Caça...

Histórias, sugestões e opiniões sobre a temática dos direitos animais em Portugal e no mundo...

Moderador: mcerqueira

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leoa_nova_
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sábado set 18, 2004 2:13 pm

nynf Escreveu: Para informação geral, os maiores predadores dos predadores são os agricultores que para conseguirem terem campos de cultivo derrubaram grande parte das florestas e bosques. São também os madeireiros, que abateram grande parte das florestas e bosques para obter madeira para fazer os móveis maciços e xpto que tantos gostam de ter em suas casas...são também os que investiram na industria do papel (eucalipto e afins) para que não faltasse papel onde escrever e deitar fora sem sequer reciclar (nem que seja usar o outro lado da folha) - pensem nisso de cada vez que forem comprar vegetais, moveis novos para a decoração da casa ou cadernos e folhas para imprimir na impressora e depois deitar fora porque houve um erro ou a impressão saiu mal...
Foram também todos aqueles que construiram as cidades onde vocês vivem, e as autoestradas que todos utilizam...e aqueles que criam ovelhas para que haja lã para fazer roupa, ou bichos da seda para a seda, e etc...
Foram também todos aqueles que criaram animais para que nós os comessemos - desculpem, mas eu gosto de carne e mesmo que fosse vegetariana, os meus cães e gatos são carnivoros e comem carne - ou para que as suas peles fossem utilizadsa em peças tão simples do nosso vestuário como cintos e sapatos...e se dão ração aos vosso animais ainda pior, porque os restos de que ela é feita vêm dos matadouros de animais criados sem condições e em série...
O equilibrio não se obtem com radicalismos.

Concordo, e agora com o pessoal a viver cada vez mais, onde é que isto vai parar :|
akira
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domingo set 19, 2004 4:25 pm

Fonte TVI
A caça ao coelho bravo no regime livre levou, este domingo, caçadores de todo o País à porta da residência oficial do Primeiro-ministro, em Lisboa. «Armados» com muitas queixas e reivindicações, os caçadores manifestaram-se contra uma diferença no calendário. É que a caça ao coelho bravo no regime ordenado abre hoje em Portugal, enquanto os caçadores do regime livre têm de esperar mais duas semanas.

Reclamando datas iguais para a prática da actividade nos dois regimes, a Federação Nacional de Caçadores e Proprietários fala numa «tremenda injustiça». Eduardo Biscaia, secretário-geral da associação, explica que o objectivo é protestar por uma lei que foi «feita por lobbies e a favor dos mais ricos».

A portaria 553/2004 estabelece regimes e datas diferentes para a prática da caça no regime ordenado e não ordenado. No regime ordenado, os caçadores pagam para caçar, enquanto no não ordenado os caçadores procuram terrenos em que não precisam de pagar para exercer a sua actividade.

Eduardo Biscaia diz que esta diferença é «injusta» porque se todos os caçadores «são titulares do mesmo tipo de licenças e provas documentais» não se compreende que uns possam iniciar a época mais cedo do que os outros. O responsável acrescenta que a lei permite ainda aos caçadores do regime ordenado usufruir de mais dias no calendário, já que podem também caçar no regime não ordenado.
Pede-se comentários ;) [/quote]
nynf
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segunda set 20, 2004 3:47 pm

akira Escreveu:
Fonte TVI
A caça ao coelho bravo no regime livre levou, este domingo, caçadores de todo o País à porta da residência oficial do Primeiro-ministro, em Lisboa. «Armados» com muitas queixas e reivindicações, os caçadores manifestaram-se contra uma diferença no calendário. É que a caça ao coelho bravo no regime ordenado abre hoje em Portugal, enquanto os caçadores do regime livre têm de esperar mais duas semanas.

Reclamando datas iguais para a prática da actividade nos dois regimes, a Federação Nacional de Caçadores e Proprietários fala numa «tremenda injustiça». Eduardo Biscaia, secretário-geral da associação, explica que o objectivo é protestar por uma lei que foi «feita por lobbies e a favor dos mais ricos».

A portaria 553/2004 estabelece regimes e datas diferentes para a prática da caça no regime ordenado e não ordenado. No regime ordenado, os caçadores pagam para caçar, enquanto no não ordenado os caçadores procuram terrenos em que não precisam de pagar para exercer a sua actividade.

