Psynapse Escreveu:Ha cobras que pura e simplesmente não a fazem. Não é a regra, é certo, mas não é insólito o que aconteceu comigo, ao ver as partilhas de info por esses foruns fora.
É como passar bruscamente de um forcefeeding para um ataque esfomeado: também há as que não têm meio termo. Nada pode ser tomado como regra absoluta.
Psy uma coisa são as opções disponiveis para fazer uma regius voltar a comer após ter entrado num periodo de recusa, que pode ser de facto muito alargado, mas que antes comia normalmente morto. Outra coisa bem diferente é fazer a transição de uma cobra que APENAS estava habituada a comer vivo, especialmente se estivermos a falar de uma WC adulta... Aí o jogo é outro e am muitos casos bem que podem esperar sentados (e com uma GRANDE selecção de livros disponiveis para passar os tempos mortos).
No primeiro caso até que podes tentar espicaçar o interesse da cobra com vivo, ainda que corras um risco de ela lhe apanhar o gosto. Em muitos casos os animais acabam por aceitar bem comer alimento vivo e morto. Outros, como foi o caso do meu pastel cuja última refeição antes do periodo alargado de recusa foi a 27 de Outubro tendo voltada a comer apenas em 14 de Junho (um Benin de 40g), quase oito meses depois.
Entretando experimentei de tudo, incluindo alimento vivo e nada... e de um momento para o outro o rato que religiosamente ia colocando dentro do terrário de 7 em 7 dias no dia seguinte tinha desaparecido.
A questão aqui é mesmo a dificuldade em passar de vivo para morto num exemplar que não conhece outro tipo de presa, e em alguns casos são precisos anos para que o exemplar em questão aceite pela primeira vez uma presa morta.
Por outro lado, e como já fiz referência, há animais que simplesmente não recusam nada, seja vivo, seja morto, marcha tudo.