tem muitas mais hipóteses de sobreviver quando libertado no meio natural.
Também dou aos meus peixes alimento vivo volta e meia... desde moscas, minhocas, tenébrios, larvas de mosquito, etc. e gosto de os ver actuar.

Claro que se alimentasse uma piranha com ratos, matava-os primeiro de forma rápida, antes de os dar como refeição. Mas isso tem a ver com a minha sensibilidade, que vê num rato (enquanto alimento de um animal de companhia) um ser algo diferente de uma larva de mosquito.

Mas bem vistas as coisas, qual é realmente a diferença entre um rato e uma larva de mosquito enquanto animais??

Tudo depende da sensibilidade de cada um. E cada um deve agir de forma a não ferir a sua própria sensibilidade e a sensibilidade dos outros.

Tudo o resto, começa a entrar no campo da especulação... e não existem bases de discussão...
Exacto. Concordo plenamente.

E ainda queria acrescentar mais uma coisa.

A cena do vídeo contêm imagens que podem chocar uns e outros não- como o fang disse em cima, tudo depende da sensibilidade de cada um.
Agora, a questão mas importante, não é a a sensibilidade subjectiva de quem visiona, mas sim a sensibilidade de quem fez o vídeo. Se quem fez o vídeo retirou prazer do sofrimento do rato, então o caso é sério: há maldade naquele acto e portanto o acto é condenável. Se, pelo contrário, o autor do vídeo não sentiu prazer sádico ao matar o rato, mas sim prazer do facto de os seus animais de estimação estarem a alimentar-se- aquele prazer de ver os nossos animais a saciarem-se ficando contentes, gordinhos, anafados e satisfeitos, vendo, portanto, a morte do rato como um acto necessário para o bem estar das piranhas, então, aquele acto, independentemente da subjectividade do observador, foi feito sem maldade e portanto não é condenável.
Agora dirão: «Ah, nesse caso uma pessoa pode cometer actos violentos contra pessoas e animais, mas desde que não tenha prazer ao fazê-lo, pode continuar, porque a sua atitude, sendo livre de sadismo, não é reprovável. E eu direi: «Não. Uma pessoa que não tem felicidade ao infligir dor, como aqueles donos de animais que comem alimento vivo, (pelo menos quase todos, mas pode haver um que seja psicopata e goste de bater palmas à morte) que só sentem prazer ao saberem que os seus animais estando a comer crescerão, viverão, ficarão saudáveis, etc. nunca cometerão actos violentos despropositadamente, porque são mentalmente saudáveis e portanto são avessos a infligir dor a outrem.
Tilapia
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quinta mai 15, 2008 11:32 am

Boas,
Há contradições que me escapam. Então se não se tem prazer em infligir dor a outrem porque se dá alimento vivo aos animais?
Ou não passam mesmo disso: alimento vivo, e não animais de pleno direito como os "nossos" que tanto apaparicamos?

Não quer dizer que sejam psicopatas (o termo é teu) mas que têm dualidade de critérios na compaixão e tratamento para com os animais, isso têm! E por mais que queiram pintar essa dualidade de subjectiva, eu continuo a atribuí-la à formação de cada um.
Alguns, neste tópico, fizeram da capacidade de devorar de uma só vez ou às dentadas ou em 5 minutos, um autêntico concurso de poder de matar entre certos animais.
São novos, dir-me-ão (basta ir ao Perfil), mas isso não justifica, mesmo nessa idade, esse entusiasmo pela carnificina e esse à-vontade pela morte de animais às nossas mãos, sobretudo quando são evitáveis.

Foi por aí que a conversa começou, caso já não se lembrem. Por favor, deixemo-nos de divagar por bifes mal passados com béchamel e falcões selvagens a serem preparados para voltarem à Natureza.

