Mais um dia na minha vida de cão...
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Lady,
Sei bem o que é essa dor. E não é por terem sido apenas 6 meses que tem de ser mais pequena. O facto de estarem no nosso coração, a perdurar-nos a memória, pemite que habitem em nós para sempre.
E agora deixo algo dedicado a todos os que sentiram um dia a perda...
(Não é da minha autoria, encontrei num site. É muito bonito)
O TESTAMENTO DE UM CÃO
Minhas posses materiais são poucas e eu deixo tudo para você...
Uma coleira mastigada em uma das extremidades, faltando dois botões, uma desajeitada cama de cachorro e uma vasilha de água que se encontra rachada na borda.
Deixo para você a metade de uma bola de borracha, uma boneca rasgada que você vai encontrar debaixo da geladeira, um ratinho de borracha sem apito que está debaixo do fogão da cozinha e uma porção de ossos enterrados no canteiro de rosas e sob o assoalho da minha casinha.
Além disso, eu deixo para você a memória, que aliás são muitas.
Deixo para você a memória de dois enormes e meigos olhos, marrons, de uma caudinha curta e espetada, de um nariz molhado e de choradeira atrás da porta.
Deixo para você uma mancha no tapete da sala de estar junto à janela, quando nas tardes de inverno eu me apropriava daquele lugar, como se fosse meu, e me enrolava feito uma bolinha para pegar um pouco de sol.
Deixo para você um tapete esfarrapado em frente de sua cadeira preferida, o qual nunca foi consertado com o tipo de linha certo.... isso é verdade.
Eu o mastiguei todinho, quando ainda tinha cinco meses de idade, lembra-se?
Deixo para você um esconderijo que fiz no jardim debaixo dos arbustos perto da varanda da frente, onde eu encontrava asilo durante aqueles dias de verão.
Ele deve estar cheio de folhas agora e por isso talvez você tenha dificuldades em encontrá-lo. Sinto muito!
Deixo também só para você, o barulho que eu fazia ao sair correndo sobre as folhas de outono, quando passeávamos pelo bosque.
Deixo ainda, a lembrança de momentos pelas manhãs, quando saíamos junto pela margem do riacho, e você me dava aqueles biscoitos de baunilha.
Recordo-me das suas risadas, porque eu não consegui alcançar aquele coelho impertinente.
Deixo-lhe como herança minha devoção, minha simpatia, meu apoio quando as coisas não iam bem, meus latidos quando você levantava a voz aborrecido... e minha frustração por você ter ralhado comigo.
Eu nunca fui à igreja e nunca escutei um sermão. No entanto, mesmo sem haver falado sequer uma palavra em toda a minha vida, deixo para você o exemplo de paciência, amor e compreensão.
Sua vida tem sido mais alegre, porque eu estive ao seu lado!
Sei bem o que é essa dor. E não é por terem sido apenas 6 meses que tem de ser mais pequena. O facto de estarem no nosso coração, a perdurar-nos a memória, pemite que habitem em nós para sempre.
E agora deixo algo dedicado a todos os que sentiram um dia a perda...
(Não é da minha autoria, encontrei num site. É muito bonito)
O TESTAMENTO DE UM CÃO
Minhas posses materiais são poucas e eu deixo tudo para você...
Uma coleira mastigada em uma das extremidades, faltando dois botões, uma desajeitada cama de cachorro e uma vasilha de água que se encontra rachada na borda.
Deixo para você a metade de uma bola de borracha, uma boneca rasgada que você vai encontrar debaixo da geladeira, um ratinho de borracha sem apito que está debaixo do fogão da cozinha e uma porção de ossos enterrados no canteiro de rosas e sob o assoalho da minha casinha.
Além disso, eu deixo para você a memória, que aliás são muitas.
Deixo para você a memória de dois enormes e meigos olhos, marrons, de uma caudinha curta e espetada, de um nariz molhado e de choradeira atrás da porta.
Deixo para você uma mancha no tapete da sala de estar junto à janela, quando nas tardes de inverno eu me apropriava daquele lugar, como se fosse meu, e me enrolava feito uma bolinha para pegar um pouco de sol.
Deixo para você um tapete esfarrapado em frente de sua cadeira preferida, o qual nunca foi consertado com o tipo de linha certo.... isso é verdade.
Eu o mastiguei todinho, quando ainda tinha cinco meses de idade, lembra-se?
Deixo para você um esconderijo que fiz no jardim debaixo dos arbustos perto da varanda da frente, onde eu encontrava asilo durante aqueles dias de verão.
Ele deve estar cheio de folhas agora e por isso talvez você tenha dificuldades em encontrá-lo. Sinto muito!
Deixo também só para você, o barulho que eu fazia ao sair correndo sobre as folhas de outono, quando passeávamos pelo bosque.
Deixo ainda, a lembrança de momentos pelas manhãs, quando saíamos junto pela margem do riacho, e você me dava aqueles biscoitos de baunilha.
Recordo-me das suas risadas, porque eu não consegui alcançar aquele coelho impertinente.
Deixo-lhe como herança minha devoção, minha simpatia, meu apoio quando as coisas não iam bem, meus latidos quando você levantava a voz aborrecido... e minha frustração por você ter ralhado comigo.
Eu nunca fui à igreja e nunca escutei um sermão. No entanto, mesmo sem haver falado sequer uma palavra em toda a minha vida, deixo para você o exemplo de paciência, amor e compreensão.
Sua vida tem sido mais alegre, porque eu estive ao seu lado!
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Pouco tempo???? Nem que seja por um só dia....assim que eles entram nas nossas vidas, deixamos logo de ser quem eramos.....Lady_girl Escreveu:
infelizmente foi muito pouco tempo que a conheci..., seis meses foi muito pouco
Um grande beijo
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eu so cheguei ao último verão e comecei a chorar
gostei principalmente dos dois primeiros poemas e voces têm muito jeito para a escrita
continuem e nunca desistam!


