Desde a criação formal da Associação Animais de Rua, que hoje tem âmbito de acção nacional mas nasceu na cidade do Porto, temos tentando colaborar com a Câmara Municipal desta cidade, no sentido de implementar de forma conjunta um programa CED (Capturar-Esterilizar-Devolver) nas colónias de gatos da cidade, em alternativa à captura e abate destes animais, que é o método seguido actualmente pela Câmara Municipal.
Infelizmente, apesar de todos os nossos contactos, a Câmara Municipal do Porto (CMP) tem preferido ignorar os nossos argumentos, e continua a capturar e abater estes animais - o que, para além de cruel e desumano, é comprovadamente ineficaz como método de controle populacional de gatos de rua e, aliás, não tem tido qualquer resultado prático apesar de ser usado há mais de 30 anos. Não conseguimos sequer obter por parte da CMP o compromisso de não abate dos animais esterilizados e controlados pela associação.
Acresce que a CMP acaba de lançar uma campanha exortando os munícipes a deixar de alimentar os animais que vivem nas ruas, parecendo acreditar que, dessa forma, conseguirá atingir o referido objectivo de controle populacional. (segue na base deste email o texto do panfleto divulgado pela CMP)
Ora, como sabemos, tanto a captura e abate como as proibições de alimentar os animais são ineficazes pelos motivos que são explicados com detalhe aqui http://www.animaisderua.org/informacoes ... das_ao_ced e que foram devidamente explicados à CMP.
Em suma, a remoção permanente dos animais irá despoletar um fenómeno designado por efeito de vácuo e que leva os gatos residentes nas colónias limítrofes a ocupar o espaço deixado vazio pela colónia anterior e reproduzir novamente até ao limite da capacidade do espaço, num ciclo vicioso que leva apenas à substituição de animais e não ao controle do seu número.
Pedir às pessoas que deixem de alimentar os animais também não resulta, porque está mais do que provado que as pessoas que se preocupam com os animais de rua e que sempre os protegeram são absolutamente incapazes de lhes negar alimento e assistir ao seu sofrimento - basicamente, vê-los morrer à fome.
Portanto, está na altura de a CMP rever a sua posição e, à semelhança do que acontece já em virtualmente todos os países desenvolvidos e acontece também já a nível nacional nas Câmaras Municipais de Sintra e Cascais e na Junta de Freguesia de Leça da Palmeira, com as quais a Animais de Rua estabeleceu protocolos de cooperação, a única forma de atacar este problema pela raiz, de forma ética e eficiente, será através do estabelecimento de campanhas de esterilização em massa.
Não se percebe como é que, sendo o Porto a cidade-berço da Animais de Rua, e uma das cidades onde a associação tem mais trabalho feito, a Câmara Municipal se mostra tão indiferente aos nossos esforços por desempenhar um trabalho que é um serviço público e que lhe competiria a si realizar.
Pedimos-lhe, por isso, que mostre a sua indignação junto da CMP e exija a revisão da política do município relativamente ao controle de colónias de gatos de rua. Acredite que a sua participação faz a diferença e só se conseguirmos uma adesão em massa por parte dos nossos apoiantes, conseguiremos ajudar os animais de rua da cidade do Porto! Por favor use todos os contactos da CMP (número de telefone, endereços de email e fax) para fazer chegar a sua opinião sobre este assunto.
É importante não nos limitarmos a demonstrar descontentamento mas apresentarmos uma solução alternativa concreta, que não envolve mais custos para a CMP e que traz resultados rápidos e comprováveis - a Animais de Rua apresenta a proposta do CED e apenas precisa que a CMP aceite a sua colaboração.
Contactos da CMP:
[email protected], [email protected]
Tel. 222 097 000 Fax 222 097 100
Também podem ser deixados comentários no site da CMP, aqui:
http://www.cm-porto.pt/gen.pl?p=stories ... ries/16690
Por favor envie o seu protesto em bcc para [email protected], para podermos registar o número de protestos enviados. Quantos mais meios de contacto usar, maiores serão as probabilidades de sermos ouvidos. Se puder, use também o fax ou telefone para além dos endereços de email.
Texto sugerido para munícipes do Porto:
Exmo. Senhor Presidente da Câmara Municipal do Porto
Dr. Rui Rio
Enquanto munícipe da cidade do Porto e apoiante da Associação Animais de Rua, venho rogar-lhe que altere a política da Câmara Municipal relativamente ao controle populacional de animais errantes.
Os métodos de captura e abate e as proibições de alimentação de animais de rua são obsoletos, desumanos e comprovadamente ineficazes enquanto métodos de controle de populações de animais de rua, pelos motivos que a Animais de Rua explica com detalhe aqui http://www.animaisderua.org/informacoes ... das_ao_ced
A remoção permanente dos animais irá despoletar um fenómeno designado por efeito de vácuo e que leva os gatos residentes nas colónias limítrofes a ocupar o espaço deixado vazio pela colónia anterior e reproduzir novamente até ao limite da capacidade do espaço, num ciclo vicioso que leva apenas à substituição de animais e não ao controle do seu número.
Pedir às pessoas que deixem de alimentar os animais também não resulta, porque está mais do que provado que as pessoas que se preocupam com os animais de rua e que sempre os protegeram são absolutamente incapazes de lhes negar alimento e assistir ao seu sofrimento - basicamente, vê-los morrer à fome.
O único método de controle populacional de gatos de rua que resulta, e que é usado já em todos os países desenvolvidos, é o CED (Capturar-Esterilizar-Devolver), através do qual os animais são capturados, esterilizados, desparasitados e tratados caso apresentem alguma patologia e devolvidos novamente ao seu meio, formando uma colónia controlada, silenciosa, sem maus cheiros, alimentada em recipientes adequados e limpos de forma a não colocar em risco a saúde e salubridade públicas, e cujo número de elementos diminuirá dramaticamente ao longo do tempo.