Eduardo Biscaia diz que esta diferença é «injusta» porque se todos os caçadores «são titulares do mesmo tipo de licenças e provas documentais» não se compreende que uns possam iniciar a época mais cedo do que os outros. O responsável acrescenta que a lei permite ainda aos caçadores do regime ordenado usufruir de mais dias no calendário, já que podem também caçar no regime não ordenado.
Pede-se comentários ;)
Comentários a quê???

Já agora, nunca tinha reparado na sua assinatura...fico sempre maravilhada com a problemática do dificil establecimento de prioridades de quem se diz pró defesa animal e anti uma série de coisas...;)
<p><strong>Sauda&ccedil;&otilde;es!</strong></p>
<p><strong>Cristina Paulo</strong></p>
<p>&nbsp;</p>
akira
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terça set 21, 2004 9:35 am

:roll: :roll: :roll: :roll:
FAbarm
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quinta set 23, 2004 10:35 pm

akira Escreveu:
Fonte TVI
A caça ao coelho bravo no regime livre levou, este domingo, caçadores de todo o País à porta da residência oficial do Primeiro-ministro, em Lisboa. «Armados» com muitas queixas e reivindicações, os caçadores manifestaram-se contra uma diferença no calendário. É que a caça ao coelho bravo no regime ordenado abre hoje em Portugal, enquanto os caçadores do regime livre têm de esperar mais duas semanas.

Reclamando datas iguais para a prática da actividade nos dois regimes, a Federação Nacional de Caçadores e Proprietários fala numa «tremenda injustiça». Eduardo Biscaia, secretário-geral da associação, explica que o objectivo é protestar por uma lei que foi «feita por lobbies e a favor dos mais ricos».

A portaria 553/2004 estabelece regimes e datas diferentes para a prática da caça no regime ordenado e não ordenado. No regime ordenado, os caçadores pagam para caçar, enquanto no não ordenado os caçadores procuram terrenos em que não precisam de pagar para exercer a sua actividade.

Eduardo Biscaia diz que esta diferença é «injusta» porque se todos os caçadores «são titulares do mesmo tipo de licenças e provas documentais» não se compreende que uns possam iniciar a época mais cedo do que os outros. O responsável acrescenta que a lei permite ainda aos caçadores do regime ordenado usufruir de mais dias no calendário, já que podem também caçar no regime não ordenado.
Pede-se comentários ;)
[/quote]

Comente lá... estou curioso
A forma &eacute; a imagem pl&aacute;stica da fun&ccedil;&atilde;o
akira
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sexta set 24, 2004 3:47 pm

Comentários só no fim do jogo... ;)
fang
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sexta set 24, 2004 5:15 pm

Aquilo que posso comentar é que o sr. Biscaia e os seus adeptos ainda não se deram conta da realidade. O regime geral (livre) tem os dias contados.
Se querem as mesmas regalias, participem de modo activo no fomento cinegético. É muito giro reivindicar direitos e fugir aos deveres...
<p>Francisco Barros</p>
<p><a href="http://vigilantesnatureza.paginas.sapo.pt">http://apgvn.pt.vu</a></p>
<p><a href="http://www.biodiversity4all.org">http://www.biodiversity4all.org</a> </p>
FAbarm
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sexta set 24, 2004 7:07 pm

fang Escreveu: Aquilo que posso comentar é que o sr. Biscaia e os seus adeptos ainda não se deram conta da realidade. O regime geral (livre) tem os dias contados.
Se querem as mesmas regalias, participem de modo activo no fomento cinegético. É muito giro reivindicar direitos e fugir aos deveres...
e quem fala assim não é gago :D

Tiago
A forma &eacute; a imagem pl&aacute;stica da fun&ccedil;&atilde;o
fang
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sábado set 25, 2004 5:05 pm

Apenas falo aquilo que penso. ;)
Estou convicto de estar certo. Se estarei ou não, o tempo a dirá.
<p>Francisco Barros</p>
<p><a href="http://vigilantesnatureza.paginas.sapo.pt">http://apgvn.pt.vu</a></p>
<p><a href="http://www.biodiversity4all.org">http://www.biodiversity4all.org</a> </p>
akira
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sábado out 16, 2004 4:05 pm

E pronto assim vai a caça neste País :roll:

Fonte Jornal Mirante
Jovem alvejada por caçador quando passeava de bicicleta



Uma jovem de Vale da Pinta, Cartaxo, foi atingida com chumbos de uma caçadeira quando passeava de bicicleta pela localidade. O acidente ocorreu na terça-feira, dia 5, e provocou ferimentos na cara e tronco de Vânia Almeida. As consequências só não foram mais graves por sorte.

