Animais ameaçados de extinção
Moderador: mcerqueira
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este forum é pra debater sobre os animais que estão em extinção.
Se você leu artigos, conhece sites ou qualquer coisa sobre o assunto, entre aqui e dê sua opinião, fale, escreva, divulgue.
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Estes são alguns animais em extinção
Gisele parabéns pela abertura deste tópico
O Lince Ibérico



Alguma informação a propósito:
Breve história da situação do Lince-ibérico em Portugal, e uma visão crítica sobre a conservação do felino mais ameaçado do mundo, apresentada pelo Dr Luis Palma da Universidade do Algarve.
Luís Palma (21-03-2000)
INTRODUÇÃO
Em 1500 a.C. o Lince-ibérico (Lynx pardinus) ocupava toda a área entre Portugal e o Cáucaso, confinando-se posteriormente à Península Ibérica, que ocupava na totalidade em meados do séc. XIX, sendo ainda muito comum no sul no início do séc. XX. Actualmente é o carnívoro mais ameaçado da Europa e o felídeo mais ameaçado do mundo.
Lince-ibérico é uma espécie especializada, dependente dos bosques e matagais densos com pouca presença humana para abrigo, e do Coelho-bravo, o qual constitui 80-100% da alimentação. O habitat ideal de ambas espécies é o mosaico de matagal denso e pequenas clareiras fomentado pela agro-pecuária tradicional. A escassez de coelhos impede o Lince de se reproduzir e provoca o seu desaparecimento progressivo.
Entre 1960 e 1990, perdeu-se 80% da sua área de ocorrência, tendo algumas populações perdido até 75% dos efectivos em 10 anos. Da actual população ibérica, extremamente fragmentada, de 800-1000 indivíduos, apenas existem em Portugal (segundo dados anteriores a 1998) 40-53, distribuídos por 5 pequenas populações: Algarve/Odemira (19-23 indivíduos), Vale do Sado (6- 8 ), Malcata (7-9), S. Mamede (4-6) e Guadiana (4-7), as últimas três em contacto com populações espanholas. Ocorre também com estatuto indeterminado no Gerês, Montesinho, pinhais de Mira e Serra de Ossa. Dados recentes indicam que o declínio prossegue, pelo menos na Malcata, onde se encontra quase extinto.
CONSERVAÇÃO
Em Portugal, a presente situação resultou da perseguição activa (anos 40-70); da destruição do habitat pela agricultura, em especial na "campanha do trigo" (anos 30-50); das epidemias de mixomatose (anos 60-70) e Doença Hemorrágica Viral (DHV) (anos 90) no Coelho-bravo; do declínio da agricultura e pecuária tradicionais (1960-70) e da "eucaliptização" (1970-80).
As ameaças actuais incluem:
- as alterações, destruição e fragmentação do habitat provocadas pela remoção indescriminada do coberto arbustivo por incorrecta aplicação dos fundos para florestação, a que se juntam as barragens e as rodovias de alta velocidade;
- a escassez do Coelho-bravo induzida pelas doenças, degradação e perda de habitat e caça excessiva;
- a mortalidade não-natural pelo abate ilegal em coutos de caça e em batidas a raposas e javalis, e pelo atropelamento em rodovias.
Plano de Acção para a Conservação do Lince-ibérico na Europa (Conselho da Europa/WWF) e as Bases para a Conservação do Lince-ibérico em Portugal (ICN) expressam claramente o caminho para evitar a extinção do lince-ibérico:
- Definir uma "Região do Matagal Mediterrânico (RMM)" coincidente com a distribuição potencial do lince, onde deverão ser desenvolvidos programas de conservação de longo-termo;
- Corrigir as políticas florestais, focando a conservação, gestão sustentada e revalorização económica do matagal mediterrânico;
- Declarar Sítios Natura 2000 em todas as áreas de ocorrência e respectivos corredores de ligação e prevenir a sua degradação;
- Evitar a construção de barragens e rodovias em áreas de lince;
- Impor Estudos de Impacto Ambiental a novas actividades em áreas de lince;
- Promover usos do solo e prácticas venatórias que fomentem o Coelho-bravo;
- Fiscalizar eficazmente a caça, reduzindo o abate ilegal e banindo o uso de métodos não-selectivos de captura de carnívoros;
- Dirigir campanhas de divulgação a grupos prioritários: gestores, técnicos florestais, proprietários rurais, caçadores;
- Promover a investigação sobre o Lince, o bosque e matagal mediterrânico e o Coelho-bravo.
Entretanto, o que se passa em Portugal?