Enquanto munícipe desta cidade, não desejo ver o valor dos meus impostos ser aplicado de forma ineficiente e em políticas que causem sofrimento aos animais.
Enquanto apoiante da Animais de Rua, rogo à CMP que reconheça o serviço público que é realizado por esta associação na cidade do Porto e que está à vista de todos nós, e aceite a colaboração da associação na resolução de um problema que necessita de uma abordagem ética, eficiente e rigorosa. Trabalhando em cooperação com associações que têm know-how comprovado nesta área, será certamente mais fácil atingirmos o nosso objectivo comum de controle populacional de animais errantes no município do Porto.
Na expectativa de notícias sobre este assunto por parte da CMP, e sendo certo que não desistirei enquanto não obtiver uma resposta positiva, subscrevo-me com os meus melhores cumprimentos,
Nome completo
Endereço de email e profissão - opcional
Cidade
Texto sugerido para munícipes de outras localidades:
Exmo. Senhor Presidente da Câmara Municipal do Porto
Dr. Rui Rio
Enquanto apoiante da Associação Animais de Rua, venho rogar-lhe que altere a política da Câmara Municipal relativamente ao controle populacional de animais errantes.
Os métodos de captura e abate e as proibições de alimentação de animais de rua são obsoletos, desumanos e comprovadamente ineficazes enquanto métodos de controle de populações de animais de rua, pelos motivos que a Animais de Rua explica com detalhe aqui http://www.animaisderua.org/informacoes ... das_ao_ced
A remoção permanente dos animais irá despoletar um fenómeno designado por efeito de vácuo e que leva os gatos residentes nas colónias limítrofes a ocupar o espaço deixado vazio pela colónia anterior e reproduzir novamente até ao limite da capacidade do espaço, num ciclo vicioso que leva apenas à substituição de animais e não ao controle do seu número.
Pedir às pessoas que deixem de alimentar os animais também não resulta, porque está mais do que provado que as pessoas que se preocupam com os animais de rua e que sempre os protegeram são absolutamente incapazes de lhes negar alimento e assistir ao seu sofrimento - basicamente, vê-los morrer à fome.
O único método de controle populacional de gatos de rua que resulta, e que é usado já em todos os países desenvolvidos, é o CED (Capturar-Esterilizar-Devolver), através do qual os animais são capturados, esterilizados, desparasitados e tratados caso apresentem alguma patologia e devolvidos novamente ao seu meio, formando uma colónia controlada, silenciosa, sem maus cheiros, alimentada em recipientes adequados e limpos de forma a não colocar em risco a saúde e salubridade públicas, e cujo número de elementos diminuirá dramaticamente ao longo do tempo.
Não desejo ver o valor dos meus impostos ser aplicado de forma ineficiente e em políticas que causem sofrimento aos animais.
Enquanto apoiante da Animais de Rua, rogo à CMP que reconheça o serviço público que é realizado por esta associação na cidade do Porto e que está à vista de todos nós, e aceite a colaboração da associação na resolução de um problema que necessita de uma abordagem ética, eficiente e rigorosa. Trabalhando em cooperação com associações que têm know-how comprovado nesta área, será certamente mais fácil atingirmos o nosso objectivo comum de controle populacional de animais errantes no município do Porto.
Na expectativa de notícias sobre este assunto por parte da CMP, e sendo certo que não desistirei enquanto não obtiver uma resposta positiva, subscrevo-me com os meus melhores cumprimentos,
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Texto do panfleto da CMP:
Saiba que
O excesso de alimento provoca o aumento descontrolado das populações de animais, mesmo as indesejadas, como os ratos e ratazanas. Os animais são transmissores de doenças e parasitas ao homem. Os riscos são maiores quando há animais em excesso e existe um contacto próximo com pessoas vulneráveis como as crianças, os idosos e os imunodeprimidos.
As pombas e as Gaivotas
As pombas e as gaivotas na Cidade são autosuficientes. Não necessitam que as pessoas os alimentem. As pombas e as gaivotas são responsáveis pela destruição do património edificado, dos monumentos, das habitações, dos pavimentos e pela conspurcação da via pública assim como dos automóveis.
Os gatos
Os gatos que vivem nas ruas têm uma vida bastante mais curta do que os que estão em casa com os seus donos, pois estão sugeitos a doenças, acidentes, lutas e maus tratos.
O número de gatos existente nas cidades depende da quantidade de alimento disponível, o excesso de alimento pode levar a que uma colónia de 5 gatos/Km2 cresça para densidades superiores a 100 gatos/Km2. São frequentes as reclamações associadas aos gatos da cidade, nomeadamente, infestações com pulgas, maus cheiros, estragos em automóveis, e conspurcação de logradouros e jardins com fezes.
Afinal a origem dos incómodos que temos sentido nos últimos anos está (nas ?) nessas atitudes diárias.
Cabe a todos nós retomar o equilíbrio entre a natureza e a cidade. Como agir
• Não alimente os animais (pombas, gatos, gaivotas) que encontra na cidade para que estes tenham a sua função na natureza e o seu número permaneça controlado.
• Mantenha o seu gato em casa ou numa área vedada e esterilize?o de forma a não aumentar o número de gatos indesejados que se tornam vadios.
• Esteja atento, os animais ingerem qualquer alimento disponível, incluindo lixos, o que lhes é prejudicial.
• Acondicione correctamente os seus resíduos, fechando a tampa dos contentores ou colocando o saco na rua apenas na hora da recolha.
