que tipo de doençqas pode ter uma tartaruga??
são muito frequentes essas doenças???
como dá para ver o sexo destes animais??
doenças!!!!!!
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Olá
encontrei estas informações neste site, acho que são bastante esclarecedoras
Mas devias ter colocado este tópico nos répteis...
Beijinhos
Tchinho
Tartarugas Aquáticas
Esta parece ser uma grande mania dentro da aquariofilia: a manutenção de tartarugas semi-aquáticas dentro de aquários. Não há um aquariofilista que tenha passado por alguma loja do ramo e que não tenha ficado fascinado com esses pequenos répteis que vem sendo importados de criadores dos Estados Unidos, de onde se originam. São extremamente coloridas, ativas, curiosas, facilmente se acostumam com seu proprietário.
Neste artigo vamos escrever um pouco sobre os hábitos destes animais, e suas necessidades, para tornar fácil a sua manutenção em cativeiro.
Graptemys kohnii, a tartaruga mapa
Os répteis apareceram na terra há mais de 250 milhões de anos, sendo as tartarugas os mais antigos representantes desta classe. Existem 200 espécies de tartarugas, sendo que deste total, é encontrado nos Estados Unidos. Todas as espécies colocam ovo em terra. O crescimento dos répteis é rápido nos primeiros anos de vida e mais lento no restante dela. Eles mantêm a capacidade de crescimento corporal por toda a vida.
Os répteis são animais ectotérmicos (animais de sangue frio), pois não conseguem gerar calor para manter a temperatura corporal. Esta está relacionada com o ambiente em que vivem, e os animais vencem esta aparente deficiência buscando áreas mais quentes ou frescas dentro do habitat, para controlar as flutuações diárias da temperatura corpórea. A temperatura para as tartarugas pode variar de 8 a 30 graus centígrados, sendo a média ideal de 20 a 26 graus. As tartarugas tornam-se inativas em baixas temperaturas.
As tartarugas também necessitam de luz. Um ciclo claro/escuro de 12 horas de luz e 12 horas de escuridão é necessário para a manutenção das funções metabólicas normais desses animais. A luz de espectro completo é recomendada; ela requer o uso de tubos fluorescentes que gerem uma luminosidade semelhante à luz solar real, (atualmente no mercado existem boas marcas de lâmpadas que atendam a essa necessidade).Os comportamentos de alimentação e reprodução melhorados tem sido observados em luz de espectro completo. Lâmpadas incandescentes podem ser usadas para luz e calor em aquários de tartarugas, mas o contato direto deve ser evitado para prevenir queimaduras térmicas.
Luminárias de calor podem ser usadas para providenciar pontos quentes dentro do aquário, mas devem ser colocadas a pelo menos 45 cm do substrato.
Pseudemys scripta elegans,
a tartaruga-de-orelha-vermelha
O aquário para a manutenção da tartaruga deve ser de bom tamanho, para que o animal possa se desenvolver satisfatoriamente. Deve ter capacidade mínima de 70 litros ou mais. Deve possuir uma área para repouso e “banho de sol” e, uma área para natação e alimentação. A área de repouso deve ser de fácil acesso para o animal. Mesmo em aquários pequenos, um nível de água que seja suficiente para cobrir o casco da tartaruga já é satisfatório. O substrato do recinto deve ser atóxico, não abrasivo, fornecer área mínima para o crescimento bacteriano, e facilitar a limpeza do mesmo. Geralmente esse substrato é utilizado apenas na “ praia” do recinto; e onde o animal nada e faz suas refeições, nada é utilizado. A higiene é essencial para a manutenção prolongada desses animais. Os aquários devem ser mantidos livres de excretas e a comida desperdiçada deve ser removida diariamente.