- Só uma ínfima parte da população de lince se inclui em áreas protegidas, e só na Malcata têm sido aplicadas, de forma sectorial e descontínua, medidas de melhoramento do habitat;
- Foram desprezadas na proposta de Rede Natura 2000 áreas importantes para a recuperação das populações de lince, como a área de Luzianes (Odemira) e a Serra de Penha Garcia, entre outras.
- Não há Planos de Gestão dos Sítios Natura 2000 nem medidas preventivas da sua degradação, que se tem agravado significativamente.
- Não avançou o Plano Nacional de Conservação do Lince nem tentativas de correcção da aplicação dos fundos comunitários, nomeadamente ao nível florestal;
- Não existem medidas significativas de recuperação do Coelho-bravo;
- Não existem acções de divulgação dirigidas a grupos-alvo prioritários;
- Não se prevêm incentivos, nomeadamente através de planos zonais, eficazes para promover a conservação do Lince e do seu habitat;
- A actual proposta de traçado da auto-estrada do sul (A2) na Serra do Caldeirão, continua a atravessar habitats sensíveis;
- A construção da barragem de Odelouca destruirá uma área importante de habitat, sem medidas compensatórias aceitáveis;
- As prácticas ilegais dentro das ZCEs continuam em agravamento;
- A investigação sobre o bosque e matagal mediterrânico é incipiente, demasiado sectorial ou inexistente, sendo duvidosa a continuidade da investigação sobre o Lince e o Coelho-bravo.

O Lince Ibérico



Alguma informação a propósito:
Breve história da situação do Lince-ibérico em Portugal, e uma visão crítica sobre a conservação do felino mais ameaçado do mundo, apresentada pelo Dr Luis Palma da Universidade do Algarve.
Luís Palma (21-03-2000)
INTRODUÇÃO
Em 1500 a.C. o Lince-ibérico (Lynx pardinus) ocupava toda a área entre Portugal e o Cáucaso, confinando-se posteriormente à Península Ibérica, que ocupava na totalidade em meados do séc. XIX, sendo ainda muito comum no sul no início do séc. XX. Actualmente é o carnívoro mais ameaçado da Europa e o felídeo mais ameaçado do mundo.
Lince-ibérico é uma espécie especializada, dependente dos bosques e matagais densos com pouca presença humana para abrigo, e do Coelho-bravo, o qual constitui 80-100% da alimentação. O habitat ideal de ambas espécies é o mosaico de matagal denso e pequenas clareiras fomentado pela agro-pecuária tradicional. A escassez de coelhos impede o Lince de se reproduzir e provoca o seu desaparecimento progressivo.
Entre 1960 e 1990, perdeu-se 80% da sua área de ocorrência, tendo algumas populações perdido até 75% dos efectivos em 10 anos. Da actual população ibérica, extremamente fragmentada, de 800-1000 indivíduos, apenas existem em Portugal (segundo dados anteriores a 1998) 40-53, distribuídos por 5 pequenas populações: Algarve/Odemira (19-23 indivíduos), Vale do Sado (6- 8 ), Malcata (7-9), S. Mamede (4-6) e Guadiana (4-7), as últimas três em contacto com populações espanholas. Ocorre também com estatuto indeterminado no Gerês, Montesinho, pinhais de Mira e Serra de Ossa. Dados recentes indicam que o declínio prossegue, pelo menos na Malcata, onde se encontra quase extinto.
CONSERVAÇÃO
Em Portugal, a presente situação resultou da perseguição activa (anos 40-70); da destruição do habitat pela agricultura, em especial na "campanha do trigo" (anos 30-50); das epidemias de mixomatose (anos 60-70) e Doença Hemorrágica Viral (DHV) (anos 90) no Coelho-bravo; do declínio da agricultura e pecuária tradicionais (1960-70) e da "eucaliptização" (1970-80).
As ameaças actuais incluem:
- as alterações, destruição e fragmentação do habitat provocadas pela remoção indescriminada do coberto arbustivo por incorrecta aplicação dos fundos para florestação, a que se juntam as barragens e as rodovias de alta velocidade;
- a escassez do Coelho-bravo induzida pelas doenças, degradação e perda de habitat e caça excessiva;
- a mortalidade não-natural pelo abate ilegal em coutos de caça e em batidas a raposas e javalis, e pelo atropelamento em rodovias.