• Não deite lixo nem alimentos para o chão.
Petição à Câmara Municipal do Porto
Moderador: mcerqueira
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Já enviei mail à CMP.
«Ninguém cometeu maior erro do que aquele que nada fez, só porque podia fazer muito pouco.» Edmund Burke
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Peço desculpa à aadr por estar a aproveitar o tópico, mas passou-se o mesmo recentemente em Vila Franca de Xira.
Fica melhor na fotografia fazer campanhas deste género que não levam a lado nenhum do que tomar medidas que permitam diminuir a população de animais errantes de forma humana e com resultados objectivos. E sempre dá uns cobres a ganhar às gráficas.
Reproduzo mail recebido quanto à situação de Vila Franca deXira:
«INDIGNAÇÃO PELO FOMENTO DA CRUELDADE COM OS ANIMAIS ABANDONADOS
Foi estupefacção e depois indignação o que sentimos quando recebemos a factura da água deste mês! Não, não foi com o valor da factura, ou com algo relacionado com a mesma. Efectivamente, foi com o panfleto que a acompanhava (para quem não o tenha recebido, junto enviamos um scanner do mesmo).
Trata-se, ao que parece, de uma nova campanha sobre animais domésticos da Divisão de Higiene Pública, do Departamento de Qualidade Ambiental, da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira. Mas não conseguimos compreender o objectivo essencial desta campanha.
Todos os anos, na época estival, somos bombardeados com notícias deprimentes de abandono de animais domésticos. Este ano não será, certamente, excepção. Até porque nos tempos de crise que atravessamos, naturalmente, serão os animais domésticos os primeiros a sofrer com o corte nos orçamentos familiares. Portanto, e não querendo ser pessimistas, imaginamos que o número de animais abandonados seja ainda maior este ano.
Ora, uma iniciativa de sensibilização da população, no sentido de não abandonar os seus animais de companhia e, ainda, promover a adopção dos que, infelizmente, já foram abandonados era, certamente, de louvar. Congratulávamo-nos com a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira e com os seus serviços de Higiene Pública numa campanha deste nobre teor.
Só que, não nos parece ser este o objectivo desta campanha. Porque, em primeiro lugar e em grande destaque, o que se lê neste panfleto, é a proibição de alimentar animais abandonados. Sugerindo que o facto de alimentar esses animais põe em causa a Saúde Pública, a segurança e tranquilidade da população, bem como, de outros animais. E, vai mais longe ainda, acenando com uma punição para quem não siga esta sugestão.
Ora bem, parece-nos que há aqui um equívoco e, mais grave ainda, uma inversão de valores.
Ao invés de se promover, enaltecer, elogiar, louvar, aplaudir, premiar a generosidade, a bondade, a solidariedade, o altruísmo, a filantropia, o espírito de partilha, o respeito por todos os seres vivos, incluindo os animais, fomenta-se a crueldade, a atrocidade e a desumanidade?
Uma sociedade que não respeita, nem dignifica os seus animais, também não respeita, nem honra os seus semelhantes, e não é uma sociedade evoluída e civilizada!
A solução para o flagelo do abandono dos animais domésticos, ao contrário da tendência actual e progressista de outros Municípios, que desenvolvem políticas de recolha de animais abandonados, com o cumprimento das normas de bem-estar e saúde animal, e de políticas de promoção da adopção responsável, neste nosso Concelho Inteligente,* retrocede-se e desenvolve-se não uma política de recolha e abate sistemático de animais errantes, para controlo das populações, desaconselhada e que está em desuso, mas ainda pior que essa, uma política cruel de abate bárbaro e recolha, que pressupõe o abate dos animais desprotegidos, deixando-os morrer à fome, aos nossos olhos, na via pública e, posteriormente, a recolha dos seus cadáveres?
Os animais famintos, enfraquecidos, debilitados, e por isso, mais susceptíveis a apanhar todo o tipo de doenças, não constituirão maior perigo para a Saúde Pública?
Mas se o pressuposto errado da fundamentação desta campanha assenta no cumprimento de uma norma obsoleta do Regulamento de Higiene Pública do Concelho de Vila Franca de Xira, então não será melhor alterar, fazer a revisão e modernização desse regulamento, no Órgão Municipal competente?
Neste Município desconhece-se a Convenção Europeia para a Protecção dos Animais de Companhia, transposta pelo Decreto-Lei n.º 276/2001, de 17 de Outubro, e os princípios para o bem-estar animal, expressos no Decreto-Lei n.º 315/2003 de 17 de Dezembro, e a Resolução da Assembleia da República n.º 69/2011 , que recomenda uma nova política de controlo das populações de animais errantes e a promoção de uma política de não abate dos animais recolhidos nos centros de recolha oficiais?
Como é possível que em tempos de crise económica e contenção de despesas, se esbanje dinheiro do erário público em acções deste género?
Qual o critério para os investimentos Camarários nesta matéria?
A prioridade não deveria ser para o investimento na criação de canis e gatis para a recolha, tratamento médico-veterinário e preservação desses animais em condições condignas, cumprindo as normas de bem-estar e saúde animal?
A prioridade não deveria ser para apoiar a vários níveis as Associações e os Movimentos de Cidadãos Voluntários amigos, defensores e protectores de animais abandonados?
A prioridade não deveria ser para a promoção de programas RED (Recolha, Esterilização e Devolução) em colónias de animais de rua estabilizadas, instituindo-se o conceito de ?cão ou gato comunitário? que garanta a protecção legal dos animais que são cuidados num espaço ou numa via pública limitada cuja guarda, detenção, alimentação e cuidados médico-veterinários são assegurados por uma parte de uma comunidade local de moradores?
