A Tourada

Histórias, sugestões e opiniões sobre a temática dos direitos animais em Portugal e no mundo...

Moderador: mcerqueira

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dinodane
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segunda mai 14, 2007 11:19 pm

Ah, esqueci-me de mencionar que o conto original é bem mais cru que as palavras da Xaves, Miúra morre na arena agonizante a maldizer Deus e os Homens...

E uma pequena BD do conto, podem abrir o ficheiro sem perigo:

http://www.iplb.pt/pls/diplb/cm_html_ut ... me=CONTENT
Última edição por dinodane em segunda mai 14, 2007 11:26 pm, editado 1 vez no total.
Xaves
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segunda mai 14, 2007 11:25 pm

Nao devia de colocar isto aqui, ja que procurei para voltar a aler..

Mas enfim, se haviam pessoas anti touradas agora o numero vai aumentar ainda mais,mas acho que todos devem ler..
Mas acho que falta a parte inicial..
Em certz parte tambem esta um pouco fantasiado, por isso e que e um conto :D


Miguel torga - Miura


Fez um esforço. Embora ardesse numa chama de fúria, tentou refrear os nervos e medir com a calma possível a situação.

Estava, pois, encurralado, impedido de dar um passo, à espera de que lhe chegasse a vez! Um ser livre e natural, um toiro nado e criado na lezíria ribatejana, de gaiola como um passarinho, condenado a divertir a multidão!

Irreprimível, uma onda de calor tapou-lhe o entendimento por um segundo. O corpo, inchado de raiva, empurrou as paredes do cubículo, num desespero de Sansão.

Nada. Os muros eram resistentes, à prova de quanta força e quanta justa indignação pudesse haver. Os homens, só assim: ou montados em cavalos velozes e defendidos por arame farpado, ou com sebes de cimento armado entre eles e a razão dos mais...

Palmas e música lá fora. O Malhado dava gozo às senhorias...

Um frémito de revolta arrepiou-lhe o pêlo. Dali a nada, ele. Ele Miura, o rei da campina !

A multidão calou-se. Começou a ouvir-se, sedante, nostálgico, o som grosso e pacífico das chocas.

A planície!...O descampado infinito, loiro de sol e trigo... O ilimitado redil das noites luarentas, com bocas mudas, limpas, a ruminar o tempo... A fornalha escaldante, sedenta, desesperante, que o estrídulo das cegarregas levava ao rubro.

Novamente o silêncio. Depois, ao lado, passes incertos de quem entra vencido e humilhado no primeiro buraco...

Refrescou as ventas com a língua húmida e tentou regressar ao paraíso perdido.

A planície...

Um som fino de corneta.

Estremeceu. Seria agora? Teria chegado, enfim, a sua vez?

Não chegara. Foi a porta da esquerda que se abriu, e o rugido soturno que veio a seguir era do Bronco.

Sem querer, cresceu outra vez quanto pôde para as paredes estreitas do cárcere. Mas a indignação e os músculos deram em pedra fria.

A planície... O bebedoiro da Terra-Velha, fresco, com água limpa a espelhar os olhos...

Assobios.

O Bronco não fazia bem o papel...

Um toque estranho, triste, calou a praça e rarefez o curro.

Rápida e vaga, a sombra do companheiro passou-lhe pela vista turva. Apertou-se-lhe o coração. Que seria?

Palmas, música, gritos.

Um largo espaço assim, com o mundo inteiro a vibrar para além da prisão. Algum tempo depois, novamente o silêncio e novamente as notas lúgubres do clarim.

Todo inteiro a escutar o dobre a finados, abrasado de não sabia que lume, Miura tentava em vão encontrar no instinto confuso o destino do amigo.

Subitamente, abriu-se-lhe sobre o dorso um alçapão, e uma ferroada fina, funda, entrou-lhe na carne viva. Cerrou os dentes, e arqueou-se, num ímpeto.

Desgraçadamente, não podia nada. O senhor homem sabia bem quando e como as fazia. Mas por que razão o espetava daquela maneira?