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Olá a todos!!
Acabei de ler estas 9 paginas e dou os meus PARABENSa quem escreveu estes poemas todos....e já que este topico trata-se de poemas aqui vai um meu:
Pena,
Senti toda a minha vida.
Pena de uma vida sem significado.
Pena de uma amada traiçoeira.
Pena do tempo perdido,
Da amada que perdi,
Por uma frase que não disse,
Por um olhar que desejei contemplar.
Diz-me,
Como posso ver, premeditar sequer,
Se meu coração está sangrando,
Se meus olhos estão chorando!
Pena,
Pena eu senti por uma vida sem significado...
Chorar,
Chorar, eu chorei por amigos infiéis ...
Pena,
Pena do tempo perdido.
NÃO.
Eu não senti.
Eu dei valor quando a vida ganhou significado,
Muito mesmo.
Eu acreditei quando conheci pessoas que valiam a pena,
Eu cresci,
com tudo aquilo a que chamas tempo perdido,
Aprendi com tudo isso,
Olha à tua volta, não cerres os olhos,
não deixes de ver
Tudo o que de bom tens,
SIM
Porque se bons amigos não constroem uma vida,
Pelo menos seguram-te nas quedas ...
Tens tanto de bom
E não consegues descobrir isso!
Adeus fiquem bem