Um item de grande importância para a manutenção do bom estado sanitário do aquário de tartarugas é a filtração da água do mesmo. Seja com filtros externos (power filters), ou com filtros internos de lã de perlon e carvão ativado, essa propriedade é vital para uma boa saúde da pele e do casco da tartaruga. Isso se deve ao fato das mesmas urinarem e defecarem em grande quantidade, contribuindo para a degradação da qualidade da água do aquário e proliferação de bactérias. A sifonagem do fundo do aquário para a retirada de excretas e restos de comida auxiliarão o sistema de filtragem.
O maior grupo de tartarugas existentes, e que é bem conhecido dos aquariofilistas, é o da família Enydidae. São as terrapins. Essas tartarugas são bastante atraentes, pois possuem um colorido bem variado nos diversos gêneros existentes. Em geral são animais de pequeno a médio porte. Elas são aquáticas ou semi aquáticas e, gostam de ficar ao sol ou a uma boa iluminação para esquentarem seus corpos. Seus pés possuem membranas interdigitais para facilitar a natação e seus cascos são ligeiramente macios. A maioria é vegetariana ou onívora; Existe um gênero que vive em águas salobras e, ate mesmo salinas; sua manutenção em cativeiro deve obedecer a adição de sal na água para que seu casco não sofra danos sérios.
As tartarugas que já estiveram no mercado recentemente são as seguintes:
Graptemys kohnii – Tartaruga mapa
Chrysemys picta – Tartaruga Pintada
Pseudemys scripta elegans – Tartaruga de Orelha Vermelha
Pseudemys floridana – Tartaruga do Sul
Um quinto gênero ainda inédito no Brasil, que é considerado o mais bonito e que é encontrado em estuários na costa dos Estados Unidos:
Malaclemys terrapin – Tartaruga do dorso de diamante.
Chrysemys picta, conhecida
como tartaruga pintada
A diferenciação sexual é relativamente fácil: o macho tem a cauda mais longa que a fêmea e possui o corpo menor, alem das garras mais longas. A corte e o acasalamento ocorrem dentro da água, a fêmea depositando os ovos em terra firme, enterrados.
A alimentação de todas as espécies citadas é praticamente a mesma, e consiste em rações próprias existentes no mercado, peixes pequenos (importante serem peixes saudáveis, pois do contrario poderão transmitir doenças a tartaruga), insetos, minhocas, artêmias ou caramujos, patês (de Gordon), rações para cães e gatos, plantas de aquário.
O alimento não deve ser oferecido todos os dias. Os répteis devem ser alimentados a cada dois ou três dias (com temperatura ambiente entre 24 a 26 graus), e com intervalos maiores se a temperatura estiver mais baixa. É importante não superalimentar esses animais para que não fiquem gordos; e o pior é que a gordura é na maioria das vezes parenquimatosa (se armazena nos órgãos internos, causando danos irreversíveis.).
As tartarugas precisam passar ao menos um período do dia na chamada temperatura ótima (25 graus), para fazer a digestão do alimento ingerido. Com 20 graus, as tartarugas já se alimentam mas não fazem a digestão.
Deve-se tomar o devido cuidado para não serem colocados no mesmo aquário os conhecidos sapos africanos, pois correrão o risco de serem devorados ou no mínimo, mutilados.
Em uma segunda parte, vamos falar sobre algumas alterações no estado de sanidade dos animais, na maioria das vezes provocado por problemas nutricionais e de higiene nos recintos.
Avitaminose A - devida a alimentação somente com alface (pobre em pigmentos carotenóides). Ocorre perda da integridade dos epitélios (principalmente na conjuntiva); invasão de germes oportunistas. Essa lesão leva a conjuntivite, muitas vezes bilateral, com os quelônios permanecendo com os olhos fechados, devido ao edema de pálpebras que ocorre. Verduras de cor verde escura ou frutos de pigmentos vermelhos, couve e escarola são alguns exemplos de alimentos naturais que fornecem vitamina A em quantidade satisfatória. Atualmente as rações apropriadas para répteis já provêem a dieta com quantidades adequadas dessa vitamina.
