Quando a Lira foi esterilizada, também tive o mesmo sufoco. Não descansei enquanto não tive notícias da operação, e quando a fomos buscar, sendo marinheira de primeira viagem, até tinha medo de a trazer para casa logo, não fosse ela não estar bem.
Lembro-me da ansiedade que foi até ela beber, depois até comer e conseguir fazer as necessidades (tudo muito rápido, felizmente), e do nó com que ficava o dia inteiro de não poder estar em casa ao pé dela naqueles primeiros dias. Fiz questão de fazer a operação ao sábado, para poder ficar o fim-de-semana ao pé dela. O meu marido até foi dormir com ela para o chão, em cima das mantinhas, porque ela tinha frio, mas destapava-se sem querer e depois ficava a tremelicar.
Felizmente correu tudo muito bem e ela recuperou lindamente.
Agora com a Eva (Joaninha), ela já vem esterilizada, apesar de ainda estar a recuperar (fez ontem uma semana que foi operada). Pelo menos esse sufoco não tive que o voltar a viver, até porque quando a conheci já tinha sido esterilizada. Mas a preocupação mantém-se na mesma.
O facto de a Lira ser um doce de gata ajuda, porque sempre facilitou tudo, de tratamentos até cortar as unhas e companhia limitada, por isso ganhámos experiência