Acabei de ler estas 9 paginas e dou os meus PARABENSa quem escreveu estes poemas todos....e já que este topico trata-se de poemas aqui vai um meu:
Pena,
Senti toda a minha vida.
Pena de uma vida sem significado.
Pena de uma amada traiçoeira.
Pena do tempo perdido,
Da amada que perdi,
Por uma frase que não disse,
Por um olhar que desejei contemplar.
Diz-me,
Como posso ver, premeditar sequer,
Se meu coração está sangrando,
Se meus olhos estão chorando!
Pena,
Pena eu senti por uma vida sem significado...
Chorar,
Chorar, eu chorei por amigos infiéis ...
Pena,
Pena do tempo perdido.
NÃO.
Eu não senti.
Eu dei valor quando a vida ganhou significado,
Muito mesmo.
Eu acreditei quando conheci pessoas que valiam a pena,
Eu cresci,
com tudo aquilo a que chamas tempo perdido,
Aprendi com tudo isso,
Olha à tua volta, não cerres os olhos,
não deixes de ver
Tudo o que de bom tens,
SIM
Porque se bons amigos não constroem uma vida,
Pelo menos seguram-te nas quedas ...
Tens tanto de bom
E não consegues descobrir isso!
Adeus fiquem bem





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Minidiogo,
O seu poema é bastante bonito. Parabéns!!
Quanto ao tópico em si, temos que o fazer reanimar, não o podemos deixar parar
Onde andam os poetas deste forum?
Assim que puder escreverei aqui novamente, hoje ainda se possivel!
Fiquem bem
Bjs
O seu poema é bastante bonito. Parabéns!!


Quanto ao tópico em si, temos que o fazer reanimar, não o podemos deixar parar



Onde andam os poetas deste forum?
Assim que puder escreverei aqui novamente, hoje ainda se possivel!
Fiquem bem
Bjs
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Olá Mafy!
Obrigado muito obrigado!
Eu por acaso só escrevo quando tou sozinho em casa e tem que ser com uma musica a acompanhar mas ultimamente não tenho escrito, tou noutra!
Espero que este topico seja como "Novo elemento regista-se com a quotas em dia" eu vou fazer tudo para ser igual ou melhor!
Adeus fica bem

Obrigado muito obrigado!
Eu por acaso só escrevo quando tou sozinho em casa e tem que ser com uma musica a acompanhar mas ultimamente não tenho escrito, tou noutra!
Espero que este topico seja como "Novo elemento regista-se com a quotas em dia" eu vou fazer tudo para ser igual ou melhor!
Adeus fica bem