Malaclemys terrapin (diamond-back turtle)
tartaruga-do-dorso-de-diamante
Corrimento nasal das tartarugas - ocorre devido a carência de vitamina A. Lesão na traquéia, ocorrendo metaplasia (formação de placas), lesando glândulas e ocorrendo infecção secundaria; o que leva a um aumento de secreção. Pode ocorrer comprometimento pulmonar também (pneumonia). Leva ainda a uma metaplasia focal no esôfago. É essa secreção aumentada que nos vemos saindo pelas narinas das tartarugas, as vezes formando bolhas quando os animais respiram. Não é pus, pois este nos répteis é caseoso e não liquido, como nos mamíferos. Com esse tipo de lesão, os animais deixam de se alimentar, podendo morrer de inanição.
O pulmão nas espécies aquáticas é um órgão hidrostático. Um animal com lesão pulmonar não procura a água pois, pode morrer afogado. Uma das maneiras de verificar qual o pulmão que esta lesado ou se há algum comprometimento pulmonar, é colocar o quelônio para flutuar. O lado que afundar é o lado comprometido.
A vitaminose A e mais as lesões que são dela decorrentes (conjuntivite, metaplasia focal no esôfago e traquéia), alem das lesões pulmonares, são as duas maiores causas de óbitos desses animais. Eles não se alimentam (inclusive por não enxergarem os alimentos) e a pneumonia vai comprometendo o seu estado geral.
As próximas doenças ocorrem por problemas de higiene nos tanques e aquários.
Doença cutânea ulcerativa – deve-se a uma condição de pouca higiene nos recintos (água dos tanques e aquários), ocorrendo principalmente em quelônios aquáticos. É uma lesão muito séria, levando a uma necrose, sepcemia e profunda letargia. Se não for prontamente identificada e tratada o animal rapidamente irá morrer.
Podridão do casco – também ocorre nos quelônios aquáticos em condições inadequadas de manutenção em seus recintos. Tanque com fundo de cimento ou aquário com substrato muito abrasivo são os principais fatores desencadeadores do processo. Ocorre ataque por bactérias, existindo ainda associação com fungos.
Desprendimento de placas – devido a condições inadequadas de higiene e umidade. Ocorre ataque por bactérias, necrose e, conseqüentemente, perda de placas.
Outro grande erro de manejo é no que diz respeito ao desbalanço cálcio x fósforo na alimentação. Esses animais apresentam uma característica fácil de ser identificada: casco mole (osteodistrofia fibrosa). Se uma tartaruga for pega pelas laterais do casco com os dedos anular e indicador, é bem provável que o casco se dobre ao meio (na coluna vertebral).
Observação.: não confundir com os cascos macios que as tartarugas aquáticas e semi-aquaticas possuem.
Esses animais, na maioria das vezes, recebem uma alimentação desbalanceada, rica em carne moída crua e alface. A alface não tem propriedades nutritivas alguma, e a carne é rica em fósforo (40 partes) e pobre em cálcio (01 parte); quando a relação ideal para uma perfeita calcificação óssea é de 02 moleculas de cálcio para uma de fósforo.
Algumas dessas doenças tem um tratamento um pouco mais fácil à base de vitamina A e antibióticos, alem da correção da dieta. Às vezes se faz necessária a alimentação forcada nos primeiros dias de tratamento, alem de se procurar manter a temperatura do recinto e mtorno de 25 graus centígrados (essa temperatura estimula a produção de anticorpos para a defesa do organismo animal, estimula o apetite e a digestão).
Outras doenças, principalmente as lesões cutâneas e de casco são de mais difícil erradicação. Principalmente devido ao fato de alguns tratamentos exigirem o afastamento de locais úmidos, o que as tartarugas aquáticas e semi-aquaticas é um problema sério.
