Jornal de notícias - reclamação
Moderador: mcerqueira
Texto publicado na revista do Jornal de Notícias de domingo passado.
Por favor escrevam para lá a reclamar.
Título: Rafeiros e outros bichos
" Acompanhando o ritmo alucinante de incremento da incidência de doenças mentais por entre a população, tem vindo a aumentar exponencialmente o nº de incautos cidadãos q se colocaram na nefasta posição de possuidores de um qualquer animal doméstico.
"Possuidores" é obviamnete um sofisma dado q a realidade demonstra tratar-se precisamente do inverso. Ou seja, são as bestas os verdadeiros donos e mandantes dos seus supostos proprietários, já que lhes condicionam toda a sua existência com uma prepotência só equiparável à de senhores feudais perante os seus escravos.
O que ainda não consegui entender é o que leva pessoas aparentemente normais a cometerem o desvario de adoptarem um qualquer rafeiro ou um sinistro felino, transformando de imediato a sua pacata existência num inferno de Dante. Seguramente não será por falta de informação, já que basta olhar para um qualquer praticante da funesta actividade para descortinar o ar de desespero e sofrimento em que se encontra, ao ser obrigado a passear à chuva às dez da noite só para contemplar o jacto de urina a brotar das partes do animal.
Também não deve ser por necessidade de promoção social. Longe vão os tempos em que passear um caniche pela trela correspondia uma imagem de "senhora bem". Hoje, qualquer borra-botas não hesita em comprar um bicho num centro de subúrbio e em contribuir activamente para o conspurcamento da via pública. A palermice é absolutamente transversal à sociedade e não escolhe idade, sexo ou classe.
Outra hipótese que podemos alvitrar é a de se tratar de um exercício masoquista. Em vez da autoflagelação ser infligida por chicotes e torniquetes, escolhe-se a alternativa identicamente dolorosa de manter um cão e um gato às nossas custas, suprimindo a nossa liberdade de sair num fim-de-semana ou de ter de escolher restaurantes chungas que aceitem animais.
Mas, em minha opinião, a verdadeira motivação para este verdadeiro flagelo é outra. Trata-se apenas e simplesmente da mais pura estupidez. Por mt q nos custe a aceitar, o país está povoado de mentecaptos desprovidos do mínimo de senso q tomam decisões sem qualquer ponderação e quando, depois, sofrem as consequências dos irreflectidos actos falta-lhes a coragem para voltar para trás.
Em vez de procurarmos explicações para o injustificável vamos mas é assumir que os praticantes da trela não são mais que uma cambada de parvos que desperdiçam o seu tempo e dinheiro na maior da inutilidades. Para sofrimento dos ditos animais e do resto da sociedade vamos tratá-los com o desprezo que merecem."
Assinado por Manuel Ribeiro (economista)
obrigado,
Diogo
Por favor escrevam para lá a reclamar.
Título: Rafeiros e outros bichos
" Acompanhando o ritmo alucinante de incremento da incidência de doenças mentais por entre a população, tem vindo a aumentar exponencialmente o nº de incautos cidadãos q se colocaram na nefasta posição de possuidores de um qualquer animal doméstico.
"Possuidores" é obviamnete um sofisma dado q a realidade demonstra tratar-se precisamente do inverso. Ou seja, são as bestas os verdadeiros donos e mandantes dos seus supostos proprietários, já que lhes condicionam toda a sua existência com uma prepotência só equiparável à de senhores feudais perante os seus escravos.
O que ainda não consegui entender é o que leva pessoas aparentemente normais a cometerem o desvario de adoptarem um qualquer rafeiro ou um sinistro felino, transformando de imediato a sua pacata existência num inferno de Dante. Seguramente não será por falta de informação, já que basta olhar para um qualquer praticante da funesta actividade para descortinar o ar de desespero e sofrimento em que se encontra, ao ser obrigado a passear à chuva às dez da noite só para contemplar o jacto de urina a brotar das partes do animal.
Também não deve ser por necessidade de promoção social. Longe vão os tempos em que passear um caniche pela trela correspondia uma imagem de "senhora bem". Hoje, qualquer borra-botas não hesita em comprar um bicho num centro de subúrbio e em contribuir activamente para o conspurcamento da via pública. A palermice é absolutamente transversal à sociedade e não escolhe idade, sexo ou classe.