Concentremo-nos no que nós fazemos aos animais; nós individualmente, naquilo em que podemos responsabilizar-nos de forma directa.
Cumps.
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TitvsLivivs
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quinta mai 15, 2008 11:50 am

Tilapia Escreveu: Boas,
Há contradições que me escapam. Então se não se tem prazer em infligir dor a outrem porque se dá alimento vivo aos animais?
Tilapia, o gato do avatar é seu? Se for, ele não come carne? Também tiveram de morrer animais para o alimentar.

Ou não passam mesmo disso: alimento vivo, e não animais de pleno direito como os "nossos" que tanto apaparicamos?
Não, só os que estão destinados a servir de alimento é que são vistos como alimento. Os que ficarão para reprodução, ou para companhia, serão vistos como animais de estimação e portanto o dono permite-se a ganhar afeição por eles.


Tilapia Escreveu:Não quer dizer que sejam psicopatas (o termo é teu) mas que têm dualidade de critérios na compaixão e tratamento para com os animais, isso têm! E por mais que queiram pintar essa dualidade de subjectiva, eu continuo a atribuí-la à formação de cada um.
Alguns, neste tópico, fizeram da capacidade de devorar de uma só vez ou às dentadas ou em 5 minutos, um autêntico concurso de poder de matar entre certos animais.
São novos, dir-me-ão (basta ir ao Perfil), mas isso não justifica, mesmo nessa idade, esse entusiasmo pela carnificina e esse à-vontade pela morte de animais às nossas mãos, sobretudo quando são evitáveis.
Desse modo, presumo que considere todos os donos de répteis e inúmeros outros animais que comem outros animais (quer congelados, quer vivos) aspirantes a Dr. Hannibal Lecter, certo?
Tilapia
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quinta mai 15, 2008 12:32 pm

TitvsLivivs Escreveu: Tilapia, o gato do avatar é seu? Se for, ele não come carne? Também tiveram de morrer animais para o alimentar.
E lá voltamos nós à história do bife na mesa. Eu não matei nem dei a matar animal algum à minha gata. Dei-lhe sempre alimento já processado. Lê os posts mais atrás.
Ou não passam mesmo disso: alimento vivo, e não animais de pleno direito como os "nossos" que tanto apaparicamos?
TitvsLivivs Escreveu: Não, só os que estão destinados a servir de alimento é que são vistos como alimento. Os que ficarão para reprodução, ou para companhia, serão vistos como animais de estimação e portanto o dono permite-se a ganhar afeição por eles.
Assim gosto: frontalidade em admitir que se tem dualidade de critérios. A sério: é raro e portanto louvável.
Tilapia Escreveu:Não quer dizer que sejam psicopatas (o termo é teu) mas que têm dualidade de critérios na compaixão e tratamento para com os animais, isso têm! E por mais que queiram pintar essa dualidade de subjectiva, eu continuo a atribuí-la à formação de cada um.
Alguns, neste tópico, fizeram da capacidade de devorar de uma só vez ou às dentadas ou em 5 minutos, um autêntico concurso de poder de matar entre certos animais.
São novos, dir-me-ão (basta ir ao Perfil), mas isso não justifica, mesmo nessa idade, esse entusiasmo pela carnificina e esse à-vontade pela morte de animais às nossas mãos, sobretudo quando são evitáveis.
TitvsLivivs Escreveu: Desse modo, presumo que considere todos os donos de répteis e inúmeros outros animais que comem outros animais (quer congelados, quer vivos) aspirantes a Dr. Hannibal Lecter, certo?
Animais préviamente congelados (ou pré-mortos como já os designaram uns bons posts atrás) são o equivalente a alimento processado. Não morreram às nossas mãos nem às dos nossos animais.
Quanto aos vivos, já disse que não são psicopatas, têm um defeito na sua formação e educação, a meu ver grave, que não lhes permite aperceberem-se que animais destinados a alimentação também são animais de pleno direito.
Se os nossos animais precisam de carne, tal como nós, demos-lhes essa carne já processada. Eles não precisam dela viva! Para quê provocarmos esse espectáculo triste em nossas casas?
Não é uma questão de sensibilidade mas sim de INsensibilidade, fruto de uma formação incompleta, no mínimo.