Plano de Acção para a Conservação do Lince-ibérico na Europa (Conselho da Europa/WWF) e as Bases para a Conservação do Lince-ibérico em Portugal (ICN) expressam claramente o caminho para evitar a extinção do lince-ibérico:
- Definir uma "Região do Matagal Mediterrânico (RMM)" coincidente com a distribuição potencial do lince, onde deverão ser desenvolvidos programas de conservação de longo-termo;
- Corrigir as políticas florestais, focando a conservação, gestão sustentada e revalorização económica do matagal mediterrânico;
- Declarar Sítios Natura 2000 em todas as áreas de ocorrência e respectivos corredores de ligação e prevenir a sua degradação;
- Evitar a construção de barragens e rodovias em áreas de lince;
- Impor Estudos de Impacto Ambiental a novas actividades em áreas de lince;
- Promover usos do solo e prácticas venatórias que fomentem o Coelho-bravo;
- Fiscalizar eficazmente a caça, reduzindo o abate ilegal e banindo o uso de métodos não-selectivos de captura de carnívoros;
- Dirigir campanhas de divulgação a grupos prioritários: gestores, técnicos florestais, proprietários rurais, caçadores;
- Promover a investigação sobre o Lince, o bosque e matagal mediterrânico e o Coelho-bravo.
Entretanto, o que se passa em Portugal?
- Só uma ínfima parte da população de lince se inclui em áreas protegidas, e só na Malcata têm sido aplicadas, de forma sectorial e descontínua, medidas de melhoramento do habitat;
- Foram desprezadas na proposta de Rede Natura 2000 áreas importantes para a recuperação das populações de lince, como a área de Luzianes (Odemira) e a Serra de Penha Garcia, entre outras.
- Não há Planos de Gestão dos Sítios Natura 2000 nem medidas preventivas da sua degradação, que se tem agravado significativamente.
- Não avançou o Plano Nacional de Conservação do Lince nem tentativas de correcção da aplicação dos fundos comunitários, nomeadamente ao nível florestal;
- Não existem medidas significativas de recuperação do Coelho-bravo;
- Não existem acções de divulgação dirigidas a grupos-alvo prioritários;
- Não se prevêm incentivos, nomeadamente através de planos zonais, eficazes para promover a conservação do Lince e do seu habitat;
- A actual proposta de traçado da auto-estrada do sul (A2) na Serra do Caldeirão, continua a atravessar habitats sensíveis;
- A construção da barragem de Odelouca destruirá uma área importante de habitat, sem medidas compensatórias aceitáveis;
- As prácticas ilegais dentro das ZCEs continuam em agravamento;
- A investigação sobre o bosque e matagal mediterrânico é incipiente, demasiado sectorial ou inexistente, sendo duvidosa a continuidade da investigação sobre o Lince e o Coelho-bravo.
boas !!!!
Achei este post muinto bem feito em que relança uma nova abertura para um problema grave nos nossos dias de hoje ,bem como para os que possam vir .
Há que conscencializar as pessoas para esta dura realidade que se passa a nivel mundial bem como em portugal .
Hoje em dia como sabemos existem em portugal animais em vias de instinção e outros mesmos que foram extintos.
Em portugal por acaso sei de alguns que foram extintos e outros em vias de extinção e ja tive o privilegio de ver estas criaturas magnificas no seu habitat natural.
Bom vamos começar pelos animais extintos em que eu vi locais e pessoas que participavam em caças de extreminio , que é o caso do urso iberico onde hoje em dia existem ainda estes locais da matança que tinham o nome de fojos que ficam para a má memoria .
Enfim por acaso trabalhei num sitio onde cheguei a conheçer estes tais locais onde se praticava a carnificina e nestes mesmos locais hoje em dia é um parque nacional onde especies como o lobo iberico começam a voltar ás suas origem e tive o privilegio ai sim de ver um destes poucos exemplares ao vivo no seu habitat natural.
Outros dos animais que está em vias de extinção é um pequeno e simpatico animal e hadem concordar comigo que é o ouriço cacheiro europeu este animal está em vias de extinção por duas razões uma é com a massificação de construções de estradas onde se da o numero maior de taxa de mortalidade mais uma vez é mão do homem e a segunda é a selecção natural mas tambem não é muinto branda com este pequenos e castiços bichos, dai esta taxa elevadissima de mortalidade devese a hibernação .
Estes seres morrem enquanto hibernão devido ao frio pois as reservas que acumularam não foram as suficientes.
Temos outros casos como o esquilo europeu mas agora comecaram a repovoar mas mesmo assim não são os suficientes.
Acho que haveria muinto mais para dizer de mais animais em vias de extinção e mesmo instintos mas por agora acho que já e o suficiente e tem que se dar oportunidade a a mais pessoas para exporem as suas ideias e casos !!!he he he .
Achei este post muinto bem feito em que relança uma nova abertura para um problema grave nos nossos dias de hoje ,bem como para os que possam vir .
Há que conscencializar as pessoas para esta dura realidade que se passa a nivel mundial bem como em portugal .
Hoje em dia como sabemos existem em portugal animais em vias de instinção e outros mesmos que foram extintos.