Três pancadas secas na porta, um rumor de tranca que cede, uma fresta que se alargou, deram-lhe num relance a explicação do enigma da agressão: chegara a sua vez.

Nova picada no lombo.

- Miura! ***!

Dum salto todo muscular, quase de voo, estava na arena.

Pronto !

A tremer como varas verdes, de cólera e de angústia, olhou à volta. Um tapume redondo e, do lado de lá, gente, gente, sem acabar.

Com a pata nervosa escarvou a areia do chão. Um calor de bosta macia correu-lhe pelo rego do servidoiro. Urinou sem querer.

Gritos da multidão.

Que papel ia representar! Que se pedia do seu ódio?

Hesitante, um tipo magro, doirado, entrou no redondel.

Olhou-o a frio. Que força traria no rosto mirrado, nas mãos amarelas, para se atrever assim a transpor a barreira?

A figura franzina avançou.

Admirado, Miura olhava aquela fragilidade de dois pés. Olhava-a sem pestanejar, olímpica e ansiosamente.

Com ar de quem joga a vida, o manequim de lantejoulas caminhava sempre. E, quando Miura o tinha já à distância dum arranco, e ainda sem compreender olhava um tal heroísmo, enfatuadamente, o outro bateu o pé direito no chão e gritou:

-Eh! boi Eh! toiro!

A multidão dava palmas.

-Eh! boi Eh! toiro!

Tinha de ser. Já que desejavam tão ardentemente o fruto da sua fúria, hei-lo.

Mas o homem que visou, que atacou de frente, cheio de lealdade, inesperadamente transfigurou-se na confusão de uma nuvem vermelha, onde o ímpeto das hastes aguçadas se quebrou desiludido.

Cego daquele ludíbrio, tornou a avançar. E foi uma torrente de energia ofendida que se pôs em movimento.

Infelizmente, o fantasma, que aparecia e desaparecia no mesmo instante, escondera-se covardemente de novo por detrás da mancha atordoadora. Os cornos ávidos, angustiados, deram em cor.

Mais palmas ao dançarino.

Parou. Assim nada o poderia salvar. À suprema humilhação de estar ali, juntava-se o escárnio de andar a marrar em sombras. Não. Era preciso ver calmamente. Que a sua raiva atingisse ao menos o alvo.

O espectro doirado lá estava sempre. Pequenino, com ar de troça, olhava-o como se olhasse um brinquedo inofensivo.

Silêncio.

Esperou. O homem ia desafiá-lo certamente outra vez.

Tal e qual. Inteiramente confiado, senhor de si, veio vindo, veio vindo até não poder sair do domínio dos chifres.

Agora !

De novo, porém, a nuvem vermelha apareceu. E de novo Miura gastou nela a explosão da sua dor.

Palmas, gritos.

Desesperado, tornou a escarvar o chão, agora com as patas e com os galhos. O homem!

Mas o inimigo não desistia. Talvez para exaltar a própria vaidade, aparentava dar-lhe mais oportunidades. Lá vinha todo empertigado, a apontar dois pequenos paus coloridos, e a gritar como há pouco:

- Eh! toiro! Eh! boi!

Sem lhe dar tempo, com quanta alma pôde, lançou-se-lhe à figura, disposto a tudo. Não trouxesse ele o pano mágico, e veríamos!

Não trazia. E, por isso, quando se encontraram e o outro lhe pregou no cachaço, fundas, dolorosas, as duas farpas que erguia nas mãos, tinha-lhe o corno direito enterrado na fundura da barriga mole.

Gritos e relâmpagos escarlates de todos os lados.

Passada a bruma que se lhe fez nos olhos relanceou a vista pela plateia. Então?!

Como não recebeu qualquer resposta, desceu solitário à consciência do seu martírio. Lá levavam o moribundo em braços, e lá saltava na arena outro farsante doirado.

Esperou. Se vinha sem a capa enfeitiçada, sem o diabólico farrapo que o cegava e lhe perturbava o entendimento, morria.

Mas o outro estava escudado.