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- Localização: Maria Papoila, Eva e Ginja (cadelas), Smecky (gato)
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Que saudades deste tópico!....
Que delícia voltar a ler tudo de novo... voltei a emocionar-me e a sorrir, faz tão bem à alma!
Minidiogo, gostei muito do teu poema, deves continuar. E para que a poesia renasça, aqui ficam umas palavrinhas que escrevi há pouco tempo:
Papoilas
Cada vez que me sento num sofá tenho de cruzar as pernas até as sentir dormentes. É uma mania minha, um traço típico de mulher com sardas que até deixa secar o rimel sem o ter estreado.
As incongruências fazem parte das paredes do corpo, não há com que nos preocuparmos. Desde que sejamos puros e meio loucos, com vontade própria, que importa?
Eu quero é apanhar um carrossel colorido e viajar pelo mundo dos felizes sem o ardor das lágrimas a consumir-me a vida e a alcatifa verde-água de que tanto gosto. E sentar-me em todos os sofás que encontrar, tirar os sapatos e sorrir para os incrédulos.
Gosto de olhar em redor quando vou às casas dos outros, saber os nomes dos seus animais de estimação e recordar-me dos meus, dos que tenho e dos que já passaram para o andar de cima...
Os meus cães sempre foram os cães mais lindos do mundo. Como os vossos, estou certa. Por mais triste que estejamos com o mundo lá fora, naqueles momentos especiais em que rebolamos juntos e somos só um do outro tudo se esquece. Agora tenho uma Maria Papoila, a minha bem-disposta, o meu alívio para a depressão e para todos os males do mundo... um animal consegue derreter-nos a alma, lambê-la com muito jeitinho e sarar as nossas feridas. Foi ela que agarrou agora mesmo na minha velhinha caixa de chocolates e a foi esconder dentro do caixote. Ela sabe. Não foi por ciúme, ela sabe que recordações demoradas deixam-nos perdidos no tempo que já lá foi e que demoramos a regressar. E ela quer festas, mostrar que me ama e que até pode ajudar-me a encaixotar as recordações. As palpáveis e as nem por isso.
Adoro quando nos aninhamos no sofá sem mantas por cima, para nos aconchegarmos uma à outra. Quando a levo a passear e paramos junto à padaria, restaurantes e cafés, vemos tantos homens e mulheres que correm de olhos no chão e lamentam não ter papoilas em sua casa...
Bjs,
Carla
Que delícia voltar a ler tudo de novo... voltei a emocionar-me e a sorrir, faz tão bem à alma!
Minidiogo, gostei muito do teu poema, deves continuar. E para que a poesia renasça, aqui ficam umas palavrinhas que escrevi há pouco tempo:
Papoilas
Cada vez que me sento num sofá tenho de cruzar as pernas até as sentir dormentes. É uma mania minha, um traço típico de mulher com sardas que até deixa secar o rimel sem o ter estreado.
As incongruências fazem parte das paredes do corpo, não há com que nos preocuparmos. Desde que sejamos puros e meio loucos, com vontade própria, que importa?
Eu quero é apanhar um carrossel colorido e viajar pelo mundo dos felizes sem o ardor das lágrimas a consumir-me a vida e a alcatifa verde-água de que tanto gosto. E sentar-me em todos os sofás que encontrar, tirar os sapatos e sorrir para os incrédulos.
Gosto de olhar em redor quando vou às casas dos outros, saber os nomes dos seus animais de estimação e recordar-me dos meus, dos que tenho e dos que já passaram para o andar de cima...
Os meus cães sempre foram os cães mais lindos do mundo. Como os vossos, estou certa. Por mais triste que estejamos com o mundo lá fora, naqueles momentos especiais em que rebolamos juntos e somos só um do outro tudo se esquece. Agora tenho uma Maria Papoila, a minha bem-disposta, o meu alívio para a depressão e para todos os males do mundo... um animal consegue derreter-nos a alma, lambê-la com muito jeitinho e sarar as nossas feridas. Foi ela que agarrou agora mesmo na minha velhinha caixa de chocolates e a foi esconder dentro do caixote. Ela sabe. Não foi por ciúme, ela sabe que recordações demoradas deixam-nos perdidos no tempo que já lá foi e que demoramos a regressar. E ela quer festas, mostrar que me ama e que até pode ajudar-me a encaixotar as recordações. As palpáveis e as nem por isso.
Adoro quando nos aninhamos no sofá sem mantas por cima, para nos aconchegarmos uma à outra. Quando a levo a passear e paramos junto à padaria, restaurantes e cafés, vemos tantos homens e mulheres que correm de olhos no chão e lamentam não ter papoilas em sua casa...
Bjs,
Carla
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- Localização: 2 gatos:Galileu e Oliver.1 cadela:Pètrouska, e duas tartarugas mutantes:polux e krilim.
Gostei imenso do teu poema Minidiogo,
e também do teu Papoila e fiquei muito FELIZ
por teres voltado , a tua presenca é imprescindível
Eu sou o Pirusas
E eu o Charlie Brouwn
Vivemos na rua e não levamos a mal
Somos os filhos do vento
E a liberdade é o nosso lema de vida
Nas ruas encontramos amigos e companheiros
Amigos verdadeiros para toda a vida
As ruas são as únicas casas que chegamos a conhecer
Mas nunca nos queixamos
Porque numca nos falta o carinho
E nem o que comer
E lá vamos mais uma vez
Passear por aí ,
Com um dos nossos amigos talvez
Ir até a praia ver o mar
Ou fazer companhia a mais um humano perdido
Ou brincar com os compinchas cá do bairro e ir galar as miudas...
E agora vamos embora
Porque a vida não espera
E já alguém chama por nós
que entretanto andamos a saltar um portão
De uma casa abandonada entertidos atraz de um ruído,
E cá vamos nós com um amigo do peito, mais a sua matilde
Que é uma cadela toda jeitosa nossa amigalhaça...
ops!!! ei esperem por nósssssssss...
chau pessoal lá vamos outra vez
para mais uma aventura