Em portugal por acaso sei de alguns que foram extintos e outros em vias de extinção e ja tive o privilegio de ver estas criaturas magnificas no seu habitat natural.
Bom vamos começar pelos animais extintos em que eu vi locais e pessoas que participavam em caças de extreminio , que é o caso do urso iberico onde hoje em dia existem ainda estes locais da matança que tinham o nome de fojos que ficam para a má memoria .
Enfim por acaso trabalhei num sitio onde cheguei a conheçer estes tais locais onde se praticava a carnificina e nestes mesmos locais hoje em dia é um parque nacional onde especies como o lobo iberico começam a voltar ás suas origem e tive o privilegio ai sim de ver um destes poucos exemplares ao vivo no seu habitat natural.
Outros dos animais que está em vias de extinção é um pequeno e simpatico animal e hadem concordar comigo que é o ouriço cacheiro europeu este animal está em vias de extinção por duas razões uma é com a massificação de construções de estradas onde se da o numero maior de taxa de mortalidade mais uma vez é mão do homem e a segunda é a selecção natural mas tambem não é muinto branda com este pequenos e castiços bichos, dai esta taxa elevadissima de mortalidade devese a hibernação .
Estes seres morrem enquanto hibernão devido ao frio pois as reservas que acumularam não foram as suficientes.
Temos outros casos como o esquilo europeu mas agora comecaram a repovoar mas mesmo assim não são os suficientes.
Acho que haveria muinto mais para dizer de mais animais em vias de extinção e mesmo instintos mas por agora acho que já e o suficiente e tem que se dar oportunidade a a mais pessoas para exporem as suas ideias e casos !!!he he he .
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Deixo aqui alguns exemplos de animais em extinção
Sussuarana (Felis concolor)


Tigre

Arara Azul



Sussuarana (Felis concolor)


Tigre

Arara Azul


Os Boxers são frequentemente descritos como os filósofos entre os cães, talvez porque às vezes parecem sonhadores e distraídos.
Pela 1ª vez no Mundo - Nasceram 3 crias de lince ibérico em cativeiro
A notícia do nascimento de três crias de lince ibérico veio animar os mais cépticos. Das 33 espécies de felinos, o lince era o único que ainda não tinha sido criado sem ser no seu habitat natural. A esperança na sua sobrevivência renasce.
Na segunda-feira (28 Março), nasceram no Centro de Criação em Cativeiro de Linces Ibéricos, situado no Parque Nacional de Doñana, na Andaluzia em Espanha, três crias de um casal de linces da espécie Lynnx pardinus . Trata-se de uma óptima notícia para todos os que impulsionaram e trabalham desde 2003 no programa de recuperação deste felino. Pode-se mesmo falar numa vitória para a biologia, já que o lince era, das 33 espécies de felinos em todo o mundo, o único animal que ainda não tinha sido criado em cativeiro.
Os progenitores são "Saliega", uma fêmea muito débil recolhida em Abril de 2002, com apenas 1 mês, na serra Morena, e "Garfio", macho capturado há três anos precisamente para integrar o programa de criação em cativeiro.
O anúncio do nascimento dos três filhotes de lince ibérico foi feito pelo Ministério do Ambiente espanhol que, à comunicação social, manifestou o regozijo por esta pequena vitória. Para já as crias estão de boa saúde, mas apesar da sua tenra idade e dos riscos inerentes ao crescimento em cativeiro, a equipa coordenada pela veterinária Astrid Vargas está a tentar interferir o menos possível, já que estes felinos tendem a reagir mal à presença humana, devido ao stress que pode causar.
Actualmente, o lince ibérico é o carnívoro mais ameaçado do planeta. Existem apenas 13 exemplares que integram o programa de reprodução em cativeiro - destes, dez animais encontram-se no Parque Nacional de Doñana, e três estão no Parque Zoológico do Jerez, em Espanha. Esta iniciativa pretende ser uma ferramenta de apoio à conservação do lince em todo o mundo. Em Portugal já não é visto um lince há anos.
Este mês, a WWF - World Wide Fund for Nature - divulgou um relatório no qual alertava para a necessidade de se criarem áreas protegidas para o lince ibérico «incluídos na Rede Natura 2000» . A mesma organização acusou a União Europeia de estar a contribuir para o declínio deste felinos, por continuadamente financiar a construção de estradas e barragens em habitats
A notícia do nascimento de três crias de lince ibérico veio animar os mais cépticos. Das 33 espécies de felinos, o lince era o único que ainda não tinha sido criado sem ser no seu habitat natural. A esperança na sua sobrevivência renasce.