A jovem, de 23 anos, fazia o seu passeio habitual de bicicleta pelas ruas da freguesia quando, ao passar pela zona do depósito de água, ouviu um disparo e sentiu algo a bater no corpo. A princípio não sentiu dores e só se apercebeu que tinha sido atingida quando levou a mão à cara e reparou que estava a sangrar.

Foi transportada ao Hospital de Santarém onde, nas urgências, lhe retiraram alguns chumbos que não estavam muito profundos. Os outros continuam na pele e devem ser removidos através de uma cirurgia plástica. Na face esquerda de Vânia Almeida ainda são visíveis várias marcas dos chumbos usados na caça.

A jovem teve alta no próprio dia, mas as sequelas ainda estão bem vivas. “Sinto algumas dores, sobretudo quando toco nas zonas atingidas. De noite, a dormir, há posições em que não posso estar por causa dos chumbos que ainda tenho na carne”, sublinhou.

Segundo contou, os olhos não foram atingidos pelos bagos porque os óculos serviram de protecção. Pelo menos nas lentes ficaram as marcas de dois pequenos chumbos. Ao todo Vânia Almeida, que não apresentou queixa do sucedido, foi atingida por 80 chumbos, conforme contabilizou numa radiografia feita no hospital.

O caçador é residente na mesma localidade da jovem alvejada.

Este caso é tratado de forma mais detalhada na edição em papel de O MIRANTE de 14 de Outubro.
snipers
Membro Júnior
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segunda out 18, 2004 11:02 am

[quote]O acidente...[/quote]
akira
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terça out 26, 2004 4:09 pm

Mais um a juntar a outros tantos aonde é que isto vai parar!!!

Fonte CM
Morte de vigilante em Valença
ARGUIDOS OPTAM PELO SILÊNCIO
O jovem maquinista acusado de ter morto um vigilante florestal numa zona de reserva de caça associativa em Valença optou, tal como os restantes arguidos, por não falar no julgamento que ontem começou, apesar de, no interrogatório judicial ter assumido a autoria dos disparos fatais como um acto irreflectido e em desespero, mas sem intenção de matar.
António Barbosa, de 24 anos, enfrenta a acusação de homicídio, a par da tentativa de ocultação de provas, por ter enterrado no monte, com recurso a uma retroescavadora, a viatura identificada aquando dos dois disparos de zagalote que atingiram mortalmente o guarda Fernando Carvalho, de 38 anos.

No julgamento, que prossegue na próxima sexta-feira, o advogado de defesa do principal arguido alegou que o crime ocorreu fora da zona de caça associativa, tentando fazer valer em tribunal a tese de que os guardas florestais terão agido ilegitimamente.

Ao longo da audiência de ontem, foram ouvidas várias testemunhas, nomeadamente os dois colegas do guarda assassinado, que contradisseram a versão do advogado de defesa, lembrando que os arguidos tinham sido vistos a caçar na reserva.
baiha
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terça out 26, 2004 4:18 pm

E??????


Fico á espera de saber a razão deste artigo aparecer aqui .


Daniel

P.S. Julgo que o artigo terá a ver com criminosos que apanhavam com laços furtivamente javalis, correcto?
akira
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quarta nov 10, 2004 5:49 pm

Noticias do CM nos ultimos dias


Dia 1 de Novembro
Montes e zonas urbanas são casa de animais
CÃES ABANDONADOS DEPOIS DA CAÇA

O aumento de abandonos de cães no final do período de caça está a preocupar as autoridades responsáveis pela higiene e salubridade pública.

“Todos os anos, no final da época de caça, deparamos com um aumento impressionante de abandonos de cães”, comentou Nuno Ribeiro, administrador-delegado da empresa municipal de água e saneamento de Braga ‘Agere’, confessando que “as expectativas não são nada animadoras, face ao agravamento do problema no último Verão”.

Em Vila Verde, a situação é semelhante como confirma a presidente da Associação de Defesa dos Animais e Ambiente, Argentina Mota Vieira. Os cães de caça não são apenas abandonados no monte, mas até nas zonas urbanas.