A prioridade não deveria ser para oferecer o acesso a tratamentos médico-veterinários, nomeadamente a prática de esterilização, a preços simbólicos, nos centros de recolha oficiais para os animais a cargo de associações de protecção dos animais ou de detentores com incapacidade económica?
A prioridade não deveria ser para o lançamento de campanhas de sensibilização contra o abandono dos animais e de promoção da adopção responsável, além da correcção das falhas existentes ao nível dos sistemas de registo dos animais e a adequada articulação entre as bases de dados existentes?
Afinal, este nosso Concelho está mesmo a afundar-se! Mas o fenómeno não é só a nível do solo, e nem se consegue detectar através de imagens de satélite, é mesmo um afundamento moral, ético e dos bons costumes, perda total de valores!
Qual será o próximo passo? Esperemos que, por este andar, não se transponha a essência desta campanha também para os seres humanos, promovendo uma política idêntica de erradicação do flagelo dos desfavorecidos e dos sem-abrigo!
Mais informamos que está programada uma iniciativa de protesto para próxima Reunião de Câmara, na 4.ª feira, dia 18 de Maio, às 18h00, no edifício da Câmara, em Vila Franca de Xira. Com ponto de encontro às 17h30, à porta da Câmara de Vila Franca de Xira e com t-shirt preta como símbolo do protesto.
* VILA FRANCA DE XIRA CONCELHO INTELIGENTE, frase em nota de rodapé do panfleto da campanha.»
Fica melhor na fotografia fazer campanhas deste género que não levam a lado nenhum do que tomar medidas que permitam diminuir a população de animais errantes de forma humana e com resultados objectivos. E sempre dá uns cobres a ganhar às gráficas.
Reproduzo mail recebido quanto à situação de Vila Franca deXira:
«INDIGNAÇÃO PELO FOMENTO DA CRUELDADE COM OS ANIMAIS ABANDONADOS
Foi estupefacção e depois indignação o que sentimos quando recebemos a factura da água deste mês! Não, não foi com o valor da factura, ou com algo relacionado com a mesma. Efectivamente, foi com o panfleto que a acompanhava (para quem não o tenha recebido, junto enviamos um scanner do mesmo).
Trata-se, ao que parece, de uma nova campanha sobre animais domésticos da Divisão de Higiene Pública, do Departamento de Qualidade Ambiental, da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira. Mas não conseguimos compreender o objectivo essencial desta campanha.
Todos os anos, na época estival, somos bombardeados com notícias deprimentes de abandono de animais domésticos. Este ano não será, certamente, excepção. Até porque nos tempos de crise que atravessamos, naturalmente, serão os animais domésticos os primeiros a sofrer com o corte nos orçamentos familiares. Portanto, e não querendo ser pessimistas, imaginamos que o número de animais abandonados seja ainda maior este ano.
Ora, uma iniciativa de sensibilização da população, no sentido de não abandonar os seus animais de companhia e, ainda, promover a adopção dos que, infelizmente, já foram abandonados era, certamente, de louvar. Congratulávamo-nos com a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira e com os seus serviços de Higiene Pública numa campanha deste nobre teor.
Só que, não nos parece ser este o objectivo desta campanha. Porque, em primeiro lugar e em grande destaque, o que se lê neste panfleto, é a proibição de alimentar animais abandonados. Sugerindo que o facto de alimentar esses animais põe em causa a Saúde Pública, a segurança e tranquilidade da população, bem como, de outros animais. E, vai mais longe ainda, acenando com uma punição para quem não siga esta sugestão.
Ora bem, parece-nos que há aqui um equívoco e, mais grave ainda, uma inversão de valores.
Ao invés de se promover, enaltecer, elogiar, louvar, aplaudir, premiar a generosidade, a bondade, a solidariedade, o altruísmo, a filantropia, o espírito de partilha, o respeito por todos os seres vivos, incluindo os animais, fomenta-se a crueldade, a atrocidade e a desumanidade?
Uma sociedade que não respeita, nem dignifica os seus animais, também não respeita, nem honra os seus semelhantes, e não é uma sociedade evoluída e civilizada!
A solução para o flagelo do abandono dos animais domésticos, ao contrário da tendência actual e progressista de outros Municípios, que desenvolvem políticas de recolha de animais abandonados, com o cumprimento das normas de bem-estar e saúde animal, e de políticas de promoção da adopção responsável, neste nosso Concelho Inteligente,* retrocede-se e desenvolve-se não uma política de recolha e abate sistemático de animais errantes, para controlo das populações, desaconselhada e que está em desuso, mas ainda pior que essa, uma política cruel de abate bárbaro e recolha, que pressupõe o abate dos animais desprotegidos, deixando-os morrer à fome, aos nossos olhos, na via pública e, posteriormente, a recolha dos seus cadáveres?
Os animais famintos, enfraquecidos, debilitados, e por isso, mais susceptíveis a apanhar todo o tipo de doenças, não constituirão maior perigo para a Saúde Pública?
Mas se o pressuposto errado da fundamentação desta campanha assenta no cumprimento de uma norma obsoleta do Regulamento de Higiene Pública do Concelho de Vila Franca de Xira, então não será melhor alterar, fazer a revisão e modernização desse regulamento, no Órgão Municipal competente?
Neste Município desconhece-se a Convenção Europeia para a Protecção dos Animais de Companhia, transposta pelo Decreto-Lei n.º 276/2001, de 17 de Outubro, e os princípios para o bem-estar animal, expressos no Decreto-Lei n.º 315/2003 de 17 de Dezembro, e a Resolução da Assembleia da República n.º 69/2011 , que recomenda uma nova política de controlo das populações de animais errantes e a promoção de uma política de não abate dos animais recolhidos nos centros de recolha oficiais?
