1º ESTUDO CIENTIFICO SOBRE A ESPÉCIE ANTI-TAURINA E AS SUAS SUB-ESPÉCIES!!! HAHAHAHAHA!
DA AUTORIA DO SR. PROF. DOUTOR JOSÉ DO CARMO REIS
O Anti-taurino esse desconhecido
O Anti-taurino cujo nome vem de duas palavras, “anti”- elemento de formação que exprime a ideia de hostilidade, oposição e “taurino” – adjectivo relativo ou pertencente a touro/táureo e que juntas significam "pessoa anti-touros", é um animal bípede, parente afastado e em linha travessa dos primatas, e que vive nas florestas de betão de Portugal.
Dividem-se em duas subespécies: - O “Anti-taurino Vegano” e o “Anti-taurino Não Vegano”. Têm entre 1,40 e 1,90 m de altura e pesam entre 35 e 100 kg, conhecendo-se no entanto fêmeas que podem atingir os 160 Kgs, mas apenas na subespécie dos “Não Veganos”.
A dieta alimentar dos “Anti-taurinos Veganos” é em grande parte herbívora, uma vez que se alimentam de frutas, folhas, brotos, hortaliças diversas, mas também de insectos que foram apanhados e triturados pela diferente maquinaria agrícola e estão presentes nos alimentos e farinhas que ingerem. No entanto, esta proteína animal, compõe menos de 2% do seu menu. Os “Anti-taurinos Não Veganos” são vorazes e alimentam-se de tudo indiscriminadamente, razão pela qual são muito mais saudáveis que os anteriores. São no entanto acusados pelos primeiros de serem uma degeneração dentro da espécie.
Não existe na comunidade científica muito interesse em estudar os Anti-taurinos, nem tão pouco em abordá-los sob o ponto de vista produtivo, quer em grupo, quer enquanto indivíduos, uma vez que este é praticamente inexistente. Por isso mesmo, os estudos mais recentes colocam os Anti-taurinos na lista de animais ameaçados de extinção. É certo que o número de Anti-taurinos em Portugal situa-se já nos 11% da população, sendo que o rápido crescimento de ideias parvas apresentadas e o ritmo de devastação causado pelas mesmas, permite prever a extinção da espécie em apenas algumas décadas.
Os Anti-taurinos não são animais territoriais e apreciam o convívio com os seus similares. Para atrair os da mesma espécie, tanto os machos como as fêmeas, dão uns gritos estrondosos e em público, que avisam os outros Anti-taurinos que é chegada a hora dos rituais. Normalmente estes passam-se às quintas-feiras perto do Campo Pequeno em Lisboa. Os machos adultos, terminada a sessão de gritaria, choros e lamentos, tornam-se pouco sociáveis e há quem defenda que apenas procuram as fêmeas uma vez por ano. No entanto, sempre que é chegada a ocasião, uma característica sexual notável é a exibição de megafones e cartazes garridos por parte dos machos “anti-taurinos” maduros, o que lhes confere um aspecto bastante peculiar. Quanto mais gritar o macho, mais fêmeas terá ao seu dispor. Assistir aos rituais de acasalamento é, infelizmente, um privilégio ao alcance de poucos.
As fêmeas “Anti-taurinas” vivem em grupos e gostam de se exibir nos rituais livres de cobertura objectiva dos seus corpos. Aparentemente podem desempenhar o papel de chefe do clã, tornando-se no entanto irascíveis e intolerantes quando chegam ao topo da hierarquia do grupo. Há quem defenda que nestes casos, a fêmea dominante acaba por matar e comer o macho depois do acasalamento. Não literalmente, mas no sentido figurado, uma vez que chegadas ao topo, os machos pura e simplesmente deixam de existir institucionalmente. Podem facilmente ser identificadas, uma vez que passam elas próprias a exibir cartazes e megafones, caracterizando-se contudo por uma mudança na cor da pelagem.
Os filhotes, caso ocorra o efectivo acasalamento, nascem após nove meses de gestação, passando a ficar agarrados aos longos pelos das cabeleiras das mães. Lamentavelmente para eles, o facto de acasalarem (dizem) apenas uma vez por ano, e uma taxa reprodutiva baixa, contribui ainda mais para o risco de extinção. No entanto os Anti-taurinos compensam este facto substancialmente, uma vez que são conhecidas e bastante usuais, as relações de carácter sexual entre membros do mesmo sexo, e a forma como desinteressadamente trocam de parceiros entre si. É normal encontrar dois Anti-taurinos machos ou fêmeas, que resolveram iniciar a sua vida e luta em comum.
A salientar há no entanto um pequeno grupo dentro do grupo, que pretende efectuar a sua luta “Anti-taurina” de um ponto de vista absolutamente assexuado. Sabem mexer em computadores e permanecem vigilantes a tudo o que se passa nos seus monitores, desenvolvendo vidas virtuais autónomas e paralelas. É muito difícil contudo identificá-los ou capturar um espécime com vida.
A Linguagem dos “Anti-taurinos” é o conjunto de sons (cantos, gritos, chamados, trinados, etc.), expressões faciais, mudanças na pelagem, na vestimenta, na cor ou formato do corpo, usados por os membros da mesma espécie para se comunicarem entre si. É usada, como referido, para fins de acasalamento, protecção do grupo, demarcação territorial (que pode ir desde a simples mijadela, até à elaboração de garridas e características pinturas murais e/ou graffitis), organização social, alertas, afastamento de indivíduos dissidentes, entre muitos outros usos.
Aliás, a comunicação e as relações entre “Anti-taurinos”, e entre os mesmos e o Homem, deveria ser um objecto de estudo fascinante e importante para a Biologia e Sociologia, no capítulo “Estudos sobre Comportamento”. Entretanto, sob o ponto de vista da Linguística, "Linguagem Anti-taurina" é um termo impróprio. Do mesmo modo como não podemos classificar as expressões faciais humanas (que certamente comunicam) ou a comunicação de um cão com seu dono de linguagem, também não podemos classificar a comunicação dos Anti-taurinos entre si, e com os outros, como linguagem.
O médico e missionário Alfred Green terá, em 1847, sido o primeiro a identificar alguns Anti-taurinos a partir de espécimes observados em Espanha, e tal como havia descrito Cristian Spring, um navegador cartaginês, referiu-se aos mesmos como “A Tribo das Mulheres Peludas que Gritam”. Já na sua viagem, Spring teria encontrado o que considerou serem “pessoas selvagens e peludas numa praia da costa Espanhola”. Três fêmeas e um macho foram capturados e levados para Inglaterra, mas duas terão escapado, razão pela qual podemos, ainda hoje encontrar alguma disseminação residual de Anti-taurinos pelo Velho Continente.
Curiosidades sobre os “Anti-taurinos”:
- Os três nomes mais comuns nos Anti-taurinos são: Licas, Titi e Jay;
- Contrariamente à maioria dos animais e plantas que se adaptam ao meio que os rodeia, os Anti-taurinos fazem exactamente o contrário. Eles alteram o sossego e ambiente alheio de acordo com as suas crenças e necessidades;
- Milhões de árvores no mundo são plantadas acidentalmente por Anti-taurinos Veganos que ao defecarem no mato, devolvem desta forma à natureza as sementes que haviam ingerido;
- Estudos provaram que se um Anti-taurino cair de um 7º andar, tem menos 30% de hipóteses de sobreviver do que se cair de um 12º andar. Geralmente demoram algum tempo a perceber o que está a acontecer;
- Os Anti-taurinos correm mais depressa ladeira acima que ladeira abaixo;
Fontes: Wikipedia e National Geographic.