uma alegria ao nosso lado,
nunca os deixaremos afundaren-se numa boia,
eles também não deixarão que o nosso sentimento fique aleijado.
Neste fórum é só para os poetas cada vez que vierem aqui por favor deixem uma poesia vossa.


O poema não presisa de ter rima,ladyxzeus Escreveu: Olhem pessoas, eu sei que isto é uma brincadeira e tudo mais... Mas talvez devessem mudar o nome do tópico para "rimas" ou coisa assim.
O que vocês estão a colocar aqui não é poesia. São rimas.
Aliás, eu na sondagem não devia ter colocado que "sim, sei fazer poesia". Não sei, aprendo. Treino. A poesia, supostamente, é uma maneira literal de transmitir sentimentos. Não é pegar em duas palavras e pô-las a rimar.
Por isso é que há poesia com três versos e 13 sílabas (haiku)
Por isso é que há a chamada poesia experimental (que é a que eu tento fazer)
A rima, num Poema, é um acaso, é parte do percurso, para o tornar música. Existem poemas sem rima. Existem poemas em prosa.
A Poesia não deveria, nem é, isto que estão aqui a por.
Eu sei que este post é desagradável e absolutamente desnecessário. Mas de qualquer forma, como a maioria dos participantes neste tópico ainda não têm "experiência para distinguir o divino do grotesco" (eu também não tenho muita) acho que o devo colocar.
Façam rimas. Tudo bem. Mas sintam-nas.
Eu, nos tempos do antigamente, escrevia 'poemas' que era uma alegria. Aos sete anos tinha rimas publicadas no boletim da escola. A semana passada queimei tudo. Só deixei um único poema. Eu escrevia porque me mandavam, diziam para eu escrever uma coisa começada por uma palavrea e eu escrevia. Mas a grande diferença de essa altura para agora é que eu não sentia. Rimava, apenas. Inventava palavras novas só para rimar. Agora invento-as para transmitir melhor aquilo que quero.
Eu escrevia assim como vocês. Eram poemas maus na forma mas, sobretudo, no sentimento que exalavam: nenhum.
Só escrevi isto porque, sinceramente, acho que verdadeiros poetas ficariam tristes se vissem que, depois de tudo o que deram e de tudo o que fizeram, o trabalho deles, a Poesia... Se torna numa brincadeira de rimas.
Desculpem, não me levem a mal. Como já disse, isto é de todo dispensável.
Aliás, não queiram ler o último poema que escrevi para um cão (chamava-se Panda e foi abatido há quase um ano).![]()
Mas lembrem-se:
A fronteira entre o sublime e o grotesco é uma linha ténue de nevoeiro
Obrigada.![]()