Na segunda-feira (28 Março), nasceram no Centro de Criação em Cativeiro de Linces Ibéricos, situado no Parque Nacional de Doñana, na Andaluzia em Espanha, três crias de um casal de linces da espécie Lynnx pardinus . Trata-se de uma óptima notícia para todos os que impulsionaram e trabalham desde 2003 no programa de recuperação deste felino. Pode-se mesmo falar numa vitória para a biologia, já que o lince era, das 33 espécies de felinos em todo o mundo, o único animal que ainda não tinha sido criado em cativeiro.
Os progenitores são "Saliega", uma fêmea muito débil recolhida em Abril de 2002, com apenas 1 mês, na serra Morena, e "Garfio", macho capturado há três anos precisamente para integrar o programa de criação em cativeiro.
O anúncio do nascimento dos três filhotes de lince ibérico foi feito pelo Ministério do Ambiente espanhol que, à comunicação social, manifestou o regozijo por esta pequena vitória. Para já as crias estão de boa saúde, mas apesar da sua tenra idade e dos riscos inerentes ao crescimento em cativeiro, a equipa coordenada pela veterinária Astrid Vargas está a tentar interferir o menos possível, já que estes felinos tendem a reagir mal à presença humana, devido ao stress que pode causar.
Actualmente, o lince ibérico é o carnívoro mais ameaçado do planeta. Existem apenas 13 exemplares que integram o programa de reprodução em cativeiro - destes, dez animais encontram-se no Parque Nacional de Doñana, e três estão no Parque Zoológico do Jerez, em Espanha. Esta iniciativa pretende ser uma ferramenta de apoio à conservação do lince em todo o mundo. Em Portugal já não é visto um lince há anos.
Este mês, a WWF - World Wide Fund for Nature - divulgou um relatório no qual alertava para a necessidade de se criarem áreas protegidas para o lince ibérico «incluídos na Rede Natura 2000» . A mesma organização acusou a União Europeia de estar a contribuir para o declínio deste felinos, por continuadamente financiar a construção de estradas e barragens em habitats
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Mico-leão-dourado
É impossível dizer quantas espécies de plantas e animais desapareceram das florestas brasileiras sem que tenham sido conhecidas ou estudadas. Também não se sabe quantas espécies resistiram à devastação e continuam ignoradas pela ciência, como também é difícil prever o futuro das duzentas espécies de animais ameaçadas de desaparecer das matas do Brasil.
De todos os animais brasileiros ameaçados de extinção, o mico-leão-dourado é o que mais chama a atenção internacional. Hoje, ele é o símbolo da conservação do meio ambiente no Brasil e um aliado na preservação da Mata Atlântica, que é um dos mais ricos ecossistemas do mundo.
Os micos vivem em grupo com um líder Os micos-leões-dourados, que gostam de dormir nos troncos ocos das árvores, acordam com as primeiras luzes na floresta. No grupo de nove pequenos macacos localizado em Poço das Antas, há a figura costumeira do líder. Cauteloso, ele se certifica de que está tudo bem nas redondezas. Afinal, ele zela por uma família numerosa.
O grupo começou a se formar quando dois machos encontraram duas fêmeas e juntos ocuparam uma área da mata. Os dois casais de micos conseguiram há alguns anos o que hoje seria difícil. Atualmente, na Reserva Biológica de Poço das Antas não há espaço para novos grupos. Ali vivem 300 micos, mais da metade do que resta da espécie na natureza.
Há mais de 20 anos, quando foi estudado pela primeira vez, o mico-leão-dourado entrou para a lista dos animais ameaçados de extinção. Não saiu mais. A região do Poço das Antas, no norte do estado do Rio de Janeiro, é o último refúgio dos micos-leões-dourados no planeta.
.

Fonte:www.tvcultura.com.br/aloescola/ciencias ... /index.htm
É impossível dizer quantas espécies de plantas e animais desapareceram das florestas brasileiras sem que tenham sido conhecidas ou estudadas. Também não se sabe quantas espécies resistiram à devastação e continuam ignoradas pela ciência, como também é difícil prever o futuro das duzentas espécies de animais ameaçadas de desaparecer das matas do Brasil.
De todos os animais brasileiros ameaçados de extinção, o mico-leão-dourado é o que mais chama a atenção internacional. Hoje, ele é o símbolo da conservação do meio ambiente no Brasil e um aliado na preservação da Mata Atlântica, que é um dos mais ricos ecossistemas do mundo.
Os micos vivem em grupo com um líder Os micos-leões-dourados, que gostam de dormir nos troncos ocos das árvores, acordam com as primeiras luzes na floresta. No grupo de nove pequenos macacos localizado em Poço das Antas, há a figura costumeira do líder. Cauteloso, ele se certifica de que está tudo bem nas redondezas. Afinal, ele zela por uma família numerosa.