“Infelizmente, desde que abriu a época de caça, há um aumento significativo de cães abandonados à segunda-feira”, revela. “Ainda na passada semana um senhor viu um homem abrir uma carrinha e, com a maior naturalidade do mundo, abandonar três cachorros”, lamenta.
Dia 8 de Novembro
Caçadas fazem três vítimas
FERIDO A TIRO QUANDO ACOMPANHAVA PAI

Três presumíveis acidentes de caça fizeram ontem três feridos, entre eles um rapaz de 16 anos atingido com gravidade na cabeça quando acompanhava o pai numa caçada em Barreira, concelho de Meda.

Segundo José Carlos Silva, 2.º comandante dos Bombeiros Voluntários de Meda, "um dos caçadores do grupo levava a arma ao ombro e ela disparou sozinha", ferindo o adolescente, que estava "dois ou três metros à frente".

Atingido com gravidade na parte posterior da cabeça, junto à orelha, Diogo Martins foi assistido no Centro de Saúde de Meda e logo depois transferido para o Hospital Sousa Martins, na Guarda, onde permanecia internado ao início da noite.

Também na Senhora da Alagoa, concelho de Pinhel, um homem sofreu ferimentos ligeiros na mão após um disparo acidental de um colega de caça.

No Alentejo, um caçador deu entrada em estado grave no Hospital Distrital de Beja, pelas 10h50, na sequência de um acidente ocorrido na zona do Alvito.
Dia 9 de Novembro
Queda - Terá caído por querer peça de caça
MORREU A FAZER O QUE MAIS GOSTAVA

O caçador residente em Ribeira Alta, Coimbra, desaparecido desde domingo perto de Pinhel, foi encontrado morto ontem de manhã, no fundo de um poço, próximo de Santa Eulália.

“Morreu a fazer aquilo que mais gostava”, disse ao Correio da Manhã Rosário Pita, cunhada do caçador, que deu voz à revolta da família, por o poço estar encoberto por mato e não ter qualquer protecção: “Agora que lá morreu uma pessoa é que, se calhar, se vão preocupar em tapar o buraco”.

As buscas para encontrar Fernando Romeiro, de 42 anos, afinador de máquinas, iniciaram-se no domingo, mas só ontem de manhã é que o corpo foi encontrado, num poço com seis metros de profundidade, perto de minas de urânio desactivadas. A arma deixada junto ao poço despertou a atenção dos bombeiros, que logo depois “viram o boné e a peça de caça ao cimo da água e perceberam que tinha caído”, explicou Rosário Pita.

Os arranhões nas mãos deixavam perceber que a vítima se terá tentado agarrar às silvas, depois de se ter aproximado do buraco para apanhar a peça de caça e ter escorregado. Como não foi capaz de se segurar ao mato, caiu na água, morrendo afogado, pois, segundo a família, “não sabia nadar”.

Fernando Romeiro saiu com seis amigos”, com quem, como recordou o pai, Joaquim Romeiro, “caçava há muitos anos e costumava ir, na época dos tordos, quase todos os fins-de-semana”.

A família garante que o caçador era “doido por tordos” e conhecia “muito bem a zona”, motivo pelo qual é difícil compreender o que se passou. Visto como um “homem esperto e atento”, não perdia uma oportunidade para caçar, o que lhe permitia “conviver e divertir-se com os amigos, de quem tanto gostava”.


Resumindo: que desporto mais macabro
baiha
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quarta nov 10, 2004 6:14 pm

Akira, acho que se quer entrar por esse campo, penso que poderei lhe facultar, estatisticas da perigosidade de outros desportos, se calhar não é preciso ir muito longe, basta-nos lembrar de dois jogadores de futebol que morreram nestes ultímos dois anos em campo, fora os adeptos, um morreu com um very-light espetado no peito, mais os incidentes em directo que ocorreram no norte da europa em que morreram asfixiados muitos espectadores (não me lembro o jogo nem o n.º de mortos), resta-me perguntar,

Que desporto mais macabro.

E agora faço-lhe uma pergunta, que têm a ver acidentes de caça com os Direitos dos Animais????

Veja se cresce, e deixe-se desta propaganda quezilenta e criançola.

Daniel
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