Muita tinta tem corrido por causa dos novos planos de ordenamento das Áreas Protegidas excluir em grande parte as actividades das populações que lá residem e que tiram sustento desse território.
Tem-se criado movimentos de cidadãos em contestação porque acham (e com alguma razão) que estão a ser lesadas nos seus direitos e que o estado as esqueceu no seu papel de agentes locais da conservação da natureza. Isto começou acerca do Parque Nacional da Peneda-Gêres, mas tem-se começado a estender a outras áreas protegidas.
É um mau principio para a conservação da natureza haver conflitos desta ordem entre quem gere a conservação da natureza e espécies protegidas e quem habita e tira o seu sustento dentro desses espaços. Não existe em Portugal áreas protegidas que não tenham actividade humana, sendo que na maioria existem populações.
Fica aqui um pequeno exemplo (há mais, mas como neste sou de certo modo parte envolvida, é-me mais fácil tirar conclusões).
A APGVN é uma associacão profissional reconhecida e federada na International Rangers Federation a nível internacional, mas também uma ONGA reconhecida e filiada pela CPADA e Agência Portuguesa de Ambiente a nível nacional.
Embora uma associação pobre em termos monetários (sobrevive apenas pelas quotas dos seus sócios), não deixou de marcar a diferença ao apoiar, mesmo que simbólicamente, um projecto não estatal, que envolve, para alem de outra ONGA, a comunidade local e que pode ser de facto um grande aliado para evitar a regressão de uma espécie em PERIGO de extinção.
Link: http://apgvn.blogspot.com/2010/02/jorna ... taque.html
Conservação da natureza envolvendo a população residente
Moderador: mcerqueira
<p>Francisco Barros</p>
<p><a href="http://vigilantesnatureza.paginas.sapo.pt">http://apgvn.pt.vu</a></p>
<p><a href="http://www.biodiversity4all.org">http://www.biodiversity4all.org</a> </p>
<p><a href="http://vigilantesnatureza.paginas.sapo.pt">http://apgvn.pt.vu</a></p>
<p><a href="http://www.biodiversity4all.org">http://www.biodiversity4all.org</a> </p>