Há quem sustente que os gatos persas são originários da Pérsia (actualmente Irão), como o próprio nome sugere. Mas também há quem se incline para que a sua origem seja a Turquia. Em ambos os casos, são regiões montanhosas com clima rigoroso, muito quentes no Verão, frias no Inverno e com grandes amplitudes térmicas nas 24 horas do dia. O manto dos gatos persas adapta-se a este tipo de clima, pois funciona ao mesmo tempo como defesa contra o frio, pela sua densidade, e como protecção contra o calor, pela sua grande ventilação.
O aparecimento dos gatos persas na Europa é usualmente atribuído a Pietro Della Valle, que terá trazido da Pérsia para Itália, em meados do século XVI, alguns gatos de pêlo longo, semelhantes àqueles que hoje conhecemos por Angorás Turcos.
Estes gatos foram oferecidos a alguns nobres italianos, tendo mais tarde sido introduzidos em França pelo naturalista Nicolas Fabri de Peiresc, junto de famílias das classes sociais mais elevadas, a quem a sua posse conferia um estatuto privilegiado, tendo, por isso, direito a atenções e cuidados especiais.
Estes primeiros gatos introduzidos na Europa eram brancos, ocorrendo depois cruzamentos que originaram outras cores: preto, azul, vermelho, creme, tartaruga, azul-creme. Estas colorações acabaram por originar uma gama tão variada de cores que hoje rondam as 180.
Os gatos persas são calmos por natureza, o que não implica que não tenham personalidades fortes, como qualquer felino que se preze, que curiosamente se diz que varia com as cores: os gatos sólidos tendem a ser mais calmos do que os outros.
Para que o gato evidencie este temperamento calmo, é muito importante o ambiente da casa onde habita: pois se a casa for muito movimentada, com muitas alterações, o mais provável é que ele não se sinta bem, manifestando-o com algumas traquinices caprichosas.
esta peq. historia foi tirada de um site bastante interessante.
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