Como é possível que em tempos de crise económica e contenção de despesas, se esbanje dinheiro do erário público em acções deste género?
Qual o critério para os investimentos Camarários nesta matéria?
A prioridade não deveria ser para o investimento na criação de canis e gatis para a recolha, tratamento médico-veterinário e preservação desses animais em condições condignas, cumprindo as normas de bem-estar e saúde animal?
A prioridade não deveria ser para apoiar a vários níveis as Associações e os Movimentos de Cidadãos Voluntários amigos, defensores e protectores de animais abandonados?
A prioridade não deveria ser para a promoção de programas RED (Recolha, Esterilização e Devolução) em colónias de animais de rua estabilizadas, instituindo-se o conceito de ?cão ou gato comunitário? que garanta a protecção legal dos animais que são cuidados num espaço ou numa via pública limitada cuja guarda, detenção, alimentação e cuidados médico-veterinários são assegurados por uma parte de uma comunidade local de moradores?
A prioridade não deveria ser para oferecer o acesso a tratamentos médico-veterinários, nomeadamente a prática de esterilização, a preços simbólicos, nos centros de recolha oficiais para os animais a cargo de associações de protecção dos animais ou de detentores com incapacidade económica?
A prioridade não deveria ser para o lançamento de campanhas de sensibilização contra o abandono dos animais e de promoção da adopção responsável, além da correcção das falhas existentes ao nível dos sistemas de registo dos animais e a adequada articulação entre as bases de dados existentes?
Afinal, este nosso Concelho está mesmo a afundar-se! Mas o fenómeno não é só a nível do solo, e nem se consegue detectar através de imagens de satélite, é mesmo um afundamento moral, ético e dos bons costumes, perda total de valores!
Qual será o próximo passo? Esperemos que, por este andar, não se transponha a essência desta campanha também para os seres humanos, promovendo uma política idêntica de erradicação do flagelo dos desfavorecidos e dos sem-abrigo!
Mais informamos que está programada uma iniciativa de protesto para próxima Reunião de Câmara, na 4.ª feira, dia 18 de Maio, às 18h00, no edifício da Câmara, em Vila Franca de Xira. Com ponto de encontro às 17h30, à porta da Câmara de Vila Franca de Xira e com t-shirt preta como símbolo do protesto.
* VILA FRANCA DE XIRA CONCELHO INTELIGENTE, frase em nota de rodapé do panfleto da campanha.»
«Ninguém cometeu maior erro do que aquele que nada fez, só porque podia fazer muito pouco.» Edmund Burke
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Mais um e-mail recebido sobre Vila Franca de Xira, sugerindo o envio de e-mail para a câmara.
«Não queremos matar à fome os animais errantes! Já basta a má sorte a que foram abandonados!
Vamos travar esta perversa campanha da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira que incita à crueldade para com os animais, demonstrando a nossa indignação!
Vamos enviar o máximo possível de e-mails com a nossa reclamação para os responsáveis por esta perversa campanha , exigindo a sua imediata suspensão!
Divisão de Higiene Pública
[email protected]
Departamento de Qualidade Ambiental e Sustentabilidade
[email protected]
Vereador Responsável pelo Departamento de Qualidade Ambiental e Sustentabilidade: Fernando Paulo Ferreira
[email protected]
[email protected]
Presidente da Câmara: Maria da Luz Rosinha
[email protected]
[email protected]
Se não tiver disponibilidade para escrever uma mensagem sua e quiser aceitar a nossa sugestão, é só copiar o texto abaixo e enviá-lo para os responsáveis por esta campanha, dando conhecimento aos outros membros do colectivo da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira.
MATÁ-LOS À FOME? NÃO, OBRIGADO!!
Não queremos matar à fome os animais errantes! Já basta a má sorte a que foram abandonados!
Exigimos a suspensão imediata da perversa campanha da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira que proíbe a alimentação de animais abandonados na rua.
“A grandeza de uma nação pode ser julgada pelo modo que os seus animais são tratados” Mahatma Gandhi.
Enviar para:
[email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]
CC:
[email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected];
[email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]»
«Não queremos matar à fome os animais errantes! Já basta a má sorte a que foram abandonados!
Vamos travar esta perversa campanha da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira que incita à crueldade para com os animais, demonstrando a nossa indignação!
Vamos enviar o máximo possível de e-mails com a nossa reclamação para os responsáveis por esta perversa campanha , exigindo a sua imediata suspensão!
Divisão de Higiene Pública
[email protected]
Departamento de Qualidade Ambiental e Sustentabilidade
[email protected]
Vereador Responsável pelo Departamento de Qualidade Ambiental e Sustentabilidade: Fernando Paulo Ferreira
[email protected]
[email protected]
Presidente da Câmara: Maria da Luz Rosinha
[email protected]
[email protected]
Se não tiver disponibilidade para escrever uma mensagem sua e quiser aceitar a nossa sugestão, é só copiar o texto abaixo e enviá-lo para os responsáveis por esta campanha, dando conhecimento aos outros membros do colectivo da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira.
MATÁ-LOS À FOME? NÃO, OBRIGADO!!
Não queremos matar à fome os animais errantes! Já basta a má sorte a que foram abandonados!
Exigimos a suspensão imediata da perversa campanha da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira que proíbe a alimentação de animais abandonados na rua.
“A grandeza de uma nação pode ser julgada pelo modo que os seus animais são tratados” Mahatma Gandhi.
Enviar para:
[email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]
CC:
[email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected];
[email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]»
«Ninguém cometeu maior erro do que aquele que nada fez, só porque podia fazer muito pouco.» Edmund Burke
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Boletim recebido da Adr:
«Notícias sobre a Petição à CMP para que reveja a política obsoleta e cruel de controle de animais errantes do Município
Infelizmente, não temos ainda boas notícias sobre a petição.
