jpmf Escreveu:Alex antes de mais que fique claro que não estou a comprar bulha nenhuma contigo, estou só a tentar esclarecer algo que a meu ver está um pouco dubio.
Mas se normalmente se diz que as presas de pythonideos não devem exceder os 10-15% do peso do animal e tu deste uma de 28%, é claramente muito superior ao normal ou não é?
Thorgarth Escreveu:(...)uma presa de 10g (cfr. foto 1, que correspondeu grosso modo a cerca de 28% do seu peso) (...)
Tal como te disse é uma "análise atípica" da tua parte.
Foi o que eu te tentei explicar e pelos vistos não fui bem sucedido.
Teria alguma coerência essa afirmação ter sido feita com uma presa considerada "normal" dentro dos parâmetros que são considerados "normais" para o tamanho das presas, ou seja 10 a 15% do peso do animal.
Mas isto é o meu ponto de vista, atenção (e vale aquilo que vale).
Não se trata de briga alguma, aliás seria interessante uma discussão sobre presas e a sua dimensão, analisadas â luz de vários factores.
Pegando na primeira afirmação a bold, não posso de todo concordar com ela. Em primeiro lugar 10% a 12%, e por vezes 15% em alguns casos, pode ser o peso indicado para colubrideos, devendo atender-se a vários factores, incluíndo as preferências das espécies, e um conjunto de factores internos e externos, do qual saliento a condição fisica do exemplar, a sua idade, a época do ano em questão, a periodicidade da alimentação, a temperatura do terrário nomeadamente a presença ou não de basking spots, etc...
No caso do pythonideos a variação pode ser MUITO maior. 12 a 15% é uma percentagem normal para algumas espécies euqnto os 15% a 20% para outras é perfeitamente usual.
Por outro lado tens espécies em que é natural, repito, perfeitamente natural, a ingestão pontual de presas de porte algo superior, chegando a atingir percentagens na casa dos +50%. Esta situação verifica-se principalemente no meio natural já que em cativeiro a opção, regra geral, é diminuir o peso e aumentar a periodicidade, O que não quer dizer que elas não tenham a capacida para tal e estejam adaptadas para o efeito. Mesmo em cativeiro tens algumas espécies que habitualmente se alimentam com presas de percentagem superior "ao normal", por vezes BEM superior...
No caso em questão, tendo em conta o background/set up natural da espécie, não é de estranhar de facto ter o metabolismo mais acelerado que outras espécies do género em questão.
Em qualquer caso 28% é deve ser considerado uma presa de volume, o que a meu ver, e ao contrario do que dizes, apenas reforça o que relatei.
Com esta dimensão relativa uma outra espécie de metabolismo mais lento demoraria mais, ou bastante mais, a digerir. Não foi o caso, e esse é o ponto que quiz salientar, confirmando os relatos que me tinham sido feitos.
Como disse, vou continuar atento à sua evolução, vou variando na dimensão da presa, como aliás faço com todas as minhas meninas, e vou seguindo também a evolução de outras bredlis, que me parece importante para uma análise mais consubstanciada.