Outra hipótese que podemos alvitrar é a de se tratar de um exercício masoquista. Em vez da autoflagelação ser infligida por chicotes e torniquetes, escolhe-se a alternativa identicamente dolorosa de manter um cão e um gato às nossas custas, suprimindo a nossa liberdade de sair num fim-de-semana ou de ter de escolher restaurantes chungas que aceitem animais.
Mas, em minha opinião, a verdadeira motivação para este verdadeiro flagelo é outra. Trata-se apenas e simplesmente da mais pura estupidez. Por mt q nos custe a aceitar, o país está povoado de mentecaptos desprovidos do mínimo de senso q tomam decisões sem qualquer ponderação e quando, depois, sofrem as consequências dos irreflectidos actos falta-lhes a coragem para voltar para trás.
Em vez de procurarmos explicações para o injustificável vamos mas é assumir que os praticantes da trela não são mais que uma cambada de parvos que desperdiçam o seu tempo e dinheiro na maior da inutilidades. Para sofrimento dos ditos animais e do resto da sociedade vamos tratá-los com o desprezo que merecem."
Assinado por Manuel Ribeiro (economista)
obrigado,
Diogo
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E diga uma coisa, este artigo vem na secção de cartas ou é um artigo de opinião ?
<p><a href="http://www.antidoto-portugal.org">http://www.antidoto-portugal.org</a></p>
Amigos,
Não podia deixar passar esta em branco, abaixo texto do mail enviado ao DN.
Exmos Senhores,
Foi com grande perplexidade, muita revolta e alguma desilusão que li na V/ Revista de domingo passado, um artigo de opinião com o título " Rafeiros e outros bichos".
Tenho a dizer a esse senhor que sou uma pessoa normal e não só aparentemente, que tenho um cão e com muito gosto!
Tenho um cão e mais teria se para isso tivesse disponiblidade e espaço.
Tenho um cão e vou á rua as vezes que forem precisas para contemplar o seu jacto de urina e outras coisas mais.
Tenho um cão e continuo a sair ao fim-de-semana e a ir a restaurantes onde esse senhor nunca entrou, mesmo sem ter cão!
Tenho um cão e se ter um cão é "pura estupidez", Graças a Deus sou estúpida e com muito orgulho!
Tenho um cão e quando se tem um animal porque se quer, se gosta e se pode, não se volta para trás.
Tenho um cão e gasto os rios de dinheiro que me der na gana para o manter alimentado e de
boa saúde!
Por último e só me resta acrescentar que "outros bichos", é o grupo de animais onde pessoas que demonstram este tipo de consideração pelos outros se incluem, o das bestas quadradas.
Melhores Cumprimentos
Não podia deixar passar esta em branco, abaixo texto do mail enviado ao DN.
Exmos Senhores,
Foi com grande perplexidade, muita revolta e alguma desilusão que li na V/ Revista de domingo passado, um artigo de opinião com o título " Rafeiros e outros bichos".
Tenho a dizer a esse senhor que sou uma pessoa normal e não só aparentemente, que tenho um cão e com muito gosto!
Tenho um cão e mais teria se para isso tivesse disponiblidade e espaço.
Tenho um cão e vou á rua as vezes que forem precisas para contemplar o seu jacto de urina e outras coisas mais.
Tenho um cão e continuo a sair ao fim-de-semana e a ir a restaurantes onde esse senhor nunca entrou, mesmo sem ter cão!
Tenho um cão e se ter um cão é "pura estupidez", Graças a Deus sou estúpida e com muito orgulho!
Tenho um cão e quando se tem um animal porque se quer, se gosta e se pode, não se volta para trás.
Tenho um cão e gasto os rios de dinheiro que me der na gana para o manter alimentado e de
boa saúde!
Por último e só me resta acrescentar que "outros bichos", é o grupo de animais onde pessoas que demonstram este tipo de consideração pelos outros se incluem, o das bestas quadradas.
Melhores Cumprimentos
É escrita na úlima página na rúbrica "Provocações".
