Deve ser por essa paisagem deslumbrante que resolveram construir o novo aeroporto de Lisboa por essas bandas...Kathamina Escreveu:...
Fonte: http://www.solaresdeportugal.pt/PT/ente ... entoid=370Reserva Natural do estuário do Tejo:
Desde a nascente em Espanha, na Serra de Albarracin, até à foz perto de Lisboa, o Tejo percorre 1.100 kms, sendo o maior rio que atravessa Portugal.
O seu estuário frente à zona oriental de Lisboa, apresenta uma tal vastidão que costuma ser chamado de mar, o “Mar da Palha”, e a área classificada como Reserva Natural, que se situa a norte de Alcochete, é a zona húmida mais extensa do país, e uma das dez mais importantes da Europa. Este estatuto foi-lhe atribuído, para protecção das aves aquáticas migratórias que aqui acorrem. Nas épocas de passagem, o Estuário chega a acolher mais de 120.000 aves, de que se destacam os Alfaiates, que fazem uma verdadeira concentração, já que se pode aqui encontrar mais de 20% da população da Europa ocidental.
Mas são os bandos de flamingos de plumagem rosa, que oferecem uma paisagem verdadeiramente deslumbrante. Parece-nos sempre impossível, que sejam estas as aves que no verão se concentram nos sapais de Alcochete, tão perto de Lisboa, numa imagem que nos transporta para paragens distantes, muito mais a sul.
...

Este tópico está uma verdadeira tourada, em que ecologistas de sofá acusam de activismo de sofá os anti-touradas, onde se "emprenha" pela leitura muita teoria e pouca prática.
E acho imensa graça, se é que tudo isto é para ter graça, às preocupações com o futuro dos montados ribatejanos, fechando os olhos, os ouvidos e as bocas a muitos outros habitats em perigo dentro das nossas fronteiras e a muitas outras actividades de sectores restritos que os põem em risco, a eles e às espécies que neles se vão extinguido sem que ninguém ligue...
No dia em que as touradas fossem proibidas e a proibição rigorosamente cumprida, os proprietários dessas manadas de touros bravos depressa descobririam maneira de os fazer render, criando grandes espectáculos de pegas de forcados e voltando à exploração do folclore local, como o antigo SNI fazia nos anos cinquenta e sessenta. Porque imaginação e inteligência para descobrir novas formas de preservar o touro bravo parece faltar de todo a todos.