O grupo começou a se formar quando dois machos encontraram duas fêmeas e juntos ocuparam uma área da mata. Os dois casais de micos conseguiram há alguns anos o que hoje seria difícil. Atualmente, na Reserva Biológica de Poço das Antas não há espaço para novos grupos. Ali vivem 300 micos, mais da metade do que resta da espécie na natureza.
Há mais de 20 anos, quando foi estudado pela primeira vez, o mico-leão-dourado entrou para a lista dos animais ameaçados de extinção. Não saiu mais. A região do Poço das Antas, no norte do estado do Rio de Janeiro, é o último refúgio dos micos-leões-dourados no planeta.
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Fonte:www.tvcultura.com.br/aloescola/ciencias ... /index.htm
42% das especies de vertebrados em Portugal encontram-se ameaçadas de extinção
Portugal Diário - 2006/04/18
40 por cento dos animais em perigo:
"Mais de 40 por cento dos vertebrados existentes no país enfrenta algum grau de ameaça, sendo os peixes o grupo com mais espécies em perigo, segundo o Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal que será apresentado quarta-feira.
O Livro Vermelho inclui espécies de peixes de água doce e migradores, anfíbios, répteis, aves e mamíferos que ocorrem em todo o território português, indicando para cada uma o seu estatuto de ameaça e avaliando quantitativamente os níveis de risco de extinção.
A avaliação, que abrangeu 512 espécies selvagens de vertebrados no Continente, Açores e Madeira, apurou que 42 por cento das espécies estudadas estão ameaçadas ou quase ameaçadas relativamente ao risco de extinção, 46 por não estão consideradas como ameaçadas (categoria Pouco Preocupante) e sobre os restantes 12 por cento não existe conhecimento suficiente.
Os peixes de água doce e migradores apresentaram a percentagem mais elevada de animais classificados em categorias de ameaça (Criticamente em Perigo, Em Perigo, Vulneráveis) ou quase ameaça: 69 por cento.
Seguem-se as aves (38 por cento), os répteis (32 por cento), os mamíferos (26 por cento) e os anfíbios (19 por cento).
Nos anfíbios e nos répteis, uma fracção significativa foi classificada na categoria de Pouco Preocupante (81 e 68 por cento, respectivamente).
Nos Arquipélagos dos Açores e Madeira, foram avaliadas respectivamente 51 e 59 espécies, das quais 17 (33 por cento) e 27 (46 por cento) foram classificadas como Pouco Preocupantes.
Embora o risco de extinção seja semelhante para os mamíferos dos dois a rquipélagos, existe uma grande percentagem de espécies de mamíferos Criticamente em Perigo na Madeira (25 por cento).
No caso das aves, o risco de extinção global é maior nos Açores do que na Madeira, onde as espécies consideradas Pouco Preocupantes atingem 55 por cento.
A equipa do Livro Vermelho integrou cerca de 180 peritos, e foi coordenada por Maria João Cabral, do Instituto de Conservação da Natureza.
Para as espécies consideradas Ameaçadas, Quase Ameaçadas ou com Informa ção Insuficiente, foram desenvolvidas fichas descritivas com informação sobre as populações, causas de ameaça e medidas de conservação."



Portugal Diário - 2006/04/18
40 por cento dos animais em perigo:
"Mais de 40 por cento dos vertebrados existentes no país enfrenta algum grau de ameaça, sendo os peixes o grupo com mais espécies em perigo, segundo o Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal que será apresentado quarta-feira.
O Livro Vermelho inclui espécies de peixes de água doce e migradores, anfíbios, répteis, aves e mamíferos que ocorrem em todo o território português, indicando para cada uma o seu estatuto de ameaça e avaliando quantitativamente os níveis de risco de extinção.
A avaliação, que abrangeu 512 espécies selvagens de vertebrados no Continente, Açores e Madeira, apurou que 42 por cento das espécies estudadas estão ameaçadas ou quase ameaçadas relativamente ao risco de extinção, 46 por não estão consideradas como ameaçadas (categoria Pouco Preocupante) e sobre os restantes 12 por cento não existe conhecimento suficiente.
Os peixes de água doce e migradores apresentaram a percentagem mais elevada de animais classificados em categorias de ameaça (Criticamente em Perigo, Em Perigo, Vulneráveis) ou quase ameaça: 69 por cento.
Seguem-se as aves (38 por cento), os répteis (32 por cento), os mamíferos (26 por cento) e os anfíbios (19 por cento).
Nos anfíbios e nos répteis, uma fracção significativa foi classificada na categoria de Pouco Preocupante (81 e 68 por cento, respectivamente).