Não entendam isto como depreciativo. É apenas mais um conceito que tenho àcerca de uma pessoa civilizada.
Cumps.

P.S: já reparei que não deves ter lido o tópico todo ou pelo menos com a devida atenção. Ainda agora repisaste 3 argumentos já rebatidos anteriormente: alim. processado vs. alim. vivo e dualidade de critérios na escolha dos animais a tratar bem. A história do Hannibal Lecter só mostra que também não leste com olhos de entender o meu penúltimo post.
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dinodane
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quinta mai 15, 2008 2:40 pm

Li toda a argumentação do Fang e do Titvs mas de facto a minha maneira de pensar vai de encontro àquilo que o Tilapia expõe.

Cumprimentos a todos.

"A inveja é a arma do incompetente" Anónimo

hamsterazul
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quinta mai 15, 2008 3:44 pm

Tilapia, posso entao deduzir pelas suas palavras, e ausência de dualidade de critérios, que se tivesse moscas varejeiras, mosquitos, baratas ou ratos em casa, esperaria tranquilamente que resolvessem sair e nunca faria nada que pusesse em risco o seu bem estar? 8) :wink:

Depreendo também que nunca comeu caracois na vida, ou lagosta, que são fervidos vivos... 8)


Já agora esclareçam-me, porque de facto não sei- como são mortos os animais "previamente congelados"?
Os "pinkies", por exemplo. Anestesiam-nos com éter antes de os congelarem?
TitvsLivivs
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quinta mai 15, 2008 3:53 pm

Tilapia Escreveu: E lá voltamos nós à história do bife na mesa. Eu não matei nem dei a matar animal algum à minha gata. Dei-lhe sempre alimento já processado. Lê os posts mais atrás.
Tem razão, não li com a devida atenção os posts mais atrás. E agora ainda não o fiz, porque não tive tempo ainda de estar à frente do computador o tempo suficiente. Espero não estar a fazer perguntas já respondidas.


Quanto ao alimento processado, ele também é feito de animais que morreram, independentemente do seu abate ter sido feito dentro da lei ou não. Eu, como já disse, não li bem os posts, mas com o pouco que li ainda não percebi qual a dferença que você vê entre o animal ter morrido longe do nosso olhar (num matadouro, ou no que quer que seja) e sermos nós a matá-lo.

Tilapia Escreveu: Animais préviamente congelados (ou pré-mortos como já os designaram uns bons posts atrás) são o equivalente a alimento processado. Não morreram às nossas mãos nem às dos nossos animais.
Quanto aos vivos, já disse que não são psicopatas, têm um defeito na sua formação e educação, a meu ver grave, que não lhes permite aperceberem-se que animais destinados a alimentação também são animais de pleno direito.
Se os nossos animais precisam de carne, tal como nós, demos-lhes essa carne já processada. Eles não precisam dela viva! Para quê provocarmos esse espectáculo triste em nossas casas?
Não é uma questão de sensibilidade mas sim de INsensibilidade, fruto de uma formação incompleta, no mínimo.
É isto do alimento processado que eu não entendo. Porque é que uma pessoa que mete ratos no congelador, vivos, para que morram e sirvam de futuro alimento, é melhor (ou pior) que uma pesoa que dá o animal vivo ao seu animal? Nesse caso também os donos de cães e gatos têm dualidade de princípios, pois sabem que a ração dos seus animais é feita de carne, mas não vêem essa carne como vinda de um animal sofrivel: apenas a vêem como alimento.
Tilapia Escreveu:É apenas mais um conceito que tenho àcerca de uma pessoa civilizada.
Pessoas civilizadas não existem fora da civilização. As pessoas civilizadas achariam um índio um ser repugnante e os índios o contrário. Fora do ser civilizado que eu me acho, sou um ser apenas.
Cumps.
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