estou com um problema, e necessitava de ajuda. Tenho um cão/cachorro, com 10 meses, SRD, está comigo desde os 2 meses de idade. É saudável e muito acarinhado pelos donos.
Está a receber treino de obediência, pois é um cão possante e, de modo a usufruir da sua companhia em mais locais, decidimos investir em aulas de obediência, para já (daqui a mais um ano, provavelmente pensaremos em desporto).
Em casa é obediente, noto que as aulas lhe fazem muito bem, mas na rua puxa muito a trela e reage mal a agressões de outros cães. É dominante quando se trata de outros cães, daí termos agendado a esterilização para o próximo mês, até porque é arraçado de pit bull e a lei a isso obriga. E confesso que esta sua faceta dominante (que aproveito para informar que nunca se reflectiu em casa ou com outras pessoas) estava a prejudicar as aulas, onde se encontram mais cães, alguns igualmente dominantes.
Isto foi uma descrição razoável do canídeo. Agora o problema: ele é muito destructivo. Quando era mais novo (3/4 meses) achávamos normal ele roer as pernas das cadeiras quando estava sozinho, afinal é um cachorro! Mesmo assim passava cerca de 2/3 horas sozinho por dia, pois eu e o meu esposo conseguimos adaptar os horários nesse sentido. Agora, não há um dia que chegue a casa e não tenha as gavetas tiradas e todo o seu conteúdo destruido. Ontem roeu os canos do lava-loiça. Passei-me! Passa mais tempo sozinho, é verdade, a vida nem sempre permite adaptações favoráveis. Deixamos-lhe brinquedos, que ele destrói em minutos, já não sei que mais lhe comprar. Deixamos-lhe ossos grandes (da canela da vaca e do joelho) mas fica com prisão de ventre. Deixamos todos os dias uma cama nova/lavada, onde ele urina.
Sei que a culpa é nossa, porque subitamente começamos a trabalhar mais (tenho dois empregos) e ele não está conosco tanto tempo. O que não sei é onde errei na sua educação. Não lhe damos abébias em casa, sabe quem manda e respeita (agora está na fase de adolescência, mais teimosinho e finge-se surdo, às vezes...). Mas quando está sozinho... destrói...
Nunca me passou pela cabeça desfazer-me dele (Deus me livre!), ou se passou foi num acesso de raiva, pelo que o pensamento durou apenas 2 segundos
O que peço (por favor, sem julgamentos menos favoráveis e sem agressões ou arrogâncias), são conselhos de donos mais experientes. Como minimizar este massacre de que são alvo, frequentemente os meus móveis e canalizações? Já tive cães, não lhe dava tanto como a este pois a vida não me permitia, quer relativamente a despesas ou mesmo tempo e companhia. Nunca passei por uma situação destas. Cada cão, é um cão, é verdade. Mas quando o salvei do canil ele esqueceu-se de me contar que na vida passada tinha sido o Conan, o Bárbaro! 
Se calhar se não fosse assim, a minha vida era uma chatice, mas como me custa gastar dinheiro a arranjar canos/móveis/etc para no dia seguinte os ir encontrar no mesmo estado, solicito auxílio.Antes que me perguntem, ele é exercitado regularmente. Passeios demorados (uns 3 nos dias em que tenho menos tempo), mais as aulas 2 vezes por semana (com respectivo reforço em casa todos os dias), onde dispende energia e aproveita para socializar e rambóia na floresta aos fins-de-semana.
Este post está enorme, desculpem...
Obrigado pela atenção
Nem dá para o cão brincar...
Não é para ele brincar sozinho, é para brincar com os donos, correr atrás dela. Se não a conseguir apanhar suponho que ande atrás dela, pelo menos se os donos também andarem. Tipo futebol!