franxdaniel Escreveu:
A dos clones era sobre o TitovonHolle, que é, nitidamente, um clone.
Ó meu amigo eu não sou clone nenhum. Se eu fosse um clone não iria meter no nick "Tito", quando o meu nick é TitvsLivivs, não acha?
É bom que fique isto aqui claro e modere as palavras franxdaniel que eu não levei a mal, mas não é simpático acusar uma pessoa de ser um clone só porque não simpatiza ou não partilha o mesmo ponto de vista que ela. Fixe?
E quanto à Laika pode dizer que ela não trouxe nada para a ciência, mas o que é facto é que se se soubesse à partida que certas experiências não iriam trazer nada de útil ao mundo não se fariam. Se Faraday soubesse que não iria conseguir unificar as forças eléctrica e gravítica, como o fez para a eléctrica e magnética, nunca teria feito experiências sobre isso. Não conseguiu unificá-las mas as suas experiências nesse campo tiveram tanto valor como aquelas que deram frutos para a força electromagnética, pois serviram ao menos para mostrar o caminho que
não trará algo de útil a esse campo. Se Faraday não tivesse errado, outros teriam de ter errado por ele depois dele; o mesmo se passa com a Laika, pois se ela não tivesse morrido outros teriam morrido no lugar dela para provarem o mesmo. A ciência evolui com erros e às vezes dá-se um passo atrás para se dar dois à frente, mas só se dão dois à frente se se tiver dado esse atrás.
E quanto às pesquisas médicas que também se falou aqui, no dia em que todos os seres vivos poderem ser substituídos por tecidos e por algo que simule um organismo animal - os tecidos não substituem organismo inteiros, como deve calcular-, viáveis, serei o primeiro a ser contra o uso de animais na Medicina; não compreendo é que sob o chavão pseudo-neoliberalista e pseudo-progressista da libertação zoológica total se queira, ingenuamente, acabar com a experimentação animal quando estamos dependentes dela e cuja a nossa sociedade e o facto de estarmos vivos, hoje, devemos a ela. Parece-me uma ideia quase obscurantista e visto ter origem de pessoas que dizem ter uma sensibilidade superior e uma percepção mais lucifera da realidade, é por consequência paradoxa.
Já no que toca às experiências testadas em pessoas, bem, dizer que um cientista que testou em si uma experiência deveu-se a não ser um cobarde, parece-me irreal. Se um cientista testa em si algo é porque considera e está fervorosamente confiante de que a experiência será bem sucedida, como aqueles que se inocularam com HIV confiantes de que tinham descoberto a vacina; Ou quando Jenner inoculou um miúdo com varíola (quer dizer, ele tinha a quase a certeza de que o miúdo não morreria -por isso é que teve de experimentar-, mas podia ter estado errado, no entanto parece que a incerteza acerca se o rapaz iria viver para lá da infância é menos grave do que a experiência num animal... )