Eu discordo um pouco da opinião de onde se colocar os Touros bravos, caso se extingam as touradas, pois existem montes de proprietários de terras, que não querem que andem a roubar colheitas, ou não querem caçadores no seu território, e assim colocavam um Touro nas redondezas, assim como também existem reservas naturais onde poderiam viver.
Achei engraçadíssima esta intervenção, quer pelos motivos já referidos por outros, mas muito também por causa desta afirmação, que demonstra a total desconexão com a realidade
“montes de proprietários de terras… não querem caçadores no seu território”.
Nos dias de hoje à uma luta para a preservação da perdiz vermelha, pela preservação do coelho bravo e de outras espécies cinegéticas, feita pelos caçadores, há uma sensibilização feita junto dos agricultores pelos caçadores para que usem práticas que dêem condições para a vida e proliferação destas espécies, como por exemplo nas culturas cerealíferas, que colham de forma a permitir a fuga dos animais (a mecanização da agricultura foi terrível para a perdiz), de forma a estes não ficarem encurralados, que colham mais tarde, que deixem uma certa percentagem da cultura por colher, e a atenção dos agricultores tem sido captada, porque estes sabem que podem ganhar dinheiro se nos seus terrenos houver caça, podem ser pagos para permitir a actividade cinegética nos seus terrenos. Ou seja na sua maioria os proprietários até vêm com bons olhos a inclusão dos seus terrenos em coutos e autoriza a presença de caçadores, então quando está anunciado o fim dos fundos comunitários para Portugal em 2013, a caça passa a ser um aliado muito importante da agricultura…
Se não fosse a caça e os caçadores muitas espécies já teriam desaparecido e ninguém se importaria com isso, tal como se o touro bravo desaparecer muito se vai perder com ele, mas a maioria das pessoas não vai notar, aliás longe da vista longe do coração…