Que estou muito, muito feliz com a decisão do casal Lira (pelo sim pelo não, olhem que aquelas coisas dos telefonemas e dos pneus eram a brincar, não há pessoa mais incapaz disso do que eu).
Que, apesar de não os conhecer, tenho a certeza de que ele não poderia ir melhor entregue.
Que estou mais do que convencida de que mal puserem olhos no Santaninha a vossa decisão sairá reforçada. Tudo o que aqui eu disse dele é a mais pura das verdades.
Que, apesar de nestas coisas não haver garantias, julgo que o Santaninha não vos dará problemas a nível de veterinário tão cedo, felizmente, pois é um gatinho muito saudável, apesar de ter vivido pelo menos três anos na rua com cuidados mínimos, o que atesta a sua robustez.
Realmente, são grandes mudanças na vossa vida de jovem casal em tão pouco tempo. Uma gatinha, a Lira, depois uma gatinha nova, a Eva Mel, casa nova, novas responsabilidades, mais um gatinho novo… Mas acho que assim entram no novo ano com a família e o lar finalmente constituídos (pelo menos no que a felinos diz respeito

Alexandra, amanhã vai ser um dia um bocadinho complicado para mim, mas vou certamente ligar-lhe (já recebi a sua MP, obrigada). Em princípio vou de viagem de Vilamoura para Lisboa, com passagem por Almancil para ir buscar os meus meninos convalescentes à clínica. Se tudo estiver bem com eles, sigo caminho. Já há pouco, em conversa ao telefone com a Leonilde, disse que preferiria ser eu a levar o Santaninha a vossa casa, se não se importarem. Parece-me que assim lhe custará menos a ele e, por conseguinte, a mim. Se estiverem de acordo, eu levo-o na quinta-feira, dia 31, para ele já poder entrar no Ano Novo com as patinhas direitas e rodeado daquela que passará a ser a sua família. Tudo isto é sem compromisso, claro. Se por qualquer motivo a coisa não funcionar da parte dele ou da vossa, o Santaninha regressa a minha casa sem qualquer problema. Ele dá mais uma voltinha de carro e eu terei tido o prazer de vos conhecer. Mas amanhã combinamos melhor.
Quanto ao relato da etapa de socialização do Santaninha de hoje: com o Torrinhas na sala durante umas três horas, sob o olhar atento da "avó", o Santaninha não saiu da sua cama. O Torrinhas, por fim, instalou-se no pufe que está em frente ao dele, a cerca de um metro, e os dois adormeceram em paz.
Comovem-me muito todos os comentários que aqui fizeram a meu respeito, razão pela qual vou agradecê-los muito e passar rapidamente à frente, para amanhã não acordar com olhos de boga. Não digam mais nada que me deixam “sem jeito”. Tendo possibilidade de acolher o Santaninha, limitei-me a fazer a minha obrigação.
Dado o adiantado da hora, e porque este “post” já vai muito longo, vou deixar os meus agradecimentos para depois. Quero fazê-los circunstanciadamente, porque todos os merecem.
Para finalizar, como era inevitável… não, não vou falar das saudades que já tenho do meu querido menino, que já estava a ver como membro da minha família numerosa. É realmente um gatinho excepcional e eu gosto muito dele. Mas vai para melhor, é isso que interessa. E tenho a garantia de que irei ter muitas notícias dele, e um dia eu e a Leonilde havemos de aceitar o simpático convite da família Lira e iremos visitá-lo. Agora está na hora de abafar as emoções, embora não possa garantir que não vá haver inundações no Montijo.
Portanto, para finalizar, como dizia, muito obrigada à Alexandra e ao Sr. Lira, os meus parabéns por serem como são e um abraço amigo.