Apesar disso, avançou. Avançou e bateu, como sempre, em algodão.

Voltou à carga.

O corpo fino do toureiro, porém, fugia-lhe por artes infernais.

Protestos da assistência.

Avançou de novo. Os olhos já lhe doíam e a cabeça já lhe andava à roda.

Humilhado, com o sangue a ferver-lhe nas veias, escarvou a areia mais uma vez, urinou e roncou, num sofrimento sem limites. Miura, joguete nas mãos dum Zé-Ninguém!

Num ímpeto, sem dar tempo ao inimigo, caíu sobre ele. Mas quê! Como um gamo, o miserável saltava a vedação.

Desesperado, espetou os chifres na tábua dura, em direcção à barriga do fugitivo, que arquejava ainda do outro lado. Sangue e suor corriam-lhe pelo lombo abaixo.

Ouviu uma voz que o chamava. Quem seria? Voltou-se. Mas era um novo palhaço, que trazia também a nuvem, agora pequena e triangular.

Mesmo assim, quase sem tino e a saber que era em vão que avançava, avançou.

Deu, como sempre na miragem enganadora.

Renovou a investida. Iludido, outra vez.

Parou. Mas não acabaria aquele martírio? Não haveria remédio para semelhante mortificação?

Num último esforço, avançou quatro vezes. Nada. Apenas palmas ao actor.

Quando? Quando chegaria o fim de semelhante tormento?

Subitamente, o adversário estendeu-lhe diante dos olhos congestionados o brilho frio dum estoque.

Quê?! Pois poderia morrer ali, no próprio sítio da sua humilhação?! Os homens tinham dessas generosidades?!

Calada, a lâmina oferecia-se inteira.

Calmamente, num domínio perfeito de si, Miura fitou-a bem. Depois, numa arremetida que parecia ainda de luta e era de submissão, entregou o pescoço vencido ao alívio daquele gume.
Xaves
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segunda mai 14, 2007 11:29 pm

Calma ai dinodine, eu nao sou contra as touradas, se fosse nao ia ver e nao gostava de ir ver, e nao ajudava as meus amigos a iniciar-se nesta vida, a entrarem em grupos de forcados e etc..

Eu sou a favor das corridas de toiros, mas sei prefeitamente que eles sofrem na arena, mas tambem nao deixo de os ir ver, ja vi muitos nascerem , crescerem e por fim vi-os a honrar a ganadaria, com muito orgulho...

Sou a favor das corridas de toiros so que acho que ha coisas que se podem mudar
keitinha
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terça mai 15, 2007 12:08 am

Se os touros soube-sem a força que tem :D era ver os homens de colãns a fugir a todo vapor ,isso sim era espetaculo para aplaudir :D :D
"O homem justo ,cuida dos seus animais"
dinodane
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terça mai 15, 2007 12:37 am

Nesse caso Xaves, tenho de admitir que eu realmente não percebo patavina dos seus posts, são ideias que o meu cérebro não consegue processar devidamente, como tal abstenho-me de continuar a debatê-las, juro que não dá para perceber a sua ideia de postar aqui o Miúra do Torga sendo apoiante incondicional daquilo que o conto critica, desculpem amigos mas os meus neurónios acabaram de dar o berro :oops:
susanastrat
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terça mai 15, 2007 7:58 am

keitinha Escreveu:Se os touros soube-sem a força que tem :D era ver os homens de colãns a fugir a todo vapor ,isso sim era espetaculo para aplaudir :D :D
Havia uma linha de sangue que os toureiros não tinham sorte nenhuma( :lol: ), eram touros(touros de corda) mais astutos...mas essa linha de sangue, ficou reservada para garraiadas; para lide eram perigosos para os toureiros.
<p>susana</p>
LuMaria
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terça mai 15, 2007 6:36 pm

FBC Escreveu:Outra questão que vale a pena salientar é a abordagem que certos “defensores” dos direitos dos animais fazem a este tipo de questões e que consiste no raciocínio simplista de que os adeptos da tourada (ou caçadores, etc) são gente barbara, pouco civilizada e que tiram prazer do sofrimento alheio - autênticos psicopatas. Com raciocínios desta simplicidade tem a sociedade criado as maiores ditaduras e feito as maiores barbaridades.
Não se pode comparar a tourada com a caça. Se há quem o faça até gostava de ouvir os argumentos que utiliza.