e também do teu Papoila e fiquei muito FELIZ


Eu sou o Pirusas
E eu o Charlie Brouwn
Vivemos na rua e não levamos a mal
Somos os filhos do vento
E a liberdade é o nosso lema de vida
Nas ruas encontramos amigos e companheiros
Amigos verdadeiros para toda a vida
As ruas são as únicas casas que chegamos a conhecer
Mas nunca nos queixamos
Porque numca nos falta o carinho
E nem o que comer
E lá vamos mais uma vez
Passear por aí ,
Com um dos nossos amigos talvez
Ir até a praia ver o mar
Ou fazer companhia a mais um humano perdido
Ou brincar com os compinchas cá do bairro e ir galar as miudas...
E agora vamos embora
Porque a vida não espera
E já alguém chama por nós
que entretanto andamos a saltar um portão
De uma casa abandonada entertidos atraz de um ruído,
E cá vamos nós com um amigo do peito, mais a sua matilde
Que é uma cadela toda jeitosa nossa amigalhaça...
ops!!! ei esperem por nósssssssss...
chau pessoal lá vamos outra vez
para mais uma aventura

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- Localização: Maria Papoila, Eva e Ginja (cadelas), Smecky (gato)
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Lapin linda, que saudades!
Agora começámos a arrebitar de novo
e estou a gostar de ler.
Minidiogo, tens de mostrar mais. Tenta escrever sobre a tua hamster.
Beijocas,
Carla

Agora começámos a arrebitar de novo

Minidiogo, tens de mostrar mais. Tenta escrever sobre a tua hamster.
Beijocas,
Carla
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Olá papoila!!
É dificil escrever da minha hamster, não consigo
mas vou tentar outra vez!
Já fizeste mais algum poema?
Adeus fica bem

É dificil escrever da minha hamster, não consigo


Já fizeste mais algum poema?
Adeus fica bem




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Neste momento fui apanhada por uma irresistível vontade de escrever e quando estou assim fico impossível, até me dizem para teclar "mais baixo"
Aqui vai...
Bjs,
Carla
Animais... como nós
Quando eu e tu formos nós
na cidadania do mundo,
sem presunções de superioridade existencial,
tu e eu seremos mais fortes
e derrubaremos as fronteiras do preconceito,
serás mais "humano"em termos de efeito
e eu mais animal num nicho ao teu jeito.
Quando abraçamos a mesma causa
que é darmos o nosso melhor,
ofereceremos amor a quem julga
que vendê-lo ou comprá-lo são
dois lados de uma mesma razão,
quando afinal se trata de um problema de coração.
Quando me visitares os pensamentos
e neles houver lugar cativo para ti
serás para mim a razão da minha voz,
serás a geração que disputou a bem
um título que tanto convém.
Serás...
animal... como nós.

Aqui vai...
Bjs,
Carla
Animais... como nós
Quando eu e tu formos nós
na cidadania do mundo,
sem presunções de superioridade existencial,
tu e eu seremos mais fortes
e derrubaremos as fronteiras do preconceito,
serás mais "humano"em termos de efeito
e eu mais animal num nicho ao teu jeito.
Quando abraçamos a mesma causa
que é darmos o nosso melhor,
ofereceremos amor a quem julga
que vendê-lo ou comprá-lo são
dois lados de uma mesma razão,
quando afinal se trata de um problema de coração.
Quando me visitares os pensamentos
e neles houver lugar cativo para ti
serás para mim a razão da minha voz,
serás a geração que disputou a bem
um título que tanto convém.
Serás...
animal... como nós.