O ideal é evitar a opinião de “entendidos” e procurar a orientação de um Veterinário (de preferência em animais silvestres) para oferecer um tratamento correto e adequado ao animal.
www.pegadasonline.pt
encontrei estas informações neste site, acho que são bastante esclarecedoras

Mas devias ter colocado este tópico nos répteis...
Beijinhos
Tchinho
Tartarugas Aquáticas
Esta parece ser uma grande mania dentro da aquariofilia: a manutenção de tartarugas semi-aquáticas dentro de aquários. Não há um aquariofilista que tenha passado por alguma loja do ramo e que não tenha ficado fascinado com esses pequenos répteis que vem sendo importados de criadores dos Estados Unidos, de onde se originam. São extremamente coloridas, ativas, curiosas, facilmente se acostumam com seu proprietário.
Neste artigo vamos escrever um pouco sobre os hábitos destes animais, e suas necessidades, para tornar fácil a sua manutenção em cativeiro.
Graptemys kohnii, a tartaruga mapa
Os répteis apareceram na terra há mais de 250 milhões de anos, sendo as tartarugas os mais antigos representantes desta classe. Existem 200 espécies de tartarugas, sendo que deste total, é encontrado nos Estados Unidos. Todas as espécies colocam ovo em terra. O crescimento dos répteis é rápido nos primeiros anos de vida e mais lento no restante dela. Eles mantêm a capacidade de crescimento corporal por toda a vida.
Os répteis são animais ectotérmicos (animais de sangue frio), pois não conseguem gerar calor para manter a temperatura corporal. Esta está relacionada com o ambiente em que vivem, e os animais vencem esta aparente deficiência buscando áreas mais quentes ou frescas dentro do habitat, para controlar as flutuações diárias da temperatura corpórea. A temperatura para as tartarugas pode variar de 8 a 30 graus centígrados, sendo a média ideal de 20 a 26 graus. As tartarugas tornam-se inativas em baixas temperaturas.
As tartarugas também necessitam de luz. Um ciclo claro/escuro de 12 horas de luz e 12 horas de escuridão é necessário para a manutenção das funções metabólicas normais desses animais. A luz de espectro completo é recomendada; ela requer o uso de tubos fluorescentes que gerem uma luminosidade semelhante à luz solar real, (atualmente no mercado existem boas marcas de lâmpadas que atendam a essa necessidade).Os comportamentos de alimentação e reprodução melhorados tem sido observados em luz de espectro completo. Lâmpadas incandescentes podem ser usadas para luz e calor em aquários de tartarugas, mas o contato direto deve ser evitado para prevenir queimaduras térmicas.
Luminárias de calor podem ser usadas para providenciar pontos quentes dentro do aquário, mas devem ser colocadas a pelo menos 45 cm do substrato.
Pseudemys scripta elegans,
a tartaruga-de-orelha-vermelha
O aquário para a manutenção da tartaruga deve ser de bom tamanho, para que o animal possa se desenvolver satisfatoriamente. Deve ter capacidade mínima de 70 litros ou mais. Deve possuir uma área para repouso e “banho de sol” e, uma área para natação e alimentação. A área de repouso deve ser de fácil acesso para o animal. Mesmo em aquários pequenos, um nível de água que seja suficiente para cobrir o casco da tartaruga já é satisfatório. O substrato do recinto deve ser atóxico, não abrasivo, fornecer área mínima para o crescimento bacteriano, e facilitar a limpeza do mesmo. Geralmente esse substrato é utilizado apenas na “ praia” do recinto; e onde o animal nada e faz suas refeições, nada é utilizado. A higiene é essencial para a manutenção prolongada desses animais. Os aquários devem ser mantidos livres de excretas e a comida desperdiçada deve ser removida diariamente.
