Lince Ibérico

Histórias, sugestões e opiniões sobre a temática dos direitos animais em Portugal e no mundo...

Moderador: mcerqueira

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BeeGirl
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sexta jun 01, 2007 9:20 am

Parecer desfavorável do Ministério do Ambiente - Espanha chumba auto-estrada de 300 km para salvar lince ibérico 01.06.2007 - 00h16 Lusa

"O Governo espanhol decidiu anular a construção de uma auto-estrada de 300 quilómetros entre Toledo e Córdova para proteger muitas espécies de animais em perigo, em especial o lince ibérico. O Ministério do Ambiente espanhol emitiu um parecer desfavorável à obra por considerar que ameaçava a vida dos linces ibéricos (felinos em vias de extinção), águias imperiais e abutres negros da Serra Morena e dos Montes de Toledo. De acordo com um porta-voz do Ministério do Ambiente, os promotores da construção da auto-estrada terão que, eventualmente, encontrar um traçado alternativo. O lince ibérico, que habita na Península Ibérica e apresenta um porte superior ao do gato doméstico, é uma das espécies de animais mais ameaçadas do mundo e pode tornar-se o primeiro felino a desaparecer desde a Pré-História, segundo o Fundo Mundial para a Natureza (WWF).

Portugal vai criar linces em cativeiro

Actualmente existem 200 a 300 exemplares da espécie em liberdade, sobretudo no Parque Nacional de Donna, perto de Sevilha. No início do século XX, a população de linces ibéricos rondava os cem mil felinos. Há três semanas, os governos espanhol e português acordaram um pacto de defesa do lince ibérico, na base do qual será fundado em Portugal um centro para a criação de linces em cativeiro. Espanha está a estudar ainda a possibilidade de acolher um segundo centro com as mesmas características, que poderá localizar-se numa quinta da Confederação Hidrográfica do Tejo, na Estremadura."

Encontrei este artigo na clix e achei interessante... É a brutal diferença de mentalidades entre nós e os "nuestros hermanos"... Para quando uma mentalidade destas em Portugal de dar prioridade aos direitos dos animais
em vez de deitarem abaixo zonas protegidas para os ministros jogarem golfe com os amigalhaços?? :cry:
FallenAngel
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sexta jun 01, 2007 10:01 am

Acho que se se enquadrar no perfil do defensor dos animais português, não deve achar assim tão melhor a mentalidade de nuestros hermanos.
Para a maioria dos espanhois os caçadores são parte integrante da natureza, são bem vistos, e as associações de defesa da natureza trabalham lado a lado com eles, visto como é lógico os caçadores serão os maiores interessados em preservar fauna e flora...
Depois temos a foma como a grande maioria dos espanhois encara a tourada e suas tradições, duma coisa posso ter a certeza, em Portugal a tourada até pode acabar, mas em Espanha acho que nunca acabrá.
Artemysa
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sexta jun 01, 2007 2:35 pm

Há muita gente a trabalhar na preservação do Lince, eu pessoalmente tenho conhecimento de alguns grupos a trabalhar na parte de reprodução.

Acredito, portanto, que não se irá extinguir.
BeeGirl
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sexta jun 01, 2007 9:27 pm

A minha critica era, e é, ao nosso governo...
Enquanto os espanhois perferem gastar mais uns euros e não dar cabo do habitat natural dos linces cá em portugal primeiro estraga-se e depois criam-se os animais em cativeiro para não haver extinção da espécie... :|
Ainda se está para saber o impacto ambiental da famosa herdade de sobreiros que foi abatida com ordem dos nossos ministros para que eles e os amigos podessem ter um resort com campo de golf :| Outra situação descarada foi o fogo no parque natural da arrábida que destruiu espécies de flora que só existem ali, e os animais que morreram mas o fogo passou ao lado do chalé de um membro do governo que não ficou nem chamuscado... :evil:
Artemysa
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sexta jun 01, 2007 9:53 pm

Sim, tem razão na medida em que mais vale prevenir que remediar.

No entanto, os Espanhóis também fazem criação em cativeiro. E nós, ao fazê-lo, estaremos a contribuir juntamente com os Espanhóis para o aumento da população da espécie, que poderá mais tarde ser reintroduzida no habitat natural.

PS- Também me partiu o coração ver a Arrábida queimada...
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