Nos Arquipélagos dos Açores e Madeira, foram avaliadas respectivamente 51 e 59 espécies, das quais 17 (33 por cento) e 27 (46 por cento) foram classificadas como Pouco Preocupantes.
Embora o risco de extinção seja semelhante para os mamíferos dos dois a rquipélagos, existe uma grande percentagem de espécies de mamíferos Criticamente em Perigo na Madeira (25 por cento).
No caso das aves, o risco de extinção global é maior nos Açores do que na Madeira, onde as espécies consideradas Pouco Preocupantes atingem 55 por cento.
A equipa do Livro Vermelho integrou cerca de 180 peritos, e foi coordenada por Maria João Cabral, do Instituto de Conservação da Natureza.
Para as espécies consideradas Ameaçadas, Quase Ameaçadas ou com Informa ção Insuficiente, foram desenvolvidas fichas descritivas com informação sobre as populações, causas de ameaça e medidas de conservação."
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- Registado: terça jul 12, 2005 4:09 pm
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Ontem estive a ver um programa sobre o tigre marsupial que neste momento está extinto, não há nenhum espécime vivo. Vivia na Austrália e Papua Nova-Guiné e tantas caçadas fizeram que acabou por ser extinto.
O que acontece é que existe uma cria do sexo feminino conservada em alcool, e cientistas Australianos retiraram amostras de DNA e estão a pensar criar um embrião, utilizando para isso o diabo da Tasmânia , marsupial também, como hospedeiro. Querem devolver esse animal à natureza, precisando para isso de uma população viável e fértil.
Que pensam sobre o assunto?A mim meteu-me alguma confusão quando penso que ao nascer o primeiro espécime, que referências poderá ter? Não será condicionado pelo ambiente onde irá ser depois criado?

O que acontece é que existe uma cria do sexo feminino conservada em alcool, e cientistas Australianos retiraram amostras de DNA e estão a pensar criar um embrião, utilizando para isso o diabo da Tasmânia , marsupial também, como hospedeiro. Querem devolver esse animal à natureza, precisando para isso de uma população viável e fértil.
Que pensam sobre o assunto?A mim meteu-me alguma confusão quando penso que ao nascer o primeiro espécime, que referências poderá ter? Não será condicionado pelo ambiente onde irá ser depois criado?

<p>Isabel</p>
<a href="http://www.apca.org.pt">www.apca.org.pt</a>
<p> <a href="http://www.animaisderua.org">www.animaisderua.org</a> </p>
<p> <a href="http://patasfelizes.blogs.sapo.pt/">htt ... pt/</a></p>
<p> </p>
<a href="http://www.apca.org.pt">www.apca.org.pt</a>
<p> <a href="http://www.animaisderua.org">www.animaisderua.org</a> </p>
<p> <a href="http://patasfelizes.blogs.sapo.pt/">htt ... pt/</a></p>
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Apesar de não concordar com a nossa eterna mania de brincar aos deuses não deixo de ficar fascinada por ser possivel recriar uma espécie que já não existe. Muito provavelmente o renascimento do Ser Humano será por essas vias também.
O animal nascerá com um código e uma memória genética que lhe vão permitir ser o que é. Claro que o ambiente e a falta de uma progenitora o vão condicionar na sua nova forma de estar.
Será possivel recriar o animal mas dificilmente os seus hábitos. Ninguém conhece na realidade a vida destes animais, têm luzes que poderão ser aplicadas.
Mas é emocionante!
O animal nascerá com um código e uma memória genética que lhe vão permitir ser o que é. Claro que o ambiente e a falta de uma progenitora o vão condicionar na sua nova forma de estar.
Será possivel recriar o animal mas dificilmente os seus hábitos. Ninguém conhece na realidade a vida destes animais, têm luzes que poderão ser aplicadas.
Mas é emocionante!
<p> Até Sempre... A questão não é, eles pensam? Ou, eles falam? A questão é, eles sofrem! </p>
<p>Tourada não é tradição, é crueldade- Assine aqui, divulgue e ajude a acabar com esta violência</p>
<p>Tourada não é tradição, é crueldade- Assine aqui, divulgue e ajude a acabar com esta violência</p>
eu, sinceramente, acho que todos nós, juntamente com os animais, acho q vamos todos ficar em vias de extinção, e não deve faltar muito.
com a puluição, a caça e muitas outras coisas, o mundo não aguentara por muito mais tempo!!!!
acho que este blog está fantástico, parabéns!!!
cumprimentos.......
joanacm
com a puluição, a caça e muitas outras coisas, o mundo não aguentara por muito mais tempo!!!!
acho que este blog está fantástico, parabéns!!!
cumprimentos.......