Um item de grande importância para a manutenção do bom estado sanitário do aquário de tartarugas é a filtração da água do mesmo. Seja com filtros externos (power filters), ou com filtros internos de lã de perlon e carvão ativado, essa propriedade é vital para uma boa saúde da pele e do casco da tartaruga. Isso se deve ao fato das mesmas urinarem e defecarem em grande quantidade, contribuindo para a degradação da qualidade da água do aquário e proliferação de bactérias. A sifonagem do fundo do aquário para a retirada de excretas e restos de comida auxiliarão o sistema de filtragem.
O maior grupo de tartarugas existentes, e que é bem conhecido dos aquariofilistas, é o da família Enydidae. São as terrapins. Essas tartarugas são bastante atraentes, pois possuem um colorido bem variado nos diversos gêneros existentes. Em geral são animais de pequeno a médio porte. Elas são aquáticas ou semi aquáticas e, gostam de ficar ao sol ou a uma boa iluminação para esquentarem seus corpos. Seus pés possuem membranas interdigitais para facilitar a natação e seus cascos são ligeiramente macios. A maioria é vegetariana ou onívora; Existe um gênero que vive em águas salobras e, ate mesmo salinas; sua manutenção em cativeiro deve obedecer a adição de sal na água para que seu casco não sofra danos sérios.
As tartarugas que já estiveram no mercado recentemente são as seguintes:
Graptemys kohnii – Tartaruga mapa
Chrysemys picta – Tartaruga Pintada
Pseudemys scripta elegans – Tartaruga de Orelha Vermelha
Pseudemys floridana – Tartaruga do Sul
Um quinto gênero ainda inédito no Brasil, que é considerado o mais bonito e que é encontrado em estuários na costa dos Estados Unidos:
Malaclemys terrapin – Tartaruga do dorso de diamante.
Chrysemys picta, conhecida
como tartaruga pintada
A diferenciação sexual é relativamente fácil: o macho tem a cauda mais longa que a fêmea e possui o corpo menor, alem das garras mais longas. A corte e o acasalamento ocorrem dentro da água, a fêmea depositando os ovos em terra firme, enterrados.
A alimentação de todas as espécies citadas é praticamente a mesma, e consiste em rações próprias existentes no mercado, peixes pequenos (importante serem peixes saudáveis, pois do contrario poderão transmitir doenças a tartaruga), insetos, minhocas, artêmias ou caramujos, patês (de Gordon), rações para cães e gatos, plantas de aquário.
O alimento não deve ser oferecido todos os dias. Os répteis devem ser alimentados a cada dois ou três dias (com temperatura ambiente entre 24 a 26 graus), e com intervalos maiores se a temperatura estiver mais baixa. É importante não superalimentar esses animais para que não fiquem gordos; e o pior é que a gordura é na maioria das vezes parenquimatosa (se armazena nos órgãos internos, causando danos irreversíveis.).
As tartarugas precisam passar ao menos um período do dia na chamada temperatura ótima (25 graus), para fazer a digestão do alimento ingerido. Com 20 graus, as tartarugas já se alimentam mas não fazem a digestão.
Deve-se tomar o devido cuidado para não serem colocados no mesmo aquário os conhecidos sapos africanos, pois correrão o risco de serem devorados ou no mínimo, mutilados.
Em uma segunda parte, vamos falar sobre algumas alterações no estado de sanidade dos animais, na maioria das vezes provocado por problemas nutricionais e de higiene nos recintos.
Avitaminose A - devida a alimentação somente com alface (pobre em pigmentos carotenóides). Ocorre perda da integridade dos epitélios (principalmente na conjuntiva); invasão de germes oportunistas. Essa lesão leva a conjuntivite, muitas vezes bilateral, com os quelônios permanecendo com os olhos fechados, devido ao edema de pálpebras que ocorre. Verduras de cor verde escura ou frutos de pigmentos vermelhos, couve e escarola são alguns exemplos de alimentos naturais que fornecem vitamina A em quantidade satisfatória. Atualmente as rações apropriadas para répteis já provêem a dieta com quantidades adequadas dessa vitamina.
