A Suri morreu há uns dias, após dois dias de muitas dores, guinchos, sobressaltos e muito medo.
Ela que era tão mansinha, passou a atacar quem lhe fosse dar a festa na bochecha ou na cabeça, festa essa que ela tanto gostava.
Quantas vezes, ao passarmos pela sua gaiola, ela se encostava a esfregar a cabeça nas grades a pedir festas. Ou agarrava-se às grades, a abaná-las, a pedir atenção e mais festas.
A Suri era uma cadela da pradaria muito carinhosa e tão doce. Derretia-se com a atenção que lhe dávamos. Então se lhe esfregávamos o lombo ou a barriga, era o paraíso. Fechava os olhinhos e deixava-se estar, a apreciar a esfregadela no pelo.
Sinto falta de ouvir o barulhinho das grades, quando ela exigia atenção. Sinto falta de a ver esticar a patinha, para nos puxar um dedo, para lhe coçarmos a bochecha.
Após 6 anos de companhia, custou muito vê-la partir assim.
Sinto falta dela.
Adeus à Suri
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ñ desanimes

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