Este senhor, Manuel Ribeiro, escreve há anos para o J.N. e adora provocar com escritos neste estilo. Vulgarmente fala sobre as mulheres e provoca-as valentemente, dando origem respostas fortemente indignadas da parte delas e não só.
É um provocador diletante. Não acredito que ele pense mesmo no que escreve. Eu chamo-lhe um "gozador" que aproveita o que vai de moda e explora os sentimentos das pessoas mais sensíveis e que acreditam que o pensamento dele é esse. Eu cá não acredito, acho que o que quer é mesmo provocar. Lança as achas na fogueira e depois fica de fora a ver o fogo...
É pelo menos, a minha opinião sobre ele, já que me farto de rir há anos com as suas rúbricas todas elas altamente provocadoras. Então quando fala de mulheres e sogras...
Nunca cheguei a perceber se é mesmo homem ou mulher e o J.N. não esclarece.
MHZ
Este senhor, Manuel Ribeiro, escreve há anos para o J.N. e adora provocar com escritos neste estilo. Vulgarmente fala sobre as mulheres e provoca-as valentemente, dando origem respostas fortemente indignadas da parte delas e não só.
É um provocador diletante. Não acredito que ele pense mesmo no que escreve. Eu chamo-lhe um "gozador" que aproveita o que vai de moda e explora os sentimentos das pessoas mais sensíveis e que acreditam que o pensamento dele é esse. Eu cá não acredito, acho que o que quer é mesmo provocar. Lança as achas na fogueira e depois fica de fora a ver o fogo...

É pelo menos, a minha opinião sobre ele, já que me farto de rir há anos com as suas rúbricas todas elas altamente provocadoras. Então quando fala de mulheres e sogras...
Nunca cheguei a perceber se é mesmo homem ou mulher e o J.N. não esclarece.
MHZ
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Olá!
Eu posso comprovar isto. Eu ando no 8º ano e na aula de Lingua Portuguesa a minha prof. falou dele. Ele na realidade não diz coisas verdadeiras, mas sim gosta de provocar as outras pessoas com argumentos fortes.
Como disse o nosso colega MHZ, ele costuma provocar as mulheres, mas parece que desta vez foi outra coisa.
O seu sentido de escrever/provocar torna a crónica irónica para as pessoas que estão fora dela, para as pessoas que entram nela (tipo as mulheres) no dia seguinte no jornal aparecem as respostas ao tema que ele debateu.
Adeus
mini
Eu posso comprovar isto. Eu ando no 8º ano e na aula de Lingua Portuguesa a minha prof. falou dele. Ele na realidade não diz coisas verdadeiras, mas sim gosta de provocar as outras pessoas com argumentos fortes.
Como disse o nosso colega MHZ, ele costuma provocar as mulheres, mas parece que desta vez foi outra coisa.
O seu sentido de escrever/provocar torna a crónica irónica para as pessoas que estão fora dela, para as pessoas que entram nela (tipo as mulheres) no dia seguinte no jornal aparecem as respostas ao tema que ele debateu.
Adeus
mini
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Olá diogob!
Este cronista quer, é simplesmente, provocar. Ou seja, os leitores estão sempre atentos aos temas que o cronista debate, o que é que isto leva? Leva ao jornal ter um grande nivel de pessoas atentas e a gastarem dinheiro para o comprarem.
Para além disto, os leitores correntes dos textos do cronista, se o principal objecto dele é provocar no dia seguinte as pessoas vão transmitir a sua opinião.
Este cronista provoca, mas ao mesmo tempo ganha lucro com isso.
Adeus
mini

Este cronista quer, é simplesmente, provocar. Ou seja, os leitores estão sempre atentos aos temas que o cronista debate, o que é que isto leva? Leva ao jornal ter um grande nivel de pessoas atentas e a gastarem dinheiro para o comprarem.
Para além disto, os leitores correntes dos textos do cronista, se o principal objecto dele é provocar no dia seguinte as pessoas vão transmitir a sua opinião.
Este cronista provoca, mas ao mesmo tempo ganha lucro com isso.