Sinceramente, uma pessoa que se senta para ver um animal ser sacrificado, que aplaude e vibra... das duas uma, ou esqueceu que ali está um animal igual ao cão que tem em casa, biológicamente falando, ou então tem qualquer coisa de sádico mesmo.

Outra que me faz confusão, é a afronta, a tristeza, o assombro, a raiva perante um tópico em que um cão foi espancado com um pau, mas depois, é a loucura, a festa, num animal que é humilhado e utilizado para um fim nada digno, tanto da sua espécie como da espécie humana. O que separa os dois assim tão radicalmente?
<p> At&eacute; Sempre... A quest&atilde;o n&atilde;o &eacute;, eles pensam? Ou, eles falam? A quest&atilde;o &eacute;, eles sofrem!&nbsp;</p>
<p>Tourada n&atilde;o &eacute; tradi&ccedil;&atilde;o, &eacute; crueldade- Assine aqui, divulgue e ajude a acabar com esta viol&ecirc;ncia</p>
susanastrat
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quinta mai 17, 2007 2:07 pm

LuMaria Escreveu: Outra que me faz confusão, é a afronta, a tristeza, o assombro, a raiva perante um tópico em que um cão foi espancado com um pau, mas depois, é a loucura, a festa, num animal que é humilhado e utilizado para um fim nada digno, tanto da sua espécie como da espécie humana. O que separa os dois assim tão radicalmente?
Eu pelo que sei o género de sentimento que as pessoas têm para com um touro e um cão é diferente, em especial as pessoas que gostam da corrida de touros.

Um touro é um animal admirado por ser um animal potente, corajoso e agressivo, a altura em que ele mais causa admiração é quando demonstra ernome bravura e uma resistência enorme, durante uma corrida.

Um cão é o animal de companhia...seja de trabalho e companhia ou só de companhia. Não é um animal que é criado para um dia ser um adversário; um adversário de respeito, digno de dar luta; o cão é criado para ser um companheiro.

Não sei se consegui expor o meu ponto de vista, daqueles que gostam da tourada; eu já disse mais vezes que não gosto, mas penso que seja este a ordem de pensamento que se reflete na forma como falam dos touros.
<p>susana</p>
Ophi
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quinta mai 17, 2007 4:23 pm

susanastrat Escreveu:
Um touro é um animal admirado por ser um animal potente, corajoso e agressivo, a altura em que ele mais causa admiração é quando demonstra ernome bravura e uma resistência enorme, durante uma corrida.
é esta a parte que não entendo...eu não torturo e destruo o que admiro ...será que quando vêm o espectaculo, não vêm um animal..mas sim o nome de uma ganadaria?
susanastrat
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quinta mai 17, 2007 5:15 pm

Ophi Escreveu:
susanastrat Escreveu:
Um touro é um animal admirado por ser um animal potente, corajoso e agressivo, a altura em que ele mais causa admiração é quando demonstra ernome bravura e uma resistência enorme, durante uma corrida.
é esta a parte que não entendo...eu não torturo e destruo o que admiro ...será que quando vêm o espectaculo, não vêm um animal..mas sim o nome de uma ganadaria?

O touro manifesta todo esse poder fisíco e agressividade na arena e, é aí que o admiram mais. Eles admiram a forma como o touro reage quando estimulado/agredido....admiram a luta, gostam do confronto.

off tópic.:

Está a dar na sic noticias, a falarem sobre as manifestações anti-tourada e sobre a corrida de touros.
<p>susana</p>
Xaves
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quinta mai 17, 2007 5:21 pm

Vou so dar um exemplo..

Quando o toiro entra na arena e magoa-se numa pata, todas as pessoas intrevenientes mandam recolher o toiro..