Apesar:
1. de a própria Organização Mundial de Saúde (OMS) repudiar os métodos de captura e abate dos animais errantes e promover e incentivar a sua esterilização em massa como única forma eficaz e ética de controle das popula& ccedil;ões de animais errantes;
2. da resolução Nº 69/2001 da Assembleia da República, aprovada por unanimidade e que que recomenda ao Governo que "promova a realização de programas RED (recolha, esterilização e devolução) em colónias de animais de rua estabilizadas e institua o conceito de «cão ou gato comunitário» que garanta a protecção legal dos animais que são cuidados num espaço ou numa via pública limitada cuja guarda, detenção , alimentação e cuidados médico-veterinários são assegurados por uma parte de uma comunidade local de moradores";
3. de todas as evidências científicas actuais sobre a ineficácia dos métodos usados pela CMP e da unanimidade dos resultados dos estudos desenvolvidos por organizações como a World Society for the Protection of Animals (WSPA) sobre este tema;
incompreensivelmente, a CMP continua a ignorar os milhares de protestos dos seus munícipes, que têm chegar à Câmara por email, fax, carta e telefone, e mantém-se inflexível na sua posição de não querer sequer ouvir a proposta da associação Animais de Rua, de aplicação do método CED nas colónias de gatos do município.
A CMP afirma pretender continuar com os seus métodos obsoletos de captura, abate e fome, apesar de bem saber que não resultam, uma vez que é a própria Dra. Gabriela Leite, directora municipal do Ambiente, que afirma que "em 10 anos a população de gatos recolhidos da via pública aumentou em 61%."!
Pedimos-lhe, por isso, que continue ao nosso lado neste protesto e que não desista de fazer ouvir a sua voz por aqueles que não podem falar para defender os seus interesses!
Na próxima 2ª, 3ª, 4ª e 5ª feira, dias 30 e 31 de Maio e 1 e 2 de Junho, participe na vigília que irá decorrer em frente à CMP, entre as 18h e as 20h. Compareça e, com a sua presença, torne este protesto mais forte!
E não se esqueça que tem também à sua disposição uma outra forma de protesto muito importante - o seu voto!
Por favor continue também a enviar os seus protestos à CMP, usando os contactos indicados aqui: http://www.animaisderua.org/eventos/pet ... ipal_porto
Muito obrigada pela sua participação - os animais de rua da cidade do Porto agradecem!
A equipa da Animais de Rua»
«Notícias sobre a Petição à CMP para que reveja a política obsoleta e cruel de controle de animais errantes do Município
Infelizmente, não temos ainda boas notícias sobre a petição.
Apesar:
1. de a própria Organização Mundial de Saúde (OMS) repudiar os métodos de captura e abate dos animais errantes e promover e incentivar a sua esterilização em massa como única forma eficaz e ética de controle das popula& ccedil;ões de animais errantes;
2. da resolução Nº 69/2001 da Assembleia da República, aprovada por unanimidade e que que recomenda ao Governo que "promova a realização de programas RED (recolha, esterilização e devolução) em colónias de animais de rua estabilizadas e institua o conceito de «cão ou gato comunitário» que garanta a protecção legal dos animais que são cuidados num espaço ou numa via pública limitada cuja guarda, detenção , alimentação e cuidados médico-veterinários são assegurados por uma parte de uma comunidade local de moradores";
3. de todas as evidências científicas actuais sobre a ineficácia dos métodos usados pela CMP e da unanimidade dos resultados dos estudos desenvolvidos por organizações como a World Society for the Protection of Animals (WSPA) sobre este tema;
incompreensivelmente, a CMP continua a ignorar os milhares de protestos dos seus munícipes, que têm chegar à Câmara por email, fax, carta e telefone, e mantém-se inflexível na sua posição de não querer sequer ouvir a proposta da associação Animais de Rua, de aplicação do método CED nas colónias de gatos do município.
A CMP afirma pretender continuar com os seus métodos obsoletos de captura, abate e fome, apesar de bem saber que não resultam, uma vez que é a própria Dra. Gabriela Leite, directora municipal do Ambiente, que afirma que "em 10 anos a população de gatos recolhidos da via pública aumentou em 61%."!
Pedimos-lhe, por isso, que continue ao nosso lado neste protesto e que não desista de fazer ouvir a sua voz por aqueles que não podem falar para defender os seus interesses!
Na próxima 2ª, 3ª, 4ª e 5ª feira, dias 30 e 31 de Maio e 1 e 2 de Junho, participe na vigília que irá decorrer em frente à CMP, entre as 18h e as 20h. Compareça e, com a sua presença, torne este protesto mais forte!
E não se esqueça que tem também à sua disposição uma outra forma de protesto muito importante - o seu voto!
Por favor continue também a enviar os seus protestos à CMP, usando os contactos indicados aqui: http://www.animaisderua.org/eventos/pet ... ipal_porto
Muito obrigada pela sua participação - os animais de rua da cidade do Porto agradecem!
A equipa da Animais de Rua»
«Ninguém cometeu maior erro do que aquele que nada fez, só porque podia fazer muito pouco.» Edmund Burke
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Relativamente às vigílias que estão a decorrer junto à Câmara Municipal do Porto, recebi ontem notícia de que a página do Facebook que foi criada para divulgar o evento foi desactivada.
No entanto, já tinha sido aberta uma nova página.

No entanto, já tinha sido aberta uma nova página.