Adeus
mini
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Provavelmente, a intenção é ser irónico e satírico. A intenção é provocar. Parece que o autor conseguiu provocar! Quanto mais respostas há melhor é para o provocador: é para isso que ele escreve. Lidar com coisas destas é só na base do desprezo. (tristemente, eu sei isto, visto que estou contratada para escrever textos satíricos em duas revistas...)
Podemos simplesmente observá-lo e observar simultãneamente as respostas que provoca. Como estudo das reacções do ser humano, é muito interessante. É uma maneira de confirmarmos que sem tolerância não conseguirá haver comunicação, tal é quantidade diferente de opiniões que os escritos dele provocam. Uns riem-se, outros indignam-se, outros revoltam-se e há até quem concorde. O fito dele é exactamente esse:
"falem mal, mas falem de mim" e vão comprando o jornal...
MHZ
"falem mal, mas falem de mim" e vão comprando o jornal...
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Quais verdades? Que quem tem animais é uma pessoa desiquilibrada, masoquista, uma besta?Pedra Escreveu: E pelo meio não deixa de dizer algumas verdades.
Desculpe lá mas nenhuma destas verdades se aplica a mim e à maior parte das pessoas que têm animais.
Eu também me indignei, também começei a esboçar uma resposta, mas desisti quando cheguei à conclusão que a intenção era mesmo provocar, e provocações destas não merecem resposta porque era sinal que as pessoas lhe derem atenção e a revisteca continua a ser vendida e lida por muitos.
Este senhor é um mal-educado sem formação e tem o desplante de se auto-intitular economista.

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Olá Angie!
Em todos os artigos que escreve, se a pessoa pensar muito, ele até diz umas boas verdades. Ás vezes leio as crónicas que ele faz a diversos assuntos e como disse o nosso colega ele provoca mas diz verdades... Daqui ás pessoas não gostarem e responderem, depois disto tudo lá vem a frase "ele só gosta de provocar", porquê? Por que as pessoas que entram nos assuntos que ele faz na cronica, estas não gostam e tomam isso como uma provocação.
Adeus
mini
Em todos os artigos que escreve, se a pessoa pensar muito, ele até diz umas boas verdades. Ás vezes leio as crónicas que ele faz a diversos assuntos e como disse o nosso colega ele provoca mas diz verdades... Daqui ás pessoas não gostarem e responderem, depois disto tudo lá vem a frase "ele só gosta de provocar", porquê? Por que as pessoas que entram nos assuntos que ele faz na cronica, estas não gostam e tomam isso como uma provocação.
Adeus
mini
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minidiogo,
o espaço de opinião chama-se mesmo "provocações" e quanto a mim esse senhor, além de não dizer nenhuma verdade (em relação a este tema), passa o artigo todo a chamar nomes a pessoas que ele não conheçe e que concerteza são muito melhor formadas e realizadas do que ele, porque pelo menos fazem aquilo que gostam e não se limitam a criticar.
o espaço de opinião chama-se mesmo "provocações" e quanto a mim esse senhor, além de não dizer nenhuma verdade (em relação a este tema), passa o artigo todo a chamar nomes a pessoas que ele não conheçe e que concerteza são muito melhor formadas e realizadas do que ele, porque pelo menos fazem aquilo que gostam e não se limitam a criticar.
Leia com os olhos e pense com a cabeça e se calhar no meio da provocação encontra. Se não encontrar... olhe, fique-se pela indignação.angie_bcl Escreveu:Quais verdades?Pedra Escreveu: E pelo meio não deixa de dizer algumas verdades.
Isabel
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É bem verdade.Acompanhando o ritmo alucinante de incremento da incidência de doenças mentais por entre a população, tem vindo a aumentar exponencialmente o nº de incautos cidadãos q se colocaram na nefasta posição de possuidores de um qualquer animal doméstico.
Concordo plenamente...Por mt q nos custe a aceitar, o país está povoado de mentecaptos desprovidos do mínimo de senso q tomam decisões sem qualquer ponderação e quando, depois, sofrem as consequências dos irreflectidos actos falta-lhes a coragem para voltar para trás.
A verdade às vezes dói, meus amigos, mas isto que este tipo diz é bem verdade.
<p><a href="http://www.antidoto-portugal.org">http://www.antidoto-portugal.org</a></p>