Se nao o respeitaxem e se fosse um espetaculo apenas de tortura o toiro ficava na arena e seria lidado assim, o risco ate era bem menor e a força dele entao nem se fala
bita322
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quinta mai 17, 2007 5:32 pm

Xaves Escreveu:Vou so dar um exemplo..

Quando o toiro entra na arena e magoa-se numa pata, todas as pessoas intrevenientes mandam recolher o toiro..

Se nao o respeitaxem e se fosse um espetaculo apenas de tortura o toiro ficava na arena e seria lidado assim, o risco ate era bem menor e a força dele entao nem se fala
Ou seja, o animal não se pode magoar sozinho isso é mau, tem mesmo é que ser magoado de proposito, isso ok.

Obvio que se o touro de magoar numa pata pelo proprio espectaculo é recolhido, as pessoas querem é ver o touro aos pinotes e nao um touro magoado que isso tira a pica á coisa.

Não nao me acredito que é pelo touro que ele sai se tiver a felicidade de se magoar, é simplesmente para o espectaculo nao perder "qualidade".

Ontem por acaso tava a dar a promoção a uma tourada que vai dar, julgo que vai passar na RTP, e entao via-se o touro a correr, chegar ao pe do toureiro, espetar os cornos no chão e com o balanço fez um mortal com os cornos enfiados no chão e claro caiu redondo no chão.
Francamente se percebi o delirio das pessoas a aplaudir, ás tantas os toiros também são acrobatas ou artistas de circo e eu não sabia.
susanastrat
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quinta mai 17, 2007 5:34 pm

Xaves um animal magoado não dá o show que "vocês" querem. Não é por aí que se justifica que respeitam o touro.



Agora na sic notícias um homem disse: "Se amam o touro, espetem ferros nos filhos que tenham em casa...isso é que é amor?"

Eu não gosto destas analogias parvas, contudo tenho de dizer que as pessoas gostam dos touros para os poder expor ao confronto na corrida, os aficionados gostam de ver o confronto e para isso o touro tem de ter certas condições para assim dar luta, dar gozo a quem confronta e a quem está a assistir.


O gostar é muito relativo...

Agora vou comparar: Eu gosto de ver uma galinha no campo, a crescer...a viver bem eu alimento-a e garanto-lhe um espaço favorável a ela. Eu gosto da galinha para me fornecer uma boa canja.
Os aficionados das corridas de t. gostam do touro para lhes dar aquele tempo na arena.
<p>susana</p>
Xaves
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quinta mai 17, 2007 5:36 pm

Nao isso foi na TVI e foi com o toureiro com o El Juli..

Isso tem a ver com o toiro meter os cornos demasiado em baixo nao tem nada a ver com um toureiro, alias nao ha nenhum toireiro que goste que o toiro faça isso, alias isso so serve para estragar o toiro.. Fique sabendo..

E outra coisa fique a saber tambem que um toiro quando esta magoado, da o dobro dos pinotes, raramente se deita, normalmente pucha pela mao sem parar.


Meta na sic noticias
bita322
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quinta mai 17, 2007 5:51 pm

Xaves Escreveu:Nao isso foi na TVI e foi com o toureiro com o El Juli..

Isso tem a ver com o toiro meter os cornos demasiado em baixo nao tem nada a ver com um toureiro, alias nao ha nenhum toireiro que goste que o toiro faça isso, alias isso so serve para estragar o toiro.. Fique sabendo..

E outra coisa fique a saber tambem que um toiro quando esta magoado, da o dobro dos pinotes, raramente se deita, normalmente pucha pela mao sem parar.


Meta na sic noticias
Então foi na TVI, nao tinha bem presente tal como disse.

Ok o toureiro nao gosta mas entao porque é que aplaudiu a assistencia? :o

Não sei o que é "pucha a mão sem parar" se nao se importar explique-me.

Não posso por na sic noticias.

So uma pergunta que andei á procura mas nao encontro, quanto é que custa um bilhete para ver uma tourada, daquelas importantes no campo pequeno? Alguem me ilucida por favor.
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