joanacm
eu, sinceramente, acho que todos nós, juntamente com os animais, acho q vamos todos ficar em vias de extinção, e não deve faltar muito.
com a puluição, a caça e muitas outras coisas, o mundo não aguentara por muito mais tempo!!!!
acho que este blog está fantástico, parabéns!!!
cumprimentos.......
joanacm
com a puluição, a caça e muitas outras coisas, o mundo não aguentara por muito mais tempo!!!!
acho que este blog está fantástico, parabéns!!!
cumprimentos.......
joanacm
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- Mensagens: 3
- Registado: sexta nov 03, 2006 1:59 am
[b]Eu vivo num local, praticamente virgem, a excepção do fogo que de vez em quanto resolve comer tudo sem deixar muito por onde rebentar, tenho o privilegio de observar espécies vegetais que insistem em sobreviver, protegendo se de novos acidentes, por exemplo pinheiros nascidos em enormes rochedos, parece mentira, mas as nossas pequenas aves sabem muito bem o que fazem são autenticas arquitectas da protecção da natureza, quer queiramos quer não...as arvores também fazem falta. Bem mas falando de animais! Indignadamente eu observo, a força da contrariedade humana para com a natureza, foram soltos alguns falcões de peito branco naquela serra, dizem ser uma espécie em vias de extinção… um local lindo que felizmente poucos o conhecem, mas... mesmo entre esses poucos alguns acham que bicho selvagem não pode viver a vontade e vão fazendo cativeiros para prender aquelas aves, lá se foi mais um esforço da protecção da natureza assim pensaram ao ler estas linhas... eu também o penso mas!!! sim há sempre um mas nesta vida humana irracional, tente alguém defender ou alertar que falcões brancos ou não, não podem de maneira nenhuma estar em cativeiro, falcão é para viver livre voando os céus daquela serra, observando no alto os javalis que fora da época de caça vivem alegremente naquele extenso monte, assim como as raposas, os coelhos, os corvos, infelizmente não falo de lobos...esses há muito que foram extintos pelo mesmo motivo, começarem a entrar em cativeiros. São esforços em vão acreditem, eu já me dei ao trabalho de tentar, e sabem que mais?!! Acredito que quando virei as costas pensaram “ lá vai mais uma doida que pensa que pode mandar no mundo” e assim sempre em silencio ou não, vou vendo bem de vagarzinho mais um local encantador se perder, nestes actos desmedidos onde só a vaidade prevalece, se esquecendo que actos de heroísmo seria salvaguardar a natureza tal como ela é e não dar de comer a um bicho selvagem, preso numa gaiola. Continuo sem palavras.[/b]
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- Mensagens: 3
- Registado: sexta nov 03, 2006 1:59 am
[b]Eu vivo num local, praticamente virgem, a excepção do fogo que de vez em quanto resolve comer tudo sem deixar muito por onde rebentar, tenho o privilegio de observar espécies vegetais que insistem em sobreviver, protegendo se de novos acidentes, por exemplo pinheiros nascidos em enormes rochedos, parece mentira, mas as nossas pequenas aves sabem muito bem o que fazem são autenticas arquitectas da protecção da natureza, quer queiramos quer não...as arvores também fazem falta. Bem mas falando de animais! Indignadamente eu observo, a força da contrariedade humana para com a natureza, foram soltos alguns falcões de peito branco naquela serra, dizem ser uma espécie em vias de extinção… um local lindo que felizmente poucos o conhecem, mas... mesmo entre esses poucos alguns acham que bicho selvagem não pode viver a vontade e vão fazendo cativeiros para prender aquelas aves, lá se foi mais um esforço da protecção da natureza assim pensaram ao ler estas linhas... eu também o penso mas!!! sim há sempre um mas nesta vida humana irracional, tente alguém defender ou alertar que falcões brancos ou não, não podem de maneira nenhuma estar em cativeiro, falcão é para viver livre voando os céus daquela serra, observando no alto os javalis que fora da época de caça vivem alegremente naquele extenso monte, assim como as raposas, os coelhos, os corvos, infelizmente não falo de lobos...esses há muito que foram extintos pelo mesmo motivo, começarem a entrar em cativeiros. São esforços em vão acreditem, eu já me dei ao trabalho de tentar, e sabem que mais?!! Acredito que quando virei as costas pensaram “ lá vai mais uma doida que pensa que pode mandar no mundo” e assim sempre em silencio ou não, vou vendo bem de vagarzinho mais um local encantador se perder, nestes actos desmedidos onde só a vaidade prevalece, se esquecendo que actos de heroísmo seria salvaguardar a natureza tal como ela é e não dar de comer a um bicho selvagem, preso numa gaiola. Continuo sem palavras.[/b]