Malaclemys terrapin (diamond-back turtle)
tartaruga-do-dorso-de-diamante
Corrimento nasal das tartarugas - ocorre devido a carência de vitamina A. Lesão na traquéia, ocorrendo metaplasia (formação de placas), lesando glândulas e ocorrendo infecção secundaria; o que leva a um aumento de secreção. Pode ocorrer comprometimento pulmonar também (pneumonia). Leva ainda a uma metaplasia focal no esôfago. É essa secreção aumentada que nos vemos saindo pelas narinas das tartarugas, as vezes formando bolhas quando os animais respiram. Não é pus, pois este nos répteis é caseoso e não liquido, como nos mamíferos. Com esse tipo de lesão, os animais deixam de se alimentar, podendo morrer de inanição.
O pulmão nas espécies aquáticas é um órgão hidrostático. Um animal com lesão pulmonar não procura a água pois, pode morrer afogado. Uma das maneiras de verificar qual o pulmão que esta lesado ou se há algum comprometimento pulmonar, é colocar o quelônio para flutuar. O lado que afundar é o lado comprometido.
A vitaminose A e mais as lesões que são dela decorrentes (conjuntivite, metaplasia focal no esôfago e traquéia), alem das lesões pulmonares, são as duas maiores causas de óbitos desses animais. Eles não se alimentam (inclusive por não enxergarem os alimentos) e a pneumonia vai comprometendo o seu estado geral.
As próximas doenças ocorrem por problemas de higiene nos tanques e aquários.
Doença cutânea ulcerativa – deve-se a uma condição de pouca higiene nos recintos (água dos tanques e aquários), ocorrendo principalmente em quelônios aquáticos. É uma lesão muito séria, levando a uma necrose, sepcemia e profunda letargia. Se não for prontamente identificada e tratada o animal rapidamente irá morrer.
Podridão do casco – também ocorre nos quelônios aquáticos em condições inadequadas de manutenção em seus recintos. Tanque com fundo de cimento ou aquário com substrato muito abrasivo são os principais fatores desencadeadores do processo. Ocorre ataque por bactérias, existindo ainda associação com fungos.
Desprendimento de placas – devido a condições inadequadas de higiene e umidade. Ocorre ataque por bactérias, necrose e, conseqüentemente, perda de placas.
Outro grande erro de manejo é no que diz respeito ao desbalanço cálcio x fósforo na alimentação. Esses animais apresentam uma característica fácil de ser identificada: casco mole (osteodistrofia fibrosa). Se uma tartaruga for pega pelas laterais do casco com os dedos anular e indicador, é bem provável que o casco se dobre ao meio (na coluna vertebral).
Observação.: não confundir com os cascos macios que as tartarugas aquáticas e semi-aquaticas possuem.
Esses animais, na maioria das vezes, recebem uma alimentação desbalanceada, rica em carne moída crua e alface. A alface não tem propriedades nutritivas alguma, e a carne é rica em fósforo (40 partes) e pobre em cálcio (01 parte); quando a relação ideal para uma perfeita calcificação óssea é de 02 moleculas de cálcio para uma de fósforo.
Algumas dessas doenças tem um tratamento um pouco mais fácil à base de vitamina A e antibióticos, alem da correção da dieta. Às vezes se faz necessária a alimentação forcada nos primeiros dias de tratamento, alem de se procurar manter a temperatura do recinto e mtorno de 25 graus centígrados (essa temperatura estimula a produção de anticorpos para a defesa do organismo animal, estimula o apetite e a digestão).
Outras doenças, principalmente as lesões cutâneas e de casco são de mais difícil erradicação. Principalmente devido ao fato de alguns tratamentos exigirem o afastamento de locais úmidos, o que as tartarugas aquáticas e semi-aquaticas é um problema sério.
O ideal é evitar a opinião de “entendidos” e procurar a orientação de um Veterinário (de preferência em animais silvestres) para oferecer um tratamento correto e adequado ao animal.
www.pegadasonline.pt