«Ninguém cometeu maior erro do que aquele que nada fez, só porque podia fazer muito pouco.» Edmund Burke
Para que conste:
Resta acrescentar, para quem desconhece este senhor, que é um ilustre poeta, jornalista e homem de letras que foi "só" Prémio Camões deste ano.
Publicado em Jornal de Notícias, 01/06/2011Contra tudo e contra todos
Por Manuel António Pina
A Câmara do Porto teve uma ideia particularmente civilizada e de grande sofisticação científica para controlar o número de animais errantes da cidade: matá-los à fome.
"Apela" assim aos munícipes para que "não alimente[m] os animais", pois na Câmara julga-se que é o "excesso de alimento [que] provoca o aumento das populações de animais" e não o facto de (como sucede com os vereadores, não consta que alguma vez um vereador tenha aparecido grávido depois de um banquete camarário) se reproduzirem.
É certa disso (que o "excesso de alimento" faz filhos) que a Câmara do Porto ignora iniciativas como a da Associação Animais de Rua para que, como acontece na generalidade dos países desenvolvidos (e em outras autarquias portuguesas), adopte um Programa CED (Capturar-Esterilizar-Devolver) nas colónias de animais seguindo as recomendações da Organização Mundial de Saúde, a World Society for Protection of Animals, a Ordem dos Médicos Veterinários e a própria Direcção-Geral de Veterinária.
Não, a Câmara do Porto prefere matar, à fome que seja.
Contra tudo e contra todos: a Convenção Europeia para a Protecção dos Animais de Companhia; os Decretos-Lei nºs 276/2001, de 17/10, e 315/2003, de 17/12; a Resolução 69/11 aprovada por unanimidade (portanto também por PSD e CDS) na AR.
E contra o mero bom senso: há 30 anos que anda a matar animais e ainda não percebeu que não é assim que controlará o seu número.
Resta acrescentar, para quem desconhece este senhor, que é um ilustre poeta, jornalista e homem de letras que foi "só" Prémio Camões deste ano.
<p>Olá, eu sou a Bronkas de outros fóruns e aqui já fui a LucNun.
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<p><strong>Cada vez me convenço mais que há pessoas que têm o intestino ligado à testa.</strong> - "By" alguém que tem ambas as coisas no seu devido lugar.
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<p><strong>Cada vez me convenço mais que há pessoas que têm o intestino ligado à testa.</strong> - "By" alguém que tem ambas as coisas no seu devido lugar.

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Genial. Obrigada pela partilha, LuluB.
«Ninguém cometeu maior erro do que aquele que nada fez, só porque podia fazer muito pouco.» Edmund Burke
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Vou fazer uma pergunta e é mesmo para ser informado, não estou a ser irónico: A Câmera do Porto permitia que se alimentassem animais na via pública e agora querem proibilo, é isso?
É que eu sei de muitas câmeras em que isso já é proibido há muito tempo, e dá inclusivamente direito a multas pesadas. Imaginava que assim fosse, pelo menos, em todos os municipios das grandes cidades!
É que eu sei de muitas câmeras em que isso já é proibido há muito tempo, e dá inclusivamente direito a multas pesadas. Imaginava que assim fosse, pelo menos, em todos os municipios das grandes cidades!
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Eu acho que deveria ser proibido alimentar os políticos com ideias de jerico. Poderia ser que eles parassem de se reproduzir.
Я ненавижу рыбой и ложных друзей животных. Ненавижу еще больше евангелистов ерунда.
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«Medidas para uma nova politica para animais em Vila Franca de Xira
Julho 12, 2011
Na sequência da luta contra a proibição de alimentar animais errantes em Vila Franca de Xira e da apresentação, por um grupo de munícipes, de um conjunto de medidas em relação aos animais do concelho (ler a seguir), a CMVFX ACEITOU IMPLEMENTAR O PROGRAMA RED ( Recolha , Esterilização e Devolução ) que se vai iniciar em Setembro numa primeira colónia de gatos.
Quem luta sempre alcança!»
in http://campanhaesterilizacaoanimal.wordpress.com/
«Medidas para uma nova política em relação a animais no concelho de VFX
Vila Franca de Xira tem oportunidade de se afirmar como um concelho amigo dos seus animais, contribuindo também para que as leis de protecção ambiental e de saúde pública fiquem reforçadas. Atenda-se que, melhorando a atitude do município perante os animais, os benefícios para a sociedade são imensos, pois além de promover o reconfortante contacto social entre animais e humanos, possibilita, em particular no caso dos gatos, o controlo ecológico das pragas de roedores.
Com o objectivo de diminuir o número de animais errantes, uma das principais medidas deveria basear-se numa campanha de esterilizações, de forma a impedir que procriem livremente.
Para tal deverá ser feito um levantamento de colónias que estão a ser alimentadas por munícipes. Detectadas estas colónias promove-se o programa RED (recolha, esterilização e devolução), instituindo-se o conceito de "cão ou gato" comunitário quando esses animais são cuidados por cidadãos que residam nessa comunidade e fiquem responsáveis por eles. Salienta-se que as colónias protegidas e controladas nunca serão um perigo para a saúde pública.
As esterilizações seriam programadas e por fases, podendo contar para esse efeito com a colaboração de veterinários particulares que se disponibilizam a dar algum do seu tempo livre para ajudar o veterinário municipal. Nós já fizemos contactos com alguns mas a CM poderá também lançar esse desafio a todos os veterinários do concelho, pois quantos mais colaborarem menos sobrecarregados ficam. Os encargos financeiros a suportar pela CM seriam apenas com os medicamentos e material necessário para este efeito.
No canil/gatil devem existir boxes para os animais recuperarem da cirurgia até serem devolvidos ao seu local habitual.
MEDIDAS COMPLEMENTARES:
• Sensibilizações nas escolas para o respeito pelos animais e natureza.
• Promover adopções responsáveis, por pessoas que respeitem os direitos dos animais lembrando-os que um animal é um amigo para a vida e que não poderão abandonar.
• Sensibilizar as populações para o sofrimento dos animais associado ao abandono.
• Lembrar dos deveres dos donos de animais para respeitar os espaços públicos nomeadamente na recolha dos dejectos.
• Garantir que as pessoas que alimentam animais na rua mantêm os locais em perfeitas condições de higiene.
• Considerando que muitos potencias adotantes sentem um forte constrangimento em entrar no canil para fazer uma escolha, já que se sentem culpados por não poder levar todos, seria conveniente no site da CM ser criado um espaço para animais onde estariam as fotos dos candidatos a adopção.
• Realizar acordos com associações para as mesmas poderem doar animais do canil.
• Existência de responsáveis em regime de voluntariado para ajudar a CM a seguir para a frente com este projecto.
• No futuro, quando a situação económica o possibilitar, as medidas de esterilização poderiam incidir também sobre os animais de munícipes carenciados de forma a adequar o número de animais domésticos ao número de donos responsáveis existentes.
A implementação destas medidas poderia começar por uma experiência piloto, numa colónia a identificar em primeiro lugar.
Colocadas estas sugestões, estamos ao dispor para toda a colaboração necessária.
Somos um grupo de amigos de animais do concelho que pretende na base do diálogo com a autarquia fazer valer os direitos dos animais e também por isso pedir a CM que suspenda essa cruel campanha de proibição de alimentar animais errantes.
Com os melhores cumprimentos em nome do grupo
Luísa Vaz»
Julho 12, 2011
Na sequência da luta contra a proibição de alimentar animais errantes em Vila Franca de Xira e da apresentação, por um grupo de munícipes, de um conjunto de medidas em relação aos animais do concelho (ler a seguir), a CMVFX ACEITOU IMPLEMENTAR O PROGRAMA RED ( Recolha , Esterilização e Devolução ) que se vai iniciar em Setembro numa primeira colónia de gatos.
Quem luta sempre alcança!»
in http://campanhaesterilizacaoanimal.wordpress.com/
«Medidas para uma nova política em relação a animais no concelho de VFX
Vila Franca de Xira tem oportunidade de se afirmar como um concelho amigo dos seus animais, contribuindo também para que as leis de protecção ambiental e de saúde pública fiquem reforçadas. Atenda-se que, melhorando a atitude do município perante os animais, os benefícios para a sociedade são imensos, pois além de promover o reconfortante contacto social entre animais e humanos, possibilita, em particular no caso dos gatos, o controlo ecológico das pragas de roedores.
Com o objectivo de diminuir o número de animais errantes, uma das principais medidas deveria basear-se numa campanha de esterilizações, de forma a impedir que procriem livremente.
Para tal deverá ser feito um levantamento de colónias que estão a ser alimentadas por munícipes. Detectadas estas colónias promove-se o programa RED (recolha, esterilização e devolução), instituindo-se o conceito de "cão ou gato" comunitário quando esses animais são cuidados por cidadãos que residam nessa comunidade e fiquem responsáveis por eles. Salienta-se que as colónias protegidas e controladas nunca serão um perigo para a saúde pública.
As esterilizações seriam programadas e por fases, podendo contar para esse efeito com a colaboração de veterinários particulares que se disponibilizam a dar algum do seu tempo livre para ajudar o veterinário municipal. Nós já fizemos contactos com alguns mas a CM poderá também lançar esse desafio a todos os veterinários do concelho, pois quantos mais colaborarem menos sobrecarregados ficam. Os encargos financeiros a suportar pela CM seriam apenas com os medicamentos e material necessário para este efeito.
No canil/gatil devem existir boxes para os animais recuperarem da cirurgia até serem devolvidos ao seu local habitual.
MEDIDAS COMPLEMENTARES:
• Sensibilizações nas escolas para o respeito pelos animais e natureza.
• Promover adopções responsáveis, por pessoas que respeitem os direitos dos animais lembrando-os que um animal é um amigo para a vida e que não poderão abandonar.
• Sensibilizar as populações para o sofrimento dos animais associado ao abandono.
• Lembrar dos deveres dos donos de animais para respeitar os espaços públicos nomeadamente na recolha dos dejectos.
• Garantir que as pessoas que alimentam animais na rua mantêm os locais em perfeitas condições de higiene.
• Considerando que muitos potencias adotantes sentem um forte constrangimento em entrar no canil para fazer uma escolha, já que se sentem culpados por não poder levar todos, seria conveniente no site da CM ser criado um espaço para animais onde estariam as fotos dos candidatos a adopção.
• Realizar acordos com associações para as mesmas poderem doar animais do canil.
• Existência de responsáveis em regime de voluntariado para ajudar a CM a seguir para a frente com este projecto.
• No futuro, quando a situação económica o possibilitar, as medidas de esterilização poderiam incidir também sobre os animais de munícipes carenciados de forma a adequar o número de animais domésticos ao número de donos responsáveis existentes.
A implementação destas medidas poderia começar por uma experiência piloto, numa colónia a identificar em primeiro lugar.
Colocadas estas sugestões, estamos ao dispor para toda a colaboração necessária.
Somos um grupo de amigos de animais do concelho que pretende na base do diálogo com a autarquia fazer valer os direitos dos animais e também por isso pedir a CM que suspenda essa cruel campanha de proibição de alimentar animais errantes.
Com os melhores cumprimentos em nome do grupo
Luísa Vaz»
«Ninguém cometeu maior erro do que aquele que nada fez, só porque podia fazer muito pouco.» Edmund Burke